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ORGANIZATIONAL 

ECOLOGY

Joel A. C. Baum inicia o capitulo afirmando que conforme a mudança dos ambientes, os
líderes ou coalizões dominantes nas organizações alteram as características organizacionais
apropriadas para realinhar sua adequação às demandas ambientais. Apesar de diferenças entre os
investigadores individuais, a pesquisa ecológica regularmente inicia com três observações: a
diversidade é uma propriedade de agregados de organizações; as organizações muitas vezes têm
dificuldade em contemplar e executar mudanças com rapidez suficiente para atender às demandas de
ambientes incertos e mutantes; a comunidade de organizações raramente é estável - organizações
surgem e desaparecem continuamente.

O autor objetiva fortalecer e consolidar o estado da arte atual em ecologia organizacional,


revisando as principais afirmações teóricas, estudos empíricos e argumentos que agora estão sendo
feitos. Se concentrando em trabalhos recentes, o capítulo foi organizado em duas seções principais. A
revisão da teoria e a pesquisa sobre as taxas de fundação e fracasso organizacional e as taxas de
mudança organizacional na segunda. Nas duas partes, são destacadas questões e debates
contemporâneos, identificando questões centrais que permanecem sem resposta e realçando novas
direções para pesquisas futuras que parecem promitentes.

Em processos ambientais, Singh e Lumsden (1990: 182) identificaram a convergência das


perspectivas ecológicas e institucionais sobre as organizações "como um empolgante desenvolvimento
de pesquisa em teoria organizacional". Já em Processos Institucionais, a teoria institucional enfatiza
que as organizações devem estar em conformidade com essas regras e requisitos para receber apoio e
ser percebidas como legítimas. Quando citado os processos tecnológicos, o autor argumenta a criação
de oportunidades para fundar novas organizações à medida que as fontes existentes de vantagem
competitiva diminuem e surgem novas oportunidades para o estabelecimento de posições
competitivas.

A mudança organizacional, conceitua a teoria da inércia estrutural - descrevendo as


organizações como entidades relativamente inertes para as quais a resposta adaptativa não é apenas
difícil e incerta, mas também perigosa. Com o questionamento, quão mutáveis são as organizações?
Hannan e Freeman (1984) levantam a hipótese de que, embora alguns tipos de mudanças
organizacionais ocorram com frequência nas organizações e às vezes essas mudanças possam ser
radicais, a natureza dos processos de seleção é tal que as organizações com características inertes têm
mais probabilidade de sobreviver. E quando questionado se mudança é benéfica? O autor responde
que tentativa de mudar os recursos essenciais reduz a confiabilidade do desempenho de uma
organização e a responsabilidade de uma nova organização, destruindo ou tornando obsoletas rotinas e
competências estabelecidas e interrompendo as relações com importantes atores ambientais.

Abordado ao final do capitulo, os testes de teoria de inércia estrutural, informa que a


dependência de idade e tamanho nas taxas de mudança, a correspondência entre as organizações e seus
ambientes está constantemente se desgastando à medida que a racionalidade gerencial, as restrições de
informação e as pressões inerciais impedem as organizações de acompanhar o ritmo de ambientes em
constante mudança. Se a inércia e o ímpeto são prejudiciais ou não, em última análise, depende da
periculosidade da mudança organizacional. E ao expor sobre o progresso, problemas e direções
futuras, o autor cita que ao sacrificar alguma generalidade por mais precisão e realismo, os ecologistas
organizacionais podem ser capazes de resolver alguns desses problemas. E que a solução de problemas
e o progresso na ecologia organizacional podem ser aprimorados por um movimento em direção a uma
maior precisão e realismo na teoria e na pesquisa, aproximando dos problemas de pesquisa. E a
proximidade pode adicionar realismo ao mostrar concepções importantes dos fenômenos que os
pesquisadores ecológicos distantes, não conseguem detectar.

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