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A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 40 pretendendo ser uma síntese
da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas. A teoria concentra-se no estudo das
organizações, na sua estrutura interna e na interação com as outras organizações.
O principal foco dessa teoria é no “homem organizacional”, ou seja, o homem que
desempenha diferentes papéis em várias organizações. O maior pensador da Teoria
Estruturalista foi Amitai Etzioni, que afirmava que as organizações são unidades sociais
formadas para atingir objetivos específicos. Para os estruturalistas, a organização é
considerada como um sistema aberto e em constante interação com o seu meio ambiente.
Enquanto a Teoria Clássica se concentrava na organização formal e a Teoria das Relações
Humanas na organização informal, os estruturalistas apostavam no relacionamento entre
ambas.
Para o homem organizacional ser bem-sucedido em todas as organizações, é
necessário seguir algumas características de personalidade, como a flexibilidade, em relação
as constantes mudanças que ocorrem na vida; ter tolerância perante as frustações, evitando o
desgaste emocional; capacidade de adiar as recompensas e o permanente desejo de realização.
Alguns princípios da Teoria Estruturalista são: as normas e os regulamentos são
escritos, assim como as comunicações formais; a racionalização da divisão do trabalho é
realizada de acordo com o objetivo da empresa; existe uma impessoalidade das relações, além
de uma hierarquia de autoridade; as rotinas são padronizadas conforme regras e normas
técnicas; existe uma competência técnica e meritória, uma especialização da administração e
uma profissionalização do participante.
Dentro dessa teoria desenvolveram-se aspectos positivos e negativos. Um aspecto
positivo é em relação ao estudo de organizações não industriais e não lucrativas; e um aspecto
negativo é que não constitui uma teoria própria e perfeitamente distinta da teoria geral da
administração.
Ao longo dos anos, assim como em várias outras teorias, a Teoria do Estruturalismo
sofreu algumas críticas, entre elas referentes a abordagem múltipla das organizações, a
coexistência de duas tendências teóricas, a ampliação da análise organizacional e a limitação
das tipologias organizacionais.
TEORIA SISTÊMICA
A Teoria Sistêmica ou Teoria Geral dos Sistemas surgiu por volta da década de 60,
quando o biólogo Ludwig von Bertalanffy elaborou uma teoria interdisciplinar capaz de
transcender os problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios e modelos
gerais para todas as ciências envolvidas, de modo com que todas as descobertas realizadas em
cada uma delas, pudesse ser utilizadas pelas demais, gerando assim, a teoria geral de sistemas.
Essa teoria considera que a organização é um sistema aberto, com elementos em
interação contínuo com o ambiente e começou a ser aplicada na administração em função da
necessidade de uma maior integração com as teorias anteriores. O foco no sistema aberto,
modificou a maneira de pensar nas organizações, pois até então os teóricos davam pouca
atenção ao ambiente, tratavam a organização como um sistema mecânico, ou seja, fechado.
A Teoria Sistêmica é oponente ao mecanicismo – característica essencial da Teoria
Científica, da Teoria Clássica e da Teoria Burocrática, as quais dividiam organismos
agregados em células (CHIAVENATO, 2000). A Administração adotou os princípios do
conceito sistêmico, o qual contribuiu para estudos organizacionais.
Uma das grandes contribuições para o estudo da Teoria Sistêmica, foi a abordagem da
cibernética, de Norbert Wiener que contribuiu bastante com a teoria na década de 1940. De
acordo com Chiavenato (2000), a Teoria Cibernética é desenvolvida pelas características
apresentadas em outros estudos, a saber: teoria da informação, teoria dos jogos, teoria do
controle e teoria do algoritmo. A Cibernética é a ciência da comunicação e do controle e tem
como campo de estudo o sistema.
Uma das principais ideias da abordagem sistêmica é a concepção da organização como
sistema: as organizações são divididas em partes, cada parte tem sua importância e nenhuma
pode ser desprezada para o bom funcionamento do sistema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: