A teoria estruturalista representa uma síntese da teoria clássica e das relações humanas, enfatizando uma abordagem múltipla para analisar organizações como unidades sociais complexas. Ela vê a sociedade moderna como dominada por organizações e analisa suas estruturas internas e interações externas, reconhecendo conflitos como parte natural das relações organizacionais.
A teoria estruturalista representa uma síntese da teoria clássica e das relações humanas, enfatizando uma abordagem múltipla para analisar organizações como unidades sociais complexas. Ela vê a sociedade moderna como dominada por organizações e analisa suas estruturas internas e interações externas, reconhecendo conflitos como parte natural das relações organizacionais.
A teoria estruturalista representa uma síntese da teoria clássica e das relações humanas, enfatizando uma abordagem múltipla para analisar organizações como unidades sociais complexas. Ela vê a sociedade moderna como dominada por organizações e analisa suas estruturas internas e interações externas, reconhecendo conflitos como parte natural das relações organizacionais.
Representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e
uma leve aproximação da Teoria das Relações Humanas.
Representa também uma visão bastante crítica da
organização formal. 1. Origens Da Teoria Estruturalista Foram as seguintes: Oposição entre a Teoria Tradicional e das Relações Humanas: Tornou-se necessária uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse os aspectos que eram considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das Relações Humanas (informal), inspirando-se na abordagem de Max Weber, e até certo ponto nos trabalhos de Karl Marx.
Necessidade de visualizar a organização com uma unidade
social: Uma unidade grande e complexa, onde interagem grupos sociais que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas que pode incompatibilizar com outros (como a maneira de distribuir lucros da organização). Nesse sentido, o diálogo maior da Teoria Estruturalista foi com a Teoria das Relações Humanas. 1. Origens Da Teoria Estruturalista Foram as seguintes: A influência do estruturalismo nas ciências sociais: Sua influência e repercussão no estudo das organizações. O estruturalismo teve forte influência na Filosofia, na Psicologia, na Antropologia, na Matemática, na Lingüística, chegando até na Teoria das Organizações. Novo conceito de estrutura: O conceito de estrutura é bastante antigo. Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado seja na mudança, seja na diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura mantém-se mesmo com a alteração de um de seus elementos ou relações. A Teoria Estruturalista é administrativa baseada no movimento estruturalista, fortemente influenciado pela sociologia organizacional. Estrutura é o conjunto de elementos relativamente estáveis que se relacionam no tempo e no espaço para formar uma totalidade. Em administração, a estrutura corresponde a maneira como as organizações estão organizadas e estruturadas. 2. A Sociedade de Organizações
Para os estruturalistas, a sociedade moderna e
industrializada é um sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Essas organizações são altamente diferenciadas e requerem dos seus participantes determinadas características de personalidade. Essas características permitem a participação simultânea das pessoas em várias organizações, nas quais os papéis desempenhados variam.
O estruturalismo ampliou o estudo das interações entre
os grupos sociais iniciado pela Teoria das Relações Humanas, para os das interações entre as organizações sociais. Da mesma forma como interagem entre si os grupos sociais, também interagem entre si as organizações. 2. A Sociedade de Organizações
Constituem a forma dominante de instituição da moderna
sociedade: São a manifestação de uma sociedade altamente especializada e interdependente, que se caracteriza por um crescente padrão de vida. As organizações permeiam todos os aspectos da vida moderna e envolvem a participação de numerosas pessoas. Cada organização é limitada por recursos escasso, e por isso, não pode tirar vantagens de todas as oportunidades que surgem: daí o problema de determinar a melhor alocação de recursos. A eficiência é obtida quando a organização aplica seus recursos naquela alternativa que produz melhor resultado. 2. A Sociedade de Organizações
Concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura
interna e na interação com outras organizações. As organizações são concebidas como unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos. (exercito, escolas, hospitais, igrejas, prisões). As organizações são caracterizadas por um conjunto de relações sociais estáveis e deliberadamente criadas com a explícita intenção de alcançar objetivos ou propósitos. Assim, a organização e uma unidade social dentro da qual as pessoas alcançam relações estáveis entre si, no sentido de facilitar o alcance de um conjunto de objetivos ou metas. 3. Análise das Organizações
Os estruturalistas utilizam, para estudar as organizações,
uma análise organizacional mais ampla do que a de qualquer teoria anterior, pois pretendem conciliar a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, baseando-se também na Teoria da Burocracia. Assim, a análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta simultaneamente os fundamentos da Teoria Clássica, da Teoria das Relações Humanas e da Teoria da Burocracia. Trata-se de uma abordagem múltipla utilizada pela Teoria Estruturalista que envolve: 3. Análise das Organizações
Tanto a organização formal como a organização informal.
Tanto as recompensas salariais e materiais como as
recompensas sociais e simbólicas. Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização.
Todos os diferentes tipos de organizações.
A análise intra-organizacional e análise inter organizacional.
4. Organização Formal e Organização Informal
ORGANIZAÇÃO FORMAL
Padrão de organização determinado pela administração
como o esquema de divisão de trabalho e poder de controle, regras e regulamentos de salários e controle de qualidade. Exemplo: Empresas tradicionais com longo tempo no mercado, que tem como algumas características prêmios e punições. 4. Organização Formal e Organização Informal
ORGANIZAÇÃO INFORMAL
Refere-se ao relacionamento interpessoal, isto é, as
relações sociais que se desenvolvem espontaneamente entre o pessoal ou os trabalhadores, acima e além da formal (trabalham em equipe e são amigos). Exemplo: Empresas que estimulam a criatividade e o relacionamento entre as pessoas e dão ênfase à motivação. Como exemplo citam-se empresas jornalísticas e de publicidade que utiliza métodos modernos de administração. 5. Tipologia das Organizações
Não existem duas organizações iguais; elas são sempre
diferentes entre si e apresentam grande variedade. Mas elas apresentam certas características que permitem classificá-las em certos grupos ou tipo. Essas classificações são as tipologias das organizações. Para facilitar a análise comparativa das organizações, muito estudiosos do estruturalismo desenvolveram tipologias de organizações. 5. Tipologia das Organizações
EXEMPLO: TIPOLOGIA DE ETZIONI
Etzioni definiu uma tipologia de organizações,
classificando- as com base no uso e significado da obediência. É muito utilizada devido à consideração sobre os sistemas psicossociais das organizações. Mas não consideram muito a estrutura, a tecnologia e o ambiente externo. 1. Organizações coercitivas: o poder é imposto pela força física . ou por controles baseados em prêmios ou punições. 2. Organizações utilitárias: poder baseia-se no controle dos incentivos econômicos. 3. Organizações normativas: o poder baseia-se em um consenso sobre objetivos e métodos de organização. 6. Objetivos Organizacionais
A eficiência de uma organização é medida pelo alcance
dos objetivos propostos. A competência da organização é medida pelo volume de recursos utilizados para realizar a produção. As organizações podem ter simultaneamente dois ou mais objetivos
Os objetivos são unidades simbólicas ou ideais que a
organização pretende atingir e transformar a realidade. Toda organização deve buscar condições para manter- se e continuar com eficiência. 7. Ambiente Organizacional
A organização depende de outras organizações para seguir
seu caminho e atingir seus objetivos. A interação entre a organização e o ambiente torna-se fundamental para a compreensão do estruturalismo. A sociedade moderna é uma sociedade de organizações. A análise interorganizacional está voltada para as relações externas entre uma organização e outras organizações no ambiente. 8. Conflitos Organizacionais
Conflito significa a existência de idéias, atitudes ou
interesses antagônicos que podem se chocar. Sempre se fala em acordo, aprovação, consentimento, harmonia; deve-se lembrar que essas palavras pressupõem a existência de seus opostos o que significa conflito. 9. Sátiras à organização
O ponto de vista dos estruturalistas sobre as organizações
é eminentemente crítico. Alguns autores apontam as falhas e incongruências no processo aparentemente racional da organização. Estes autores pecam pelo exagero e por não proporem qualquer tipo de solução.
Popularizam uma visão eminentemente critica e negativa
do funcionamento das organizações. 10. Apreciação Crítica do Estruturalismo
O estruturalismo facilita uma abordagem múltipla na
análise das organizações; A organização é vista como uma unidade social grande e complexa; Conduz a uma ampla visão da organização, referindo os conflitos e antagonismos não só interpessoais mas também como parte da estrutura organizacional; 10. Apreciação Crítica do Estruturalismo
Estimula o interesse no estudo de organizações não-
industriais e não-lucrativas; Há quem também chame à Teoria Estruturalista “Teoria de Crise” uma vez que deixa de lado a “normalidade” das organizações preocupando-se em descobrir a origem dos problemas das mesmas; Contribuiu consideravelmente Administrativas;
É uma teoria de transição e mudança cujo campo está em
grande crescimento e desenvolvimento. 10. Apreciação Crítica do Estruturalismo
Os estruturalistas deixam de se preocupar com a forma
como o individuo percebe a organização e o seu meio ambiente. O Estruturalismo não constitui uma teoria própria e perfeitamente distinta na teoria geral de administração. As tipologias organizacionais do Estruturalismo, baseiam- se apenas num princípio ou aspecto básico ou que torna limitadas na sua aplicação prática. As tipologias estruturalistas são simples e unidimensionais, reduzindo as organizações a uma única dimensão para tentar compará-las. Faltam ainda estudos e definições em certas áreas, o que é uma queixa constante dos estruturalistas .