O documento discute a teoria do contrato social de John Locke. Segundo esta teoria, (1) o Estado não surge de forma natural, mas sim de um contrato entre indivíduos; (2) este contrato social surge para proteger direitos naturais como vida, liberdade e propriedade que estavam ameaçados no estado de natureza; (3) ao entrar nesse contrato, os indivíduos concedem liberdade natural ao Estado em troca de uma liberdade civil fundamentada na lei.
O documento discute a teoria do contrato social de John Locke. Segundo esta teoria, (1) o Estado não surge de forma natural, mas sim de um contrato entre indivíduos; (2) este contrato social surge para proteger direitos naturais como vida, liberdade e propriedade que estavam ameaçados no estado de natureza; (3) ao entrar nesse contrato, os indivíduos concedem liberdade natural ao Estado em troca de uma liberdade civil fundamentada na lei.
O documento discute a teoria do contrato social de John Locke. Segundo esta teoria, (1) o Estado não surge de forma natural, mas sim de um contrato entre indivíduos; (2) este contrato social surge para proteger direitos naturais como vida, liberdade e propriedade que estavam ameaçados no estado de natureza; (3) ao entrar nesse contrato, os indivíduos concedem liberdade natural ao Estado em troca de uma liberdade civil fundamentada na lei.
– John Locke defende que a origem do Estado nã o é natural,
antes resulta de um contrato social; – O contrato social ou acordo de vontades é a resposta à s desigualdades e conflitos surgidos no estado natureza, que ameaçavam os direitos naturais dos indivíduos, a vida, a liberdade e a propriedade; – O ser humano concede ao Estado a sua liberdade natural para em troca adquirir uma liberdade civil fundada na lei; – A legitimidade do Estado é definida a partir deste contrato e todos os interessados se submetem a autoridade do Estado, porque todos a consentiram.
Em primeiro lugar, e de acordo com a sua avaliação da teoria utilitarista, esta
falha por não concordar com os nossos juízos ponderados sobre o facto de os direitos individuais não deverem estar sujeitos ao cálculo dos interesses sociais. A proposição central do utilitarismo, pelo menos na sua forma clássica, é o princípio da maior felicidade. De acordo com este princípio, o melhor resultado é aquele que maximiza a felicidade agregada dos membros de uma sociedade tomada como um todo. Todavia, em algumas circunstâncias plausíveis, pode acontecer que a maneira de maximizar a felicidade agregada signifique impor um sofrimento considerável a um ou a alguns membros de uma sociedade. Suponhamos que eu e tu pertencemos a uma sociedade de cem pessoas. Suponhamos que noventa e cinco de nós podem ficar mais felizes escravizando os restantes cinco, forçando-os a realizar tarefas que a nossa sociedade considera desagradáveis e aviltantes, mas que nos libertam para realizar tarefas mais agradáveis e recompensadoras. Pode acontecer que este curso de acção venha a produzir mais felicidade agregada do que a alternativa de não escravizar ninguém, mesmo considerando a miséria dos infelizes escravizados. De acordo com o utilitarismo clássico, o melhor resultado é aquele que maximiza a felicidade agregada. Se o máximo de felicidade agregada pode ser alcançado através do curso de acção que implica a escravização de alguns para produzir a maior felicidade para a maioria, então o utilitarismo clássico defenderá que esse curso de acção é o melhor. Rawls defende que resultados deste tipo colidem com os nossos juízos ponderados sobre os direitos que os indivíduos possuem e que não devem ser sacrificados no cálculo dos interesses sociais.