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1. CAPITULO I.......................................................................................................................................2
1.1. Introdução....................................................................................................................................2
1.2. Objectivos....................................................................................................................................3
1.2.1. Objectivo Geral........................................................................................................................3
1.2.2. Objectivo Especifico................................................................................................................3
1.3. Metodologia.................................................................................................................................4
2. CAPITULO II......................................................................................................................................5
2.1. Teoria de Sistema........................................................................................................................5
2.1.1. Origens da Teoria de Sistemas.............................................................................................5
2.1.2. Conceito de Sistemas...........................................................................................................6
2.1.3. Sistema, subsistema esupra-sistema.....................................................................................7
2.1.4. Características dos sistemas.................................................................................................7
2.1.5. Painel: vários conceitos de sistemas.....................................................................................8
2.1.6. Tipos de sistemas.................................................................................................................8
2.1.7. Parâmetros dos sistemas......................................................................................................9
2.1.8. Caso: Sistema Integrado da Centrum Express....................................................................11
2.1.9. O Sistema Aberto...............................................................................................................11
2.1.9.1. A organizacao como um sistema aberto.........................................................................12
2.1.9.2. Características das Organizações como Sistemas Abertos.............................................12
2.1.10. Aprecia crítica da Teoria de Sistemas................................................................................15
2.1.10.1. Confronto entre teorias de sistema aberto e de sistema fechado.....................................15
1. CAPITULO I
1.1. Introdução
1.2. Objectivos
Bertallanfy critica a visão que se tem do mundo dividida em diferentes áreas, como Física,
Química, Biologia, Psicologia, Sociologia etc. São divisões arbitrárias e com fronteiras
solidamente definidas. E espaços vazios (áreas brancas) entre elas. A natureza não está dividida
em nenhuma dessas partes. A TGS afirma que se deve estudar os sistemas globalmente,
envolvendo todas as interdependências de suas partes. A água é diferente do hidrogénio e do
oxigénio que a constituem. O bosque é diferente das suas árvores. A TGS fundamenta-se em três
premissas básicas, a saber:
a. Os sistemas existem dentro de sistemas. Cada sistema é constituído de subsistemas e, ao
mesmo tempo, faz parte de um sistema maior, o supra-sistema. Cada subsistema pode ser
detalhado em seus subsistemas componentes, e assim por diante. Também o supra-sistema
faz parte de um supra-sistema maior. Esse encadeamento parece ser infinito. As moléculas
existem dentro de células, que existem dentro de tecidos, que compõem os órgãos, que
compõem os organismos, e assim por diante.
b. Os sistemas são abertos. É uma decorrência da premissa anterior. Cada sistema existe dentro
de um meio ambiente constituído por outros sistemas. Os sistemas abertos são caracterizados
por um processo infinito de intercâmbio com o seu ambiente para trocar energia e
informação.
c. As funções de um sistema dependem de sua estrutura. Cada sistema tem um objectivo ou
finalidade que constitui seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro do meio
ambiente.
Na verdade, o enfoque de sistemas - como uma série de actividades e processos fazendo parte de
um todo maior - é uma maneira de olhar o mundo e a nós mesmos. No passado, até se podiam
visualizar sistemas, mas não haviam meios tecnológicos para se aperceber dessa visão. A
produção em massa exemplifica um enfoque de sistemas. Ela não é apenas uma colecção de
coisas, mas um conceito e uma visão unificadora do processo produtivo que requer um grande
número de coisas - como máquinas, equipamentos e instalações - mas não começa com essas
coisas: elas é que decorrem da visão do sistema. A ideia de sistema lembra conectividade,
integração e totalidade.
5. Fonteiras ou limites
Fronteira é a linha que demarca e define o que está dentro e o que está fora do sistema ou
subsistema. Nem sempre a fronteira existe fisicamente. Os sistemas sociais têm fronteiras que se
superpõem. Um indivíduo X pode ser membro de duas organizações, concomitantemente: o
sistema A e o B.
As organizações têm fronteiras que as diferenciam dos ambientes. As fronteiras variam quanto
ao grau de permeabilidade: são linhas de demarcação que podem deixar passar maior ou menor
intercâmbio com o ambiente. As transações entre organização e ambiente são feitas pelos
elementos situados nas fronteiras organizacionais, isto é, na periferia da organização. A
permeabilidade das fronteiras define o grau de abertura do sistema em relação ao ambiente. É por
meio da fronteira que existe a interface. Interface é a área ou canal entre os diferentes
componentes de um sistema através do qual a informação é transferida ou o intercâmbio de
energia, matéria ou informação é realizado.
6. Morfogênese
Diferentemente dos sistemas mecânicos e mesmo dos sistemas biológicos, o sistema
organizacional tem a capacidade de modificar a si próprio e sua estrutura básica: é a propriedade
morfogênica das organizações, considerada por Buckley20 a característica identificadora das
organizações. Uma máquina não pode mudar suas engrenagens e um animal não pode criar uma
cabeça a mais. Porém, a organização pode modificar sua constituição e estrutura por um processo
cibernético, por meio do qual os seus membros comparam os resultados desejados com os
resultados obtidos e detectam os erros que devem ser corrigidos para modificar a situação.
7. Resiliência
Em linguagem científica, a resiliência é a capacidade de superar o distúrbio imposto por um
fenômeno externo. Como sistemas abertos, as organizações têm capacidade de enfrentar e
superar perturbações externas provocadas pela sociedade sem que desapareça seu potencial de
auto-organização. A resiliência determina o grau de defesa ou de vulnerabilidade do sistema a
pressões ambientais externas. Isso explica que quando uma organização apresenta elevada
resiliência as tentativas de recauchutagem de modelos tradicionais e burocráticos sofrem forte
resistência ao avanço da inovação e da mudança.