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METARDOS

Metadados

Metadados ou metainformação são dados sobre outros dados. Um item de um metadado pode
dizer do que se trata aquele dado, geralmente uma informação inteligível por um computador.
Os metadados facilitam o entendimento dos relacionamentos e a utilidade das informações
dos dados.

Aplicações

Web semântica, é uma web "inteligente", capaz de conceder um significado a um arquivo que será
disponibilizado para outros utilizadores, podendo ser usado como fonte de pesquisa.

A importância dos metadados para a websemântica está basicamente ligada à facilidade de


recuperação dos dados, uma vez que estes terão um significado e um valor bem definidos. Nesse
sentido, todos os documentos publicados na web devem ser catalogados. A ficha catalográfica de
uma obra (os metadados que serão acrescentados a ela) é um registro eletrônico que contém
descrições desta e que permitem que se saiba do que se trata sem ter que se ler ou ouvir todo o seu
conteúdo. O registro seria uma representação da obra. Os metadados são marcos ou pontos de
referência que permitem circunscrever a informação sob todas as formas, pode se dizer resumos de
informações sobre a forma ou conteúdo de uma fonte. Os metadados descritos por Dublin Core
podem ser definidos como conjunto de elementos de metadados planejados para facilitar a descrição
de recursos eletrônicos. Eles são desenvolvidos a partir e em função de dados, por isto que é
designado como “dados sobre dados” ou “informação sobre a informação”. A ferramenta de Dublin
Core é uma das que oferecem ampla oportunidade de uso para descrição de vários tipos de recursos
envolvendo os mais variados formatos de documentos. As Instituições envolvidas na organização da
informação em ambiente web, como a construção de bibliotecas digitais, base de dados, portais e
sites, entre outros serviços, estão a deparar-se com a necessidade de implementar padrões de
descrição de seus recursos eletrônicos.

História

Em 1995, um grupo (Library of Congress, universidades, empresas de TIC, organizações não


governamentais, etc.) liderado pela OCLC reuniu-se na cidade de Dublin, no estado americano de
Ohio, para propor uma padronização para estas informações sobre informações dos arquivos digitais.
Depois de mais algumas reuniões, o grupo chegou a um conjunto mínimo de elementos para a
identificação dos objetos digitais.

O conjunto ficou conhecido como Dublin Core (DC) e é mantido pela Core Metadata Initiative. Em
2003, o DC tornou-se o padrão ISO 15836, tendo sido antes o ANSI Z39.85

O DC não especifica onde devem ficar os metadados, existem duas alternativas: Junto ao objeto
digital, como por exemplo, no cabeçalho ou em bancos de dados (esta é a solução usada nos
projetos de teses e dissertações online e em muitas outras bibliotecas digitais).

O DC não é o único conjunto de metadados, existem outros, como os:

• Da Library of Congress

• Do IMS Project (Instructional Management System Project)

• LOM (Learning Object Metadata do IEEE LTSC)

• PREMIS (PREservation Metadata: Implementation Strategies)

• ETD-ms (ETD-ms: an Interoperability Metadata Standard for Electronic Theses and Dissertations)

• MTD-BR (Padrão Brasileiro de Metadados para Teses e Dissertações)

Exemplos

• Nome, Artista e Álbum acerca de uma música

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• Horário e posição geográfica de uma foto

O Que São Metadados?

Os metadados são marcos ou pontos de referência que permitem circunscrever a informação sob
todas as formas, pode se dizer resumos de informações sobre a forma ou conteúdo de uma fonte. * O
prefixo “Meta” vem do grego e significa “além de”. Assim Metadados são informações que acrescem
aos dados e que têm como objectivo informar-nos sobre eles para tornar mais fácil a sua
organização.

Os metadados têm tradicionalmente sido vistos como separados do núcleo duro da informação, ou
seja a que está relacionada com as transacções de negócio. O que não quer dizer que não sejam
importantes. Definições e regras de negócio, detalhes de segurança, informação de domínios, tags
XML são metadados.

Desde tempos antigos que esse tipo de informação é usada para classificar, organizar e pesquisar.
Na antiga Suméria as placas de argila eram identificadas por fios coloridos conforme o tipo e
arrumadas em prateleiras com indicações escritas ao lado. Os escribas romanos atavam molhos de
documentos relacionados, etiquetavam-nos e penduravam-nos do tecto! O que agora é diferente é
que a informação é electrónica, dispersa e cresce a uma velocidade exponencial.
altComo e onde se usa?

Exemplo de metadados no universo da gestão de arquivos baseada em papel: localização física, n.º
de caixa, etiqueta de pasta, sistema de classificação. No mundo da imagem documental podem
incluir tipo de documento, data, entidades com que se relaciona. Exemplos para a gestão documental
poderiam ser autor, data, assunto, tipo de documento, n.º de versão.

A sua utilização estende-se no entanto a outros campos além da gestão documental. Por exemplo a
tecnologia conhecida por “data warehouse” consiste em extrair e consolidar dados de múltiplas fontes
numa base de dados que possa ser consultada de várias maneiras pelos utilizadores com
ferramentas de suporte à decisão. Os metadados são neste contexto um instrumento essencial para
a gestão do repositório e incluem informações como lista de conteúdo, origem dos dados,
transformações (como filtragens ou cálculos efectuados na transferência para a localização actual),
versão, modelos de dados, etc.

Os metadados podem ser estruturados ou não estruturados. Exemplo de não estruturados: o índice
produzido por um sistema de indexação e pesquisa em texto integral. Estruturados são por exemplo
um sistema de classificação de arquivo ou o dicionário de dados de um SGBD. Outro exemplo é a
EDI que não poderia funcionar, com uma circulação diária de milhões de documentos entre empresas
de todo o mundo se não fossem seguidos standards rigorosos de identificação dos chamados
“transaction sets”.

No âmbito da Gestão Documental há uma distinção a fazer entre índices e metadados. Num sistema
de indexação por descritores, os dados de índice são geralmente uma parte dos metadados. Num
sistema de texto integral em que todos as palavras são parte do índice, este é muito mais vasto do
que aqueles.

Podemos considerar que os metadados são instrumentos para a busca e recuperação da informação
mas, no caso dos documentos têm uma função adicional do ponto de vista arquivístico: atender aos
requisitos de administração, como por exemplo a determinação do ciclo de vida e portanto o prazo de
retenção dos documentos, base para decisões sobre localização e meio de armazenamento,
migração, etc.

Digamos que os metadados têm que ver mais com a gestão de registos “records management” e os
índices com o acesso à informação. Ambos podem no entanto ser captados numa mesma fase das
operações, normalmente designada de indexação. Esta é tradicionalmente a operação que ao longo
do tempo fica mais cara em qualquer sistema de arquivo ou gestão documental quando feita
manualmente. Para reduzir esses custos há várias técnicas que podem ser usadas.

· a leitura de OCR e/ou códigos de barras para documentos com origem em papel

· a captura de informação de cabeçalho dos documentos HTML ou tags de documentos XML

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· a utilização de sw de classificação automática, especialmente interessante para e-mail

Finalmente não esquecer as potencialidades da integração com os sistemas “Line-of-Business” como


os ERP pois em muitos casos os metadados necessários para a gestão dos documentos já existem
nas bases de dados dessas aplicações e podem ser automàticamente capturados.

Aliás essa integração deveria ser sempre avaliada ao estabelecer um Plano de Arquivo e de Gestão
Documental.

As tecnologias de Gestão de Documentos em forma electrónica convergem: imagem, gestão


documental, gestão de registos e arquivo, COLD/ERM e e-mail são cada vez mais componentes de
soluções integradas ou são ligados a aplicações “line-of-business” . O que não é óbvio é que ocorra
paralelamente uma integração dos metadados e esse é um dos importantes desafios que a industria
enfrenta ao pretender ir ao encontro de uma estratégia ao nível empresarial. /*
Os metadados descritos por Dublin Core podem ser definidos como conjunto de elementos de
metadados planejados para facilitar a descrição de recursos electrónicos. Eles são desenvolvidos a
partir e em função de dados, por isto que é designado como “dados sobre dados” ou “informação
sobre a informação”. A ferramenta de Dublin Core é uma das que oferecem ampla oportunidade de
uso para descrição de vários tipos de recursos envolvendo os mais variados formatos de
documentos. As Instituições envolvidas na organização da informação em ambiente web, como a
construção de bibliotecas digitais, base de dados, portais e sites, entre outros serviços, estão a
deparar-se com a necessidade de implementar padrões de descrição de seus recursos electrónicos.

A importância dos metadados para a websemântica está basicamente ligada à facilidade de


recuperação dos dados, uma vez que estes terão um significado e um valor bem definidos. Nesse
sentido, todos os documentos publicados na web devem ser catalogados.

Como Ler Metadados Arquivo

Metadados é por vezes referido como " dados sobre dados ". Refere-se à descrição do conteúdo do
arquivo ea proveniência dos dados do arquivo. Os metadados podem ser digitalmente atribuídos aos
arquivos de vários tipos, incluindo documentos de texto, imagens e arquivos de áudio- visual.
Normalmente, os metadados do arquivo deve ser lido pelo programa de software que lida com esse
tipo de arquivo. Às vezes, o software mais específico é necessário para editar metadados,
especialmente metadados da imagem. Instruções

Inicie o computador e faça login como administrador. Navegue até o arquivo ou pasta na unidade que
contém os metadados. No gerenciador de arquivos, ative detalhes do arquivo no menu " View”.

o botão direito do mouse no arquivo ou pasta e clique em " Propriedades". Isto irá abrir uma caixa de
menu com várias abas e campos de metadados que exibem a data de modificação do arquivo,
tamanho e conteúdo. Clique nas abas para ver mais metadados sobre o arquivo. Alternativamente,
selecione o arquivo e visualizar os detalhes do arquivo nas margens do gerenciador de arquivos.

Clique duas vezes no arquivo para abrir o arquivo em seu aplicativo nativo. Se for um arquivo de
áudio ou vídeo, clique com o botão direito da pista na lista de reprodução e selecione a opção para
exibir detalhes da faixa ou propriedades. Uma caixa de menu aparecerá com tags ID3 de áudio ou
outros dados de arquivos de mídia. Se o arquivo for um documento de texto ou imagem, selecione a
opção para ver os detalhes de arquivos ou conteúdos encontrados no menu " Tools".

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