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AUTORIA:
1
Módulo de: Métodos e Técnicas no Uso das Novas Tecnologias
2
A presentação
O bjetivo
3
E menta
S obre o Autor
4
S UMÁRIO
Unidade 1 .......................................................................................................... 7
Introdução as Novas Tecnologias ................................................................... 7
Unidade 2 ........................................................................................................ 12
Tecnologia, História e Propostas .................................................................. 12
Unidade 3 ........................................................................................................ 18
Metodologia e Tecnologia: Definições; Aplicações na Educação. ................ 18
Unidade 4 ........................................................................................................ 23
A Tecnologia nas Atividades Educacionais .................................................. 23
Unidade 5 ........................................................................................................ 28
Recursos Tecnológicos e Aprendizagem...................................................... 28
Unidade 6 ........................................................................................................ 35
O Computador e sua Ciência, como Teconolgia Educacional ...................... 35
Unidade 7 ........................................................................................................ 43
Métodos de Ensino por Computadores ........................................................ 43
Unidade 8 ........................................................................................................ 49
A Didática e as Situações de Aprendizagem ................................................ 49
Unidade 9 ........................................................................................................ 56
Aprendizagem e Tecnologia ......................................................................... 56
Unidade 10 ...................................................................................................... 62
As Políticas Educacionais ante a Revolução Tecnológicas ......................... 62
Unidade 11 ...................................................................................................... 73
As Tecnologias diante de Alunos com Dificuldades de Aprendizagem ........ 73
Unidade 12 ...................................................................................................... 82
Tecnologia e Educaçao Especial .................................................................. 82
Unidade 13 ...................................................................................................... 89
Tecnologia da Educação a Distância (EAD) ................................................. 89
Unidade 14 ...................................................................................................... 98
Aspectos Pedágógicos, Organizacionais e Institucionais da Educação a
Distância. ...................................................................................................... 98
Unidade 15 .................................................................................................... 105
A Tecnologia Educacional e a Transformação da Informação em Saber ... 105
5
Unidade 16 .................................................................................................... 110
Educação e Comunicação: Experiência Brasileira em Televisão Educativa.110
Unidade 17 .................................................................................................... 117
Relacionamento do Professor com a Tecnologia Educacional ................... 117
Unidade 18 .................................................................................................... 121
Redefinindo os Papéis do Professor e do Aluno......................................... 121
Unidade 19 .................................................................................................... 126
As Tecnologias de Comunicação, de Informação e de Educação no
Desenvolvimento Social.............................................................................. 126
Unidade 20 .................................................................................................... 132
Sociedade da Comunicação e a Educação ................................................ 132
Unidade 21 .................................................................................................... 138
Tecnologia e Material Impresso .................................................................. 138
Unidade 22 .................................................................................................... 144
Unidade 23 .................................................................................................... 149
A Tecnologia do Rádio ............................................................................... 149
Unidade 24 .................................................................................................... 157
Internet: Vilã ou Aliada da Educação. ......................................................... 157
Unidade 25 .................................................................................................... 164
Termos mais Utilizados na Web. ................................................................ 164
Unidade 26 .................................................................................................... 169
Multimídia: O uso do Youtube no Processo Educativo. .............................. 169
Unidade 27 .................................................................................................... 175
O Software - Um dos Métodos mais Aplicados ........................................... 175
Unidade 28 .................................................................................................... 183
Modalidade de Software Educacional na Web e Ambientes de Aprendizagem
– Parte I – Exercício e Prática/Tutorial. ...................................................... 183
Unidade 29 .................................................................................................... 187
Modalidade de Software Educacional na Web e Ambientes de Aprendizagem
– Parte II - Jogos educativos ...................................................................... 187
Unidade 30 .................................................................................................... 191
Modalidade de Software Educacional na Web e Ambientes de Aprendizagem
– Parte IIi - Hipertexto e Hiperdocumentos no Ambiente de Redes ............ 191
Glossário ....................................................................................................... 197
Bibliografia.................................................................................................... 207
6
U NIDADE 1
OBJETIVO: Introduzir o estudo da disciplina Método e Técnicas no Uso de
Novas Tecnologias.
8
ligas, tais como o bronze (4000 a.C.). Os primeiros usos do ferro e do aço
datam de 1400 a.C..
Nos tempos atuais, os denominados sistemas digitais tem ganhado cada vez
mais espaço entre as inovações tecnológicas. Grande parte dos instrumentos
tecnológicos de hoje envolvem sistemas digitais, principalmente no caso dos
computadores.
9
2. O segundo é uma mudança no balanço do poder entre aqueles que
detêm os meios de fazer o tempo passar, entre aqueles que tentam
definir seu próprio tempo e fazer valer o seu próprio gosto, ou seja, nós
produzimos, publicamos, reinventamos e compartilhamos mídia pessoal.
Nós fazemos nossos próprios filmes, nós criamos fotos digitais,
animação, sites de noticiais, hiperficção e álbuns de fotografias.
Pode-se pensar, então, que os indivíduos têm produzido seu próprio conteúdo
desde que os homens e mulheres das cavernas começavam a pintar em
paredes. Mas, uma vez podendo fazer isso em forma digital, o poder das ideias
será dominante nos mundos das diversas empresas e instituições.
10
Quanta Informação se Produz no Mundo?
11
U NIDADE 2
OBJETIVO: conhecer a evolução da proposta educacional através dos tempos.
12
Renascimento: humanismo e reforma – esta sociedade embora rejeitasse a
autoridade dogmática da cultura eclesiástica medieval, manteve-se ainda
fortemente hierarquizada: exclui dos propósitos educacionais a grande massa
popular;
Século XX: a Educação para a democracia - este período foi marcado por
transformações intensas na economia, na política e na moral. As promessas
feitas no século XIX para a escola pública, única e universal não foram
cumpridas. O modelo da escola tradicional passou por diversas críticas desde a
Escola Nova até a chegada do Construtivismo.
13
Tópico II: A Educação no Terceiro Milênio
14
jovens para a realidade contemporânea. A proposta pedagógica do ensino
médio deve tomar como contexto o mundo do trabalho e o exercício da
cidadania, considerando-se: a) os processos produtivos de bens, serviços e
conhecimentos com os quais o aluno se relaciona no seu dia a dia, bem como
os processos com os quais se relacionará mais sistematicamente na sua
formação profissional e b) a relação entre teoria e prática, entendendo como a
prática os processos produtivos, e como teoria, seus fundamentos científico-
tecnológicos.‖
15
mas de todos os seus membros aprimorando constantemente os mecanismos
de gestão e de ensino-aprendizagem.”
16
ações encadeadas pelos projetos e desenvolve a identidade às disciplinas,
fortalecendo-as. Essa atitude revela-se pelo reconhecimento. Este mesmo ciclo
é responsável pela dúvida e o questionamento diante das ações e a busca da
totalidade pelo manipulador do computador que é levado a construir suas
próprias ideias”.
17
U NIDADE 3
OBJETIVO: Conceituar metodologia e tecnologia para o entendimento das
novas tecnologias.
Tópico I – Introdução
A palavra método vem do latim, methodus que, tem origem no grego, nas
palavras (meta = meta) e hodos (hodos = caminho). Pode-se, então, entender
que método quer dizer caminho para se alcançar os objetivos estipulados em
um planejamento de ensino, ou caminho para se chegar a um fim.
Podemos verificar que as palavras técnica e tecnologia têm sua raiz no verbo
grego tictein, que significa criar, produzir. Para os gregos, a téchne era o
18
conhecimento prático que visava a um fim concreto e, combinada com logos
(palavra, fala), diferenciava um simples fazer de um fazer com raciocínio.
Vejamos um exemplo
Tabuadas,,
1 2 3 4 5
1x1 = 1 2x1 = 2 3x1 = 3 4x1 = 4 5x1 = 5
1x2 = 2 2x2 = 4 3x2 = 6 4x2 = 8 5x2 = 10
1x3 = 3 2x3 = 6 3x3 = 9 4x3 = 12 5x3 = 15
1x4 = 4 2x4 = 8 3x4 = 12 4x4 = 16 5x4 = 20
1x5 = 5 2x5 = 10 3x5 = 15 4x5 = 20 5x5 = 25
1x6 = 6 2x6 = 12 3x6 = 18 4x6 = 24 5x6 = 30
1x7 = 7 2x7 = 14 3x7 = 21 4x7 = 28 5x7 = 35
1x8 = 8 2x8 = 16 3x8 = 24 4x8 = 32 5x8 = 40
1x9 = 9 2x9 = 18 3x9 = 27 4x9 = 36 5x9 = 45
1x10 = 10 2x10 = 20 3x10 = 30 4x10 = 40 5x10 = 50
6 7 8 9 10
19
6x1 = 6 7x1 = 7 8x1 = 8 9x1 = 9 10x1 = 10
6x2 = 12 7x2 = 14 8x2 = 16 9x2 = 18 10x2 = 20
6x3 = 18 7x3 = 21 8x3 = 24 9x3 = 27 10x3 = 30
6x4 = 24 7x4 = 28 8x4 = 32 9x4 = 36 10x4 = 40
6x5 = 30 7x5 = 35 8x5 = 40 9x5 = 45 10x5 = 50
6x6 = 36 7x6 = 42 8x6 = 48 9x6 = 54 10x6 = 60
6x7 = 42 7x7 = 49 8x7 = 56 9x7 = 63 10x7 = 70
6x8 = 48 7x8 = 56 8x8 = 64 9x8 = 72 10x8 = 80
6x9 = 54 7x9 = 63 8x9 = 72 9x9 = 81 10x9 = 90
6x10 = 60 7x10 = 70 8x10 = 80 9x10 = 90 10x10 = 100
20
Tópico II – Metodologia de Ensino
ser encarada como um meio e não como um fim pelo que deve haver,
por parte do professor, disposição para alterá-la, sempre que sua crítica
sobre a mesma o sugerir. Assim não se deve ficar escravizado à
mesma, como se fosse algo sagrado, definitivo, imutável.
deve conduzir o educando à autoeducação, à autonomia, à
emancipação intelectual, isto é, deve levá-lo a andar com as suas
próprias pernas e a pensar com sua própria cabeça.
tem por objetivo dirigir a aprendizagem do educando para que este
incorpore em seu comportamento aquelas normas, atitudes e valores
que o tornem um autêntico cidadão participante e voltado para o
crescente respeito ao próprio homem‖.
Nérice, diz, que método, em seu desenvolvimento pode lançar mão de uma
série de técnicas para efetivação dos objetivos que o mesmo tem em mira.
Método de ensino é mais amplo do que técnica de ensino. A técnica é mais
adstrita à orientação da aprendizagem em setores específicos, ao passo que
método indica aspectos mais gerais de ação didática.
21
Para o autor um método de ensino, para alcançar os seus objetivos, precisa
lançar mão de uma ou ais técnicas. O método de ensino se efetiva por meio
das técnicas. Em suma todo o método ou técnica de ensino,
fundamentalmente, deve efetivar-se por meio da atividade do educando,
fazendo com que este, de modo geral, seja agente da sua própria
aprendizagem, e não um simples receptor de dados e de normas elaborados
por outrem. Métodos e técnicas de ensino devem conduzir o educando a
observar, criticar, pesquisar, julgar, concluir, correlacionar, diferenciar,
sintetizar, conceituar e refletir.
O que você acha que faltou na aula da professora diante das novas
tecnologias anunciada pelo Diretor, método ou técnica?
22
U NIDADE 4
OBJETIVO: Conceituar metodologia e tecnologia para o entendimento das
novas tecnologias.
23
era comprovada efetivamente, mesmo diante de tantas novidades tecnológicas.
Os meios, por si só, não podem, nem devem, constituir o único campo de
atuação e pesquisa da tecnologia educacional. É necessário levar em
consideração a política de elaboração e difusão desses recursos, suas
finalidades éticas, sua natureza e suas possibilidades de uso na Educação.
24
Tópico II – Práticas Avaliativas com o Uso de Novas Tecnologias
25
cada material, assim como é possível envolver diferentes sujeitos no processo
de avaliação para ampliar a percepção que se tem do trabalho a ser
desenvolvido.
Resultado final: Feita a coleta dos resultados, com suas respectivas datas,
monta-se o gráfico de análise do desenvolvimento operacional.
26
Intervenção psicopedagógica na escola, com uso de tecnologias
Facilitação da construção do conhecimento
desenvolvimento do raciocínio lógico;
desenvolvimento da sequência lógico-temporal;
aumento da flexibilidade do pensamento;
aumento da organização na realização de tarefas;
possibilidade de lidar com diferentes exigências temporais;
possibilidades de lidar com os próprios erros de forma produtiva:
Estimulo à curiosidade (exploração do novo);
Desenvolvimento da Imaginação / criatividade;
Fortalecimento da autonomia.
Tomada de decisões, escolha mais rápidas.
“Melhoria” da autoestima;
Desenvolvimento da leitura informativa.
Esses recursos começam pelo professor, que de acordo com NÓVEA (1998),
cada professor tem sua própria maneira de organizar sua aula, de se
movimentar na sala, de se dirigir aos alunos, de utilizar os meios pedagógicos;
uma maneira que constitui quase uma ―segunda pele profissional
28
às possibilidades eletrônicas que começam a ser produzidas. Mesmo assim,
considerando as possibilidades de acesso da maioria da população mundial a
esses recursos, que exigem uma sofisticada tecnologia, entendemos que o
“velho” objeto livro, que pode ser transportado para qualquer lugar e que
dispensa energia para funcionar, ainda será útil por muitas gerações.
Recursos Visuais:
Recursos Auditivos:
Rádio;
Gravações.
O rádio foi um instrumento educativo muito utilizado nos anos 60/70 e ainda
hoje é forte sua influência nos lares do interior do país. Quem não se lembra do
alcance nacional do Projeto Minerva, do MEB e do Projeto Saci? Ainda hoje, é
significativa a força que têm as campanhas informais educativas, transmitidas
também pelas estações comerciais e comunitárias.
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Tópico IV – Recursos audiovisuais
Recursos audiovisuais:
Cinema (vídeo);
Televisão;
Computador.
O vídeo pode aproximar o conteúdo didático do cotidiano dos alunos se, para
sua escolha, forem considerados seus interesses e necessidades. Ele pode
atrair os alunos quando possui uma narrativa significativa para eles, apesar de
não modificar por si só a relação pedagógica. Ele é apenas um recurso, mas
um recurso muito especial. Ele parte do visível, do que toca vários sentidos.
Seus diálogos, em geral, expressam a fala coloquial, enquanto o narrador faz a
síntese dentro da norma culta, orientando a significação do conjunto. As
músicas e os efeitos sonoros evocam lembranças e criam expectativas,
antecipando reações e informações. Ele faz a combinação da intuição com a
lógica, da emoção com a razão. Ele é sensorial, visual, usa a linguagem falada,
a musical e a escrita. Ele atinge todos os nossos sentidos e de todas as
maneiras. Ele nos seduz, informa, entretém, projetando-nos em outras
realidades, em outros tempos e espaços (MORÁN, 1995, p. 28-29).
30
vídeo prova – quando o professor/tutor se utiliza da interpretação do
vídeo para avaliar as aprendizagens do aluno, por meio de notas ou de
conceitos.
32
classificação de informação, e as planilhas de cálculos, que trabalham com
informações numéricas.
33
que suas crenças e mitos devem ser substituídos pela ideia de que o recurso
―veio‖ para auxiliar e não para substituí-lo, pois, como vimos no primeiro
parágrafo, o primeiro recurso que facilita o aluno buscar a aprendizagem é o
professor/tutor.
34
U NIDADE 6
Objetivo: Entender o computador e sua Ciência, como ferramenta educacional.
35
compreensão e obtenção de conhecimento, pois, caso contrário, essa
ferramenta refletirá apenas o uso de uma tecnologia como finalidade de facilitar
tarefas, e não alcançará o objetivo de ser contribuinte ao processo de
transformação da realidade.‖ Podemos observar o pensamento de NETTO
nesta reportagem abaixo:
36
arcar com as despesas merecem muito mais a bibliotecas públicas da rede
básicas necessárias para a qualificação e a melhoria estadual e a queixa foi geral,
sua sobrevivência. O salarial reivindicada há mais em torno da falta de livros
professor está endividado e de 10 anos." A nosso ver, o atuais e equipamentos.
também adoentado. Muitos gestor público muitas vezes Muitas escolas não contam
não contam com recursos acha que o papel do com biblioteca ou, quando
suficientes para participarem professor pode ser elas existem, funcionam de
de um curso de minimizado no processo maneira precária. Do ponto
aperfeiçoamento ou para educacional. Por isso, uma de vista pedagógico, os
compra de livros, por política de efetiva investimentos no livro são
exemplo. Lamentamos que valorização do professor é infinitamente mais baixos do
as iniciativas em Educação sempre deixada de lado. que os efetuados em
continuem sendo feitas de Também se manifestando produtos da indústria elétrica
forma improvisada, sem que sobre o assunto, o deputado e eletrônica. É preciso que
o governo ouça os Marcelo Freixo disse que a se tenha clareza dos reais
verdadeiros interessados: os compra de "lap top" é uma interesses do governo
professores.Tal equívoco visão equivocada de estadual nesse tipo de
ocorreu com o programa modernização. Para ele, não investimento. Fica ainda a
Nova Escola que resultou há coerência quando os pergunta: são mais de
em um grande fracasso. A laboratórios estão sendo 60.000 mil professores, qual
Uppes considera importante fechados e os professores será o critério para a
que os recursos sejam bem desviados de suas funções. distribuição de 30 mil "lap
aplicados. O presidente da Já a deputada Sheila Gama tops" que o governador está
Comissão de considerou 2007 como o pior adquirindo?
Na realidade a tecnologia educacional sempre existiu, pois ela tem como base
o desenvolvimento do ser humano, junto ao dinâmico processo de mudanças
na sociedade, através da busca de novos conceitos, técnicas, teorias e
princípios que visam uma nova visão do sistema educacional.
37
Educação Audiovisual da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. Essa
identificação de tecnologia educacional com os recursos audiovisuais e o
desenvolvimento dessa disciplina em instituições de ensino superior marcaram
suas características, até os dias atuais.
38
A partir de 1975, aplicou-se o uso de computadores com fim didático. Surgiu
neste período a facilidade de comprar microcomputadores, e as rotinas
passaram a se chamar SOFTWARE EDUCATIVOS a atender disciplinas não
só de Matemática como Línguas, Ciências físicas e biológicas e Ciências
sociais. Para aplicar este tipo de tecnologia, é necessário ocorrer uma
adaptação entre os procedimentos didáticos e pedagógicos com o
conhecimento que transmite.
COMPUTADOR
PROFESSOR ALUNO
Nível Político-Pedagógico
Concepção da sociedade;
Relação com a Educação;
Diferentes considerações sobre a introdução da tecnologia no ambiente
educacional;
No aspecto histórico-social é destacada a determinação dos processos
de produção sobre a Educação expressada na introdução da tecnologia
no ensino.
39
adotaram uma posição mais próxima dos modelos mercantil-industriais foram
as que trouxeram para suas salas, o computador.‖ A citação refere-se ao
avanço social pressionando a Educação para que volte os seus objetivos para
aquele, ou seja, que o progresso beneficie a todos. O avanço tecnológico age
de forma ideológica na consciência, influenciando na forma de pensar.
As dimensões do real que não são expressas pela razão técnica são a
subjetividade e as contradições sociais. Estes destaques não são
operacionalizados. Considera-se que o desenvolvimento tecnológico é um
ganho de toda sociedade e não de uma classe social específica e a utilização
do computador no ambiente educacional deve ser entendida dessa forma.
Nível teórico-ideológico.
40
Nível Pedagógico
41
Segundo Boocock, ―(...) a significância de qualquer inovação educacional
particular está mais em como afetar a estrutura da situação de aprendizado do
que em seus detalhes puramente mecânicos. Se o novo meio terá, ou não,
qualquer impacto sobre as escolas, depende do educador. Tentar observá-lo
na presente estrutura de classe, usá-lo como meio de livrar-se do que é
absoluto, movendo-se para mais aprendizados autodirigidos ou orientado para
objetivos que os estudantes percebam como excitantes e relevantes...‖
Nível Técnico-Didático
Os produtos oferecidos neste nível devem ser claros e objetivos, pelo menos
estar condizente com a proposta implantada.
42
U NIDADE 7
Objetivo: Conhecer como o aluno percebe o computador em seu uso no ensino
e saber como orientá-lo na seleção dos trabalhos escolares.
Roberto Setton
A estudante do ensino médio Micaela
Monteiro, 16 anos, tem todos os seus
trabalhos escolares organizados em
arquivos no computador. Adepta dos
recursos tecnológicos desde a 3ª série, ela
utiliza seus aparelhos eletrônicos para
melhorar o desempenho na escola. Com
eles, Micaela arquiva seus documentos,
faz pesquisas na internet e incrementa
suas apresentações de trabalhos com
pequenos vídeos, montagens de
fotografias e música. "Não sei como se
estuda sem computador."
43
uma hora para outra, a pessoa é levada a se sentir miserável porque não tem
uma secretária eletrônica, um telefone sem fio ou uma agenda eletrônica. Não
saber usar um computador e não ter um, está-se tornando um transtorno de
proporções maiores no Brasil. Em algumas situações profissionais pode ser
quase como estar vestido inadequadamente ou falar errado. Mas os
computadores chegaram, e vão ficar: eles estão nos escritórios das grandes
empresas, nos bancos, nos consultórios médicos, nas escolas, nos estúdios de
arquitetos, nas bancas de advocacia‖.
44
o computador poderá oferecer o ensino do estado de adiantamento do
educando para diante.
45
alcançados pelo aluno, haja alternativas mais adequadas para o
prosseguimento do ensino.
d) Na função de gerenciamento de sistemas multimídia, o computador
estará em rede com outros computadores, e com as diversas facilidades
propiciadas por impressoras multifunção, scanner, projetores de
imagens (data shows), aparelhos de TV, leitores e gravadores de
DVD/CD, pen drivers, etc.
e) Como banco de dados, podemos usar o computador em duas
modalidades. A primeira, quando se arquivam os dados na própria
máquina, seja usando um programa como o Microsoft Office Access®,
em que os dados são postos pelo próprio usuário, seja usando
programas do tipo enciclopédia ―eletrônica‖. A segunda, quando se
conecta a internet, dando acesso à hoje praticamente infinita base de
dados do conhecimento mundial. Desde que usadas com os devidos
cuidados, ambas as modalidades economizam tempo de pesquisa, que
poderá ser revertido para uma mais profunda reflexão sobre os
conteúdos consultados.
46
O Computador como Ferramenta: sugestão de atividades para conscientização
do uso adequado da internet:
47
Para sua maior segurança no momento do debate procure responder a
entrevista se colocando no lugar do aluno e veja como você percebe o
computador no ensino.
48
U NIDADE 8
Objetivo: Situar a didática diante das novas tecnologias educacionais.
―Didática‖ vem do grego, didaktiké, que quer dizer: arte de ensinar. Como arte,
a didática dependia do jeito de ensinar da intuição do professor, já que havia
muito pouco a aprender para ensinar. O jeito de ensinar advém da capacidade
de empatia do professor. Esta capacidade de empatia estreita a relação do
professor com o aluno, com maiores possibilidades de adequação de ação
didática, na orientação da aprendizagem.
Néricie, 1980, explica que a didática pode ser compreendida em dois sentidos:
amplo e pedagógica; vejamos então:
49
Tabela 1 – Ação Didática
50
Para muitos estudiosos, a aprendizagem pode ser classificada segundo
critérios e estudada conforme algumas categorias, mas, quaisquer que sejam
os agrupamentos realizados, há elementos pertinentes que estão presentes em
todos os casos. Os mais importantes são: interesse, necessidade, experiência,
motivação. Vamos entender, então, cada elemento:
51
experiências que as primeiras aprendizagens vão acontecendo e, por isso,
estas são chamadas de aprendizagens empíricas. Muita coisa que se pensa
ser natural ao ser humano nada mais é do que o resultado de alguma forma de
aprendizagem empírica. A todo instante estamos sendo submetidos a
estímulos que exigem nossas respostas, sejam elas auditivas, gustativas,
olfativas, táteis ou visuais e, assim, vamos construindo as aprendizagens
decorrentes dessas sensações.
52
e quais são os modelos de aprendizagem válidos, a ponto de atraírem nossa
atenção e consumirem nossos esforços.
Área de estudos que trata das formas pelas quais a tecnologia pode apoiar os
processos de aprendizagem promovidos através de esforços cooperativos
entre estudantes que estão trabalhando em uma dada tarefa.
53
d) Modelo de Aprendizagem Cooperativa Distribuída:
e) Modelo de Interatividade:
54
vez que o conteúdo de cada disciplina está diretamente ligado aos
conhecimentos e experiências da vida cotidiana dos alunos.
55
U NIDADE 9
Objetivo: Perceber a tecnologia educacional como ferramenta auxiliar da
aprendizagem.
Aprendizagem e Tecnologia
Cohen e Spenciner (1993) in Maddux, 1997, chamam a atenção para o fato de,
a maioria dos primeiros produtos de software educacional desenvolvidos não
ser nada mais do que livros eletrônicos, sem aproveitar as vantagens que o
computador poderia oferecer em comparação com os materiais tradicionais.
Qual seria o objetivo da utilização de um software desse tipo? Apenas estar
utilizando uma nova tecnologia? Nesse caso não estaríamos preocupados em
utilizar o computador como uma ferramenta de valor, e sim em inserir
tecnologia no ambiente de ensino, sem qualquer compromisso com a qualidade
desse ensino.
Podemos concluir, então, que o software educacional deve estar inserido num
contexto educacional e que o ensino/aprendizagem deve ser realizado num
ambiente de aprendizagem. Clunie (2000) define ambiente de aprendizagem
como: um cenário de trabalho onde o indivíduo interage com meios como
56
ferramentas e recursos materiais e/ou computacionais, em situações que
propiciem a descoberta e a construção do conhecimento, fundamentado em
uma teoria de aprendizagem e estratégias de trabalho que orientem o
desenvolvimento das distintas atividades.
57
Tópico III - Ambientes de Aprendizagem Construtivistas
58
construtivistas: ser capaz de auxiliar na resolução de problemas. Jonassen
(1994), em Maddux (1997), identifica oito características para os ambientes de
aprendizado construtivistas:
59
Requisitos Pressuposto construtivista
Ser interativo Aprendiz como agente ativo.
Aprendizagem significativa.
Proporcionar aprendizagem Aprendizagem significativa
contextualizada.
Facilitar identificação, definição e Aprendizagem a partir de resolução
resolução de problemas
de problemas.
Possuir diversas ferramentas. Aprendiz como agente ativo
60
Os ambientes interativos de aprendizagem trouxeram à cena os princípios da
filosofia construtivista, em que a ênfase está na autonomia do aluno que
interage com o ambiente que, por sua vez, tem o foco no processo de
construção do conhecimento e não num domínio predefinido do conhecimento
a ser adquirido pelo aprendiz.
(anexo)
61
U NIDADE 10
Objetivo: conhecer as ações das políticas educacionais diante das novas
tecnologias.
62
instrução programada, com o passar dos anos, foi aperfeiçoada por outros
estudiosos. No entanto, como ela não se revelou superior a outros os métodos
de ensino, surgiu à tecnologia educacional.
Foi formada uma equipe intersetorial com representantes da SEI, MEC, CNPq
e FINEP, que reconheceu a necessidade de consultas permanentes à
comunidade técnico-científica nacional para discutir estratégias de
planejamento que refletissem as preocupações e os interesses dos cientistas
brasileiros. Para tanto foi realizado o I Seminário Nacional de Informática na
Educação, que resultou no nascimento do projeto EDUCOM. Este projeto
caracteriza-se como um experimento de natureza intersetorial de caráter
essencialmente educacional, onde cada entidade pública federal participa
custeando parte dos recursos estimados e também sua execução e avaliação.
63
necessidades do setor de Informática na Educação, suprindo-os das
competências técnico-científicas necessárias para o exercício de sua
atividade profissional;
centros-
piloto participantes do experimento;
disseminar os resultados produzidos pelos centros-piloto.
64
O programa funciona de forma descentralizada, sendo que em cada Unidade
da Federação existe uma Coordenação Estadual do ProInfo, cuja atribuição
principal é a de introduzir o uso das tecnologias de informação e comunicação
nas escolas da rede pública, além de articular as atividades desenvolvidas sob
sua jurisdição, em especial as ações dos Núcleos de Tecnologia Educacional
(NTE’s).
65
Formar 6.600 técnicos de suporte às escolas e NTE especializados em
hardware e software;
Instalar 105.000 computadores: 100.000 destinados às escolas públicas
selecionadas e 5.000 nos NTE.
66
Os dados atualizados do Cadastro da Educação Superior do Inep revelam que
há 25.824 cursos superiores no país. Deste total, a maioria, 84,3% (21.769), é
de Cursos de Graduação Presencial. A seguir, vêm os Cursos Tecnológicos
Presenciais com 14,52% (3.750) desse universo. Os Cursos de Graduação a
Distância participam com 1,05% (271) e os Tecnológicos a Distância com
0,13% (34). (Ver o Gráfico 1).
67
Universidade do Brasil;
Salto para o futuro;
Webeduc;
68
Os NTE têm como ação macro a capacitação de professores para o uso das
tecnologias nas escolas e dos alunos técnicos para suporte a estes
professores. Entretanto, capacitar para o trabalho com novas tecnologias de
informática e telecomunicações não significa apenas preparar o indivíduo para
um novo trabalho docente. Significa, de fato, prepará-lo para o ingresso em
uma nova cultura, apoiada em tecnologia que suporta e integra processos de
interação e comunicação, redimensionando o papel que o professor deverá
desempenhar na formação dos alunos.
69
Tópico III - A Tecnologia na Sala de Aula no Estado do Espírito Santo
Segundo Haroldo Rocha, essas ações tecnológicas são um estímulo tanto para
os alunos quanto para os professores. ―É importante oferecer o que há de
melhor a nossos alunos e professores. Os alunos certamente estarão
preparados para disputar o mercado de trabalho bem preparados. O
governador tem dito permanentemente que a Educação é uma prioridade em
seu governo e estamos mostrando isso na prática‖, ressaltou.
70
as tradicionais salas de aula em ―Salas de Aula Digitais‖, possibilitando aos
professores a elaboração de aulas mais criativas, com uso de recursos de
imagem em movimento e som.
71
Tópico IV - Formação continuada dos professores no Estado do Espírito
Santo
72
U NIDADE 11
Objetivos: Conhecer quais ferramentas tecnológicas são direcionadas para
auxiliar o aluno com problemas de aprendizagem.
73
Tópico II - O Aluno com Dificuldade no Processo de Aprendizagem
Deve-se ter em mente que não devemos negar os avanços tecnológicos e sim
utilizar o processo de mudança para colher frutos do trabalho.
O trabalho para aplicar tecnologia educacional deve ter seus objetivos traçados
para que não haja problemas na execução. A aplicação de forma incorreta no
processo de formação do raciocínio será mais um objeto de bloqueio do que
facilitador. O importante é refletir sobre a utilização deste recurso, verificar
efetivamente os pontos a favor e os contra, no aspecto do desenvolvimento do
aluno.
74
É importante analisar os aspectos reais da aplicação da tecnologia na
Educação e sua potencial influência sobre as crianças que farão este uso. Sua
aplicação para alunos com dificuldades de aprendizagem deve ter um
conhecimento geral e não o das expectativas da escola. Este conhecimento
deve ser feito com sensibilidade e se necessário solicitar assistência de outros
profissionais.
75
Fonte: Weiss, Alba Maria Lemme:1999:40
Quem aprende?
Como aprende?
Por que aprende?
O que confirma sua aprendizagem?
76
Quais os valores que estão sendo analisados no processo de
aprendizagem?
Social
Aparelho Estrutura
Aprendente
Estrutura Psicocognitiva
77
As dificuldades apresentadas através do aparelho
biológico irão determinar as diferentes modalidades de
interagir dentro do ambiente em que vive. Se não houver
identificação destes problemas e não for desenvolvido
um trabalho adequado, serão geradas ―perturbações‖ de
alto grau, tanto no aspecto afetivo quanto no
educacional. A não identificação destes problemas é o
que gera as perturbações frequentes no processo de
alfabetização que serão marcas na autoestima da criança, de caráter negativo.
Os problemas de aprendizagem, nesse aspecto, não é fator de articulação
entre o cognitivo e o afetivo, sendo observado que o afetivo possui reflexo
familiar.
78
Outro pressuposto é o de Andey Setton Lopes de Souza (1995), que discute a
relação do aluno com o seu conhecimento. Ele coloca que ―uma das
revoluções introduzidas por Freud foi demonstrar que o indivíduo, desde a mais
tenra idade, pesquisa e busca conhecer o mundo à sua volta ou mais
especificamente, pesquisa no mundo os objetos ligados aos seus desejos.‖
79
alfabetização, vivendo conflitos cognitivos progressivamente elaborados, até
chegar a conclusão do processo”. Este processo está dentro de uma lógica de
formulação de hipóteses onde as atividades promovidas serão de caráter
estimulador. O ambiente deve ser atrativo, para que o aluno coloque seus
conflitos e reflexões em evolução.
pedagógico social
alteração do ensino SA
EPC
80
perfil didático e de funcionamento da instituição em conjunto com as
necessidades da mudança.
81
U NIDADE 12
Objetivos: Descrever os procedimentos dos avanços tecnológicos para apoio à
Educação especial.
82
O Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº. 8069/90 reforça os
dispositivos legais, ao determinar que "os pais ou responsáveis têm a
obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino" (ECA,
2001, Art.55). Nessa década, documentos internacionais como a Declaração
Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994),
passam a influenciar a formulação das políticas públicas da Educação
brasileira.
83
Evolução na Política de Atendimento
Tem como objetivo garantir o acesso e a permanência dos alunos que integram
a modalidade de ensino – Educação Especial na escola regular e é constituído
das seguintes ações:
84
sonoros para distribuição aos alunos matriculados no ensino regular bem como
a organização de espaços educacionais que sirvam de apoio aos alunos com
visão subnormal.
85
Apoio à Educação Profissional
86
Tópico III – Políticas de Inclusão no Estado do Espírito Santo
87
unidades Pestalozzi, União dos Cegos e o Lar Irmã Sheila. Em 2008, o repasse
de recursos somou R$ 10 milhões, incluindo a cessão de 956 profissionais
88
U NIDADE 13
Objetivo: Mostrar que a Educação a Distância tem um lugar definido no sistema
educacional.
Tópico I - Introdução
89
Tópico II – Breve Histórico
90
correspondência para o setor terciário
1970 Projeto Minerva, cursos transmitidos por rádio em cadeia nacional
1974 TVE do Ceará, cursos de 5ª a 8ª série, com materiall televisivo,
impresso e monitores
1976 SENAC. Sistema Nacional de Teleducação, cursos através de
material instrucionall (em 1995, já havia atendido 2 milhões de
alunos)
1979 Centro Educacional de Niterói. Módulos instrucionais com tutoria e
momentos presenciais, cursos de 1º e 2º graus para jovens e
adultos, qualificação de técnicos
1979 Colégio Anglo-Americano (RJ). Atua em 28 países, com cursos de
correspondência para brasileiros residentes no exterior em nível de
1º e 2º graus
1979/1979 UnB, cursos veiculados por jornais e revistas; em 1989 transforma
no Cead e lança o Brasil lEAD
1980 ABT - Associação Brasileira de Tecnologia Educacional programa
de aperfeiçoamento do magistério de 1º e 3º graus programa de
aperfeiçoamento do magistério de 1º e 3º graus
1991 Fundação Roquete Pinto. Programa Um Salto para o Futuro.
Formação continuada para professores do ensino fundamental
UFMT/FAE/Nead. Programas em nível de licenciatura plena em
Educação básica e Serviço de Orientação Acadêmica
1993 SENAI/RJ. Centro de EAD desenvolve cursos de Noções Básicas
em Qualidade Total, Elaboração de Material Didático Impresso (16
mil alunos), cursos a distância para empresas na Argentina e
Venezuela
1995 Secretaria Municipal de Educação. MultiRio (RJ) . Cursos de 5ª a 8ª
série, através de programas televisivos e material impresso
1995 Programa TV Escola. SEED/MEC
1995/1996 Laboratório de Ensino a Distância do Programa de Pós-Graduação
em Engenharia de Produção da UFSC
1996 UCB. Universidade Católica de Brasília. Cursos de especialização a
91
distância
1997 Escola Brasil. Programa de rádio AM/OC, ensino fundamental.
FUNDESCOLA/MEC
2000 UNIREDE. Rede de Educação Superior a Distância. Consórcio que
reúne 68 instituições públicas do Brasil
2000 PROFORMAÇÃO. Formação de professores de nível médio.
SEED/FUNDESCOLA/MEC
2001 RENADUC. Rede Nacional de Informação e Educação a Distância.
Gestão Escolar. UNDIME
2001 PROGESTÃO. Capacitação de gestores escolares, consórcio de 24
estados brasileiros
2002 Projeto Veredas. Formação de professores das séries iniciais em
nível superior Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais
92
Gráfico 1 – Cursos Superiores a Distância, por Região – Brasil – 2007
93
A Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a mediação
didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a
utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com
estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou
tempos diversos. Essa definição está presente no Decreto 5.622, de
19.12.2005 (que revoga o Decreto 2.494/98), que regulamenta o Art. 80 da Lei
9.394/96 (LDB).
94
Do ponto de vista de MELLO, 2004, esta revolução tecnológica acabou com a
incompatibilidade entre o aluno e a escola. O estudante passou a concluir os
estudos onde estivesse se preparando ou se qualificando profissionalmente
para o mercado de trabalho por meio de disciplinas da área de informática. E
isto só aconteceu por intermédio de completos e modernos suportes didáticos
oferecidos pelos cursos à distância disponíveis hoje no mercado.
95
Tópico V – Programas Desenvolvidos pela Educação a Distância – ES
96
Atualmente, o Espírito Santo participa com mais 6 estados do projeto piloto “TV
Escola Digital Interativa” - TVEDI. Lançado em 30 de outubro de 2003, pelo
Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação a Distância, a
TVEDI é um novo equipamento tecnológico que permite a convergência de
mídias (TV e computador) com potencialidade de armazenamento de
informações, possibilitando novos desafios do ponto de vista pedagógico, em
especial a produção de conteúdos e a formação de professores. Essa nova
tecnologia permite uma variedade de novos usos para a TV Escola, incluindo a
realização de cursos de formação a distância, pesquisas e avaliação dos
programas, consultas a grade de programação na própria televisão, e
integração com os laboratórios de informática existentes, valorizando a carreira
do professor, com consequente impacto na qualidade do ensino.
97
U NIDADE 14
Objetivos: Compreender os aspectos pedagógicos, organizacionais e
institucionais que desafiam a proposta da Educação a Distância.
Segundo Smith, o aprendizado ativo é uma coisa boa, sendo que o contato
frequente com colegas de classe e colegas em todo o mundo promove o
aprendizado ativo.
98
das teorias de aprendizagem de adultos, sabemos que a aprendizagem
autêntica, os materiais relevantes e os acordos negociados são requisitos para
assegurar a participação, o envolvimento e a ação necessários. Esta é uma
oportunidade ideal para criar uma equipe de desenvolvimento composta por
especialista no assunto, um entendedor de ensino instrucional e no mínimo
uma pessoa com experiência em Educação a distância.
99
Educação
O Enade, exame do MEC que avalia o ensino superior, comparou pela primeira
vez o desempenho de estudantes do ensino à distância com os de ensino
presencial. E para surpresa de muitos especialistas, na maioria das áreas
focadas, os estudantes a distância estão se saindo melhor do que os
estudantes que fazem o mesmo curso de maneira tradicional. Em sete dos 13
cursos onde essa comparação é possível, alunos da modalidade a distância se
saíram melhores do que os demais, de acordo com reportagem do jornal Folha
de S. Paulo. A Educação a Distância é aquela em que a maior parte do curso
não é realizada em sala de aula, com um professor.
Quando a análise é feita apenas levando em conta os alunos que ainda estão
na fase inicial do curso, o quadro é ainda mais favorável ao ensino a distância:
em nove das 13 áreas o resultado foi melhor. Nesses casos, Turismo e
Ciências Sociais apresentaram a maior vantagem, favorável aos cursos a
distância. Geografia e História tiveram melhor desempenho no ensino
tradicional.
100
total de universitários foi de 4,5 milhões. O censo mostra que os cursos
despertam pouco interesse. Em 2005, foram oferecidas 423.000 vagas, mas
apenas 234.000 estudantes se inscreveram em processos seletivos e, desses,
somente 127.000 efetivamente ingressaram nos cursos.
Outro item a ser definido é se o curso será pela internet ou em rede apenas,
podendo apresentar trabalhos somente on-line ou semipresenciais. Deverão
ser definidos os tipos de tarefas, projetos a serem desenvolvidos durante o
período e o número de atividades simultâneas. Foi observado em pesquisas
que o número ideal de participantes deverá ser entre 15 a 20 (número
máximo). É importante que o aluno receba no início do curso uma lista de
atividades, leituras e o que se espera dele, no decorrer do curso, como
resultado. As regras para o trabalho on-line devem ser definidas pelo grupo.
São necessários estrutura cuidadosa, moderadores experientes e
monitoramento. A interação é apoiada e facilitada sob novas formas.
Segundo Moore,
101
Tópico IV - Aspectos Institucionais
102
Tópico VI - Desafios e Oportunidades
103
avalie a sua atividade completamente; começar com um número pequeno de
cursos e projetos e ir aumentando gradativamente; recompensar os primeiros
inovadores pela sua disposição em assumir riscos.
104
U NIDADE 15
Objetivo: Explorar a tecnologia educacional como fator importante na aquisição
do conhecimento pelo aluno.
105
Tópico II - A Evolução, em Salas de Aula, com Tecnologia
106
alunos, antigos hábitos de ensino levaram tempo e foram precisos êxitos
repetidos.
107
As oportunidades para reflexão dos professores complementam estas
mudanças contextuais e promovem ainda mais a mudança por parte do
professor.
108
Para o observador que espera evidências rápidas na eficácia das inovações
dos recursos tecnológicos, o processo poderá ser frustrante e inconclusivo.
Para aqueles que se dedicam o suficiente para assumir um compromisso, o
processo pode ser muito mais recompensador.
Até que ponto você acha que a tecnologia interfere como fator motivador
na educação?
109
U NIDADE 16
Objetivo: Apresentar a importância da televisão educativa como recurso
motivador para desenvolvimento das pessoas, promovendo a responsabilidade
cidadã e a qualidade vida.
110
Em outubro de 1964, uma comissão oficiosa, constituída de funcionários do
MEC, funcionários do CONTEL (Conselho Nacional de Telecomunicações) e
educadores, começou a estudar a elaboração de um projeto, criando, sob a
forma de Fundação, um Centro Brasileiro de TV Educativa.
Destacam no site www.tvebrasil.com.br que foi no dia 2/4/1984 que teve início
a emissão do "Qualificação Profissional", no Rio de Janeiro e em Alagoas e, no
mês seguinte, no Amazonas e no Espírito Santo.
111
sobe para 49. Já são cerca de 100 as IES que têm alguma atividade de
produção de vídeo no Brasil e 87 delas utilizam-se de canais universitários.
Uma terceira visão já admite que a Televisão Universitária possa ser mais do
que um meio de expressão dos estudantes, ou de acesso a seu universo de
interesses e preocupações. Admite que a Universidade é uma instituição
composta por, pelo menos, três segmentos perfeitamente distintos -
estudantes, professores e funcionários - e que uma televisão que dela surja, ou
a ela se destine, não pode perder de vista que a sua unidade provém
exatamente dessa trindade. No entanto, por originar-se da mesma
Universidade, o templo do conhecimento, o repositório do saber, a Televisão
Universitária tem missão estritamente educativa, devendo se ater aos
112
conteúdos formadores e informativos, sem desperdiçar tempo e recursos com o
entretenimento.
113
Geração Futura - O projeto é uma iniciativa do Canal Futura voltada para
jovens, com ênfase na experimentação audiovisual, na produção de TV e na
formação de redes de articulação e comunicação.
O Telecurso 2000 foi criado quando o país tinha aproximadamente 150 milhões
de habitantes, dos quais 66 milhões eram maiores de 15 anos com
escolaridade inferior à 5ª série / 6º ano do Ensino Fundamental. Em paralelo ao
cenário de baixa escolaridade, 80% dos domicílios do país possuíam aparelhos
de televisão. Nesse contexto, cientes de suas responsabilidades sociais, a
FIESP, contando com a experiência educacional de mais de 50 anos do Sesi e
do Senai, e a Fundação Roberto Marinho, com notória competência na
produção de telecursos, uniram-se para ajudar a reverter esse quadro.
114
Hoje, o Telecurso 2000 é reconhecido mundialmente como uma metodologia
que promove um salto de qualidade na educação de jovens e adultos, tendo
beneficiado mais de 5,5 milhões de pessoas nas 27.714 telesalas em todo o
Brasil.
115
educativos surgem a cada dia, procurando melhorar a qualidade de nossa
Educação”.
116
U NIDADE 17
Objetivo: Discutir a mudança do papel do professor quando a tecnologia
eletrônica é utilizada como recurso de ensino.
Fatores importantes:
1. trabalho em grupo;
2. conexão entre a categoria do pensamento e os conteúdos significativos;
3. liberdade para criar, pensar e inventar;
4. valorização da criatividade do aluno e professor.
Planejamento
117
Término
118
dever é de aprender e ensinar. O professor não é neutro e sim consciente
quanto a possibilidades, preferências e limitações que farão parte do seu
contexto de trabalho; é necessário que haja uma reflexão sobre o papel que o
profissional desempenha. Não se pode deixar de citar que existe uma
necessidade que os profissionais das diversas áreas se integrem e
compartilhem atividades. O professor que for desenvolver a proposta do uso
de tecnologia na Educação tem que observar aspectos técnicos e pedagógicos.
119
Tópico IV - Aulas Preparadas para um Ambiente Tecnológico
Nesse sentido se faz necessário que o professor fale sobre sua comunidade
para que se possam levantar várias opções, por exemplo, pesquisar
oportunidades de parcerias, e de participação em eventos sobre uma questão
social, levantar e conceber experiências sobre economia solidária, etc.
120
U NIDADE 18
Objetivo: Entender o papel do professor e do aluno como grandes aliados
diante das novas tecnologias.
121
O aumento da interação e da colaboração entre alunos traz muitos benefícios
para dentro do ambiente educacional. Os professores observam que existe um
entusiasmo muito grande dos alunos quando estes desenvolvem suas
atividades com recursos tecnológicos. Ficam empolgados, querem aprender e
ficam decepcionados por não terem todas às aulas com estes recursos. Este
alto nível de entusiasmo trouxe uma série de benefícios para o ambiente
escolar. Alunos aprendem mais rapidamente e seus interesses reforçam os
esforços dos professores.
Antes que alguém possa identificar o que cada educador está fazendo para
implementar a tecnologia educacional é necessário identificar as habilidades,
os conhecimentos e assim as experiências que devem possuir para serem
capazes, com sucesso, de utilizar a tecnologia para ensinar.
122
propiciar ao aluno a chance de converter a enorme quantidade de
informação que ele adquire em conhecimento aplicável na resolução de
problemas de sue interesse, embora, em alguns momentos, possa
simplesmente fornecer a informação ao aluno. O professor deverá
incentivar o processo de melhorias contínuas e ter consciência de que a
construção do conhecimento se dá por meio do processo de depurar o
conhecimento de que o aluno já dispõe. Para tanto, o professor deverá
conhecer os seus alunos, incentivando a reflexão e crítica e permitindo
que eles passem a identificar os próprios problemas, buscando soluções
para eles. Caberá ao professor saber desempenhar um papel de
desafiador, mantendo vivo o interesse do aluno em continuar a buscar
novos conceitos e estratégias de uso para eles. Deverá incentivar
relações sociais de modo que os alunos possam aprender uns com os
outros a trabalhar em grupo. Será, ainda, um modelo de aprendiz, com
um profundo conhecimento dos pressupostos teóricos que embasam os
processos de construção de conhecimento e das novas tecnologias de
informação e comunicação que podem facilitar esses processos.
Portanto, o professor, nesse novo paradigma, deverá trabalhar entre
extremos de um espectro que vai desde transmitir a informação até
deixar o aluno totalmente isolado, descobrindo tudo ou “reinventando a
roda”. Ambos os extremos são ineficientes como abordagem
educacional. Onde se posicionar nesse espectro e em que momento é a
grande dificuldade, o grande desafio que o professor terá de vencer para
ser efetivo nesse novo ambiente educacional. Para a intervenção efetiva
não existe uma receita, e o que é ser efetivo é polêmico, pois depende
de um contexto teórico, do estilo do professor e das limitações culturais
e sociais que se apresentam em uma determinada situação. Esses
fatores nunca são exatamente os mesmos, variando de um ambiente
para o outro e para cada aluno no mesmo ambiente. Assim, é importante
que o professor desenvolva mecanismos como o constante
questionamento e a reflexão sobre os resultados do trabalho com o
aluno, para poder depurar e aprimorar a efetividade de sua atuação no
novo ambiente de aprendizagem.”
123
De acordo com o Ministério da Educação, os padrões fundamentais para os
educadores, incluem os conceitos, operações básicas de comportamento, uso
pessoal e profissional, uso instrucional e questões de impacto social, ético e
humano. Além do conhecimento desses itens, os educadores devem ter
habilidade para empregar seu conhecimento de modo eficiente, sentir-se à
vontade para experimentar ferramentas, serem capazes de integrar, avaliar,
encontrar e usar recursos para ensinar de forma adequada e eficiente.
Apresentação da teoria;
Teoria e demonstração;
Teoria, demonstração e prática;
Teoria, demonstração, prática e acompanhamento.
O uso das tecnologias é muito mais trabalhoso que qualquer plano anual ou de
aula;
124
Grande parte dos projetos não se desenvolve conforme esperado devido aos
educadores não terem tempo, acesso, apoio e estímulo suficientes para se
sentirem à vontade com computadores.
125
U NIDADE 19
Objetivo: Conhecer as diversas tecnologias que auxiliam o ensino como forma
de alcançar o desenvolvimento social.
126
comparar, sintetizar e contextualizar, o que é bastante relevante para seu
processo de formação.
Embora esteja ressaltando a Internet como uma das maiores tecnologias, não
podemos esquecer que tecnologias da Informação e da Comunicação fazem
parte de um conjunto de tecnologias microeletrônicas, informáticas e de
telecomunicações e que essas permitem a aquisição, produção,
armazenamento, processamento e transmissão de dados na forma de imagem,
vídeo, texto ou áudio. Entretanto, deve-se estar atento que antigas tecnologias
como a televisão, por exemplo, podem vir a ser incorporadas ao conceito de
―novas tecnologias‖, na medida em que passarem a interagir com essas.
127
Tópico II - Tecnologia da Informação
128
Para ilustrar o que falamos vejamos a matéria da Folha de São Paulo abaixo.
Por meio de blogs, sites e listas de discussão, professores dão extensão ao que é
ensinado nos colégios.
DA REPORTAGEM LOCAL
129
Com esta matéria podemos conferir que segundo MARTINEZ, 2004,
130
conjunto de materiais e equipamentos mecânicos ou eletromecânicos
empregados para fins de ensino;
ensino em massa (uso dos meios de comunicação de massa em
educação);
sistemas homem-máquina. ―TECNÓLOGO‖.
131
U NIDADE 20
Objetivo – Inserir o aluno no contexto histórico da sociedade da comunicação e
a Educação.
132
socialmente, tanto em nível dos acontecimentos (informação) como do
imaginário (ficção)‖.
Nesse cenário, está sendo criada uma nova subjetividade, por conta da
familiaridade crescente das gerações jovens com a experiência audiovisual e
com as tecnologias da informação. À cultura ―letrada‖, linear, sobrepõe-se a
cultura da ―fragmentação‖, multifacetada e polissêmica. As possibilidades de
múltiplas interpretações de diferentes linguagens que se apresentam e se
sobrepõem através de vários suportes midiáticos geram novas formas de
133
construção do conhecimento, com implicações diretas nas atuais condições de
aprendizagem.
Devido ao avanço dos meios de comunicação, tem sido difícil definir o que é
real e o que é ficção. Quantas vezes fatos da vida real estão imbricados nos
enredos das ficções televisivas ou do cinema? A televisão, especialmente,
alterou, em muito, as relações entre o existente e o inventado, entre o distante
e o próximo, e mesmo entre os valores morais e estéticos. Até o tempo,
cronologicamente controlado, mudou sua estrutura ao manifestar-se na tela. O
tempo linear do texto escrito cedeu lugar ao texto fragmentado e recortado do
vídeo, em que o tempo psicológico, não mensurável, consegue se objetivar por
meio de diferentes efeitos e recursos de computação. Exemplos disso são o
flashback, quando a linearidade temporal do texto é recortada por histórias ou
lembranças vividas no passado, ou as gravações em velocidade lenta, que
enfatizam determinados momentos no texto gravado.
134
lógica do mercado econômico e pelas manipulações políticas. A mídia,
contudo, não é o único nem inexorável determinante na formação desses
―sujeitos‖: se ela tem ressonância concreta na vida das pessoas e dos grupos
sociais é porque responde às suas reais necessidades, expectativas e desejos.
O entendimento da relação mídia/sujeito passa necessariamente pelos
processos e possibilidades de aprendizagem; pelas condições e estratégias de
ensino, diretamente relacionadas à educação.
Se a evolução humana foi 100 mil vezes mais rápida, a partir da escrita, como
afirmam alguns historiadores, imagine o que ocorrerá com o advento das
tecnologias da informação! A tecnologia da descoberta do fogo levou 500
séculos para chegar a todos os homens e para que qualquer um fosse capaz
de acendê-lo e conservá-lo aceso. Hoje, levamos apenas alguns segundos
para conhecer fatos ocorridos do outro lado do planeta. Apesar de termos
consciência de que esse acesso não está disponível para todas as pessoas,
essa possibilidade depende quase exclusivamente de fatores econômicos e
políticos, e não tecnológicos. Nessas condições, a escola deveria ser a
135
instituição social que garantiria a aproximação dos conhecimentos científicos e
culturais para a maioria da população. Infelizmente, os suportes de
comunicação presentes nos processos de ensino-aprendizagem, sejam
presenciais ou a distância, não acompanham o ritmo dessas transformações.
Vygostky afirma que ―as tecnologias da comunicação são os utensílios com os
quais o homem constrói realmente a representação, que mais tarde será
incorporada mentalmente, se interiorizará. Desse modo, nossos sistemas de
pensamento seriam fruto da interiorização de processos de mediação
desenvolvidos por e em nossa cultura (COLL, 1994‖).
136
Faça uma analogia entre o ato bidirecional de fotografar e a utilização dos
meios de comunicação na Educação?
137
U NIDADE 21
Objetivo: Demonstrar a importância do material impresso no cotidiano escolar.
LIVRO
138
O livro é um produto intelectual e, como tal, encerra conhecimento e
expressões individuais ou coletivas. Mas também é, nos dias de hoje, um
produto de consumo, um bem e sendo assim a parte final de sua produção é
realizada por meios industriais (impressão e distribuição). A tarefa de criar um
conteúdo passível de ser transformado em livro é tarefa do autor. Já a
produção dos livros, no que concerne em transformar os originais em um
produto comercializável, é tarefa do editor, em geral contratado por uma
editora. Uma terceira função associada ao livro é a coleta e organização e
indexação de coleções de livros, típica do bibliotecário.
O livro tem aproximadamente seis mil anos de história para ser contada. O
homem utilizou os mais diferentes tipos de materiais para registrar a sua
passagem pelo Planeta e difundir seus conhecimentos e experiências
139
As histórias, poesias, contos, cálculos matemáticos, ideias e ideais poderiam, a
partir de agora, percorrer mares e terras e chegar às mãos de povos que seus
autores jamais imaginariam.
Quando falamos em ―livro‖, não estamos nos referindo apenas à sua forma em
papel, mas também às possibilidades eletrônicas que começam a ser
produzidas, como:
140
Instrumento de Avaliação - Material impresso e versão on-line
O Jornal
141
["Informação pra já" nº 13, EMEF Manoel Cordeiro, Maranguape/CE]
Ter jornal na sala de aula significa trazer o mundo para dentro da escola. O uso
desta ferramenta propicia a interação do aluno, do professor, de escola com
grandes temas da atualidade e também acesso à informação.
142
Mesmo assim, considerando as possibilidades de acesso da maioria da
população mundial a esses recursos que exigem uma sofisticada tecnologia,
entendemos que o velho objeto-livro, que pode ser transportado para qualquer
lugar e que dispensa energia para funcionar, ainda vai ser útil por muitas
gerações.
143
U NIDADE 22
Objetivos: Mostrar os recursos audiovisuais como grande motivador na
aprendizagem.
A) Rádio e Televisão
144
Os principais pontos fortes e uso da transmissão são:
Podem ser usados para ouvir e assistir palestras, perguntas dos ouvintes ou
telespectadores e discussões em painéis;
por ser uma mídia flexível, permitindo uma reportagem com informações
de qualquer lugar do mundo;
145
Especialização. É importante usar a televisão somente para aquilo que
ela pode fazer com perfeição – e por menor custo, e não o que pode
igualmente ser feito na forma impressa ou por outra tecnologia;
Custo compatível. Devem ser criados programas somente quando existir uma
justificativa pedagógica e quando eles puderem ser usados para um número
suficiente de alunos, a fim de terem um custo compatível.
146
a.4)Vídeo Transmissível - Com o surgimento da Word Wide Web (www) tornou-
se possível uma nova forma de disseminação por vídeo, denominada vídeo
transmissível. Isso envolve colocar o vídeo em formato digital e permitir que as
pessoas façam o download na forma compactada a partir de um servidor da
web.
147
Pontos Fortes Pontos Fracos
Dinâmicas/Proporciona Muito tempo de
experiência desenvolvimento/custo
indireta/Controladas pelo elevado.
Gravações em
alunos.
áudio
Dinâmica/Imediatos/Distribuição Temo de
em massa desenvolvimento/custos
Rádio/televisão
elevados para se obter
qualidade/programável.
Teleconferência Interativa/Imediata/participativa Complexidade/Não
confiável/programável
Aprendizado por Interativo/Controlado pelo Tempo de
computador e aluno/Participativo desenvolvimento/custos
baseado na web elevados/Necessidade
de equipamento/falta de
confiabilidade.
148
U NIDADE 23
Objetivo: Demonstrar a importância do rádio como veículo de Educação de
massa.
A Tecnologia do Rádio
Acontece
O DIA INTEIRO
http://www.jornalismo.ufsc.br/
149
―O Rádio Educativo no Brasil surgiu quando Edgar Roquette-Pinto fundou a
primeira emissora de rádio brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em
1923. Lá se vão 80 anos. Desde então, muita coisa mudou no rádio brasileiro.
A Rádio Sociedade se transformou na Rádio MEC ao ser doada, em 1936, para
o então Ministério da Educação e Saúde, do governo de Getúlio Vargas, com a
condição de que a Rádio Sociedade permanecesse fiel ao seu tema cultural e
educativo, sem vinculação comercial, política ou religiosa. E assim foi...
150
professores. Programas de literatura, teatro, poesia, festivais de músicas e
muitos outros estão sempre presentes na grade da Rádio MEC. Nos últimos 6
anos, a Rádio MEC sofreu com mudanças políticas, desde que deixou de
pertencer ao MEC e passou a ser ligada à Secretaria de Comunicação da
Presidência da República, no Governo Fernando Henrique. Com o novo
governo, após anos de sucateamento e com sua programação educativa quase
toda extinta, a Rádio MEC hoje, pertencente à ACERP, Associação de
Comunicação Educativa Roquette-Pinto, volta a priorizar em sua programação
a boa música popular e de concerto e uma programação educativa voltada
para cidadania e programas para diferentes públicos.‖
151
Que levei de casa para o navio e o trem
152
possuem peças de curta duração, veiculadas muitas vezes e de diversas
formas, na grade de programação.
Seu amplo alcance, diversificação e baixo custo fazem com que o rádio seja o
meio utilizado com mais frequência nos projetos de desenvolvimento social.
Com os recentes avanços das tecnologias da informação, sua
operacionalização exige cada vez menos especialização, o que vem
possibilitando a diferentes instituições e grupos sociais a criação de rádios
comunitárias, ampliando o acesso e permitindo ao usuário desenvolver uma
postura crítica para a compreensão do meio. A análise das suas características
de transmissão, produção e recepção, da forma como se pode construir e
transmitir e receber a informação, permitirá desenvolver ferramentas
conceituais para uma escuta reflexiva, como podemos conferir na reportagem
abaixo.
Acontece
FILMES
153
Experiência que vale a pena passar
A iniciativa de desenvolver uma rádio pela internet foi da professora Gladis Leal
dos Santos. Responsável pela sala informatizada, no começo deste ano ela fez
um curso on-line sobre Podcast num site educacional. Aprendeu a usar as
ferramentas e resolveu levar o projeto da rádio à orientadora pedagógica. "No
passado o CAIC tinha um projeto de rádio interno que foi interrompido com o
furto das caixas de som", conta. "Percebi que a rádio na web era uma boa
ferramenta para reativar a proposta e estimular o envolvimento das crianças".
Bem recebido pela coordenação, o projeto foi divulgado nas salas de aula em
busca de voluntários. Os interessados foram chamados para reuniões no
período vespertino onde receberam informações adicionais sobre o trabalho,
oportunidades e desafios. Divididos em duplas, os próprios estudantes
154
estabeleceram um cronograma de atividades que os trouxe à escola à tarde.
Sem obrigatoriedade, a presença dos 12 estudantes é constante na sala
informatizada. E o resultado de 50 dias de trabalho já está no ar. O programa
piloto, desenvolvido e editado pelos adolescentes, com idades entre 11 e 14
anos, pode ser conferido pelo endereço http://caicmariano.podOmatic.com.
Além de ouvir ao piloto, de 38 minutos, o visitante pode assistir a uma
entrevista feita pelas crianças com um grupo de estudantes de Pedagogia que
foi até o CAIC conhecer o projeto. "Pode parecer pouco um programa em dois
meses de trabalho, mas é um avanço se levarmos em conta as reuniões, o
conhecimento da tecnologia, a pesquisa em busca de conteúdo e o
envolvimento com o universo de uma rádio‖.
O grupo também foi com a professora visitar uma emissora de rádio local,
conhecer e acompanhar o trabalho dos locutores e dos técnicos que
desenvolvem vinhetas e montam a programação. "A gente aprende, se distrai e
se diverte de uma forma positiva", resume Jaqueline Adriana de Oliveira, 14
anos que junto com Érica Cristine Müller, 13, e Ivanessa Klem, 14, se divide
entre reportagem, edição e locução. De acordo com a professora Gladis Leal
155
dos Santos, outros centros de ensino podem aproveitar a ferramenta para
outras dinâmicas interdisciplinares. O site que hospeda o projeto é gratuito,
assim como o programa Audacity, empregado para a edição. O CAIC Mariano
Costa também utiliza a internet para desenvolver escritas colaborativas. Nelas,
crianças joinvilenses desenvolvem textos coletivos junto com estudantes
portugueses. "Integração é o que não falta", resume Gladis.
http://caicmariano.podomatic.com.
http://www.jornalismo.ufsc.br/
http://an.uol.com.br/2006/jun/16/0ane.jsp#1
156
U NIDADE 24
Objetivo: Aprender a utilizar a internet para ampliar conhecimentos necessários
ao crescimento pessoal e profissional.
Tópico I – Internet
157
O que aconteceu depois:
158
Ainda nesta edição de VEJA Internet, encontramos:
159
Tópico II – Internet
160
maior interesse por redes sociais e por blogs, o tempo on-line mensal do
usuário de Comunidades passou de 3h39min em setembro de 2006 para
4h40min em setembro de 2007 (crescimento de 29%).
161
Tópico III - Acesso à Internet em Escolas Pode se Tornar Obrigatório
Podemos considerar este assunto como inesgotável, mas temos que ter em
vista que a Educação Digital é um dos novos papéis da escola na atual
Sociedade da Informação. A função do educador é ensinar ao aluno que esta
162
ferramenta tem que ser utilizada para cidadania; com ética; como propriedade
intelectual; assegurando sua privacidade e segurança on-line, preparando
indivíduos adaptáveis e criativos que lidem facilmente com a rapidez na
fluência de informações para um novo mercado de trabalho cujas exigências
tendem a ser maiores que as atuais.
Podemos concluir afirmando que: A internet, em si, não é vilã nem aliada da
Educação, sendo apenas um instrumento, depende do uso que dela se fizer.
Com educadores preparados para aproveitar ao máximo os recursos providos
pela tecnologia, dentro dos limites legais, trabalhando para assegurar que os
alunos tenham uma experiência positiva on- line, a internet, sem dúvida,
contribuirá em muito para a melhoria da Educação.
163
U NIDADE 25
Objetivos: conhecer os termos mais utilizados na web para facilitar o acesso ao
mundo virtual.
164
catalogada segundo padrões especificados pela Ciência da Informação na
rede de telecomunicações;
Browser (navegador): aplicativo que permite a procura, na rede, de textos,
imagens ou gráficos de maneira aleatória ou sistemática;
CD-ROM: dispositivo de armazenamento de informações de forma digital;
Chat ou sessão bate-papo: é um sistema em que são permitidas conversas
on-line, situação em que uma ou mais pessoas participam ao mesmo tempo
de uma conversa;
Comunicação síncrona e/ou assíncrona: comunicação realizada on-line que
pode ser em tempo real (síncrona), isto é, simultânea, ou com uma
defasagem de tempo, isto é, de forma assíncrona;
Correio eletrônico de voz ou voice e-mail: sistema similar ao correio
eletrônico que permite o envio e a recepção de arquivos de voz digitalizados
via rede, o que faz melhorar a comunicação;
E-mail ou correio eletrônico: correspondência que se pode enviar e/ou
receber diretamente no computador através de um endereço na Internet.
Esta ferramenta permite transferência de manuscritos entre autores,
revisores e editores aumentando com isso, a igualdade entre participantes,
reduz tempo de produção científica, economiza postagem, melhora
qualidade de pesquisa, reduz atrito de trabalho colaborativo;
FAQ (Frequently asked questions): lista de perguntas e respostas relativas
às dúvidas mais comuns sobre determinado assunto;
Ferramentas: mecanismos disponíveis on-line para facilitar a comunicação
entre os usuários da rede. Exemplos: programas de mecanismo de busca
de informação, programas para comunicação como e-mail, fórum, entre
outro;.
Fórum: discussão aberta em que uma ou mais pessoas possuem o
conhecimento do assunto em questão e um grupo inteiro participa;
Grupos de discussão e/ou e-groups ou newsgroups: ferramenta que permite
a troca pública de mensagens sobre os mais variados assuntos e que
possibilita o armazenamento das mensagens em determinado local;
Hardware: equipamento, partes físicas de um computador, como mouse,
monitor, teclado, entre outros;
165
Home Page: página inicial de qualquer endereço eletrônico que possibilita a
conexão ou hyperlinks para outros servidores da Internet;
MSN: este serviço permite troca de informação on-line, com conhecimento
de quais usuários estão na rede em dado momento;
Interface: constitui o meio pelo qual se realiza a interação entre o usuário e
o software no qual ele interage. A interface é o que se vê, assim, no caso de
uso educacional é fundamental uma interface agradável entre o aluno e o
ambiente de aprendizagem mediado por novas tecnologias. O termo
interface designa um elemento discreto e tangível através do qual o usuário
permite a informação e sua manipulação em um sistema computacional. É a
forma de representação do modelo organizacional da informação, uma
forma de visualização do conteúdo e o meio que permite o acesso a este
mesmo conteúdo;
Internet vídeo: videoconferência via Internet. Esta ferramenta oferece
palestras, seminários e cursos com a vantagem de se ver os participantes;
Intranet: uma rede dentro de uma organização que usa tecnologias da
Internet (como o protocolo HTTP ou FTP). Usando hiperlinks, é possível
explorar objetos, documentos, páginas e outros destinos na intranet;
Hiperlink: texto ou elemento gráfico colorido e sublinhado no qual você clica
para ir até um arquivo, um local de um arquivo, uma página da Web no
World Wide Web ou uma página da Web em uma intranet. Os hiperlinks
podem também levar a grupos de notícias e sites Gopher, Telnet e FTP;
Lista de discussão: sistema de armazenamento e distribuição de
mensagens eletrônicas para grupos específicos sobre determinado tema,
no qual todos os participantes recebem a mesma mensagem;
Login: nome do usuário para acessar a rede;
Moderador: função exercida por um integrante de uma lista de discussão
com a finalidade de evitar que aquele fórum tenha seus objetivos
desvirtuados. Geralmente um moderador interfere quando as discussões
resvalam para a agressividade ou a lista começa a receber muitas
mensagens cujo teor não coincide com o assunto em foco;
Modem: dispositivo que adapta um computador a uma linha telefônica,
convertendo os pulsos digitais do computador para frequências de áudio
166
(analógicas) do sistema telefônico e as frequências de volta para pulsos no
lado receptor;
Multimídia/hipermídia: os sistemas hipermídia/multimídia caracterizam-se
pelo tipo de informação que é especificada, manipulada, editada,
armazenada e recuperada. Em seu sentido mais amplo o termo refere-se à
apresentação de informações através da integração de distintas mídias
(textuais, visuais, sonoras e animadas) em uma única apresentação. É, na
verdade, um método de integrar e projetar tecnologias de computador em
uma só plataforma, de maneira a permitir ao usuário final inserção, criação,
manipulação e utilização com o uso de uma só interface;
Mural ou quadro de avisos: é um serviço on-line em que são colocadas
mensagens que ficam à disposição da comunidade para leitura. Em
comparação com o correio eletrônico, o mural eletrônico oferece a
vantagem de a mensagem existir sob forma de cópia única, mais
econômica em termos de espaço ocupado e permanecendo exposta, por
certo tempo, no site para todos os usuários do serviço;
Netiqueta ou Netiquette: termo que se refere às boas maneiras no uso da
Internet, como não enviar mensagens que possam ofender alguém ou
escrever com letras maiúsculas, por exemplo;.
Sala de aula eletrônica: múltiplas janelas para disponibilizar a informação
sobre o conteúdo que está sendo ensinado/ aprendido e sobre o ambiente
de trabalho do aluno e do professor. Em geral, cada aluno tem uma sala de
trabalho pessoal que está interligada em rede com os outros componentes
do grupo. Emulando uma sala de aula tradicional, o sistema permite que o
professor apresente uma lição on-line aos alunos nas estações de trabalho
remotas. Os alunos e o professor possuem janelas com lista de presença,
perguntas e comentários dos participantes, além de ferramentas como chat,
mural e agenda, entre outras;
Software: conjunto de linhas de código com um propósito definido,
configurando um programa para computador;
Site: é o endereço eletrônico (URL). Que direciona, em geral a, uma home
page, que remete a várias páginas especificar, conforme o interesse de
quem acessa.
167
WWW – Word Wide Web: Rede Mundial – pesquisa e recuperação de
documentos em hipertexto e multimídia de acesso público. Esta ferramenta
oferece cursos em portais, home page, sites, acessar artigos multimídia
(texto, som, imagens, gráficos), criar atalhos entre pessoas com interesse
comuns, melhorar a qualidade da pesquisa, aumentar a produtividade da
pesquisa.
168
U NIDADE 26
Objetivo: Orientar o aluno a selecionar as informações que melhor irão auxiliá-
lo em suas pesquisas educacionais.
O que é Multimídia?
169
Recentemente pesquisas no âmbito da tecnologia educacional apontam que,
brevemente, o termo ―multimidia‖ desaparecerá, pois será confundido com a
própria tecnologia educacional. Podemos afirmar que multimídia ultrapassa a
condição de recursos tecnológicos. Trata-se de um verdadeira revolução
conceitual na didática e nas metodologia. A integração, elemento fundamental
dos sistemas ―multimidiáticos‖, garante um comunicação de mão dupla no
processo ensino-aprendizagem, possibilitando uma relação multidmensional,
em que tanto o emissor como receptor geram uma rede de representações
que, ao mesmo tempo que sustenta e subverte os vínculos sociais, estabelece
outras formas de comunicação e de aprendizagem.
170
Na revista Veja, na Edição de 1973, de 13 de setembro de 2006.
“O surgimento de sites como o YouTube só foi possível graças aos avanços recentes
nas tecnologias do vídeo. Com a chegada ao mercado de câmeras digitais mais
potentes e baratas, além dos celulares dotados de câmeras, nunca foi tão simples
dar uma de cineasta amador. Mais que qualquer coisa, contudo, o que contribuiu
para a popularização do vídeo na internet foi a evolução das tecnologias de
transmissão e compressão de dados – e o que se vê hoje é só o começo. Mas ainda
há gargalos dramáticos a vencer. A pergunta que os analistas se fazem é como o
YouTube passará de uma comunidade cultuada a um negócio lucrativo. Os custos
de manutenção do site, como já dito, são estratosféricos. De acordo com um
concorrente ouvido pela revista inglesa The Economist, os gastos do site para
manter uma conexão de banda larga que dê conta de sua demanda e servidores
com capacidade para armazenar seu acervo ficam na casa dos 500.000 dólares
mensais. Seus fundadores ainda buscam um jeito de ganhar dinheiro com ele. Há
duas semanas, foi veiculada sua primeira campanha oficial de propaganda: uma
página com conteúdo pago pela gravadora da patricinha e dublê de cantora Paris
Hilton para divulgar o novo disco da moça. A questão que se impõe é como faturar
sem afugentar um usuário que toma parte sem pudor nas correntes de "marketing
viral", mas é avesso ao assédio da publicidade convencional.”
“Outra dúvida que paira sobre o YouTube diz respeito aos direitos autorais. O site
tem como conduta retirar do ar os vídeos que geram reclamações de empresas e
artistas, mas parece uma missão impossível filtrar tudo o que é postado nele. Os
mais céticos apostam que ele poderá tornar-se para o mercado de vídeo na internet
aquilo que o Napster representou para a troca de música na rede: uma iniciativa
pioneira que se afundou numa enxurrada de processos. Pode até ser. Mas, assim
como o Napster mudou a indústria da música, a revolução do YouTube já estará
consumada. ―
171
Com reportagem de Anna Carolina Mello,
Gustavo Jreige
O que você faz enquanto está naquela interminável fila de banco? Que tal
assistir aos vídeos do YouTube utilizando seu aparelho celular? Isso é possível
com o YouTube Mobile, que tem milhões de vídeos à disposição. Agora ele fala
português e certamente fará o tempo passar bem mais depressa enquanto
você espera a sua vez de ser atendido
172
Apesar de ser gratuito como o YouTube, o Móbile consome um grande número
de dados para conseguir transmitir os vídeos, o que pode elevar os gastos com
sua operadora de celular.
A Tim fechou uma parceria com o Google, o dono do YouTube, e agora, além
de oferecer os serviços do site por meio de seu portal WAP, também possui
uma tarifação diferenciada para seus vídeos - mas, ainda assim, a brincadeira
pode sair cara.
Sabemos que existe uma grande diversidade de vídeos que podem ser
utilizados com finalidades educativas. Podemos até chegar a considerar que
todo programa audiovisual é passível de ser trabalhado pedagogicamente, se
isso for feito de modo crítico. Podemos afirmar ainda que a Educação constitui,
hoje, um grande mercado consumidor de recursos audiovisuais, mesmo que
não tiremos deles todo o proveito. Um dos aspectos fundamentais da
incorporação dos recursos audiovisuais à Educação é a exigência de uma
maior sintonia entre a área de produção dos programas e a escola.
173
comunicação de massa criou uma nova sociedade, ávida pela velocidade e
instantaneidade da informação. Hoje, podemos reunir Televisão + Vídeo e
termos este acesso em qualquer lugar da nossa casa e fora dela. O que
devemos fazer com esta gama informações é filtrá-las.
174
U NIDADE 27
Objetivos: Conhecer o software educativo como um dos recursos de tecnologia
educacional.
Do ponto de vista técnico o software educativo tem que possuir sua qualidade e
abrangência. Ainda não se tem o conceito do software ideal o que se sabe é o
que o programa tem que ser interdisciplinar.
175
Ramificação;
Acesso ao menu e possibilidade de gerenciamento a partir do
menu;
Relacionamento entre gráfico e conteúdo;
Uso de sugestões e prompt;
Garantia do controle de aprendizagem pelo aluno;
Gerenciamento da instrução;
Feedback apropriado;
Geração randônica de atividades;
Combinação do tempo de execução das instruções e o tempo de
aula;
Manual do professor e do aluno;
Uso de técnica que permitam respostas rápidas;
Fornecimento de resultados e / ou avaliação dos alunos.
176
Tópico II - Paradigmas da Educação
PARADIGMA DEFINIÇÃO
Conjuntural O computador constrói e avalia modelos.
Emancipatório O computador é uma ferramenta para
manipulação, tratamento e recuperação da
Informação tendo como finalidade concentrar
as crianças no processo de aprendizagem.
Instrucional O computador trabalha com instrução
programada e exercício e prática
Revelatório Através de simulações faz descobertas.
Para Skinner, o software educativo tem que dar uma sequência ao ensino, ou
seja, a criança tem que ser capaz de responder às instruções de forma
acertada ao que lhe é pedido.
177
necessário que as ajudas e orientações dadas às crenças sejam minimizadas
para que cheguem ao final das atividades com condições próprias. A definição
dada segundo Skinner, a sequência efetiva é de uma aprendizagem
multidimensional.
178
Tópico III - Modelo de Aprendizagem
a e
m t Gerador de
b o respostas
i r
e e
n s
Memória Memória
t de curto De Longo
prazo Prazo
e receptores registro sensorial prazo
179
Tópico IV - Eventos e ações
EVENTOS AÇÕES
Internos Atenção, motivação, grau de desenvolvimento intelectual.
Externos O ensino propriamente dito.
Representação Definição
Inativa representar eventos passados através de respostas motoras
apropriadas
Icônica eventos interpretados através da organização seletiva de percepção e
imagens por meios de estruturas especiais, temporais e conotativas
como as crianças percebem o ambiente e o transformam em imagem
Simbólica os elementos do ambiente não precisam estar presentes no tempo e em
ordem. Seu ambiente é interno e inclui a historicidade e arbitrariedade
Para que haja a obtenção dos pontos positivos na proposta implantada com
informática educativa, são necessários seis fatores.
180
1. Organizar seqüências de instruções de maneira que o aluno perceba a
estrutura dos materiais por indução de instâncias particulares.
2. Promover a transferência, quando esta for esperada como pressuposto
da aprendizagem.
3. Usar contraste nas sequências.
4. Evitar simbolização prematura oferecendo imagens.
5. Possibilitar que o aluno adquira prática permitindo dois tipos de
experiência: incursões genéricas sobre o material e aprofundamento de
tópicos de interesse.
6. Promover revisões periódicas dos conceitos e atividades já aprendidas
aplicando novas e complexas condições (currículo especial).
1. desenvolvimento da inteligência ;
2. aquisição de novas respostas a situações específicas e/ou aquisição de
novas estruturas para determinadas operações mentais.
181
Jogos educativos – recreação com propostas de aprendizagem.
Hipertexto – forma linear de armazenamento e recuperação de
informações.
Sistema baseado em conhecimento – aplicações de inteligência artificial
e ciência cognitiva em educação.
Taylor em 1980 foi quem classificou o software educativo pela primeira vez.
Sua principal finalidade é ser uma ferramenta para construção do aprendizado.
182
U NIDADE 28
Objetivo: Conhecer os softwares exercício e prática e o tutorial e sua
aplicabilidades na educação.
183
Focalizar uma ou duas habilidades, bem definidas em vez de várias
habilidades simultaneamente;
Permitir que o aluno selecione o nível de dificuldade;
Apresentar um pequeno número de itens, dependendo do grau de
dificuldade e da clientela;
Organizar aleatoriamente os itens, evitando que o aluno trabalhe com o
mesmo conjunto de itens ou substituindo-o por novos itens;
Conter um mecanismo de pré-teste para diagnosticar o nível do aluno;
Exigir respostas breves;
Reforçar respostas corretas e ajudar o aluno a identificar e corrigir as
respostas incorretas,
Oferecer feedback para cada resposta;
Interromper se o desempenho estiver abaixo de determinado limite, não
permitindo que o aluno vá até o final sem proveito e encaminhando-o
para atividades mais adequadas ao seu nível;
Apresentar resumo do desempenho do aluno ao final da tarefa;
Selecionar quantidade e complexidade dos itens e ritmo de
apresentação;
Oferecer relatórios de desempenho de cada aluno e do grupo.
Usar estratégias para que a atividade seja reconhecida pelo aluno como
significativa, agradável ou apropriada para suas necessidades;
Ganhar a atenção pelo uso de gráficos, som, cor, animação e humor,
usados com critério para não distrair a atenção do aluno;
184
Mostrar uma breve descrição da finalidade da lição e o valor do
conhecimento οu habilidade a ser aprendida;
Expressar os objetivos a serem alcançados ao final do programa e
exemplos do desempenho solicitado ao aluno;
Relembrar os pré-requisitos através do uso de questões de revisão,
exemplos e definições;
Apresentar estímulos, que podem consistir em definições, exemplos e
contra-exemplos;
Fornecer orientação, incluindo pistas e diretrizes para facilitar a
aprendizagem e apresentando questões para ajudar o aluno a descobrir
regras ou conceitos;
Promover aplicação das habilidades aprendidas, como classificar novos
exemplos e contra-exemplos de um;
conceito ou aplicar uma regra a novos problemas;
Fornecer feedback, analisando as respostas incorretas e encaminhando
para a resposta certa;
Permitir que cada lição seja usada independentemente de outras,
escolhida pelo professor ou pelo aluno;
Analisar as repostas do aluno para determinar os estímulos adequados a
serem apresentados em seguida, podendo encaminhá-lo para material
corretivo ou passar para um nível de maior dificuldade;
Avaliar o desempenho do aluno para determinar se ele alcançou os
objetivos da lição, registrando e apresentando relatório dos resultados;
Facilitar retenção e transferência, dando exemplos e sugerindo outras
práticas;
Incluir elementos, como a prática com as estratégias usadas em
exercícios e atividades de simulação, se for necessária uma experiência
realística, estratégias de jogo para ganhar e manter a atenção do aluno.
185
(Anexo)
186
U NIDADE 29
Objetivos: Introduzir os games educativos como recursos didáticos
pedagógicos.
187
como se vê como aprendiz, e o seu senso de responsabilidade perante si e os
outros.
188
Tópico II – Características dos Jogos Educativos
189
Identificar a relação causa-efeito entre as respostas do aluno e as
consequências no jogo com as respostas corretas ou incorretas que
causam modificações no cenário;
Utilizar mecanismos para corrigir os erros e melhorar o desempenho;
Informar os alunos do nível de seu desempenho durante o jogo e do seu
desempenho global ao final.
190
U NIDADE 30
Objetivos: Conhecer o hipertexto e hiperdocumentos como ferramentas
educacionais no ambientes de redes.
191
Tópico II – Tipos de Hipertextos
192
Representação, de figuras, diagramas ou ícones das estruturas de
informação e dos comandos;
Uso de dispositivos para interação, como mouse, tela sensível ao toque;
Uso dos menus;
Utilização de tela gráfica com alta resolução;
Facilidade e rapidez de acesso à informação;
Conectividade do texto;
Facilidade de navegação;
Estruturação da informação em hierarquias simples, múltiplas ou em
redes;
Possibilidade de documentos personalizados;
Modularidade da informação;
Possibilidade de trabalho cooperativo;
Possibilidade de estruturação de documentos multidimensionais;
Desdobramento da informação em pequenas unidades;
Construção de estruturas de informação, a partir da criação, edição e
ligações das unidades;
Granularidade de centralização, descentralização e reagrupamento da
informação;
Possibilidade de diferentes níveis e estilos de aprendizagem.
193
esse serviço. A WWW torna irrelevante para o usuário a localização física dos
documentos recuperados.
194
Tópico V - Características dos Hiperdocumentos no Ambiente de Redes
195
(Anexo)
Atividade Dissertativa
196
G LOSSÁRIO
Caso haja dúvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link
glossário em sua sala de aula, no site da ESAB.
A
Acessibilidade-Permite que uma página da web seja lida e navegada por qualquer
pessoa, apta ou inapta.
Aula virtual- Aula que utiliza recursos das TIC’s (tecnologias de informação e de
comunicação), além de um ambiente educacional virtual com ferramentas específicas.
197
A/V -Abreviatura para áudio e vídeo.
Background (Fundo)
Propriedade que define a cor ou imagem que será apresentada como fundo de uma
página ou de uma tabela.
Backup
Cópia de segurança para arquivos armazenados em um sistema computacional ou
cópia de segurança de um curso já encerrado que tenha sido ministrado a distância.
Bate-papo (Chat)
Ferramenta que permite conversa em tempo real entre alunos e professores em
horários previamente agendados.
Biblioteca virtual
Armazena e organiza documentos digitais, os quais podem ser consultados via web.
Bit -A menor unidade de informação digital. Conforme o código binário, cada bit é
designado como 1 ou 0. Todas as informações armazenadas em computadores são
compostas por combinações de bits.
Body (Corpo)-Em uma página HTML, marca o início do corpo da página onde é
inserido o conteúdo que é efetivamente é apresentado pelo navegador
Bookmarks
Lista de sites preferidos em antigos navegadores web. Ver Hotlist.
Border -Na linguagem HTML é a propriedade que define a espessura da borda que
delimita um elemento em uma página.
Cassete (Fita, áudio)-Invólucro fechado com fita magnética, onde se gravam registros
sonoros.
198
CD-ROM - Disco compacto apenas para leitura de mídia. Pode armazenar mais que
600 megabytes de informações digitais para leitura.
Chat- Conversação on-line através de texto e em tempo real, isto é, de forma
síncrona.
Diário de bordo-Ferramenta que designa o espaço que o aluno utiliza para colocar a
descrição sobre seu processo de aprendizagem, registros importantes e experiências
vivenciadas.
Download- Processo que permite uma pessoa copiar em seu próprio computador um
arquivo eletrônico localizado em computadores distantes. É um dos principais usos em
redes de computadores como a Internet, sendo considerado um fator importante no
atual crescimento do uso da EaD.
E-Mail- Mensagem, geralmente textual, enviada de uma pessoa para outra por meio
do computador.
199
Ferramentas de administração-São ferramentas inseridas no ambiente educacional
virtual, permitindo a coordenadores e formadores de um curso a distância
acompanharem atividades diversas, como por exemplo a freqüência dos alunos ao
ambiente.
Hiperlink-Palavras e/ou figuras que aparecem em destaque nas páginas web que
levam a outros lugares na rede.
Hipertexto- As páginas que aparecem na janela dos browsers são resultado de código
em hipertexto. Homepage- Termo criado para designar página (hiperdocumento
HTML) que o browser utiliza quando é inicializado.
http
Protocolo de comunicação de dados. Possibilita a transferência de hiperdocumentos
na web.
200
Instrutor- Transmite a instrução, ensina.
K
KBPS-Unidade de medida que representa um milhar de bits por segundo
L
LDB- Lei de diretrizes e bases da educação nacional (Lei n. 9.394/96).
201
Navegador-Software que permite a navegação entre os conteúdos disponibilizados na
Internet.
Obra anônima-Quando não se indica o nome do autor, por sua vontade ou por ser
desconhecido.
Plug-in-Software que é acoplado ao browser e que serve para ampliar sua capacidade
funcional.
Pop-up-Pequena janela que aparece sem ser clicada, em geral chamando a atenção
do internauta para algum assunto ou propaganda.
202
PowerPoint-Software da Microsoft para a produção de apresentações gráficas.
S
Senha -Conjunto de dígitos alfanuméricos atribuídos ao usuário de sistema
computacional, que permitem o acesso a esse sistema.
Shareware- Software distribuído livremente, desde que seja mantido seu formato
original, sem modificações, e seja dado o devido crédito monetário ao seu autor.
Site- Local indicado por um computador, normalmente um servidor web, que contém
informações disponíveis através do uso de diversos programas. Na Internet, é a
203
página ou seqüência de páginas que uma empresa, universidade, repartição, entidade
ou mesmo uma pessoa mantêm na web.
USB -Padrão para portas que aceitam a conexão de diversos tipos de dispositivos
como mouse, teclado, scanner e câmeras.
204
Videoconferência-Utilização de equipamentos de áudio e vídeo para conectar
participantes que estão em lugares remotos.
Vi (Visual)-Editor de texto.
W
WAN -Rede área larga. É uma rede de computadores que interliga ente si
diversas redes locais.
Webcam- Câmera digital ligada a um PC que proporciona a captação de
imagens que podem ser transmitidas na rede em tempo real.
205
Webmaster -Profissional responsável por manter a estrutura e funcionamento
de um website.
206
B IBLIOGRAFIA
207