Você está na página 1de 14

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

DÉBORA APARECIDA DOS SANTOS VAGMAKER

O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Colíder/MT
2022
DÉBORA APARECIDA DOS SANTOS VAGMAKER

O USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da


Universidade Pitágoras UNOPAR
Tutora eletrônica: Crisangela Biassi de Almeida.
Tutora de sala: Elaine Julião.

Colíder/MT
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4
2.1 OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES DO USO DAS FERRAMENTAS
TECNOLÓGICAS NO CONTEXTO EDUCATIVO........................................................4
2.2 TECNOLOGIA ASSISTIVA...................................................................................7
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................9
REFERÊNCIAS...........................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO

No século em que vivemos crianças, jovens e adultos já


fazem parte de uma educação moderna, pois suas aulas são mais dinâmicas e
participativas. Sua educação está ligada a uma sociedade digital e devido ao grande
avanço tecnológico, tudo tem se modernizado e tornado o ensino mais fácil.
É graças aos cientistas e estudiosos que foram desenvolvendo as tecnologias
que hoje a educação pode ser alcançada há milhares de quilômetros através de
computadores, tablets e celulares.
Mas nem todos os pais ou professores de escolas regulares aceitam o uso de
tecnologias ou mesmo sabem como utilizar os meios tecnológicos voltados para a
educação. O uso desses recursos deve ser feito de forma conscientizada para que
as plataformas digitais educacionais se tornem úteis e provoque um ótimo
desempenho mental. É indispensável a formação continuada de professores, pois
assim, eles garantem o aperfeiçoamento tecnológico e melhoram a atuação em sala
de aula, fazendo com que a relação entre professor-aluno seja a melhor de todas.
Utilizar-se dos meios tecnológicos é uma aposta da BNCC em uma de suas
Competências Gerais. A quinta que preza pela Cultura Digital nos mostra a
importância de sermos conhecedores do novo e propagadores de novas culturas. É
através do meio tecnológico em que as culturas se juntam, os conhecimentos são
adquiridos com muita clareza e onde os discursos de ódio sobre cor, raça e
condição social nos serve de exemplo para ensinar e incluir o diferente.
É importante ressaltar que para que tecnologias e culturas possam se
misturar e dessa mistura professores e alunos possam se esbanjar de conteúdos e
conhecimentos, foi preciso haver congressos, grupos e Leis que lutassem pela
igualdade social e a inclusão de deficientes no meio educativo também. Por essa
razão, a tecnologia vem acolhendo a todos que necessitam, pois, cada necessidade
é única e, portanto, cada caso deve ser estudado com muita atenção. A junção de
educação e tecnologia tem facilitado a vida de todos e despertado nos alunos, mais
interesse pela sala de aula e pelos afazeres pedagógicos. Nos professores tem
atribuído mais conhecimento; e nos pais, uma satisfação de poder lutar por uma
educação de qualidade para os seus.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 OS DESAFIOS E AS POSSIBILIDADES DO USO DAS FERRAMENTAS


TECNOLÓGICAS NO CONTEXTO EDUCATIVO.

A tecnologia envolve o desenvolvimento de aparelhos que lidam com a


distribuição da informação de forma cada vez mais veloz, abrangendo um número
crescente de pessoas e realizando cálculos cada vez mais avançados. Isso significa
que para executar qualquer atividade necessitamos de produtos e equipamentos,
que são resultados de estudos, planejamentos e construções específicas. A
tecnologia é mais antiga do que se pode imaginar. Mesmo que cientistas e
pesquisadores não consigam afirmar quando foi que surgiu esses primeiros
avanços, acredita-se que tenham surgido há mais de 50 mil anos.
Já no campo educativo, a história da tecnologia se desenvolveu nos Estados
Unidos a partir da década de 1940, ou seja, há 82 anos atrás. Como matéria no
currículo escolar, a tecnologia educacional surgiu nos estudos de educação
audiovisual da Universidade de Indiana, em 1946. O uso dos meios audiovisuais tem
o intuito formativo e não é à toa que permanece na tecnologia educativa nos dias
atuais.
Segundo CHIAVENATO (1999, p.52) “A tecnologia representa todo o conjunto
de conhecimentos utilizáveis para alcançar determinados objetivos da organização”,
ainda para CHIAVENATO (1999, p.53.) “A tecnologia traz conforto, redução do
esforço e economicidade de tempo, [...]”.
A tecnologia vem para ajudar e facilitar o dia-a-dia das organizações, ela pode
aumentar a eficiência e a competitividade das organizações quando bem usada e
quando seus profissionais e usuários conheçam seu funcionamento e
gerenciamento. Ainda Segundo Rosini (2006, p.125) “A tecnologia é, sem dúvida,
uma forte aliada na distribuição do saber nos ambientes corporativos [...]”. Assim a
tecnologia tem contribuído em novas modalidades de ensino e garantido novas
experiências.
O uso das tecnologias pode auxiliar os profissionais de educação na
elaboração de planos de aula e de estratégias de ensino além de aproximar o aluno
do professor em tempos de pandemia, onde as aulas tiveram que ser aplicadas
virtualmente, permitindo assim que aluno e professor mantessem o contato. Outras
vantagens para e educação é a Learning Management System (LMS), no Brasil
chamada de Ambiente Virtual da Aprendizagem (AVA). Esta plataforma educacional
tem a função de apresentar conteúdos, livros virtuais, vídeos aulas e aplicar provas
para alunos matriculados no EAD. Além de ser um ambiente facilitador da
aprendizagem, o aluno define sua disponibilidade de tempo e repete os vídeos
quantas vezes forem necessárias até que sua dúvida seja esclarecida. Caso não
consiga esclarecer sozinho, o AVA dá o suporte necessário para que o aluno tenha
contato direto com seu professor e/ou tutor através da caixa de mensagem.
Um dos pontos positivos da tecnologia no contexto educativo é o de tornar o
aluno mais interessado na aprendizagem. Ele se torna o principal responsável por
sua aprendizagem e o professor é somente um guia. Na quinta Competência Geral
da BNCC se fala sobre a Cultura Digital, cujos benefícios dos alunos estão em
"compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer o protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva". Ao fazer um compromisso com a educação, a BNCC determina
que o aluno seja protagonista na sua aprendizagem e na construção do seu projeto
de vida, assim esses ambientes podem mostrar ao aluno que a escola é mais uma
ferramenta de ensino.
MUNIS (2021) afirma que:
“A autonomia, a criatividade, o espaço para expor suas opiniões e visões,
tudo isso contribui para um ambiente mais cooperativo e de formação
integral do ser humano. Além disso, as aulas podem assumir propostas
dinâmicas, utilizando meios tecnológicos ou projetos que tenham a
participação dos próprios alunos, demonstrando o quanto suas ideias são
primordiais e o quanto esse processo também é composto por ele”.

Além do protagonismo do aluno, o professor precisa ter consciência de que


para aprender a manusear as plataformas digitais, é necessário dedicar-se o
máximo de tempo para poder passar esses ensinamentos adiante. O professor
precisa ser o guia de seu aluno. Sendo o guia, é imprescindível que seja capaz de
avaliar as fontes das informações para garantir a segurança digital e direcionar os
rumos do aprendizado, também é importante que tenha o domínio tanto das
ferramentas tecnológicas quanto do conteúdo a ser aplicado. Por essa razão, muitas
plataformas educacionais dispõem-se de formação continuada, para que os
professores estejam em constante aprendizado e transformação nos métodos de
ensino e sejam capazes de oferecer um ensino de qualidade no século XXI, onde
tudo o que ele apresentar seja novidade, despertando no aluno interesse de estudo
e dedicação. Portanto, as tecnologias não substituem o professor, muito pelo
contrário, o professor precisa saber para trabalhar de acordo com cada realidade e
incentivar os alunos a pesquisarem informações relevantes. A partir daí o aluno
passa a colocar em prática o que aprende em sala de aula e continua a pesquisar os
assuntos na internet, além de estender o aprendizado para fora da escola. A adoção
de uso computacional e o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação
(TICs) enriquecem o trabalho em sala de aula. Animações, jogos, videoaulas,
plataformas de aprendizagem, laboratório virtual, realidade aumentada, aplicativos,
editores de texto e vídeo são alguns exemplos de recursos tecnológicos usados no
ambiente escolar. Esses recursos até ajudam a evitar o desmatamento, pois os
cadernos passam a ser menos utilizados.
Mas ao mesmo tempo em que a tecnologia pode nos auxiliar, ela também
pode atrapalhar. Isso acontece pelo fato de nós seres humanos não conseguirmos
trabalhar com muitas informações ao mesmo tempo. Para um professor que não
entende nada de tecnologia, ele vai sofrer muito tanto para aprender quanto para
ensinar os alunos a manusearem as máquinas tecnológicas. O tempo que ele levará
para entender como funciona o sistema de lançar notas, provas, trabalhos e
presenças e/ou faltas, ele estará perdendo de estar ensinando aos alunos como
enviar tais documentos para que possa ser avaliado da maneira correta. Um
professor que já sabe mexer com computadores ou tablets, terá uma maneira de
ensinar mais rápida, facilitando o seu trabalho e o dos alunos.
A tecnologia é um ótimo recurso, mas exige muito de todos os interessados,
tanto no aprender quanto no ensinar. Professores e/ou tutores precisam saber fazer
o uso correto dessas ferramentas, pois é a partir desse novo método de ensino que
os alunos poderão se desenvolver rapidamente em todos os sentidos: emocionais,
comunicacionais, educacionais e sociais. O mal uso desses recursos podem causar
vícios, depressão, atraso educacional e interferir na vida social e familiar.
É necessário que haja muito cuidado dos professores e dos pais. O
monitoramento das ações dos alunos e filhos na internet é de grande valia, pois se
algum conteúdo explícito for pesquisado nos computadores da escola, pode acabar
prejudicando o professor; e se em casa aquela criança ou adolescente cometer
algum crime de injúria racial, os pais irão responder por ele. Portanto, deve sempre
lembrar as crianças, jovens e adolescentes que o uso de todas e quaisquer
tecnologia deve ser feito de maneira responsável e com o intuito de buscar
crescimento.

2.2 TECNOLOGIA ASSISTIVA

Falamos sobre a tecnologia no contexto geral e em ensino regular. Mas para


as pessoas que possuem algum tipo de deficiência, também foram criadas
tecnologias que são capazes de ajudá-las a aprenderem e desenvolverem suas
comunicações sociais. Nesse sentido, falamos da Tecnologia Assistiva.
A Tecnologia Assistiva é um termo utilizado para identificar recursos voltados
às pessoas com deficiência visando proporcionar a elas, autonomia, independência,
qualidade de vida e inclusão social. O Decreto n°3298 de 20 de dezembro de 1999,
considera “ajudas técnicas” como os elementos que permitem compensar uma ou
mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de
deficiência. Portanto, as tecnologias assistivas, estão presentes no cotidiano, como
o simples uso dos óculos de grau, que facilita que a pessoa com deficiência
enxergue melhor, assim como também como o uso da cadeira de rodas que
possibilita locomoção agregando ao tratamento e diminuindo as limitações de quem
as usam.
A partir de 14 de dezembro de 2007, o Comitê das Ajudas Técnicas (CAT)
aprovou o seguinte contexto:
“Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica
interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias,
práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à
atividade ou participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou
mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de
vida e inclusão social”. (CORDE – Comitê das Ajudas Técnicas – ATA VII)

Sendo a Tecnologia Assistiva (TA) composta e pensando em termos de


escola e sala de aula, temos o recurso que é o equipamento utilizado pelo aluno,
que lhe favorece o desempenho de uma tarefa e o serviço da TA na escola que é
aquele que buscará resolver os problemas funcionais do aluno.
O principal foco é encontrar uma estratégia para que o jeito do aluno
deficiente seja valorizado. Nesse quesito, professores devem trabalhar usando a
criatividade e estratégias, afim de que eles possam interagir com os demais colegas
a partir de suas habilidades. É importante desenvolver atividades de artes,
manuseamento de materiais escolares pedagógicos, exploração do computador, etc.
É ser capaz de envolver o aluno ativamente, fazendo com que ele se auto desafie a
conhecer e experimentar coisas e sensações novas.
Bersch (2008) afirma que num sentido amplo, a evolução tecnológica caminha
na direção de tornar a vida mais fácil. Sem nos apercebermos, utilizamos
constantemente ferramentas que foram especialmente desenvolvidas para favorecer
e simplificar as atividades do cotidiano, como os talheres, canetas, computadores,
controle remoto, automóveis, telefones celulares, relógios, entre outros.
A Tecnologia Assistiva deve ser entendida como um auxílio que promoverá a
ampliação de uma habilidade funcional deficitária através da comunicação,
mobilidade e habilidades de seu aprendizado e trabalho.
Todo o projeto de TA encontra sentido se o aluno termina o processo de
avaliação e leva consigo o que aprendeu. O recurso de Tecnologia Assistiva não
pode ficar somente ao atendimento especializado, mas deve ficar a serviço do aluno
em todos os espaços.
A equipe de TA deverá seguir o aluno e acompanhar o seu desenvolvimento
no uso da tecnologia. Modificações poderão ser necessárias, novos desafios
funcionais poderão surgir e as necessidades do dia-a-dia trarão novos objetivos de
intervenção para estes profissionais (BERSCH; PELOSI, 2006).
Exatamente por isso é que não adianta propor atividades que insistem na
repetição pura e simples de noções e cor, forma e etc., para que o aluno consiga
dominar as noções e as demais propriedades físicas dos objetos, é necessário que o
professor sempre estimule o aluno com atividades diferentes afim de estimular seu
próprio saber.
3 APRESENTAAÇÃO
4 CONCLUSÃO

Concluímos este trabalho mostrando a importância que a tecnologia tem na


vida educacional. Através de atividades lúdicas usando vídeo, som e o computador,
as crianças terão mais interesse em saber como aquilo funciona, como mexe e o
que se dá para aprender utilizando aquela ferramenta.
O método tradicional nem sempre faz com que os alunos aprendam, muito
pelo contrário, faz com que eles se sintam pressionados a aprender, pressionados a
falar e não respeitam seu tempo e nem seu espaço e por conta disso acabam
decorando conteúdos para alcançar pelo menos a média proposta pela grade
curricular.
Os pais e os professores são os maiores incentivadores dos estudantes. A
criança se espelha na família desde pequeno e se há interação, há conversa e há
impulsionamento, a criança aprende. O professor no ambiente escolar é o maior
guia de todos, ele aprende para depois ensinar e sua independência e inteligência
também cativa os alunos.
A tecnologia na educação deve sempre ser assistiva, tanto para alunos
comuns quanto para alunos com deficiência, pois todos tem dificuldades, uns mais,
outros menos, mas nenhum deixa de ser assistido pelo maestro da sala de aula.
Por fim, a tecnologia na educação aumenta ou restaura a função humana,
proporcionando uma vida independente e produtiva à todos que realmente desejam
aprender com ela.
REFERÊNCIAS

MUNIS, Isabela. 2021. Disponível


em:<https://escolasexponenciais.com.br/tendencias-e-metricas/aluno-protagonista-
aprendizagem/ >

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos, p.52 e 53. 4 ed. São


Paulo: Atlas, 1999.

BERSCH, Rita de Cássia Reckziegel. Introdução à Tecnologia Assistiva. Porto


Alegre: Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil, CEDI, 2008.

BERSCH, Rita de Cássia Reckziegel; PELOSI, Miryam Bonadiau. Portal de ajudas


técnicas para educação: equipamento e material pedagógico para educação,
capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: tecnologia assistiva:
recursos de acessibilidade ao computador II / Secretaria de Educação Especial.
Brasília: ABPEE/MEC/SEESP, 2006.

BRASIL. Decreto n.3298 de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a lei n.7.853, de


24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da
Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras
providências. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivill_03/decreto/d3298.htm >

BRASIL. VII Reunião do Comitê de Ajudas Técnicas (CAT). Presidência da


República/Secretaria Especial dos Direitos Humanos/Coordenadoria Nacional para
integração da pessoa portadora de deficiência, 2007.

Você também pode gostar