Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Linguagens
Sumário
1- Mídias e linguagens......................................................................................................... 3
2- A relação professor x tecnologia ................................................................................. 14
As TICs na prática pedagógica ........................................................................................ 16
3- Aluno presencial x aluno virtual .................................................................................... 18
4-O que sabemos sobre a Aprendizagem Eletrônica ................................................ 27
5- A educação à distância ................................................................................................ 38
Referência Bibliográfica ...................................................................................................... 47
As TICs na prática pedagógica ........................................................................................ 48
1- Mídias e linguagens
Texto complementar
A velha regra de fazer uma coisa de cada vez para fazer a coisa certa
não se aplica a essa geração. Seus representantes dividem sua atenção entre
os diferentes sinais de entrada e decidem processá-los quando adequado,
variando seu nível de atenção de acordo com o seu interesse. Se na TV estiver
passando um videoclipe de que gostem, as crianças “ligam-se” no que está
passando; depois que o clipe acaba a atenção destinada à televisão diminui.
Fazer a tarefa escolar é uma questão de última hora. Enquanto você
aprendeu a fazer sua tarefa de maneira planejada, o Homo zappiens começa a
trabalhar no último momento possível. A escola é apenas uma parte de sua
vida: não é a principal atividade. As crianças sabem que têm de ir à escola e
fazer testes, mas a escola parece mais um lugar de encontro de amigos, um
espaço social, do que um lugar para aprender. É um lugar onde você fala
fisicamente com seus amigos, um lugar em que você entra em contato com
eles, criando sua rede. As crianças fazem suas tarefas com o auxílio dessa rede
e as finalizam bem na hora de entregá-las. Se você frequentou a faculdade,
lembrará de um comportamento similar; contudo, na escola fundamental ou
média, planejar como fazer suas tarefas e atividades semelhantes era como um
hábito, algo mais comum entre os alunos.
O Homo zappiens vive em um mundo cujos recursos de informação são
muito ricos. Ele adotou o computador e a tecnologia tal como as antigas
gerações fizeram com a eletricidade: a informação e a tecnologia da informação
tornaram-se parte integrante de sua vida. As gerações anteriores consideravam
a tecnologia, como câmeras de vídeo e aparelhos eletrônicos, algo difícil de
dominar. O Homo zappiens, porém, trata a tecnologia como um amigo e,
quando um novo aparelho surge no mercado, pergunta por seu funcionamento
e quer entender como tal aparelho poderia ajudá-lo em seu cotidiano. Para ele,
o principal critério para adotar a tecnologia não é o fato de o software ou
programa ter boa usabilidade, mas o fato de dar conta ou não de suas
exigências e necessidades. Na verdade, ele nasceu com um mouse na mão, já
sabia como manipular o controle remoto da televisão com 3 anos e já tinha seu
próprio telefone celular aos 8 anos.
Todos os recursos mencionados têm algo crucial em comum: fornecem
ao usuário o controle de uma ampla variedade de fluxos de informação e
comunicação. Qualquer usuário pode, a qualquer momento, ativar, mudar ou
interromper esses recursos a simplesmente apertando um botão. Eles colocam
o usuário em uma posição de controle para decidir qual informação processar
ou com qual comunicação envolver-se ou não. Tais recursos não só capacitam
o usuário a controlar o fluxo de informação, como também o ajudam a lidar com
a sobrecarga de informação e a selecionar a informação de modo eficiente,
adequado e imediato conforme as suas necessidades.
1- Texto complementar
http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/as-tics-na-pratica-pedagogica.htm
3- Aluno presencial x aluno virtual
3-Texto Complementar
O que deve ter uma sala de aula para uma educação de qualidade?
http://www.eca.usp.br/moran/propostas.htm
Programação em www.abed.org.br/congresso2004/por/gradetc.htm#08
Papéis
Toda interação social- qualquer tentativa de conexão- faz com que nos
tornemos vulneráveis. Quando buscamos o outro, corremos o risco da rejeição, da
dor e do desentendimento. Porém, os benefícios da conexão suplantam em muitos
seus riscos. As questões relativas à privacidade são da maior importância na
comunidade. Quanto precisamos abrir-nos, para o outro e quanto podemos
legitimamente guardar para nós sem que ponhamos em risco a essência da
comunidade? As questões referentes à privacidade surgem sob outras formas na
comunidade. Por exemplo, na interação face a face ou telefônica, podemos ter
conversas, de certa forma, particulares. Também podemos estar certos de que a
mensagem enviada diretamente para o endereço eletrônico de alguém é algo
relativamente particular. Na verdade, porém, não há garantias de privacidade
quando nos comunicamos na sala de aula virtual. Vários autores notaram que as
pessoas que se comunicam por meio de quadros de aviso eletrônicos
frequentemente agem como se suas mensagens fossem privativas, ficando
chocadas e machucadas quando descobrem que não são. É algo semelhante a ter
uma conversa particular em um lugar público. Nunca sabemos se alguém ouve o
que dizemos.
Ética
Privacidade
4- Texto Complementar
Com todas as cautelas e problemas que este tema tem por trás, é
importante que as universidades reorganizem seus currículos e projetos
pedagógicos. As universidades, que têm mais autonomia, poderiam flexibilizar
os currículos até chegar a uma carga horária, na média, de cinquenta por
cento presencial e cinquenta por cento à distância. Na média, significa que
algumas disciplinas teriam menos atividades a distância e outras poderiam ter
mais. A implantação poderia ser progressiva, para fazer uma transição
progressiva do totalmente presencial para o real semipresencial.
A ideia não é aligeirar os cursos, nem pagar menos aos professores, mas
realizar um planejamento de atividades muito mais racional, atraente,
interessante e motivador para professores e alunos e para as instituições.
Estar em aula vale a pena, mas durante menos tempo e com mais
intensidade. Hoje aproveitamos efetivamente, em média, menos da metade
do tempo nela, pela percepção que um curso é muito longo e de que muitas
das informações que acontecem na sala de aula podem ser acessadas ou
recuperadas em outro momento.
Estar menos tempo em sala de aula permite que haja uma maior
rotatividade de alunos nos mesmos espaços, necessitando construir menos
prédios e otimizando melhor os já existentes. Com 25 por cento de um curso
feito de modo não presencial é possível organizar horários de aula de três
horas diárias por turma, o que permite organizar duas turmas diferentes por
período, duplicando o uso de cada sala. Isso, visto numa escala de muitas
turmas, poderia baratear o custo final da mensalidade do aluno sem perder
qualidade.
Sei também que muitas instituições não estão prontas para atender a alunos
carentes e que precisam ser encontradas soluções de facilitação do acesso dos
alunos ao computador e à Internet. Não podemos permanecer imobilizados, no
entanto, porque educação de qualidade hoje se faz com soluções inovadoras
pedagógicas, gerenciais e tecnológicas.
Conclusão
5- A educação à distância
Essa nova forma de ensino e aprendizagem, tem exigido cada vez mais de
instrumentos sofisticados desenvolvidos pela nova tecnologia, que busca
corresponder como uma ferramenta a mais de forma significativa para o bom
desempenho da relação aluno- professor no processo de aprendizagem.
5- Texto Complementar
O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula
um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez
mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse
processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para
receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar
continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo
fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada
de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto
professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e
intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e
cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos
alunos na instigante aventura do conhecimento.
PEÑA, Maria de Los Dolores Jimenez; Alicia Sanchez ; MEISTER, Izabel Patrícia ;
ANDRADE, Léia Cláudia da Silva . Ambientes virtuais, diálogos reflexivos: uma
experiência de trabalho colaborativo na Wiki.
Educação na era digital: Este artigo é uma adaptação do capítulo 2 do livro Homo
zappiens: educando na era digital, de Wim Veen e Bem Wrakking (Artmed, 2009).
http://www.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/5824/educacao-na-era-digital.aspx
As TICs na prática pedagógica
http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/as-tics-na-pratica-pedagogica.htm
http://www.eca.usp.br/moran/propostas.htm
Programação em www.abed.org.br/congresso2004/por/gradetc.htm#08