Você está na página 1de 18

Índice

Introdução...................................................................................................................................2

Objetivo Geral.............................................................................................................................3

Objetivos específicos...............................................................................................................3

Metodologia................................................................................................................................4

Transportes..................................................................................................................................6

Tipologia ou modalidade dos transportes...................................................................................6

Transportes Terrestres.............................................................................................................6

Rodoviárias..............................................................................................................................6

Vantagens............................................................................................................................7

Desvantagens.......................................................................................................................7

Ferroviários.............................................................................................................................7

Vantagens............................................................................................................................7

Desvantagens.......................................................................................................................8

Transportes aquáticos..............................................................................................................8

Vantagens............................................................................................................................8

Desvantagens.......................................................................................................................9

Transporte aéreo......................................................................................................................9

Vantagens............................................................................................................................9

Transporte e o desenvolvimento econômico do pais..................................................................9

Sistema de Transporte de Superfície...........................................................................................9

Rede Ferroviária dos C.F.M.-Centro.....................................................................................10

a) Linha de Machipanda.....................................................................................................10

b) Linha de Sena.................................................................................................................10

Custos de Transportes...............................................................................................................11

Tarifas dos transportadores.......................................................................................................11

P á g i n a 1 | 18
Tarifas dos transportadores rodoviários................................................................................11

Transporte entre distritos.......................................................................................................13

Transporte entre as províncias...............................................................................................13

Transporte Marítimo.............................................................................................................14

Transporte Ferroviário...........................................................................................................15

Rede Ferroviária dos C.F.M.-Centro.....................................................................................15

 Linha de Machipanda.....................................................................................................15

 Linha de Sena.................................................................................................................16

Conclusão..................................................................................................................................17

Bibliografias..............................................................................................................................18

P á g i n a 2 | 18
Introdução
No presente trabalho pertencente a cadeira de microeconomia, tem por objetivo da sua
realização falar daquilo que diz respeito sobre os transportes, trazendo os aspectos mais
relevantes dos impactos que os transportes criam na economia do pais, sendo eles proveitosos
ou nãos. O sector do transporte possui uma grande influência no desenvolvimento econômico
do pais, facilitando no transporte de mercadorias tanto para dentro assim como para fora do
pais, mas mesmo assim existem vários fatores que por vezes tem influenciado na menor
demanda dos transporte como o preço por exemplo.

O nosso pais ele usufrui de quatro tipos de transporte para fazer os seu transporte de
mercadoria dentro do pais e o intercâmbio com os outros países que são: terrestres, aquáticos,
aéreos e ferroviários, usando vias distribuídos pelos diversos pontos do pais.

P á g i n a 3 | 18
Objetivo Geral
 Analisar o modo como os transportes influenciam no desenvolvimento econômico do
pais.

Objetivos específicos
 Identificar as principais linhas e locais de ligação usadas para o transporte de
mercadorias;
 Identificar os fatores do custo de transportes.

P á g i n a 4 | 18
Metodologia
A metodologia usada para a devida realização do trabalho, foi com base na pesquisa
bibliográfica analisando os dados do Ministério da Industria e Comercio da Direção Nacional
do Comercio, olhando como o transporte e essencial no processo da indústria e
comercialização do certos produtos como é o caso do milho. Analisando os custos de
transportes na comercialização do milho a partir dos dados de junho de 2001.

P á g i n a 5 | 18
Transportes
Transporte é o movimento de pessoas e mercadorias entre locais. O campo de transporte
apresenta diversas características a nível de infraestrutura, veículos e operações comercias.
Entende-se por infraestrutura a rede de transporte rodoviária, ferroviária, aérea, fluvial,
tubular que são usados como os terminais como estradas, aeroporto, estações ferroviárias,
portos, terminais de autocarro e todo tipo de equipamento assimilar.
A análise do sistema de transportes de um país é um indicador do nível de seu
desenvolvimento. Esse estudo deve atentar não só para o que se transporta mas,
principalmente, para como se transporta.
O estudo dos transportes deve responder a algumas questões:
 Que tipo de meio de transporte é o dominante?
 Como se distribui a circulação de mercadorias pelos diferentes meios de transporte?
 Qual a evolução que cada um dos tipos de transporte tem apresentado?
Tipologia ou modalidade dos transportes
Existem quatro modalidades de transporte que são:
 Terrestre (ferroviário e rodoviário)
 Aquáticos ou hidroviários (marítimo, fluvial e lacustre)
 Aéreo
 Duto viário.
Transportes Terrestres
Um meio de transporte dominante, de maior utilização no processo de transportar
mercadorias, e divide-se em:
Rodoviárias
É aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização de veículos como caminhões
e carretas. O transporte rodoviário pode em território nacional ou internacional, inclusive
utilizando estradas de vários países na mesma viagens.
Em Moçambique, o transporte rodoviário de carga é exercido na sua totalidade pelo sector
privado e é coordenado pela Direção Nacional de Transportes Rodoviários. Contudo, o
licenciamento encontra-se descentralizado por províncias, pelo que a relação dos
transportadores licenciados foi obtida nas Direções Provinciais de Transportes e
Comunicações. Identificado todo o universo, foram selecionados por amostragem alguns
transportadores por cada província.

P á g i n a 6 | 18
Vantagens
 Agilidade e rapidez na entrega de mercadoria em curto espaço a percorrer;
 A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria
deve ir até ao encontro da unidade de carga;
 Venda que possibilita a entrega na porta do comprador;
 Exigência de embalagens a um custo bem menor;
 Mercadoria pode ser entrega ao cliente sem que este tenha que ir busca-la;
 Uma movimentação menor da mercadoria, reduzindo assim, os riscos de avarias;
Desvantagens
 Seu custo de fretamento é mais expressivo que os demais concorrentes com
características próximas;
 Sua tração de carga é bastante reduzida;
 Os veículos utilizados de tração possuem elevado grau de poluição do meio ambiente;
 a malha rodoviária deve estar constantemente em manutenção ou em construção,
gerando custos ao erário ou contribuinte, visto que existem estradas privatizadas que
cobram pedágio.
Ferroviários
As principais linhas ferroviárias moçambicanas são:
Linhas  Locais de ligação
Goba  Maputo – Swazilândia e Durban
Ressano Garsias  Maputo - África de Sul
Limpopo  Maputo – Zimbabwe
Macipanda  Beira – Zimbabwe
Sena  Beira – Tete
 Nacala – Cuamba – Lichinga, ou
Coredor de Nacala Cuamba – Entrelagos

Vantagens
 Grande capacidade no transporte de cargas e passageiros;
 São mais econômico que o rodoviário;
 Possui diversas opções energéticas (diesel, vapor. Eletricidade)
 Material rodante e de longa duração
 Alguns modais ferroviários modernos pode atingir grande velocidade;
 Estimula o desenvolvimento das indústrias de base;
 Sem problemas de congestionamento;

P á g i n a 7 | 18
 Terminais das cargas próximas das fontes de produção;
 Adequada para grandes volumes
Desvantagens
 Não possui flexibilidade de percurso;
 Necessidade maior de transbordo;
 Elevada dependência de outros transportes pouco competitivo para pequenas
distancias;
 Horários poucos flexíveis
 Elevado custo de manuseio e manutenção;
Transportes aquáticos
Os transportes hidroviários ou aquáticos são responsáveis pelo deslocamento de mercadorias e
passageiros através dos barcos e navios em oceano, rios, riachos e lagos. Ele pode ser dividido
em marítimo e fluvial.
 Transporte Marítimo: meio de locomoção de pessoas e cargas por meio de
embarcações no mar;
 Transporte fluvial: meio de locomoção realizado através de hidrovias, ou seja, locais
de pre-estabelecimento para navegação sobre as aguas.
Os portos moçambicanos estão divididos em três categorias: principais, secundários e
terciários.
 Principais  Secundarias  Terciárias
 Maputo  Inhambane  Angoche(Nampula)
 Beira  Quelimane  Pembane(Zambezeia)
Macúzi (Zambézia)
Chinde (Zambézia)
Mocímboa da Praia (Cabo
 Nacala Pemba Delgado)

Vantagens
 Facilita realizar o deslocamento de grandes cargas;
 Custo reduzido, se comparado com os transportes aéreos e terrestre;
 Valor do custo de frete menor.

Desvantagens

P á g i n a 8 | 18
 Baixa velocidade e falta de flexibilidade para transporte de cargas;
 Passagem de mercadoria pela alfândega, facto que torna a entrega de mercadoria lento;
 Distancia ao centro de produção das cargas;
 Danos ou perda de carga;
 Influenciado pelas condições do clima.
Transporte aéreo
Movimento de pessoas e mercadorias pelo ar com a utilização de aviões, balões, helicóptero.
Os transportes aéreos são usados preferencialmente para movimentar passageiros, cargas e
mercadorias urgentes ao valor alto.
Vantagens
 Agilidade no transporte. Muitas vezes a velocidade da entrega de sua carga é muito
diferencial perante a concorrência.
 Cuidado com carga;
 Segurança no transporte;
 Redução de custo de embalagem;
 Seguro de carga mais barato.
Transporte e o desenvolvimento econômico do pais
Para além da satisfação das necessidades de mobilidade e de deslocação das populações, o
transporte desempenha um papel fundamental na economia do pais permitindo a união de
meios e fatores de produção com vista a transformação de matérias, brutas e primas em
produtos acabados. Os transportes permitem dessa maneira a interjeição de todos os
elementos da sociedade (pessoas e mercadorias) em espaços geógrafos mais amplos e a
interjeição mais profunda das economias nacionais e regionais.
Paralelamente o sector de transporte funciona como gerador de divisas, contribuindo para o
equilíbrio e melhoria da balança de pagamento do pais, tendo atingido 27% das receitas
globais em 1994. E também um grande gerador de empregos, absorvendo 17% da forca de
trabalho ativa.

Sistema de Transporte de Superfície


O sistema de transporte de superfície é composto por transportes rodoviários, ferroviários e
marítimos. Os transportes rodoviário e marítimo de mercadorias encontram-se liberalizados, a
partir de 1996, no âmbito da reabilitação económica e financeira em curso no país. O Estado
mantém o monopólio do transporte ferroviário. A evolução do transporte de superfície de
1995 a 1999, consta do Gráfico seguinte:
P á g i n a 9 | 18
Rede Ferroviária
dos C.F.M.-
Centro
A rede ferroviária
dos CFM- Centro
resume-se, atualmente,
na linha de Machipanda,
a qual apresenta,
também, uma bitola
métrica de 1.060 mm e,
usa carris cujo perfil
varia entre os 40 kg/m (maioritariamente) e 45 kg/m, assentes em travessas de madeira com
um sistema de pregação, tira fundo, ou em travessas metálicas, com pregação a grampos e
ainda, nalguns troços, em travessas de betão, com pregação a pandrol, particularmente, para o
último perfil.
a) Linha de Machipanda
A linha de Machipanda, com 318 km de comprimento, liga o porto da Beira á República do
Zimbabwe através de Machipanda (Moçambique) e Mutare (Zimbabwe). Existem, ao longo
desta linha, 14 estações e 29 apeadeiros. A capacidade máxima em termos de circulação de
comboios, é de 6 por dia, em cada sentido.
b) Linha de Sena
A linha de Sena, com 577 km de comprimento, é em via simples. A linha nasce na estação de
Dondo, a 28 km da cidade da Beira e cruza o Rio Zambeze, através da ponte de Dona Ana,
ligando, mais adiante, com a rede ferroviária do Malawi, através da estação de Vila Nova. As
principais estações na linha de Sena são, Dondo, Muanza, Inhaminga, Inhamitanga, Caia,
Sena, Dona Ana, Doa, Cambulatsitse e Moatize. Esta linha não está em funcionamento devido
à sabotagem da ponte Dona Ana, durante a guerra.

Custos de Transportes
O custo de transporte para o comerciante é o preço, taxa ou tarifa que o transportador cobra
pela deslocação de uma mercadoria de um dado ponto a outro. Não está diretamente
P á g i n a 10 | 18
relacionado com os custos em que o transportador incorre para realizar o transporte; é
influenciado por diversos fatores, entre os quais:
1. Forças do mercado, ou seja, o equilíbrio entre a procura e a oferta, que pode levar um
transportador a abdicar de uma determinada margem de lucro para manter um serviço,
ou até operar abaixo dos custos totais, passando a preocupar-se em, pelo menos, cobrir
os custos variáveis. Em concorrência perfeita, isto é, num mercado em que existem
muitos operadores e, simultaneamente, muitos compradores, quem define o preço é o
mercado. O transporte rodoviário de milho entre distritos, na mesma província, é
próximo da concorrência perfeita1
2. Limitação administrativa de preços, no caso específico das empresas do Estado, ou
sectores em que o Governo decide fixar os preços ou o modo do seu cálculo. É o caso
dos caminhos de ferro.
3. Falta de domínio das técnicas de cálculo de custos por parte do transportador, em
particular, dos custos ocultos, como amortizações, pagamentos diferidos ou
pagamentos periódicos, como a manutenção e a imputação dos custos indiretos. Esta
situação é agravada pela falta de contabilidade analítica que permita o apuramento
atempado dos custos. É que a maior parte dos transportadores que operam nos distritos
é informal, não possui qualquer forma de contabilidade organizada. Mesmo as grandes
empresas de transporte que possuem a contabilidade financeira, raramente, utilizam a
contabilidade de custos para a gestão.

Tarifas dos transportadores


Tarifas dos transportadores rodoviários
As tarifas dos transportes rodoviários encontram-se liberalizadas desde 1996, através do
Decreto 5 de 2 de Abril. Assim, cada transportador estabelece os preços de acordo com o
mercado e com os seus custos.
Em geral, os preços apresentam-se, quanto à distância:
a) Por área; ou
b) Por quilómetro

E quanto ao peso da mercadoria:


c) Por saco;
d) Por tonelada; ou
e) Por camião.
P á g i n a 11 | 18
Os outros pressupostos da concorrência perfeita são: uniformidade do produto ou serviço,
informação perfeita sobre os preços e livre mobilidade dos fatores. Dentro de determinados
limites geográficos, como os distritos, estes pressupostos verificam-se, mais ou menos, no
transporte rodoviário de milho. Quando a distância aumenta reduzem os fornecedores de
serviços (transportadores) até atingir-se o caso de oligopólio (poucos fornecedores e muitos
compradores) que se verifica no transporte marítimo e monopólio (fornecedor único) que se
verifica no transporte ferroviário, em Moçambique.
Temos, por exemplo, que o preço de transporte de um saco de milho na área de Maputo é
2.500 MZM, isto independentemente, do ponto de origem e de destino, desde que ambos se
situem na cidade de Maputo ou Matola. O mesmo se passa, noutras regiões. Mas os
transportes de longo curso são, em geral, cotados por quilómetro entre as capitais provinciais:
Exemplo Maputo-Chimoio. Nos casos de longo curso é vulgar considerar-se a capacidade do
camião a alugar e não o peso da carga. Assim aluga-se um camião de 25 toneladas de milho,
independentemente do peso exato que ele transporta. A seguir apresentam-se os preços de
transporte em cada zona visitada.
O custo do transportador depende de diversos fatores, entre os quais, o tipo de camião, o seu
estado e o estado da estrada. Os tipos de camião variam quase conforme as marcas. Para
facilitar a análise dos custos iremos considerar três tipos de acordo com a dimensão: O camião
de 10 toneladas é o mais pequeno aconselhável para o transporte de cereais, nos distritos,
diríamos de curta distância. Nas estradas principais entre províncias, optámos por considerar
um camião de 25t. Incluímos também o estudo de um camião de 38t, cuja circulação não é
permitida no país, mas que é permitida na RSA e que por vezes os transportadores sul-
africanos utilizam para trazer produtos para Moçambique, portanto, circulando em estradas
nacionais. Os custos financeiros foram calculados na base de 10% dos custos de amortização
da viatura. Na estimativa da manutenção geral, consideramos um contrato de assistência
técnica realizada por uma empresa especializada14.

Transporte entre distritos


A tabela seguinte mostra os custos de transporte entre os distritos feito num camião de 10
toneladas, considerando uma distância média de 200 km, um preço de aquisição da viatura de
75.000 USD. A vida útil prevista é de 250.000 Km, o consumo de combustível de 30 litros

P á g i n a 12 | 18
aos 100 Km. O salário médio mensal do motorista é de 1.000.000 Maticais e os dois ajudantes
de 600.000 MZM/cada. A duração dos pneus é de 25.000 Km e cada camião usa seis rodas.

Os custos variáveis cujo peso é de 84% foram divididos em dois grupos: aqueles que são
pagos em função do tempo (mão de obra) e aqueles cuja contagem é mais adequada em
função a quilometragem percorrida (combustível, pneus e manutenção geral). O primeiro
grupo equivale a 22% e o segundo a 62%. A manutenção geral corresponde a metade dos
custos totais.
Transporte entre as províncias
A tabela seguinte mostra os custos de transporte entre as províncias feito num camião de 25
toneladas, considerando uma distância média de 300 km, um preço de aquisição de 100.000
USD. A vida útil prevista é de 500.000 Km, o consumo de combustível de 40 litros aos 100
Km. O salário médio mensal do motorista é de 2.000.000 Maticais e os dois ajudantes de
600.000 MZM/cada. A duração dos pneus é de 25.000 Km e cada camião usa dez rodas.

P á g i n a 13 | 18
Os custos variáveis correspondem a 91% dos custos totais, sendo 55% equivalente aos custos
que variam com a quilometragem e 36% aqueles que são pagos ao “dia”. A manutenção geral
corresponde a 41%. O aumento da distância considerada, a duplicação do tempo de vida, por
considerar que circula em melhores estradas, e o aumento da carga reduzem os custos para
cerca de metade em relação ao camião de 10 toneladas.
Transporte Marítimo
O transporte marítimo movimenta 10% da carga nacional e internacional. É mais conveniente
para distâncias longas. O transporte marítimo desloca a mercadoria de um porto a outro, e
recebe a carga que chega por transporte rodoviário ou ferroviário. Neste momento, em que
não existe uma ligação ferroviária de Norte a Sul do país e a ligação rodoviária é muito
deficiente e sazonal (depende das chuvas), o mar é o único meio que garante a ligação do país
do Norte a Sul, por transporte de superfície.

P á g i n a 14 | 18
Mais de metade das estradas nacionais são terciárias, isto é, em terra batida e com circulação
sazonal. As estradas principais, ou seja, em bom estado de circulação, correspondem a
somente 16%, equivalentes a 4.310 Km. Os restantes 31% são de estradas consideradas
secundárias. Portanto, a comercialização agrícola é feita, em grande parte, em estradas cuja
transitabilidade é má ou, quando muito, razoável. Em anexo consta a rede de estradas
nacionais por tipo de superfície e pela sua condição.
Transporte Ferroviário
A rede ferroviária dos caminhos de ferro de Moçambique está, geograficamente, dividida em
três regiões distintas, nomeadamente, CFM-Sul, CFM-Centro, CFM-Norte.
Rede Ferroviária dos C.F.M.-Centro
A rede ferroviária dos CFM-Centro resume-se, atualmente, na linha de Machipanda, a qual
apresenta, também, uma bitola métrica de 1.060 mm e, usa carris cujo perfil varia entre os 40
kg/m (maioritariamente) e 45 kg/m, assentes em travessas de madeira com um sistema de
pregação, tirafundo, ou em travessas metálicas, com pregação a grampos e ainda, nalguns
troços, em travessas de betão, com pregação a pandrol, particularmente, para o último perfil.
 Linha de Machipanda
A linha de Machipanda, com 318 km de comprimento, liga o porto da Beira á República do
Zimbabwe através de Machipanda (Moçambique) e Mutare (Zimbabwe). Existem, ao longo
desta linha, 14 estações e 29 apeadeiros. A capacidade máxima em termos de circulação de
comboios, é de 6 por dia, em cada sentido.

P á g i n a 15 | 18
 Linha de Sena
A linha de Sena, com 577 km de comprimento, é em via simples. A linha nasce na estação de
Dondo, a 28 km da cidade da Beira e cruza o Rio Zambeze, através da ponte de Dona Ana,
ligando, mais adiante, com a rede ferroviária do Malawi, através da estação de Vila Nova. As
principais estações na linha de Sena são, Dondo, Muanza, Inhaminga, Inhamitanga, Caia,
Sena, Dona Ana, Doa, Cambulatsitse e Moatize. Esta linha não está em funcionamento devido
à sabotagem da ponte Dona Ana, durante a guerra.

P á g i n a 16 | 18
Conclusão
Depois da devida realização do trabalho, as conclusões obtidas perante aquilo que diz respeito
aos transportes é que os transporte são essências no desenvolvimento econômico do pais,
servindo não só para a locomoção de pessoas mas também para a locomoção de mercadorias
podendo ser de pequena ou grande porte.
Transporte são meios pelo qual faz-se a movimentação de pessoas, mercadorias entre outros
diversos produtos de um lugar para o outro. Os transportes podem ser diversificados e a
utilização de cada um dos tipos vai de acordo com a necessidade e rapidez de sua exigência.
No que diz respeito as dificuldades encontradas na realização do trabalho, teve-se uma
dificuldade no que tange aos recurso ou dados referentes aos transportes, necessários para a
realização do trabalho, e também por falta de credencias não disponibilizadas para a aquisição
dos mesmos.

P á g i n a 17 | 18
Bibliografias
IESE, Maputo, junho de 2001

P á g i n a 18 | 18

Você também pode gostar