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O presente relatório está dividido em três partes, a primeira apresenta os elementos pré-textuais.
A segunda parte contém o desenvolvimento ou corpo do relatório com a discussão, que começa
com uma contextualização teórica da ciência económica, em seguida breves conceitos de
modelos de procura e demanda, indústria farmacêutica, e mais adiante estão apresentados os
modelos de procura e demanda apresentando um teórico da indústria farmacêutica na realidade
Moçambicana e gráficos contendo dados da pesquisa efectuada. E por fim a terceira parte
contendo os elementos pós-textuais.
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................2
2. OBJECTIVOS..........................................................................................................................4
5. REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS..................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO
Indústria farmacêutica é o tema focalizado pelo presente trabalho de investigação, numa
abordagem microeconómica pretende-se saber qual é o comportamento dos modelos de oferta e
demanda da industria farmacêutica (enquanto actividade licenciada para comercializar e
distribuir drogas farmacêuticas), baseando-se em inquéritos e/ou questionários à farmácia que
actuam na cidade acima supracitada.
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2. OBJECTIVOS
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3. INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
A ciência económica se divide em duas partes: a microeconomia (parte da economia que estuda
as características e comportamentos dos indivíduos “produtores/pequenas empresas e
consumidores/famílias” a nível económico, bem como os diversos tipos de mercados) e a
macroeconomia (que é a parte da economia que estuda os aspectos económicos globais de um
país ou região como um conjunto, ou seja a macroeconomia estuda componentes agregados
“soma dos componentes ”da economia).
A demanda pode ser afectada pelas seguintes variáveis: preço do bem; riqueza; renda; preço de
outros bens; factores climáticos e sazonais; propaganda; hábitos, gastos; facilidade de crédito
(disponibilidade das taxas de juros e prazos).
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Oferta: em economia diz-se oferta a quantidade de um bem ou serviço que é posto a disposição
dos consumidores a certo preço em determinado período. (Dicionário de língua português, porto
editora)
A oferta pode ser afectada pelas seguintes variáveis: preço do bem; quantidade ofertada; preço de
factores de produção (matéria-prima, mão-de-obra, etc.); preço de outros bens, substitutos na
produção; tecnologia; objectivos e metas do empresário.
A actuação dos consumidores e vendedores no mercado fez com que surgisse a lei da oferta e da
procura económica. A lei da oferta e da procura, para os economistas clássicos, determina o
valor de troca ou preço das coisas, segundo a qual o preço varia na razão directa da procura e na
razão inversa da oferta.
Industria: actividade económica que se baseia numa, técnica, denominada, em geral, pela
presença de maquinas ou maquinismos, para transformar matérias-primas em bens de produção e
de consumo. Também designa o conjunto das empresas industriais.
Farmacologia: capitulo das ciências médicas que se ocupa do estudo dos medicamentos,
incluindo a sua aplicação. (Dicionário de língua português, porto editora)
Farmácia: ciência e/ou arte de preparar e conservar medicamentos. Farmácia também designa
estabelecimentos onde se preparam ou vendem medicamentos, além de substâncias para o uso
terapêutico, cosméticos, produtos de higiene, etc. Ou ainda a profissão de farmacêutico e
colecção de medicamentos. (Dicionário de língua português, porto editora)
Farmacêutico: titular de um grau universitário de farmácia, que está apto a desempenhar várias
actividades como a preparação e o fornecimento de medicamentos, o aconselhamento ao doente,
etc. (Dicionário de língua português, porto editora)
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Farmácia galénica: ramo da farmacologia que se ocupa dos medicamentos de origem vegetal
(relativo a Cláudio Galeno, medico grego muito afamado entre 131-201), ou a sua doutrina.
(Dicionário de língua português, porto editora)
Segundo o site wikipedia muitas das companhias farmacêuticas surgiram entre o final do século
XIX e o inicio do século XX. As principais descobertas aconteceram em torno das décadas de
1920 e 1960. Nos últimos anos surgiram os medicamentos genéricos, com a mesma fórmula dos
medicamentos de marcas registadas.
Segundo o site da Direcção Nacional de Farmácia, as indústrias que obtiveram a autorização para
o licenciamento e instalação das suas unidades fabris em Moçambique são:
Em Moçambique o quadro legal do sector farmacêutico fez-se sentir com a aprovação da lei de
medicamentos, vacina e outros produtos biológicos n° 4/1998 de 14 de Janeiro. A fim de
assegurar que os medicamentos na republica de Moçambique sejam seguros, eficazes, de boa
qualidade e correspondem as necessidades reais da população; promover o uso racional de
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medicamentos; garantir a disponibilidade dos medicamentos, segundo as necessidades da
população e a um custo acessível; promover a ética na actividade farmacêutica.
Fazendo menção a (palestra 3_2018, fornecida pelo docente Franklim Guezane) o modelo de
oferta indica a quantidade de Bens ou Serviços que as empresas estão dispostas a produzir
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depende do seu Preço e de outros factores tais como o Preço da Matéria-prima. Em resumo, o
modelo de oferta diz que quanto mais caro for um produto maior será a sua oferta e quanto
menor for o preço de um produto menor será a sua oferta (vice-versa).
Farmácia A
Loratadina 1 20,00
Domperidona 1 20,00
Digoxina 1 15,00
Ibuprofeno 1 2,00
Quarten 24 210,00
Farmácia B
Ibuprofeno 1 2,00
Quarten 24 230,00
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Os fármacos menos procurados são os mesmos apresentados nas tabelas acima mais são
diferentes de linha de produção.
As doenças endémicas tem seu desenvolvimento em certas épocas e/ou estacões do ano, fato
que pega os distribuidores e comerciantes licenciados das drogas farmacêuticas
desprevenidos.
Existirem drogas farmacêuticas que são de comércio somente autorizadas mediante a
apresentação de uma prescrição médica;
Drogas farmacêuticas de uso terapêutico para doenças emergentes ou raras;
Para efeitos de enquadramento, vale a pena fazer menção que inerente da indústria farmacêutica
enquanto produção surge a noção de linha de produção que denota a qualidade de produção, a
classificação de linha de produção mais usual demonstra três linhas de produção em uma
remessa, e cada linha de produção tens seus próprios custos e a matéria-prima usada varia de
acordo com a linha de produção, ou seja, a medida que a linha de produção muda o custo da
produção e da matéria-prima diminui constituindo assim diferentes níveis de produção.
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Sendo assim por esta causa que encontramos o mesmo fármaco ou droga farmacêutica do mesmo
nome com preços diferentes, é esse um efeito e/ou consequência das diferentes linhas de
produção, significando que a primeira linha de produção foi mais cara que a terceira por isso é
possível por exemplo encontrar o paracetamol à 200 MT e o paracetamol à 10MT, à venda no
mesmo estabelecimento. Esse é um dos efeitos que influencia na oferta e na demanda, pois
pouco compradores em Moçambique apenas procuram as drogas farmacêuticas de primeira linha
enquanto a maioria procura as drogas farmacêuticas de segunda e terceira linha pelo preço, o
nível de vida e o seu rendimento que como se sabe e é de conhecimento geral que mais da
metade da população moçambicana é de classe baixa.
Demanda
Demanda
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Ex: paracetamol e quarten
Oferta
Drogas farmacêuticas
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O comportamento da demanda dos medicamentos complementares se assemelha ao gráfico fa
oferta
Ex: paracetamol
4. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Em suma da indústria farmacêutica pelos fundamentos apresentados em desenvolvimento
conclui-se que a industria farmacêutica em Moçambique é definida pela comercialização e
distribuição e não pela produção, o sector mais activos no quesito oferta é o sector privado, isso
pelo facto do sector publico não ter fundos suficientes e só cobrir as drogas farmacêuticas mais
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procuradas e de múltipla aplicabilidade, enquanto o sector privado usa o capital singular e por
estar preocupado com lucro tenta suprir a necessidade pelos fármacos que o sector publico não
consegue suprir, o que é mais de 50% da demanda, estando assim o sector privado com esse mais
de 50% e liderando a distribuição e comercialização de fármacos. Os modelos de oferta e procura
como diz a lei da oferta e procura regista-se uma maior procura quando os produtos estão ou são
baratos (de segunda e terceira linha de produção) e uma maior oferta quando os produtos estão
ou são caros (terceira linha de produção e as drogas farmacêuticas raras de doenças raras), mas
também verifica-se que os comerciantes acabam oferecendo aquilo que é mais procurado e se
rendem a procura.
5. REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS
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Introdução á economia de N. Gregory mankin, tradução da 3ª edição norte-americana, 2005.
Cengage learning
Economia, samuelson e nordhaus, 16ª edição.
Introdução à economia, paul krugman e robin wells, 2007. Editora campus.
Dicionário electrónico de língua portuguesa. Porto editora.
Https://pt.m.wikipedia.org/wiki/industria%farmacêutica%c3%b4nio.
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