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ORGANIZAÇÕES
As organizações, com o papel para todas as nossas necessidades. Ao fazermos uso delas de
maneira a manutenção do princípio de que estão em constante construção, ideológico de ser uma
reunião de comportamentos um sistema de comportamentos sociais interligados por participantes
de uma organização. Considerando como instrumentos vitais de uma sociedade, Gibson et al.
(1981), dizem que as organizações se caracterizam por um comportamento voltado para uma
determinada meta além de instrumentos, criam ambientes que comportamentos.
Destacar que, na condução deste estudo e na relação com a área de OSM, a observação e a
consideração de variáveis organizacionais intervenientes, se localizam na linha comportamental.
Ainda quanto ao conceito, Daft (2002) discorre sobre a relativa dificuldade em conceituar
organizações pelas suas características diversas, vistas a partir da permissão de estruturas com
variados objectivos, mesmo assim defende serem entidades socialmente construídas e dirigidas
por metas, desenhadas como sistemas de atividades e ligadas ao ambiente externo.
Para Certo (2003), considera um processo de uso ordenado de todos os recursos e diz que uma
organização se refere ao resultado do processo de organizar. Como a definição volta-se para
processos.
Havendo agentes voltados para determinados fins com a utilização de todos os recursos e
instrumentos para oferecer condições de mutação e adaptação – como queiram conceber, então
devemos aliar a noção de tempo e de recursos disponíveis em tipos de estruturas e características,
para que possamos correlacionar com: a) objectivos organizacionais; b) tipologias; c)
comunicação; d) comportamentos; e) aspectos formais e informais; e h) estágios organizacionais,
assuntos que serão tratados nesta unidade.
PARADIGMA – maneira mais forte de defini-lo, é afirmar que apresenta conteúdo de uma visão
de mundo, o que significa que as pessoas agem de acordo com axiomas – proposição não
aprovada e considerada como óbvia, de um paradigma e estão unidas ou em consenso, sobre uma
maneira de entender, de perceber e de agir a respeito do mundo.
Fonte: www.ucb.br/prg/comsocial
Na visão de Aguiar (2005), o paradigma estabelece forma de pensar de certa época oferecendo
influência ao conhecimento científico, pela abordagem vigente naquele momento. Com
mudanças verificadas e crenças admitidas, há uma forte tendência do predomínio de um
paradigma, dada que a estrutura do pensamento é redireccionada e as premissas reavaliadas,
segundo conceitos associados. Como uma visão mais direccionada aos estudos organizacionais,
temos:
a) Paradigmas cartesianos -, também conhecido como paradigma conservador tem sua base no
positivismo, onde o ser humano é fragmentado, ou seja, visto em partes específicas e não como
um todo, de forma integral, holística. Esta fragmentação é uma tendência em diversos
seguimentos da sociedade. O paradigma conservador tem a ciência como a sua coluna principal,
baseada no desenvolvimento técnico e específico de cada área.
b) Analogias impostas - o sucesso cada vez maior das leis e das concepções mecanicistas,
deterministas e racionais, conforme Bauer (1999), assim como do progresso científico-
tecnológico delas decorrentes, fez com que a crença, na abordagem racional, se propagasse com
tal velocidade durante o século XVII, que esse período ficou conhecido como o iluminismo ou
século das luzes. Já no século XIX, a confiança no progresso transformou-se em euforia,
fornecendo a base para o positivismo de Comte, propositor das leis dos três estados:
Teológica – uma infância da humanidade;
Metafísica - de transição, caracterizada pelo espírito crítico ao dogmatismo; e
Positiva - maturidade definitiva pela consolidação da ciência.
Dentro desta abordagem de analogias, vamos encontrar na sociologia positiva, dividida em:
Estática - (ordem - a causa); Dinâmica - (progresso - o efeito), a crença de que a civilização ruma
sempre numa direcção 'positiva', apoiada numa ordem enquanto lei causal. Esta é uma visão
determinante para a existência social e seus movimentos.
Sociologia é uma das ciências humanas que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento
humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos
e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a sociologia
positiva tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenómenos sociais,
tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreender
as diferentes sociedades e culturas é um dos objectivos da sociologia.
Fonte: Wikipédia
Em analogias impostas, como observam Ross e Kay (2000), ocorrem perigos como os
provocados pela normatividade que têm a tendência de passar despercebida ao esforço
investigativo, pois é justamente sua natureza de norma que a torna óbvia, tão óbvia que tendemos
a tomá-la como um conteúdo estrutural a priori definido da realidade - e então simplesmente não
conseguimos percebê-la.
Em linhas gerais, podemos resumir aspectos que se destacaram nas marcantes mudanças
experimentadas no século XX envolvendo, dentre outras tantas concepções, princípios de
paradigmas, de analogias e de administração:
Em meio a estes aspectos tratados, temos o formal e o informal de uma estrutura, cuja variação
se estende desde a cultura até o tipo de actividade, passando pelo comportamento e pela gerência
organizacional.
Primeiro temos que deixar claro que a constituição de uma estrutura se pauta na formalidade de
quem constrói normas, regras, regimentos e estatutos, entre outras formalidades. O modo
funcional dessa organização, assim constituída, requer a obediência a alguns procedimentos e à
hierarquização definida, caminhos normais de uma organização formal.
Quando tratamos do informal, há certa divergência entre autores. Há uma linha que defende que
a informalidade se constitui e a definem como uma estrutura, porque ela desempenha suas
actividades, produzindo resultados desejados e fazendo uso adequado de processos.
Outra linha defende não haver organização informal, por não ter qualquer norma ou regulamento
que a defina como “organização”, ou seja, sua constituição não pode ser comparada à uma
organização formal, o que concordamos com esta linha é que A informalidade é uma construção
de comportamentos adoptados, admitidos e que produz resultados, sem afectar os caminhos
formais constituídos ou inferir em sua manutenção.
A Estrutura Formal
É aquele oficialmente definida na empresa com todas as formalidades e padrões vigentes quanto
á forma de preparação e divulgação de normas a respeito. Será encontrada:
• Em simples comunicados;
• Instruções;
• Manuais de Procedimentos ou Organização(normas, leis, estatutos, regulamentos, etc.);
• Forma Gráfica: ORGANOGRAMA
• Forma Descritiva: DESCRIÇÃO DE CARGOS
A Estrutura Informal
Os funcionários das empresas pertencem automaticamente e inevitavelmente à vida informal das
mesmas. Deste relacionamento do quotidiano, surgem:
• Entendimentos extra-estruturais;
• Conceitos alheios às normas;
• Desentendimentos;
• Eventuais conflitos;
• Lideranças naturais;
• Amizades e acções benéficas ou prejudiciais à empresa(comportamentos, atitudes,
valores, hábitos, tratamentos, cultura, etc.)
Defendemos, por outro lado, de que um trabalho não teria o mesmo desempenho se não fosse
considerada a informalidade nele contida, pelos traços culturais implícitos em nossa atitude, visto
estritamente pelo lado dos resultados. Trata, por isto mesmo, de um comportamento e não de
uma organização, na linha de alguns autores que defendem ser apenas uma forma
comportamental de actuar, variando em cada caso e, principalmente, em cada tipo de actividade.
A prática da informalidade em uma estrutura tece e mantém uma rede de comunicação com
elementos facilitadores, em que a sua utilização e os resultados alcançados servem de exemplos
para o caminho formal.
Portanto, gerenciar organizações que possuem acentuado comportamento informal é uma tarefa
que requer a consideração gregária da natureza humana, ou seja, GLOSSÁRIO é uma tendência
de indivíduos da mesma espécie se reunirem e viverem juntos para a prática de sua forma de
comunicação indiferente entre o pessoal e o profissional. Fonte Ferreira (2004) Fim do
GLOSSÁRIO.
O que não podemos é instalar um nível de formalidade acentuado na intenção de diminuir a
presença informal, mas precisamos gerenciar esses valores e direccioná-los para os objectivos,
ou seja, ao nível da informalidade há valores que poderão ter uma expressiva contribuição para
uma organização.