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Índice
1. Contexto Histórico do aparecimento da teoria clássica das organizações.................3
6. Referências Bibliográficas...........................................................................................12
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Introdução
A Abordagem Clássica das Organizações é um pilar fundamental no campo da
administração, desempenhando um papel crucial no entendimento e desenvolvimento
das organizações formais. Durante o início do século XX, um grupo de pensadores
visionários, composto por figuras notáveis como Frederick Taylor, Henri Fayol, Henry
Ford e Max Weber, trouxe à tona conceitos e abordagens que revolucionaram a maneira
como as empresas eram concebidas e gerenciadas. Suas contribuições moldaram as
bases da administração moderna, enfatizando a importância da estrutura organizacional,
da eficiência operacional e da burocracia como modelos ideais de organização.
Por sua vez, para March (1966), a Escola da Administração Científica, que surgiu no
início do século XX, é considerada o marco do nascimento da Administração como uma
ciência. Sua origem está intimamente ligada à Revolução Industrial, que trouxe um
rápido crescimento e desorganização das empresas. Diante desse cenário, surgiu a
necessidade de abordar as questões empresariais de maneira mais científica e menos
improvisada. A Revolução Industrial gerou um aumento nas dimensões das empresas e
na complexidade de sua administração, além de intensificar a concorrência. Como
resultado, houve uma busca por meios de melhorar a eficiência das organizações. A
divisão de cargos e tarefas e a constante pressão para reduzir custos e desperdícios
tornaram-se imperativas.
Dois nomes fundamentais nesse contexto foram Frederick Winslow Taylor, dos Estados
Unidos, e Henry Fayol, da França. Taylor desenvolveu a Administração Científica, com
foco na produtividade e eficiência no nível operacional das empresas. Sua abordagem
destacou a divisão do trabalho, a análise detalhada das tarefas e a separação dos cargos.
A Administração Científica é notável por sua ênfase na padronização do
comportamento dos trabalhadores e é frequentemente descrita como partindo de baixo
para cima, ou seja, das partes (os operários) para o todo (a organização).
Taylor começou sua carreira como mecânico na Midvale Steel Company aos 22 anos,
onde iniciou suas análises detalhadas dos tempos e movimentos no local de trabalho.
Durante sua passagem pela Midvale, Taylor identificou diversos problemas
relacionados à administração, como a falta de eficiência na divisão de
responsabilidades, incentivos inadequados para melhorar o desempenho dos
trabalhadores, falta de comprometimento, decisões baseadas em palpites, problemas de
integração e conflitos entre supervisores e operários.
A análise científica dos tempos e movimentos continuou sendo uma parte central da
administração científica, buscando identificar as melhores maneiras de realizar
tarefas. A padronização de ferramentas e instrumentos de trabalho também foi
promovida para garantir consistência e eficiência nos processos de produção (Taylor,
1999).
Nas primeiras décadas do século XX, foi a principal figurino utilizado pelas empresas
europeias e norte-americanas. O objetivo de ambas as teorias era a mesma: a busca da
eficiência das organizações. A Abordagem Clássica se dava pela racionalização do
trabalho operário e do somatório das eficiências individuais enquanto a clássica,
partia do todo organizacional para garantir a eficiência (Idem, Pp 150).
Taylor
Administração Ênfase nas
(Norte
Científica tarefas
Americano)
Abordagem Clássica
Fayol Ênfase na
Teoria Clássica
(Europeu) estrutura
Segundo Teixeira (2010), Henry Ford introduziu a primeira linha de montagem móvel
em 1913. Inicialmente, o tempo necessário para realizar uma tarefa era de 514 minutos,
e os trabalhadores precisavam buscar as peças no estoque. Ford inovou ao fazer com
que as peças fossem entregues diretamente em cada posto de montagem, onde cada
montador executaria uma tarefa específica. Com essa inovação, o ciclo de tarefa caiu
para apenas 2,3 minutos em 1913 e posteriormente para 1,19 minuto, quando a linha de
montagem estava operando em plena capacidade.
Ele via a burocracia como uma forma de dominação em contraposição ao poder divino e
arbitrário exercido pelos príncipes. Weber também criticou a falta de racionalidade nas
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estruturas de poder, como no exército e na igreja de sua época. Ele argumentava que a
sociedade, as organizações e os grupos deveriam ser baseados em leis racionais.
5. Conclusão
Henry Ford revolucionou a indústria com sua produção em massa, tornando produtos
acessíveis a um público mais amplo. Max Weber, por sua vez, destacou a burocracia
como um modelo ideal de organização, promovendo a racionalidade e a impessoalidade
nas decisões.
6. Referências Bibliográficas
3. FORD, H.; CROWTHER, S. Minha vida e minha obra. São Paulo: Editora Monteiro
Lobato, 1925.
5. MARCH, J. C.; SIMON, H. B. Teoria das Organizações. Rio de Janeiro: FGV, 1966.