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29 Jul 2023, 16:48

Recomenda-se que o Governo moçambicano


dedique mais tempo à coordenação
intersectorial, incluindo questões como
política, elaboração e monitorização de
normas e regulamentos, em vez de estar
envolvido na planificação e implementação
de acções específicas relacionadas com a
saúde ambiental. Considerando que
actualmente a maior parte da atenção é
prestada à água e ao saneamento básico,
também devem merecer atenção a poluição
do ar interior e exterior, bem como a
contaminação da água. A descentralização
das competências para o nível distrital,
municipal e provincial deve levar ao aumento
das competências e da capacidade em
relação ao ordenamento territorial, à
planificação de projectos, à implementação,
monitorização e avaliação dos factores que
têm impacto na saúde ambiental. Para
avaliar o impacto das acções que visam
melhorar as condições susceptíveis de
constituir um risco para a saúde pública, a
lista de indicadores tem de ser alargada para
abranger áreas fundamentais como água, ar,
solo, ambiente biótico, saneamento, pobreza,
descentralização e participação. O
abastecimento de água e saneamento devem
permanecer no topo da agenda da saúde
ambiental e ambos os aspectos precisam ser
equilibrados. É necessário criar diferentes
modelos de incentivos para aumentar a
capacidade das pessoas e a vontade de
pagar pela prestação desses serviços, além
de ser necessário procurar ajuda externa para
realizar investimentos de longo prazo.

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