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PROFª MA.

MARIA DO ROSARIO DA SILVA


ACADEMICOS:ALDINEY LUIZ DE SOUSA GAMA
FABRICIA SILVA DE LIMA
ROBERTO FARIAS ALMEIDA

ATIVIDADE: AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA (AAE)


1- O que é a Avaliação Ambiental Estratégica?

A avaliação ambiental estratégica é um processo sistemático de apoio à


decisão com o objetivo de garantir que os aspectos ambientais sejam
considerados de maneira eficaz na formulação de políticas, planos e
programas. Em outras palavras é entendido como instrumento de planejamento
que objetiva a avaliação dos impactos ambientais com visão estratégica para
subsidiar o processo de tomada de decisão, auxiliando a integração ambiental
e a avaliação de riscos e oportunidades de estratégias de ação associadas à
formulação de políticas, planos e programas integrados ao desenvolvimento
sustentável. Avalia a qualidade do meio ambiente a partir da elaboração de
diagnósticos de referência, cenários tendenciais e propositivos, além de prever
considerações biofísicas, econômicas, sociais e políticas no processo.

2- Qual a diferença entre Planejamento Ambiental, Avaliação Ambiental


Estratégica e Avaliação de Impacto Ambiental?

O planejamento ambiental é um processo contínuo que envolve a coleta,


organização e análise das informações, visa atingir metas e objetivos futuros,
tanto em relação a recursos naturais quanto à sociedade. Já a Avaliação
Ambiental Estratégica tem uma abrangência maior com as políticas, planos e
programas, estudando grandes áreas. E a Avaliação de Impacto Ambiental é
voltada para um projeto específico que causa impacto ao meio estudado em
questão.

3- Com base na entrevista apresentada no vídeo com Maria Partidário,


qual seria a base para ter uma Avaliação Ambiental Estratégica mais
eficaz?

Um dos maiores objetivos da Avaliação Ambiental Estratégica é auxiliar na


tomada de decisão e por mais que tenha uma metodologia específica, ela tem
que se adaptar a cada caso em particular. Dependendo do contexto a coleta e
a análise dos dados é bastante complexa e cheia de limitações técnicas. Por
isso a metodologia de Avaliação Ambiental Estratégica é uma abordagem
flexível e estratégica que tem como principal objetivo dar resposta às
necessidades decisionais em tempo útil.

Portanto, a base de uma Avaliação Ambiental Estratégica eficaz é a


flexibilidade da metodologia adotada, engajamento público e monitoramento
das políticas, planos e programas.

 
4- O Brasil tem mecanismos suficiente (legislação, normas ou
resoluções) para realizar uma Avaliação Ambiental Estratégica em seus
Estados? Comente.

Para proteger todos os recursos naturais existentes no Brasil, o Ministério do


Meio Ambiente desenvolveu algumas leis ambientais, bem como passou a
exigir o seu cumprimento por parte das empresas e entidades consideradas
efetivas ou potencialmente poluidoras, o que inclusive, torna a legislação
ambiental brasileira uma das mais completas do mundo, já que existem
diretrizes que visam proteger o meio ambiente como um todo.
Dentre essas leis, há quatro políticas nacionais de preservação, as quais
trazem normas relacionadas ao solo, águas e ar.
É imprescindível que as organizações estejam atentas a elas para estarem em
conformidade e evitarem, além da geração de passivos ambientais, outros
impactos como multas, penalizações, perda de investimentos, diminuição da
preferência do público e até o embargo das atividades em casos mais críticos.
Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é o instrumento de planejamento que
objetiva a avaliação dos impactos ambientais com visão estratégica para
subsidiar o processo de tomada de decisão, auxiliando a integração ambiental
e a avaliação de riscos e oportunidades de estratégias de ação associadas à
formulação de PPPs associadas ao desenvolvimento sustentável. Esta consiste
na avaliação da qualidade do meio ambiente, por meio de um procedimento
sistemático e contínuo de alternativas de desenvolvimento com a elaboração
de diagnósticos de referência, cenários tendenciais e propositivos – com
análises e considerações estratégicas das alternativas para atingir os objetivos
propostos, proposição de diretrizes de planejamento, monitoramento, gestão e
avaliação concretizada em PPPs. Além de prever a integração efetiva de
considerações biofísicas, econômicas, sociais e políticas nos processos
públicos e institucionais.
Embora seu uso ainda não esteja regulamentado no Brasil e no Estado de São
Paulo, a AAE vem sendo aplicada em diversos estados do país, principalmente
devido à referência mundial como instrumento de política ambiental e por
auxiliar, antecipadamente, tomadores de decisões a identificarem os impactos
e efeitos sinérgicos entre os setores envolvidos e formular uma ação
estratégica em prol da qualidade ambiental.
Dessa forma adota-se como instrumento nas atividades de planejamento
ambiental e desenvolvimento do Governo do Estado e dos setores econômicos,
com o objetivo de instituir a visão estratégica na elaboração de políticas
públicas, auxiliar os setores e empreendedores na elaboração de projetos e,
consequentemente, nos estudos ambientais e no processo de licenciamento
ambiental, de modo a avaliar sistematicamente os impactos de PPPs nas
múltiplas dimensões integradas (econômicas, sociais, ambientais, de
infraestruturas, de informação, de ordenamento territorial, político institucionais,
entre outras) e propor que ações sejam analisadas conjuntamente.

 
5- Quais as diferenças e semelhanças quanto aos aspectos de
Avaliação Ambiental Estratégica nos projetos de implantação de Praça
Verdes em Campinas-SP, Instalação de Linhas Transmissão Energética
na região Norte do País, Expansão da Cana de Açúcar e Plano de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos no estado de São Paulo? 
(Responder com base nos materiais complementares das aulas 5 e 6). 

A experiência desses projetos leva em consideração ações que podem servir


de ponto de partida e de reflexão para gestores de outras organizações que
também devem ser também engajadas na formação de estratégias de
desenvolvimento sustentável.

Sobre os Planos de Resíduos Sólidos, instituídos pela Política Nacional de


Resíduos Sólidos (PNRS), destaca-se que foi criado pela Lei Federal n° 12.305
de 2010, e têm como principal objetivo subsidiar o planejamento e a gestão de
resíduos sólidos em todas as esferas de governo. Eles, ainda, são
considerados fundamentais para Estados e Municípios terem acesso a
recursos da União, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à
limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados
por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento
para tal finalidade, bem como a recursos do Fundo Estadual de Prevenção e
Controle da Poluição.

A expansão da fronteira agrícola rumo ao noroeste do Brasil ocorreu a partir da


década de 60, no período conhecido como ‘Revolução Verde’, ocasionando
diversas transformações na agricultura brasileira.

No que se refere aos Sistemas de transmissão de energia de grande porte


apresentam relativa flexibilidade locacional, podendo, entretanto, atravessar
grande diversidade de ambientes naturais e antropizados. Nesse contexto, é
fundamental que ocorra a internalização dos aspectos ambientais, desde as
etapas preliminares de planejamento, principalmente quando se trata de um
empreendimento de grande porte localizado na Região Amazônica. A
crescente intensidade das pressões exercidas sobre os ecossistemas desse
bioma causa apreensão pela ameaça que representa à biodiversidade e à
manutenção de florestas e do estoque de água doce.

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