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Integrada
Prof.ª Aline Pereira Costa
Prof.ª Marina Peres Portugal
Prof.ª Nubia Alves Mariano Teixeira Pires Gomides
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Prof.ª Aline Pereira Costa
Prof.ª Marina Peres Portugal
Prof.ª Nubia Alves Mariano Teixeira Pires Gomides
C837g
ISBN 978-65-5663-835-5
ISBN Digital 978-65-5663-836-2
CDD 380
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo ao Livro Didático Gestão de Costeira
Integrada. Este é um livro dividido em três unidades, no qual iremos abordar
desde conceitos básicos do tema até aspectos como os impactos ambientais na
socioeconomia costeira.
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 49
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 100
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 155
UNIDADE 1 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
1
CHAMADA
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Devido à atividade humana intensa, esses ambientes têm uma grande im-
portância econômica nas sociedades que habitam regiões litorâneas, mas também
tem uma relevância ambiental.
4
TÓPICO 1 — ZONA COSTEIRA: HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO
6
TÓPICO 1 — ZONA COSTEIRA: HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO
7
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
Nesse mesmo ano, foi promulgada a Lei nº 7.661, que estabelece o Plano
Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), como parte da Política Nacional
do Meio Ambiente (PNMA) e da Política Nacional de Recursos do Mar (PNRM).
8
TÓPICO 1 — ZONA COSTEIRA: HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO
Essa lei dispõe sobre a utilização racional dos recursos da Zona Costeira para
aumentar a qualidade de vida das populações que habitam essa região e
para proteger o patrimônio dos recursos costeiros, que pode ser classificado
em natural, histórico, étnico e cultural (BRASIL, 1988b). Na década de 1990, a
Comissão Interministerial para os Recursos do Mar instituiu o Plano Nacional
de Gerenciamento Costeiro II, que subsidia a gestão da Zona Costeira brasileira
(CAVALCANTE, ALOUFA, 2018).
9
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
10
TÓPICO 1 — ZONA COSTEIRA: HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO
QUADRO 1 – ASPECTOS QUE PODEM SER USADOS PARA AVALIAR EFICÁCIA DE UM PLANO DE
GESTÃO COSTEIRA INTEGRADA EM UM MUNICÍPIO
O Quadro 1 mostra alguns aspectos que podem ser usados para avaliar
a eficácia do plano comparando seu ano de início com o momento atual,
ou intervalos de tempo definidos. Essas variáveis mostradas anteriormente
podem ser agrupadas em importâncias relacionadas ao mérito socioeconômico
e dimensão ambiental a serem abordadas no plano de GCI. Há inclusive um
modelo matemático, estudado por Lima, Gonçalves e Schmidt (2017), que usou
essas variáveis para comparar a eficácia da gestão costeira para o município da
Ilha de Itamaracá em um período de dez anos.
11
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
12
AUTOATIVIDADE
13
3 A Gestão Costeira Integrada (GCI) foi incorporada no arcabouço legal
brasileiro somente em 1987, influenciada pelo cenário internacional.
Em 1988, foi promulgada a Lei nº 7.661, que estabelece o Plano Nacional
de Gerenciamento Costeiro (PNGC). E na década de 1990, a Comissão
Interministerial para os Recursos do Mar instituiu o Plano Nacional de
Gerenciamento Costeiro II (CIRM 5/1997), que subsidia a gestão da Zona
Costeira brasileira. De acordo com as características da GCI, classifique V
para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) V – V – F.
d) ( ) F – F – V.
14
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
15
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
16
TÓPICO 2 — DELIMITANDO A ZONA COSTEIRA
espécies de animais que habitam a região arenosa das praias são caranguejos,
como a maria-farinha, e moluscos que são utilizados na alimentação humana ou
como isca para a pesca. Tartarugas marinhas também utilizam a areia das praias
para depositar seus ovos durante a época reprodutiva (BONETTI et al. 2012).
17
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
Nas áreas cobertas por essas vegetações de restinga são encontradas mais
espécies de fauna do que as encontradas nas praias arenosas, com mais aves,
répteis e mamíferos (GERLING et al. 2016).
18
TÓPICO 2 — DELIMITANDO A ZONA COSTEIRA
Os estuários são áreas onde corpos de água, ou seja, rios costeiros fazem
conexão direta com o oceano aberto. A água salina é gradativamente diluída pela
água doce desses corpos de água, formando uma água que possui uma variação
no gradiente de salinidade, dependendo das condições de marés, chamada de
água salobra (GERLING et al. 2016).
NOTA
19
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
Os estuários são áreas ricas em matéria orgânica que são trazidas pelos
rios. Isso permite que seja uma área de alimentação e reprodução de muitas
espécies de animais marinhas, aquáticas e terrestres, caracterizando-se como
áreas de grande importância ecológica e econômica (GERLING et al. 2016).
20
TÓPICO 2 — DELIMITANDO A ZONA COSTEIRA
21
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
O costão rochoso possui, então, diferentes zonas que são ocupadas por
organismos fixos à rocha, de acordo com as espécies que suportam mais tempo
fora d’água, as que necessitam estar sempre debaixo d’água e as que carecem de
luz para fotossíntese. Essa distribuição natural dos organismos no costão rochoso
é chamada de zonação.
22
TÓPICO 2 — DELIMITANDO A ZONA COSTEIRA
23
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
E
IMPORTANT
Existem recifes que não são formados por corais. Em muitas praias do nordeste
são encontrados recifes ou arrecifes acompanhando a linha da costa formando uma linha
semelhante a uma barreira. Apesar do nome popular ser igual aos recifes formados por
corais, essas estruturas não são formadas por seres-vivos. Elas são formadas por grãos de
areia e o nome mais correto seria arenito de praia. Em relação à biodiversidade, os recifes
de arenito podem ser também extremamente diversos na composição de espécies de
fauna e flora (GERLING et al. 2016).
24
TÓPICO 2 — DELIMITANDO A ZONA COSTEIRA
25
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
ATENCAO
Só existe uma única ilha oceânica no Brasil que possui uma comunidade
humana: a ilha principal do arquipélago de Fernando de Noronha. É a única comunidade
insular oceânica do país, com ocupação inicial em 1503 (GERLING et al. 2016).
26
TÓPICO 2 — DELIMITANDO A ZONA COSTEIRA
27
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
28
TÓPICO 2 — DELIMITANDO A ZONA COSTEIRA
FIGURA 15 – AMAPÁ: ESTADO AMAZÔNICO CUJA REGIÃO COSTEIRA PRÓXIMA À FOZ DO RIO
AMAZONAS TAMBÉM ABRIGA RECIFES DE CORAIS
30
AUTOATIVIDADE
1 A Zona Costeira brasileira possui uma parte terrestre muito extensa e com
ambientes variados. Com base nos principais ambientes da Zona Costeira
brasileira, analise as sentenças a seguir:
31
( ) A erosão costeira está presente em praias em todas as regiões do litoral
brasileiro.
( ) Não há nenhuma medida que possa ser tomada para evitar a erosão em
praias arenosas.
( ) Praias próximas a centros urbanos e regiões com turismo intenso já
sofrem com os efeitos da erosão costeira.
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) V – V – F.
d) ( ) F – F – V.
32
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
2 PRESSÕES E IMPACTOS
As Zonas Costeiras sofrem diversas pressões que ameaçam a manutenção
dos ambientes costeiros e dos serviços ecossistêmicos proporcionados à sociedade.
De uma maneira geral, a poluição, pesca, gestão de recursos sólidos, ocupação da
Zona Costeira, espécies invasoras, mudanças climáticas e turismo estão entre as
pressões e impactos sofridos pela Zona Costeira.
TUROS
ESTUDOS FU
34
TÓPICO 3 — PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL DE SISTEMAS MARINHOS E COSTEIROS
35
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
36
TÓPICO 3 — PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL DE SISTEMAS MARINHOS E COSTEIROS
37
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
4 ÁREAS PROTEGIDAS
Todos os impactos citados aqui neste tópico demonstram que os ambientes
costeiros e marinhos estão sob ameaça. Além disso, na última década, estima-se
que a taxa de mortalidade de corais foi de 2% ao ano. Com relação aos recursos
pesqueiros, 80% das espécies marinhas estão sendo exploradas comercialmente
no limite da sustentabilidade ou além desse limite.
39
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
E
IMPORTANT
40
TÓPICO 3 — PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL DE SISTEMAS MARINHOS E COSTEIROS
41
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
42
TÓPICO 3 — PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL DE SISTEMAS MARINHOS E COSTEIROS
LEITURA COMPLEMENTAR
Carolina Lisboa
((o)) eco: Nos últimos anos houve a criação de muitas UCs costeiras e
marinhas, que fez o percentual crescer de 1,5% para 26,3% do total de áreas
protegidas no Brasil, caracterizando um avanço significativo no cumprimento
das metas internacionais relacionadas ao tema. Na sua avaliação, a criação
dessas áreas foi suficiente ou ainda há muito o que proteger? As atuais UCs
estão efetivamente protegendo nossa biodiversidade marinha?
43
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO AMBIENTE MARINHO COSTEIRO E SUA ORGANIZAÇÃO
((o)) eco: Por que vocês consideram que a meta de Aichi de proteger
10% das áreas marinhas e costeiras pode falhar em manter a persistência da
biodiversidade a longo prazo?
44
TÓPICO 3 — PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL DE SISTEMAS MARINHOS E COSTEIROS
FONTE: LISBOA, C. Estudo indica áreas prioritárias para a conservação marinha no Brasil. O eco,
[s. l.], 18 nov. 2020. Disponível em: https://www.oeco.org.br/reportagens/estudo-indica-areas-
prioritarias-para-a-conservacao-marinha-no-brasil/. Acesso em: 15 set. 2021.
45
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• O turismo nas áreas de costa é uma fonte de impacto ao meio ambiente, mas
também uma atividade econômica muito importante em algumas localidades
e indutora de desenvolvimento.
CHAMADA
46
AUTOATIVIDADE
47
( ) Baías, deltas, estuários são impactados por derramamentos de petróleo,
emissão de efluentes, carcinocultura, aterros, entre outros.
( ) Manguezais não são impactados por atividades de expansão urbana.
( ) Polos industriais e construções não afetam nenhum ambiente costeiro,
somente ambientes terrestres.
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
48
REFERÊNCIAS
BIVAR, W.; BITTENCOURT, N. D. C. (org.). Atlas geográfico das Zonas Costeiras
e oceânicas do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011.
BONETTI, J.; SCHERER, M.E.G.; ASMUS, M.; TAGLIANI, P.R.A; SILVA, T.S.
Capítulo X – Ecossistemas Costeiros. In: FERNANDES, L. P. da C. (org.). O Brasil
e o mar no século XXI. Niterói: Ed. BHMN, 2012. p. 251-274.
49
GOUVEIA SOUZA, C.R. A Erosão Costeira e os Desafios da Gestão Costeira no
Brasil. Revista de Gestão Costeira Integrada, Lisboa, v. 9, n. 1, p. 17-37, 2009.
50
UNIDADE 2 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
51
CHAMADA
52
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
53
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
ATENCAO
54
TÓPICO 1 — DIAGNÓSTICO DOS PRINCIPAIS RECURSOS ECONÔMICOS E SOCIAIS
55
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
56
TÓPICO 1 — DIAGNÓSTICO DOS PRINCIPAIS RECURSOS ECONÔMICOS E SOCIAIS
E
IMPORTANT
57
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
O fato é que pouco tem sido feito quanto ao acesso terrestre a esses
terminais. Consequentemente, tem-se congestionamentos no fluxo viário
das cidades onde os terminais estão localizados, aumentando os custos da
armazenagem dos contêineres e as estadias de caminhões nos portos o que causa
prejuízo para o comércio exterior e reflexo na economia do país.
58
TÓPICO 1 — DIAGNÓSTICO DOS PRINCIPAIS RECURSOS ECONÔMICOS E SOCIAIS
59
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
Por isso, para que o turismo seja visto de forma efetivamente sustentável,
é necessário que haja investimentos públicos e privados com legislação efetiva,
zoneamento e proteção ambiental e, por fim, a educação dos visitantes, empresários
e prestadores de serviços. Pois é por meio da educação ambiental que se alcançará
a renovação e transformação comportamental dos usuários dessas áreas.
60
TÓPICO 1 — DIAGNÓSTICO DOS PRINCIPAIS RECURSOS ECONÔMICOS E SOCIAIS
61
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
62
TÓPICO 1 — DIAGNÓSTICO DOS PRINCIPAIS RECURSOS ECONÔMICOS E SOCIAIS
63
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
64
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
65
AUTOATIVIDADE
66
4 Com a crescente urbanização da Zona Costeira no Brasil, as pressões
socioeconômicas dessas áreas têm proporcionado grande degradação
dos recursos naturais, consequentemente, a sustentabilidade econômica e
principalmente a qualidade de vida e ambiental acabam sendo ameaçadas.
Com relação às ameaças à biodiversidade marinha brasileira, classifique V
para as alternativas verdadeiras e F para as falsas:
a) ( ) F – F – V – V.
b) ( ) V – F – F – F.
c) ( ) V – F – F – V.
d) ( ) F – V – F – V.
67
68
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
69
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
70
TÓPICO 2 — POLUIÇÃO MARINHA COSTEIRA
71
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
E
IMPORTANT
72
TÓPICO 2 — POLUIÇÃO MARINHA COSTEIRA
73
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
ATENCAO
74
TÓPICO 2 — POLUIÇÃO MARINHA COSTEIRA
75
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
76
TÓPICO 2 — POLUIÇÃO MARINHA COSTEIRA
77
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
ATENCAO
A partir das políticas públicas executadas pelas três esferas de governo são ela-
boradas as leis, decretos e planos para um efetivo gerenciamento da Zona Costeira. Diante
desses levantamentos, para o conhecimento da erosão costeira, se torna possível identificar
as lacunas e necessidades de diretrizes e ações para uma gestão efetiva da orla marítima.
78
TÓPICO 2 — POLUIÇÃO MARINHA COSTEIRA
79
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• O uso irracional dos recursos marinhos, traz impactos para as Zonas Costeiras
e os impactos da poluição pode variar com o tempo ou a intensidade/lugar.
Conhecendo os principais impactos ambientais associados ao ambiente
costeiro.
• A erosão tem sido um dos maiores desafios da gestão integrada nos ambientes
costeiros, sendo essa de responsabilidade das três esferas de governo que
atuam em conjunto com a sociedade.
80
AUTOATIVIDADE
1 De acordo com Fernandes (2012, p. 275), poluição pode ser definida como
“introdução antrópica, direta ou indireta, de substâncias ou energia no meio
marinho e nos estuários, sempre que provoquem ou possam a vir provocar
efeitos nocivos. Entre esses efeitos destacam-se os danos aos recursos vivos,
à vida marinha e à saúde humana; os entraves às atividades marítimas,
incluindo a pesca e as outras utilizações legítimas do mar; as alterações da
boa qualidade da água do mar”. Com base na definição de poluição, analise
as sentenças a seguir:
FONTE: FERNANDES, L. P. C. (coord.). O Brasil e o mar no século XXI: relatório aos tomadores
de decisão do País. 2. ed., rev. e ampl. Niterói: BHMN, 2012. Disponível em: https://bit.
ly/3vZH20V. Acesso em: 10 set. 2021.
82
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Portanto, para que se possa propor uma gestão efetiva, deve-se levar em
consideração os problemas gerados por essas atividades, a fim de atuar com
medidas eficazes e sustentáveis para cada problema ocasionado nas regiões
costeiras. As medidas mitigadoras podem ser classificadas como:
• preventiva, que tem por objetivo minimizar ou eliminar o evento adverso que
se apresenta como potencial causador de prejuízo. Geralmente, essa medida
antecede a ocorrência do impacto negativo;
• corretiva, com o objetivo de mitigar os efeitos de um impacto negativo
identificado, seja pelo restabelecimento da situação anterior ao evento, quer
seja por nova situação de equilíbrio entre os diversos parâmetros do item
ambiental. Neste caso, busca neutralizar o fator gerador do impacto;
• compensatória, é uma medida que busca repor bens socioambientais perdidos
em decorrência de ações diretas ou indiretas de um empreendimento.
83
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
2 PESCA SUSTENTÁVEL
O ato de pescar objetiva a retirada, extração ou a captura de qualquer
recurso pesqueiro em ambientes aquáticos com finalidade cientifica, amadora,
subsistência ou econômica. Podendo ser considerado uma importante atividade
mundial, pois gera emprego, alimento e renda.
No Brasil, no início dos anos 1960, a pesca era apenas artesanal, o que
significa que sua produção era comercializada na forma fresca ou refrigerada,
atendendo apenas o mercado interno. Porém, após os anos de 1960, o governo
passou a incentivar a pesca, desenvolvendo, assim, a pesca industrial que é voltada
para o mercado externo. Diante disso, o país passava a expandir os parques
industriais pesqueiros com capacidade para o processamento do pescado.
Com a expansão, a pesca que antes estava voltada para regiões demersais,
passa a ser intensificada também para as regiões pelágicas. Com isso, ao final da
década de 1970, a captura de espécies das regiões pelágicas dobrou se comparado
com a captura de espécies presentes nas regiões demersais. Além disso, a produção
do pescado entre os anos de 1900 e 1970, passou de quatro para 70 milhões de
toneladas anuais produzidas.
84
TÓPICO 3 — MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE A REGIÃO COSTEIRA
DICAS
85
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
• fixação das capturas permissíveis dos recursos vivos na zona econômica exclusiva;
• com base em dados científicos, o Estado costeiro deve dispor e assegurar de
medidas apropriada para conservação e gestão, sendo que os recursos vivos
não sejam ameaçados pelo excesso de captura;
• as medidas estabelecidas, devem preservar ou reestabelecer a população de
espécies capturadas em níveis de produção com máximo rendimento. Os
níveis, são determinados a partir de fatores ecológicos e econômicos;
• a adoção dessas medidas deve levar em conta os efeitos sobre as espécies
associada às espécies capturadas ou delas dependentes, a fim de preservar ou
restabelecer as populações;
• periodicamente, deve-se comunicar ou trocar informações cientificas,
estatísticas de captura e de esforço de pesca e outros dados para conservação
das populações de peixes.
• limitação de licenças;
• esforço de pesca;
• a área ou a época da pesca;
• estabelecimento de cotas globais ou individuais;
• adoção de mecanismos da gestão participativa e autorregulação.
Ainda pode-se citar a captura total permissível, que é usada como meca-
nismo de controle em pescarias, porém essa medida tem dificuldades aos méto-
dos e conceitos científicos para determinação da biomassa e para ser estabelecida
as partes interessadas devem estar de acordo com tal medida. Outra pauta em
discussão tem sido as cotas individuais negociáveis para pescaria industrial e o
direito de uso territorial para pescarias artesanais.
86
TÓPICO 3 — MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE A REGIÃO COSTEIRA
ATENCAO
De forma a minimizar esses impactos sobre outras espécies, tem sido adotado
na pesca industrial de espinhel (linha de pesca com 1500 anzóis) o uso de tecnologias para
reduzir a captura de aves marinhas como albatrozes e petréis.
87
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
Por fim, no caso da pesca de arrasto, ou seja, grande rede em formato cônico
que é arrastada pelo barco, existe o TED chamado de Dispositivo de Exclusão
de Tartaruga. O TED é uma grade circular de metal na rede com uma pequena
abertura permitindo com que as tartarugas sejam capazes de sair, enquanto os
peixes ficam presos ao fundo O TED acaba sendo uma forma de excluir a pesca
de tartarugas que não são alvo da pescaria.
88
TÓPICO 3 — MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE A REGIÃO COSTEIRA
89
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
90
TÓPICO 3 — MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE A REGIÃO COSTEIRA
91
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
92
TÓPICO 3 — MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE A REGIÃO COSTEIRA
LEITURA COMPLEMENTAR
Dessa forma, os compostos que não foram absorvidos pelo organismo têm
como destino o esgoto, assim como os medicamentos que não foram totalmente
consumidos. Ou então, aqueles que passaram do prazo de validade, acabam
sendo descartados de forma irregular no lixo ou em vasos sanitários.
93
UNIDADE 2 — USO RACIONAL DOS RECURSOS MARINHOS COSTEIROS
94
TÓPICO 3 — MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE A REGIÃO COSTEIRA
FONTE: COSTA, A. P. et al. Resíduos farmacêuticos: mais uma ameaça aos oceanos. Bioicos:
Biologia Marinha, Ubatuba, 7 jun. 2021. Disponível em: https://www.bioicos.org.br/post/residuos-
farmaceuticos-mais-uma-ameaca-aos-oceanos. Acesso em: 10 set. 2021.
95
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
96
AUTOATIVIDADE
2 No início dos anos 1960, a pesca era apenas artesanal, o que significa que
sua produção era comercializada na forma fresca ou refrigerada, atendendo
apenas o mercado interno. Porém, após os anos de 1960, o governo passou
a incentivar a pesca, desenvolvendo, assim, a pesca industrial, a qual é
voltada para o mercado externo. Com base na questão da pesca, analise as
sentenças a seguir:
97
( ) Com base em dados científicos, o Estado costeiro deve dispor e assegurar
de medidas apropriada para conservação e gestão, sendo que os recursos
vivos não sejam ameaçados pelo excesso de captura.
( ) A adoção de medidas deve levar em conta os efeitos sobre as espécies
associada às espécies capturadas ou delas dependentes, a fim de preservar
ou restabelecer as populações.
( ) Periodicamente deve-se comunicar ou trocar informações cientificas,
estatísticas de captura e de esforço de pesca e outros dados para
conservação das populações de peixes.
( ) Realizar estudos de caso nas principais obras de engenharia costeira,
já implantadas no país, para identificação dos impactos gerados, dos
sucessos e insucessos.
a) ( ) F – F – V – V.
b) ( ) V – F – F – F.
c) ( ) V – F – F – V.
d) ( ) V – V – V – F.
98
Assinale a alternativa CORRETA:
99
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 1.530, de 22 de junho de 1995. Declara a entrada em vigor
da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, concluída em Montego
Bay, Jamaica, em 10 de dezembro de 1982. Brasília, DF: Diário [da] República
Federativa do Brasil, 23 jun. 1995. Disponível em: http://www.iea.usp.br/noticias/
documentos/convencao-onu-mar. Acesso em: 10 set. 2021.
100
UNIDADE 3 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
101
CHAMADA
102
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
103
UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
NOTA
105
UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
106
TÓPICO 1 — IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO E SUAS DISPARIDADES
107
UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
ATENCAO
108
TÓPICO 1 — IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO E SUAS DISPARIDADES
ATENCAO
109
UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
110
TÓPICO 1 — IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO E SUAS DISPARIDADES
111
UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
112
TÓPICO 1 — IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO E SUAS DISPARIDADES
NOTA
113
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
114
AUTOATIVIDADE
115
3 A cooperação entre os órgãos federativos é vital para a gestão dos processos
ambientais aplicados à gestão das Zonas Costeiras. De acordo com as
políticas públicas adotadas para a gestão de Zonas Costeiras, classifique V
para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
a) ( ) V – F – V.
b) ( ) V – F – F.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
116
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
117
UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
118
TÓPICO 2 — PROGRAMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO COSTEIRO (GERCO)
As ações referentes a ZC, previstas pelo GERCO, ocorrem por meio dos
Planos de Gestão da Zona Costeira, para orientar a execução do gerenciamento
costeiro com a participação efetiva da sociedade. Possui um enfoque transetorial,
coordenado pelo setor ambiental governamental (POLETTE; VIEIRA, 2005),
sendo composto por quatro etapas:
119
UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
120
TÓPICO 2 — PROGRAMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO COSTEIRO (GERCO)
E
IMPORTANT
Para que a Gestão Integrada de Zonas Costeiras seja mais efetiva, é preciso
compreender o estado dessas regiões frente às pressões socioeconômicas e ambientais.
As avaliações de riscos são importantes instrumentos que dão suporte à gestão integrada e
podem ser utilizadas para estimar os impactos potenciais advindos das atividades antrópicas
e das pressões naturais.
121
UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
E
IMPORTANT
122
TÓPICO 2 — PROGRAMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO COSTEIRO (GERCO)
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UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
ATENCAO
124
TÓPICO 2 — PROGRAMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO COSTEIRO (GERCO)
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UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
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TÓPICO 2 — PROGRAMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO COSTEIRO (GERCO)
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UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
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TÓPICO 2 — PROGRAMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO COSTEIRO (GERCO)
129
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
131
a) ( ) As sentenças I e II estão corretas.
b) ( ) Somente a sentença II está correta.
c) ( ) As sentenças I e III estão corretas.
d) ( ) Somente a sentença III está correta.
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
132
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
FIGURA 13 – SUSTENTABILIDADE
133
UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
2 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
A legislação para o Gerenciamento Costeiro do Brasil possui um conjunto
com nove instrumentos, que podem ser aplicados de forma integrada e articulada.
134
TÓPICO 3 — GOVERNANÇA MARINHA COSTEIRA
E
IMPORTANT
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UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
NOTA
136
TÓPICO 3 — GOVERNANÇA MARINHA COSTEIRA
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UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
138
TÓPICO 3 — GOVERNANÇA MARINHA COSTEIRA
LEITURA COMPLEMENTAR
[...]
O ambiente marinho tem uma série de usos sociais, o que acarreta pro-
blemas de degradação e demanda instrumentos que regulamentem sua uti-
lização. Como, portanto, abordar o tema da governança marinha de maneira
holística, buscando abranger simultaneamente elementos jurídico-normativos
e aspectos ambientais-ecológicos? A análise demanda um enquadramento teó-
rico-metodológico diferenciado que envolva, simultaneamente, fenômenos so-
ciais e biológicos. Por isso, esse trabalho aborda a interação social e ecológica,
a partir da análise do ambiente marinho como um SSE, que também engloba as
relações internacionais (OSTRÖM, 2009; 2010; MCGINNIS, 2011; MCGINNIS;
OSTRÖM, 2014).
139
UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
140
TÓPICO 3 — GOVERNANÇA MARINHA COSTEIRA
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UNIDADE 3 — POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA MARINHA E COSTEIRA
METODOLOGIA
RESULTADOS
142
TÓPICO 3 — GOVERNANÇA MARINHA COSTEIRA
do número de acordos sem uma análise mais profunda do conteúdo deles. Araral
e Amri (2013, p. 130) apontam que o IAD foi concebido para analisar resultados
(em a forma de decisões coletivas) de interações entre atores (individuais ou
coletivos), observando o contexto de cada ator ou o insumo de cada interação, a
situação de ação e padrões de interação entre atores racionais limitados.
Por esta ótica, há pistas de que o Brasil tenha ocupado uma posição de
liderança internacional no escopo ambiental geral, em especial quanto ao tema
da biodiversidade, na primeira década do século XXI. Este país foi, por exemplo,
um dos articuladores do Grupo dos Países Megadiversos Afins (BRANDON et al.,
2005; STEINER, 2011). Também há indícios de liderança em décadas anteriores,
ao se observar sua atuação nas grandes conferências internacionais sobre meio
ambiente (LAGO, 2007).
Steiner (2011), porém, encontrou que essa liderança não é tão forte no
caso específico da biodiversidade marinha e destaca que as principais lideranças
internacionais nessa área advêm da Ásia e Oceania.
Outro resultado, compatível com Grip (2017), refere-se aos temas cobertos
pelos acordos através de um recorte temporal. Nota-se que, até a década de 1990,
os regimes tratavam predominantemente de questões relacionadas à poluição.
144
TÓPICO 3 — GOVERNANÇA MARINHA COSTEIRA
145
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• O PEGC utiliza vários instrumentos para apoiar as ações estaduais, são eles: o
Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro (ZEEC); o Sistema de Informações
do Gerenciamento Costeiro (SIGERCO); o Sistema de Monitoramento
Ambiental da Zona Costeira (SMA-ZC) e o Relatório da Qualidade Ambiental
da Zona Costeira (RQA-ZC).
CHAMADA
146
AUTOATIVIDADE
147
( ) O Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro, instituído pela Lei nº
10.019, de 1998, tem como objetivos, diretrizes e meta, os instrumentos
para sua elaboração, aprovação e execução, com a intenção de disciplinar
e racionalizar a utilização dos recursos naturais da Zona Costeira.
( ) A Lei Estadual não permite o licenciamento e a fiscalização estadual.
( ) A Lei Estadual define a tipologia das Zonas Costeiras, os usos permitidos,
as atividades proibidas e as penalidades a serem aplicadas no caso de
infrações.
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
148
REFERÊNCIAS
AGGARWAL, R. M. Globalization, local ecosystems, and the rural poor. World
Development, [s. l.], v. 34, n. 8, p. 1405-1418, 2006.
149
BRASIL. Decreto nº 96.000, de 2 de agosto de 1988. Dispõe sobre a realização
de pesquisa e investigação científica na plataforma continental e em águas sob
jurisdição brasileira, e sobre navios e aeronaves de pesquisa estrangeiros em
visita aos portos ou aeroportos nacionais, em trânsito nas águas jurisdicionais
brasileiras ou no espaço aéreo sobrejacente. Brasília, DF: Presidência da República,
[1988c]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/
D96000.htm. Acesso em: 19 set. 2021.
150
BRASIL. Decreto nº 9.432, de 8 de junho de 1997. Dispõe sobre a ordenação
do transporte aquaviário. Brasília, DF, [1997b]. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9537.htm#view. Acesso
em: 19 set. 2021.
151
BRASIL. Decreto nº 5.377, de 23 de fevereiro de 2005. Aprova a Política Nacional
para os Recursos do Mar – PNRM. Brasília, DF, [2005]. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5377.htm. Acesso
em: 19 set. 2021.
152
CONAMA – CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução
CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos
de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece
as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
Brasília, DF: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 18 mar. 2005.
Disponível em: http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=2747.
Acesso em: 19 set. 2021.
153
POLETTE, M.; VIERA, P. A. R. A. Avaliação do processo de gerenciamento
costeiro no Brasil: bases para discussão. Florianópolis: UFSC, 2005.
154