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Distribuição, Diversidade e Abundância de Macrobentos do Substrato Arenoso, Lodoso e

nas Ervas Marinhas da Região em Frente a Estacão de Biologia Marinha, na Ilha da


Inhaca, Moçambique

R. C. N. Uamir¹ e N. C. L. Zandamela²

¹Departamento de Ciências Biológicas (DCB) Faculdade de Ciências da Universidade Eduardo


Mondlane

Maputo-Moçambique

RESUMO

O presente trabalho descreve distribuição, diversidade e abundância de macrobentos do substrato


arenoso, de ervas e lodoso na ilha de Inhaca. Amostras foram colhidas aleatoriamente nos
diferentes substratos no período de mare diurna em simultâneo parâmetros ambientais como
salinidade, temperatura e as condições do meio foram registados. Os organismos encontrados
após o processo de clivagem foram fixados com formol. A analise dos resultados dos parâmetros
ambientais indicam que a temperatura foi de aproximadamente 25,5oC e a salinidade 37 ppm no
substrato arenoso e de ervas, tendo sido diferente no substrato lodoso onde a temperatura
aumentou e a salinidade diminuiu, a analise do sedimento verificou-se a que maioria dos
organismos encontrados nos diferentes substratos pertencem a classe poliqueta excepto no
substrato lodoso.

Palavras chave: Distribuição, Abundância, Macrobentos, Substratos, Inhaca.

1
INTRODUÇÃO em análise, e prever como futuras
inconstâncias ambientais afectaria a
O sedimento costeiro sustenta um
estruturação da comunidade Bentónica. Por
abundante e diversificado grupo de
outro lado, os Bentos permitem a aeração e
organismos, os diferentes sedimentos
remobilização dos fundos marinhos,
condicionam comunidades distintas, não só
acelerando a mineralização e
quanto a composição específica mas também
consequentemente a produção primária e
quanto a dominância em termos de grandes
secundária (Belúcio, 1999).
grupos taxonómicos (Cardoso, 2006). As
comunidades bentónicas, são Neste artigo pretende descrever a
intrinsicamente dependentes do sedimento, e composição da Macrofauna bentónica de
por via disso a dinâmica das praias e os diferentes substratos na Ilha da Inhaca (na
factores abióticos (temperatura, salinidade, praia em frente a EBMI), determinar a
humidade) exercem grande influência sobre densidade e a abundância total por grupos
estas comunidades (Salvat, 1964 e Pormory taxonómicos nos três substratos, determinar
et al., 1985 citado por Amaral e Nallin, o padrão de distribuição da espécie mais
2001). Defeo et al, (1992) e Mc Ardle e comum nos três extractos, o índice de
McLachlan (1992) citado por Amaral e diversidade e o índice de equitabilidade e
Nallin (2001) explicam que a granulometria relacionar os parâmetros físicos
do sedimento e a estruturação das praias (granulometria do substrato, matéria
estão entre os principais factores dominantes orgânica, teor de humidade, temperatura
na estruturação dos bentos. salinidade) com a distribuição e abundancia
dos organismos.
Os Bentos, representam a biota dos
organismos ligados ao fundo, e de interface
da água com materiais sólidos,
desempenhando um papel importante no
fluxo de energia nos ambientes marinhos e
estuarinos (Belucio, 1999). O conhecimento
destes organismos, e a sua distribuição,
proporciona uma visão de como é regida a
dinâmica de energia e de nutrientes nas áreas

2
METODOLOGIA Técnicas de Campo e áreas de
Amostragem
Área de Estudo
A amostragem foi realizada durante
A Ilha da Inhaca Localiza-se no sul
o período da baixa-mar, foram feitas três
de Moçambique, a 32Km defronte a Cidade
quadrículas de 50m² cada e divididas em 25
de Maputo, com uma área total de 42Km² é
quadradinhos de 2m2, nos três substratos de
a maior das duas ilhas que formam o
estudo (Arenoso e Ervas Marinhas, em
Arquipélago da Inhaca. Situa-se entre
frente ao EBMI, e Lodoso, no Mangal
25º57’49”S e 26º05’00”S (Pereira e
adjacente). Fez-se a amostragem aleatória de
Nascimento, 2016). Na costa ocidental da
5 quadradinhos.
Ilha, abrigada da ondulação oceânica, as
praias são arenosas de grãos finos e rasas Colheita de Sedimento
(Moreira, 2005). A área de colecta das
Com o auxilio de um ponto de
Amostras localiza-se em frente a EBMI e no
referencia prosseguiu-se a colecta de
mangal junto a ponta Rasa como se verifica
sedimento com o tudo de substrato móvel,
no mapa que se segue (figura 1).
tendo-se armazenado o sedimento de cada
quadradinho, em um saco plástico
devidamente etiquetado.

Granulometria e Matéria Orgânica (MO)

Para as análises dos grãos e do teor


de MO, fez-se a colheita de amostras em
triplicado para as duas análises, com recurso
a um tubo de pvc à 10cm de profundidade,
em cada quadrícula.

Parâmetros

A medição de Parâmetros, referentes


a temperatura e salinidade nas quadriculas
Fig. 1. Mapa da Ilha da Inhaca-Ilustração da dos três substratos, com o termómetro e o
área de estudo. refractómetro respectivamente, foi feita

3
antes do inicio da colheita das amostras e no Granulometria
final do trabalho.
As amostras para o tamanho dos
Crivagem grãos, foram submetidas a crivagem, em
uma organização de crivos que compreendia
Fez-se a crivagem de todo o
as malhas de 2.0mm; 0.90mm; 0.55mm;
sedimento colhido (no ponto 1) com o crivo
o.25mm; 0.125mm; 0.70mm; e a base.
de 2mm, de forma a recolher todos os
Nisto, retirou-se o peso do conteúdo
organismos nas amostras, e armazenou-se
presente em cada malha (vide tabela 4).
em formalina. No laboratório, fez-se a
identificação dos organismos colectados, e Matéria Orgânica
retirou-se o peso dos mesmos, agrupados em
As amostras para o teor de MO,
Filos.
foram queimadas em uma incineradora a
Analises Laboratoriais 550ºC durante duas horas e meia. De
seguida, fez-se a pesagem do conteúdo
Após 1 semana de secagem ao ar
presente nos cadinhos, tendo se registado o
livre do material colectado (para
peso das cinzas (vide tabela 5).
granulometria e MO). As amostras foram
submetidas aos processos de pesagem em Análise de Dados
cadinhos (15g para a MO e 30G para a
A abundancia foi expressa por organismos
Granulometria). A posterior, as amostras
por 2m2. Os dados foram analisados e a
lodosas granulométricas foram lavadas com
posterior calculados a diversidade
um volume de 1L de água, usando um crivo
especifica, usando a formula de Shannon ( H’
de 4μm, filtrou-se a solução, e colocou-se o
= -Σ pi ln pi) e o índice de Equitabilidade (J=
filtro na estufa. O remanescente que se
H’ / ln s).
encontrava no crivo foi colocado no
respectivo cadinho e juntamente com as
restantes amostras foram submetidas a
secagem em uma estufa, durante dois dias.

Após este processo, retirou-se o peso


seco de todas as amostras.

4
RESULTADOS Depois 26 22 S

Parâmetros

A amostragem foi feita em um dia


sem exposição ao sol, o que
consequentemente levou a temperaturas não
muito elevadas, comparativamente as
temperaturas elevadas que se registam nas
zonas tropicais. Os substrato Arenoso e o de
ervas, não diferem nos parâmetros, no
substrato lodoso, houve uma queda
acentuada de salinidade.

Tabela. 1. Parâmetros ambientais no


substrato arenoso.

Temperatura Salinidade
Antes 25,5 37
Depois 26 37

Tabela. 2. Parâmetros ambientais no


substrato de ervas.

Temperatura Salinidade
Antes 25,5 37
Depois 25,5 37

Tabela. 3. Parâmetros ambientais no


substrato lodoso.

Temperatura Salinidade
Antes 28 22

5
Densidade e
Abundância-Arenoso Abundância Poroonis/parAbundância
Abundância anis fulgens
Spaerodorum Pr
20%
gracile ca
De uma forma Pareulepis Acenicola
Vo
14% geayi loveni
geral, o filo Orbinia Se
2% 3%3% 20%
andicapequen 60% me
Guenia29%
3% 13% sis
Annelida mostrou- 2%
fUsiformes
2% Spinculus
2%
se bem nudus
14% Marhyza sp. 3%
Ophionereis
representado. dubia 2%
Marphysa
Fig. sanguinea 4.
15%Glycera 5%
Sendo que no tridactia Aricidea sp. da
Demonstração
substrato arenoso Osinia
Ootila angrapefrensi
abundância 8% de
a espécie mais 14% 14%
genestreta s
Capitella com
espécies,
abundante foi a capitela
2%
Sipunculus sp. Phyllodoce
destaque
8% para a
Pareulepsis geayi 14% 25% rosea
Nephtys
Protonela
com dois hombergii
2% Sipunculus
capensis
indivíduos, nas sp.
Fig. 2. Amphipholis
(gastropoda).
ervas nota-se squamata
Representação da
maior presença da Comparando os
abundância das
espécie Capitella Fig. 3. Ilustração três substratos, as
espécies no
capitata com 15 da abundância das ervas foram as
substrato arenoso.
indivíduos, e no espécies no mais ricas em
subtrato lodoso, substrato de Ervas espécies, e em
registou-se Marinhas, com abundância de
dominância da ênfase a espécie espécies, sendo
espécie Protonela Capitella capitata que o lodo foi o
capensis (vide como a mais substrato menos
figuras abaixo). abundante. rico com apenas
dois filos
(Mollusca e
Arthopoda).

Diversidade
Especifica

6
Das três áreas de específica entre os (vide figura 5 e Em suma,
amostragem, três substratos. tabela 3 em os resultados da
registou-se maior anexo). granulometria
diversidade indicam um índice
específica no Indice de equitabilidade
acentuado de
1
substrato ervas tamanho dos grãos
0.95

Indice de equitabilidade
Marinhas (vide 0.9 na manha de
figura 4), com o Índice de 0.85 0,125mmI. de (areia
0.8 equitabilidade
Índice de Shannon Equitabilidade fina) para os três
0.75
de 2.373 como se so s o
substratos, de
no ha os
Este índice mostra r e a
ir n
Lo
d
pode verificar na A m seguida a malha
s
como as diferentes va
Er
tabela em anexo de 0,25 (areia
espécies se Substratos
(vide tabela 2), o media). A tabela
encontram
índice de Shannon Fig. 6. de pesos dos grãos
distribuídas,
mede a Apresentação do retidos em cada
indica se as
diversidade de índice de malha nos
espécies presentes
uma comunidade. equitabilidade, diferentes
têm distribuição
distribuição substratos está em
divergente ou
Indice de Diversidade (Shannon) semelhante das anexo.
2.5 semelhante, se o
espécies nos três
2 índice for 1 indica
substratos.
Indice de diversidade

Granulometria - Are
1.5 que todas as
25
1 espécies têm
Indice de 20
0.5 Diversidade
distribuição
0 15
o s semelhante.
o No
os ha do
s
ir n
Peso (g)

n 10
A re a L caso
o presente
asm
v pode-se assumir
Er 5

Substratos que nos três 0


0, mm
0, mm
0, mm
0, 5mm
0, 5mm

m
s

substratos todas as
0m
Ba
90
00

55

Fig. 5. Diferenças
2

07
12
2,

espécies
na diversidade Granulometria Malhas
distribuem-se de
forma semelhante

7
Fig. 7. Ilustração
da diferença de
grãos de areia
retida em malhas
de diferentes
diâmetros, no
substrato arenoso.
Granulometria - Lodoso
4
Granuometria - Ervas
3.5
16
3
14
12 2.5
10 2
Peso (g)

8 1.5 Lodoso a
Ervas a
Peso (g)

6 1 Lodoso b
Ervas b
4
0.5 Ervas c
2
0 0
0, m
0, m
0, m
0, mm
0, mm

m
se
0, m
0, m
0, m
0, mm
0, mm

m
00 se
m
m
m

0m

Ba
m
m
m

0m

2, Ba

25

5
90
55
00

55
25

5
90

12
07
12
07
2,

Malhas Malhas

Fig. 8. Ilustração Fig. 9. Ilustração


da diferença de da diferença de
grãos de areia grãos de areia
retida em malhas retida em malhas
de diferentes de diferentes
diâmetros, no diâmetros, no
substrato de ervas. substrato lodoso.

8
Matéria Orgânica

Materia Organica
4
3.5
3
2.5
2
Peso (g)

1.5 M.O
1
0.5
0
c

c
a

a
b

b
b

as
o

so
as
o

so
as

so
o

os
os

os

do
v

do
v

do
Er
Er
en

Er
en

en

Lo
Lo

Lo
Ar
Ar

Ar

Amostras

Fig. 10. Diferença na quantidade (por peso)


de matéria orgânica, nos diferentes
substratos.

Diferentemente da matéria orgânica e


granulometria, os o substrato de
resultados da ervas apresentou
matéria orgânica menor quantidade
nos 3 substratos de matéria
não tiveram orgânica.
índices similares,
sendo que o
substrato arenoso
apresentou maior
quantidade de

9
inconsolidado que pode estar

DISCUSSÃO independentement independente da relacionado ao

e do sedimento, profundidade. São tipo de substrato,


O substrato
facto este pode ter os organismos exposição a
Arenoso e de
afectado os bentonicos mais radiação solar,
ervas,
parâmetros. abundantes nos temperatura,
apresentaram
ambientes salinidade e tipo
parâmetros No substrato marinhos, devido de alimento que
relativamente arenoso e de ervas a esta sua grande vai de acordo com
iguais, foi notória a diversidade de Costa (2009) que
contrariamente do elevada formas e hábitos diz que a
substrato lodoso, abundancia dos alimentares que diversidade de
onde a poliquetos (Filo garantem sua espécies esta
temperatura Anelida). distribuição em sempre
aumentou e a
De acordo praticamente relacionada com
salinidade
com Day, 1967 todos os habitats factores
diminuiu, porque
(Citado por Júnior marinhos (Santos, associados a
a quando da
et al., 2013) os 1996 citado por morfodinamica,
amostragem no
poliquetas são Júnior et al., como o tamanho
substrato lodoso, a
vermes anelídeos 2013). da partícula do
recolha sedimento
predominantement sedimento.
e analises de A diversidade
e marinhos e Quanto maior o
parâmetros foi de organismos foi
bentônicos, diâmetro do grão e
feita sobre um maior no substrato
havendo apenas a declividade,
“caminho de água de ervas marinhas
algumas famílias menor a
corrente”, água (Maior índice de
pelágicas. São diversidade e a
esta de Shannon), em
reconhecidamente abundância
proveniência não contra partida o
dominantes em específica (Gray,
conhecida e que substrato lodoso
ambientes 2009).
conserva as suas teve menor
próprias marinhos de diversidade de O resultado da
propriedades, substrato organismos, facto granulometria

10
mostra uma fauna morta era Acções v.br/capitalhuman
uniformidade nos elevada, facto que Prioritárias da o/arquivos/prh05/
tamanhos dos pode explicar a Biodiversidade do carolina-delfante-
grãos (0,125mm), quantidade de Bentos Marinho de-padua-
porque todas matéria orgânica. no Brasil. 54pp. cardoso_prh05_un
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11
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Abundância - Grupo
Ceará. 135pp. Representação da
http://www.mma.go abundância dos
Pereira, I. J. J. F e
v.br/estruturas/chm/ 3% 8%
grupos no
2%
_arquivos/24_06_P
F. R Nascimento, Poliquetas
substrato lodoso.
Patelmintes
olychaeta.pdf (2016). Avaliação
Equinodermata
dos Recursos Artropoda
Moreira, M.E
Naturais na Ilha
(2005). A
da Inhaca (Oceano 87%
Dinamica dos
Indico,
sistemas litorais
Moçambique):
do sul de
Primeira Fig. 13.
Moçambique
Aproximação. Representação da
durante os ultimos
ISSN: 1984-8501 abundância dos
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Bol. Goia. Geogr. grupos no
Finisterra.
(Online), 19 (1) substrato de ervas.
Universidade de
307-326.
Lisboa.

ANEXOS abundância dos


grupos no
Abundância -substrato
Grupo arenoso.

Abundância - Grupo
14%

Poliquetas
14% Crustaceos
20%
Platelmintes
Gastropodes
Crustaceos
71%

80%

Fig. 11.
Representação da
12
Tabela. 4. GranulometriaX

N do Peso do Cadinho Peso da Amostra 0,90m 0,55m 0,25m


Amostra Cadinho (g) (g) 2,00mm m m m 0,125mm 0,070mm Base
Arenoso a NZ 77,870 30 0,111 0,208 0,571 6,414 18,602 0,258 0
Arenoso b EM 68,451 30 0,079 0,215 0,053 6,53 17,952 0,264 0
Arenoso c DCB 45,746 30 0,068 0,163 0,421 3,514 20,596 0,258 0
Ervas a S 51,064 30 1,04 1,855 1,6 4,262 13,46 1,077 0,101
Ervas b I 53,629 30 1,528 2,246 1,989 4,504 12,35 0,919 0,0414
Ervas c AA 54,952 30 1,363 1,843 1,423 4,438 13,318 1,059 0,092
Lodoso a G 53,131 30 0,691 0,072 0,042 0,867 3,672 0,488 0,048
Lodoso b 44' 59,843 30 0,063 0,13 0,14 0,937 3,496 0,432 0,036
Lodoso c RU 49,102 30              

Tabela. 5. Matéria Orgânica

Peso do Cadinho Peso da Amostra Canudinho +


Amostra N do Cadinho (g) (g) Amostra Peso Seco Peso de Cinzas M.O
Arenoso a 5 15,171 15 30,171 28,273 24,604 3,669
Arenoso b 8 11,927 15 26,927 22,625 20,185 2,440
Arenoso c 15 12,157 15 27,157 24,691 22,526 2,165
Ervas a 47 11,905 15 26,905 23,518 23,284 0,234
Ervas b 25 10,908 15 25,908 22,566 22,238 0,328
Ervas c 41 12,197 15 27,197 23,996 23,662 0,334
Lodoso a 35 11,939 15 26,939 22,174 21,402 0,772
Lodoso b 37 12,347 15 27,347 21,383 20,69 0,693
Lodoso c 14 13,767 15 28,767 23,440 22,552 0,888

Tabela. 5. Cálculos dos índices

13
Substrato Número de Numero de Índice de Shannon Índice de equitabilidade
especies/substrato individuos/substrato
Arenoso 6 7 1,742 0,972228711
Ervas marinhas 17 60 2,373 0,837564882
Lodoso 3 5 0,948 0,862906787

14

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