Ophysics - Namuno - C.delgadoDez.17.12.2018

RELATÓRIO DE PESQUISA GEOFÍSICA PARA
CONSTRUÇÃO DE 2 FUROS DE ÁGUA
PROVÍNCIA DE C.DELGADO
DISTRITO DE NAMUNO
rupa Montepuez
Ancuabe
Chiúre
Balama
Namuno
Nipepe
Namapa
Mecuburi
Lalaua
Erati
DEZEMBRO DE 2018
Relatório de estudo Geofísico - Namuno
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LISTA DE CONTEÚDOS
1. CONTEXTUALIZAÇÃO......................................................................................................1
2. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO....................................................................................1
2.1. Aspectos fisiográficos....................................................................................................1
2.2. Aspectos Geológicos.......................................................................................................2
3. ESTUDO GEOFÍSICO..........................................................................................................1
3.1. Sondagem Electrica Vertical............................................................................................1
3.2. Processamento dos Dados..............................................................................................2
4.NOTAS CONCLUSIVAS.......................................................................................................3
ANEXOS..............................................................................................................................6
ANEXO 1: Resumo dos Resultados.......................................................................................7
ANEXO 2: Curvas do Futuro Centro de Saúde......................................................................8
ANEXO 3: Curvas da Escola Secundária..............................................................................10
ANEXO 4: Fotografia aérea dos Pontos Sondados no Futuro Centro de Saúde.................11
ANEXO 5: Fotografia aérea dos Pontos Sondados na Escola Secundária...........................12
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Em várias partes do mundo tem-se observado um forte crescimento da população. Com este
crescimento tem aumentado a procura pela água potável. As águas subterrâneas são uma
grande alternativa para os problemas de abastecimento de água, por estas serem relativamente
acessíveis e muitas vezes de melhor qualidade em relação às águas superficiais. Entretanto, a
exploração de águas subterrâneas através de aberturas de furo de captação envolve risco de
diversas ordens, como por exemplo o conhecimento sobre a existência ou não de um de
aquífero, o tipo, profundidade e o estado do material geológico que o constitui sob pena de
resultar em perdas financeiras. Assim, é conveniente que se faça um estudo geofísico
(hidrogeológico) de modo a melhorar as bases que conduzem as decisões a serem tomadas.
Neste âmbito, o presente estudo geofísico surge em virtude de construção de uma Escola
Secundária na vila de Namuno-Sede e de um Centro de Saúde a Cerca de 12 Km da Vila, com a
objectivo de avaliar as condições hidrogeológicas nas instalações destas infraestruturas com
vista a abertura de furos de captação de águas subterrâneas.
Dete modo, são expostos através deste relatório os resultados do trabalho de prospeção geo-
eléctrica. Como resultado deste estudo, foi inferido a profundidade em que ocorre a saturação
por água nas camadas do subsolo, o material geológico associado e a sua qualidade.
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2. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
Os locais alvo do presente estudo, enquadram-se no Distrito de Namuno da Província de Cabo

Delgado, por isso, a seguir se apresentam aspectos gerais deste distrito.
2.1. Aspectos fisiográficos
O distrito de Namuno está localizado na parte Sul de Cabo Delgado, confinando a Norte com o
distrito de Montepuez, a Sul com a Província de Nampula através do rio Lúrio, a Este com o
distrito de Chiúre e a Oeste com o distrito de Balama.
Climaticamente a região é dominada por climas do tipo semi-árido e sub-húmido seco. A

precipitação média anual varia de 800 a 1200 mm, enquanto a evapotranspiração potencial de
referência (ETo) está entre os 1300 e 1500 mm. A precipitação média anual pode contudo, mais
perto do litoral, por vezes exceder os 1500 mm, tornando-se o clima do tipo sub-húmido
chuvoso.
Em termos da temperatura média durante o período de crescimento das culturas, há regiões

cujas temperaturas excedem os 25ºC, embora em geral a temperatura média anual varie entre
os 20 e 25ºC.
A bacia hidrográfica de Namuno é bastante rica, sendo o rio Lúrio o maior e mais importante da
zona. Uma parte considerável do interior é de altitudes compreendidas entre os 200 e 500
metros, de relevo ondulado, interrompido de quando em quando pelas formações rochosas dos
“inselbergs”. Fisiograficamente a área é constituída por uma zona planáltica baixa que,
gradualmente passa para um relevo mais dissecado com encostas mais declivosas intermédias,
da zona subplanáltica de transição para a zona litoral.
O Distrito de Namuno apresenta solos variados onde se destacam solos de textura média a
pesada, sendo também predominantes solos ligeiramente leves (arenosos e franco arenosos) no
Posto Administrativo de Ncumpe. Duma maneira específica, no Distrito predominam:
 Solos aluvionares, escuros e profundos de textura pesada, moderadamente a mal

drenados nos vales dos rios;
 Solos hidromórficos de textura variada, desde arenosos, arenosos sobre argila e
solos argilosos de cor escura;
 Solos vermelhos e alaranjados, de texturas média a pesada, principalmente nos Postos
Administrativos de Hucula, Meloco e Sede;
 Nas encostas intermédias dos interflúvios os solos variam de cor, desde
pardoacastanhados
 a castanho amarelados, com textura predominantemente argilosa.
2.2. Aspectos Geológicos e Hidrogeológicos

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Do ponto de vista geológico, a área de estudo enquadra-se na Província Hidrogelógica

denominada Complexo de Base. O Complexo de Base situa-se na região ocidental do Centro de
Moçambique e toda a região a norte do rio Zambeze. O Complexo de Base é constituído por
áreas montanhosas, altiplanaltos e planaltos médios e uma faixa de terras baixas que
corresponde a uma forma de relevo de acumulação.
As rochas chegam a estar profundamente meteorizadas nos planaltos, resultando em mantos de

alteração com boa espessura, sempre o que material solto não foi removido pela erosão,
chegando a formar coberturas com mais de 50 m.
Embora as condições do solo e do terreno não sejam favoráveis para percolação da água da
chuva, a recarga dos aquíferos é razoável, pelo facto da precipitação ser elevada nas áreas
montanhosas, (1200 a 2000 mm/ano) e média nos planaltos (800 a 1200 mm/ano).
As rochas do Complexo de Base compreendem formações do pré-Câmbrico inferior/Cratão do

Zimbabwe, com uma extensão muito limitada em Moçambique e, formações do pré-Câmbrico
superior/Mozambique Belt, no qual a maior parte do Complexo de base faz parte.
De uma forma geral, os aquíferos do Complexo de Base são pouco productivos, descontínuas e
de extensão limitada. A sua productividade varia principalmente em função da expessura e da
textura do material qte forma o manto de alteração meteórica. A ocorrência de água
subterrâneas está ligada a zonas de fraqueza crustal, sendo que a sua compartimentação e
desagregamento em blocos limitados por juntas e diáclases está na origem da formação dos
aquíferos. Tais zonas de fraqueza estão relacionadas a estruturas geológicas particulares como
dobras, falhas e fracuras, cuja permeabilidade é relativamente alta.
Adicionalmente, a ocorrência de rochas que possuem uma granulometria grosseira, rochas

calcárias, assim como o contacto entre rochas de naturezas e composição química distinta
tornam fácil a ocorrência da meteorização.
De acordo com o perfil de meteorização, o nível freático encontra-se frequentemente próximo a

camada areno-argilosa ou argilo-arenosa. O horizonte saturado permeável a seguir é muito
argiloso, e assim, poroso, mas pouco permeável. O horizonte mais permeável localiza-se na zona
de transição entre a rocha alterada e a rocha-mãe não alterada.
O grau de desintegração e a consequente formação do manto de alteração depende largamente

da rocha que intervém no processo. Os aquíferos mais productivos estão ligados com a
existência de mármores e de anortositos.
Á água subterrânea do Complexo de base é em geral de boa qualidade, tendo mineralização

inferior a 600 mg/l.
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Montepuez
.
Balama
13°30'0"S
A!! A!
A A!A
!
A! Namuno
A!!!
0 2.5 5 10
Km
38°45'0"E 39°0'0"E
Legenda
A! SEVs
Gnaisse anfibolítico
Namuno Sede
Metagabro/Quartzito
Gnaisse
Gnaisse granítico Granito porifirico
Figura 1: Esquema geológico da área de estudo.
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3. ESTUDO GEOFÍSICO
A Geofísica Aplicada é uma ciência que através dos seus métodos de investigação pode-se estando-
se na superfície da terra determinar indirectamente as características do subsolo.
Na hidrogeologia o método mais utilizado é o geoeléctrico, com a finalidade de delimitar camadas

secas e saturadas, na distinção entre água doce e salgada que satura essas camadas, no
mapeamento de fracturas ou outras estruturas geológicas relacionadas com a circulação e
armazenamento de águas bem como na estimativa da profundidade em que essas ocorrem.
No presente estudo a finalidade era de avaliar as características geoeléctricas com a

profundidade no local de interesse, que possam ajudar a delimitar água potável da salobre, de
acordo com os desejos do cliente. Para este fim usou-se a Técnica de Sondagem Eléctrica Vertical
que se descreve já a seguir.
3.1. Sondagem Electrica Vertical
A técnica da sondagem eléctrica vertical consiste, basicamente, na análise e interpretação de um

parâmetro físico, obtido a partir de medidas efectuadas na superfície do terreno, investigando
de maneira pontual e sua variação em profundidade (vide figura 2).
Para execução de uma Sondagem Eléctrica Vertical (SEV) utilizam-se 4 eléctrodos denominados
“A e B” e "M e N”. Entre os eléctrodos A e B é enviada uma corrente (I), e entre M e N é medida
a diferença de potencial (V) criada pelo campo eléctrico formado.
A fórmula para o cálculo da resistividade aparente é:

  = R.K

Onde:
R = V/I é a resistividade aparente da porção de subsolo entre M e N;
  = R.K é o valor numérico correspondente, sendo K um factor geométrico que só
depende do espaçamento dos eléctrodos.
O arranjo de eléctrodos utilizado foi o de Schlumberger, que é o de uso mais comum em

hidrogeologia. A profundidade de investigação aumenta na medida que os eléctrodos são afastados do
ponto central “O” simetricamente conforme indicado na figura 2.
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Figura 2: Desenvolvimento duma SEV, arranjo Schlumberger.
3.2. Processamento dos Dados
O processamento dos dados foi feito com recurso ao Software IPI2win. Deste processamento
resulta um modelo teórico que consiste num determinado número de camadas geoeléctricas que
representam as camadas geológicas existentes no subsolo, suas respectivas resistividades e
profundidades em que ocorrem.
Apresenta-se como Anexo, as curvas interpretadas e o modelo geoélectrico interpretado.
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4.NOTAS CONCLUSIVAS
A estratégia para realização do presente estudo, consitiu na consulta de material bibliográfico e

imagens aéreas, com a finalidade de familiarização com a área de estudo e elaboração do
etinerário segundo o qual se fez-se o levamtamento geofísico. Durante o trabalho de campo, as
SEVs tiveram 100 a 150 m de AB/2, permitindo avaliar as características hidrogeológicas até uma
profundidade teórica de 70 a 100 metros, que já é suficente tendo em conta que o leito rochoso
não é profundo.
Da análise da Carta Geológica de Moçambique, e com base em observações no campo, pôde-se

constatar que as rochas que ocorrem no local de estudo pertencem ao Complexo de Base,
constituído essencialmente por rochas granito-gnaisso-migmáticas.
Estes materiais são evidenciados pelos dados geofísicos, através da morfologia das curvas de
SEV, nas quais os valores de resisitividade eléctrica tendem a descrescer no início da curva em
resultado da existência de sedimentos e/ou um manto de rocha alterada a medida que o teor de
humidade vai aumentando e, posteriormente, tomam uma tendêcia ascendente indicando
presença de um material rochoso.
É de salientar que o histórico das perfuração em Namuno indica que esta é uma área complexa.
Assim, através da comparação entre os dados obtidos neste estudo com as SEVs de Calibração e
com outros trabalhos anteriomente feito, pode-se contatar que geralmente, os pontos com boas
condições para abertura de furos são os que apresentam curvas do tipo H. Durante este estudo,
foram obtidas algumas curvas do mesmo tipo, mas pelo facto dos valores de resisitvidades
serem relativamente elevados, conclui-se que estes locais possuem fraco potencial.
De uma forma geral, os dados do levantamento geofísco indicam que nos locais de estudo
existem condições muito limitadas para exploração de água. Para fazer face a este cenário,
optou-se por fazer SEVs ao longo de zonas baixas próximas aos locais de estudo de forma a
verificar se estas pudessem apresentar boas condições e assim serem tomadas como
alternativas. Para o caso do Centro de Saúde, a zona baixa onde se fez a SEV 3 não apresentou
dados favoráveis pois há indicação da presença de rocha inalterada a poucos metros de
profundidade, adicionalmete ao facto da SEV 3 ser semelhante a SEV1 tomanda como
negativa. O mesmo cenária não se verifica para a zona baixa onde se fez a SEV 5. Na SEV 5 há
existência de uma anomalia de resistividade que da indicação de uma provável camada de
saturada mostrando que este local tem potencial para abertura de um furo. Em caso de se
constatar inviável a abertura do furo no ponto SEV 5, pode se considerar também a cosntrução
do furo nas vizinhanças da CAL 2, uma vez que esta zona apresenta bom potencial. Outra
alternativa seria o ponto da SEV2, entretando nã se pode esperar obter um caudal
suficientement elevado.
Em relação a Escola Secundária, froam feitas duas SEVs no dentro do recinto das quais a 2ª
possui uma morfologia favorável e uma anomalía na parte final, que foi interpretada como
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sendo indicação de uma provável fracturação, saturada por água. Fez-se também uma SEV na
zona baixa mais próxima a Escola Secundaria mas o resultado não é encorajador.
Em suma, os resultados obtidos neste estudo são resumidos no Anexo 1 e as curvas

interpretadas estão apresentados como Anexo 2.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Administração Estatal (2005). Perfil do distrito Namuno - Província de Cabo Delgado. Maputo.
Moçambique
Direção Nacional de Águas (1987). Notícia explicativa da carta hidrogeológica de Moçambique

Escala 1:1.000.000.
Direção Nacional de Geologia (1987). Carta Geológica de Moçambique (1:1.000.000); Maputo.
Feitosa, F. e Filho, J. (2000). Hidrogeologia conceitos e aplicações. Coordenação editorial do

centro de informática e geoprocessamento da residência da Fortaleza. 2a Ed, Brasil-Fortaleza.
Frohlich, R.K., et al., (1994). Use of geoelectrical methods in groundwater surveys in a coastal
environment. Journal of Applied Geophysics 32, 139 – 154.
Lowrie, W. (2007). Fundamentals of Geophysics (2a ed.). Zürich: Cambridge University Press
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ANEXOS
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ANEXO 1: Resumo dos Resultados
ITEM LOCAL SEV Coords OBS PROFUND. PROVÁVEL ESTRATIGRAFIA

1 1 13 33 04.3 - 38 44 38.2 - - -
Terra vegetal, alteração, rocha compacta, rocha
2 2 13 32 58.9 - 38 44 34.8 +/- 35 a 45
Futuro Centro fracturada, rocha compacta
3 de Saúde 3 13 32 44.8 - 38 44 24.8 - -
Terra vegetal, alteração, rocha fracturada, rocha
4 4 13 32 12.5 - 38 45 05.9 + 35 a 45
compacta
5 1 13 37 02.1 - 38 47 59.1 -
Escola Terra vegetal, alteração, rocha compacta, rocha
6 2 13 37 00.0 - 38 47 53.0 +/- 50 - 60
Secundária fracturada, rocha compacta
7 3 13 37 13.2 - 38 47 51.6
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ANEXO 2: Curvas do Futuro Centro de Saúde

SEV de Calibração no 1 (13 32 37.0 - 38 45 13.7) SEV de Calibração no 2 (13 33 50.8 - 38 43 34.7)
SEV no 1 (13 33 04.3 - 38 44 38.2) SEV no 2 (13 32 58.9 - 38 44 34.8)
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SEV no 2 Cruzada (13 32 44.8 - 38 44 24.8) SEV no 3 (13 32 44.8 - 38 44 24.8)
SEV no 4 (13 32 12.5 - 38 45 05.9) SEV no 5
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ANEXO 3: Curvas da Escola Secundária

SEV no 1 (13 37 02.1 - 38 47 59.1) SEV no 2 (13 37 00.0 - 38 47 53.0)
SEV no 3 (13 37 13.2 - 38 47 51.6)
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ANEXO 4: Fotografia aérea dos Pontos Sondados no Futuro Centro de Saúde
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ANEXO 5: Fotografia aérea dos Pontos Sondados na Escola Secundária
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CONSTRUÇÃO DE 2 FUROS DE ÁGUA

2. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO....................................................................................1

2.1. Aspectos fisiográficos....................................................................................................1

2.2. Aspectos Geológicos.......................................................................................................2

3.1. Sondagem Electrica Vertical............................................................................................1

3.2. Processamento dos Dados..............................................................................................2

ANEXO 1: Resumo dos Resultados.......................................................................................7

ANEXO 2: Curvas do Futuro Centro de Saúde......................................................................8

ANEXO 3: Curvas da Escola Secundária..............................................................................10

ANEXO 4: Fotografia aérea dos Pontos Sondados no Futuro Centro de Saúde.................11

ANEXO 5: Fotografia aérea dos Pontos Sondados na Escola Secundária...........................12

2. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

Os locais alvo do presente estudo, enquadram-se no Distrito de Namuno da Província de Cabo

2.1. Aspectos fisiográficos

Climaticamente a região é dominada por climas do tipo semi-árido e sub-húmido seco. A

Em termos da temperatura média durante o período de crescimento das culturas, há regiões

 Solos aluvionares, escuros e profundos de textura pesada, moderadamente a mal

2.2. Aspectos Geológicos e Hidrogeológicos

Do ponto de vista geológico, a área de estudo enquadra-se na Província Hidrogelógica

As rochas chegam a estar profundamente meteorizadas nos planaltos, resultando em mantos de

As rochas do Complexo de Base compreendem formações do pré-Câmbrico inferior/Cratão do

Adicionalmente, a ocorrência de rochas que possuem uma granulometria grosseira, rochas

De acordo com o perfil de meteorização, o nível freático encontra-se frequentemente próximo a

O grau de desintegração e a consequente formação do manto de alteração depende largamente

Á água subterrânea do Complexo de base é em geral de boa qualidade, tendo mineralização

Figura 1: Esquema geológico da área de estudo.

Na hidrogeologia o método mais utilizado é o geoeléctrico, com a finalidade de delimitar camadas

No presente estudo a finalidade era de avaliar as características geoeléctricas com a

3.1. Sondagem Electrica Vertical

A técnica da sondagem eléctrica vertical consiste, basicamente, na análise e interpretação de um

O arranjo de eléctrodos utilizado foi o de Schlumberger, que é o de uso mais comum em

Figura 2: Desenvolvimento duma SEV, arranjo Schlumberger.

3.2. Processamento dos Dados

Apresenta-se como Anexo, as curvas interpretadas e o modelo geoélectrico interpretado.

A estratégia para realização do presente estudo, consitiu na consulta de material bibliográfico e

Da análise da Carta Geológica de Moçambique, e com base em observações no campo, pôde-se

Em suma, os resultados obtidos neste estudo são resumidos no Anexo 1 e as curvas

Direção Nacional de Águas (1987). Notícia explicativa da carta hidrogeológica de Moçambique

Direção Nacional de Geologia (1987). Carta Geológica de Moçambique (1:1.000.000); Maputo.

Feitosa, F. e Filho, J. (2000). Hidrogeologia conceitos e aplicações. Coordenação editorial do

ANEXO 1: Resumo dos Resultados

ITEM LOCAL SEV Coords OBS PROFUND. PROVÁVEL ESTRATIGRAFIA

ANEXO 2: Curvas do Futuro Centro de Saúde

SEV no 1 (13 33 04.3 - 38 44 38.2) SEV no 2 (13 32 58.9 - 38 44 34.8)

SEV no 2 Cruzada (13 32 44.8 - 38 44 24.8) SEV no 3 (13 32 44.8 - 38 44 24.8)

SEV no 4 (13 32 12.5 - 38 45 05.9) SEV no 5

ANEXO 3: Curvas da Escola Secundária

SEV no 3 (13 37 13.2 - 38 47 51.6)

ANEXO 4: Fotografia aérea dos Pontos Sondados no Futuro Centro de Saúde

ANEXO 5: Fotografia aérea dos Pontos Sondados na Escola Secundária

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