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1. INTRODUÇÃO……………………………………………….….…………..…………4
2. MATERIAIS E MÉTODOS…………………………………….……………..……….5
2.1. Local de Estudo…………………………………………………………………..5
2.2. Metodologia……………………………………………………………………….5
3. RESULTADOS…………………………………………………………….…..……….6
3.1. Canal - Período Chuvoso - Parâmetros Abióticos………….…………………6
3.2. Espécies de foraminíferos - Canal (Período Chuvoso).................................7
3.3. Tratamento estatístico descritivo para parâmetros abióticos e bióticos…….8
3.4. Análise de componentes principais para parâmetros abióticos e bióticos….9
4. CONCLUSÃO………………………………………………………………………….11
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……..………………………………….………11
ABSTRACT
The different species of foraminifera are influenced by the variability of abiotic factors
such as temperature, salinity, organic carbon, nature of the substrate, pH and tidal
energy (Todd & Brönnimann 1957). Such parameters, together, determine and
control the species forming ecologically different environments; or, separately, they
can act by controlling reproduction and mortality (Madeira-Falcetta 1974, Murray
1991). The present study sought to bring this existing correlation in the channel at
the mouth of the Jequitinhonha River - BA, in its rainy season, from a univariate and
multivariate perspective, obtaining results that bring the variables salinity and
granulometric fraction as factors that delimit in a way significant increase in the
foraminifera biota. The amount of foraminifera was predominant in points 1, 2 and 4,
which are closer to the marine environment and, consequently, have higher values
for salinity, with the majority species Haplophragmoides wilberti and Trochammina
inflata, which have agglutinating carapace, having greater resistance at salinities
close to 0.5 ups. The main factor for the existence of living foraminifera is the
clay-like granulometric fraction, characteristic of low-energy environments, since all
species found are benthic, that is, they have a preference for environments with less
hydrodynamic intensity.
1. INTRODUÇÃO
4
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 1 - Mapa da área de estudo no Rio Jequitinhonha - BA, juntamente com os pontos de coleta para canal e
manguezal. Fonte: Adaptado de Queiroz e Oliveira (2013) e Azevedo et al (2019).
2.2. Metodologia
5
manguezal utilizou-se a técnica manual. As amostras dos parâmetros
físico-químicos foram analisadas foram analisadas no Laboratório do Núcleo de
Estudos Ambientais - NEA e os métodos utilizados podem ser encontrados em
Celino et al (2014), Escobar et al (2014) e Cruz (2012), enquanto que as amostras
da biota de foraminíferos foram fixadas no corante Rosa de Bengala e em
laboratório colocadas em estufa a 60 C° para secagem, e posteriormente
submetidas à flotação com tricloroetileno para separação das carapaças do
sedimento, sendo então triadas e colocadas em lâminas para microfósseis. A
análise estatística foi feita para o canal no período chuvoso e está separada entre
descritiva, analisando tratamentos estatísticos como mínimo, máximo, variância,
mediana, percentis, assimetria e curtose, visando apresentar uma ótica univariada
dos dados, e correlacionais, com o intuito de comprovar as relações entre os
foraminíferos e os aspectos físico-químicos presentes, a partir de uma ótica
multivariada, pelo programa Past3, versão 1.0.0.0, auxiliada pela análise de
componentes principais.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
6
e inferior a 30,0 foram registrados apenas no ponto 1 - estação chuvosa, sendo
valores condizentes para a predominância de espécies aglutinantes. Para o restante
dos pontos, foram obtidos valores de 0,0 ups. O ambiente apresentou-se levemente
oxigenado e o pH do sedimento estava ligeiramente ácido a neutro, com um
aumento gradativo em direção à foz, fato esse que está correlacionado com a
localização mais próxima do ambiente marinho, ademais, os valores obtidos estão
dentro da faixa ideal para a existência dos foraminíferos. Nota-se a presença de um
ambiente redutor, em virtude dos valores negativos para Eh, com exceção do ponto
10, caracterizado como um subambiente oxidante. Por fim, a fração granulométrica
predominante no ambiente é a areia fina.
Am.
Pontos Am.bec. Elp. Sog. Hap. Wil. Qui. Fus. Troc. Inf.
Park.
JEQ01.C.c 47 35 64 2 103
JEQ02.C.c 2 4
JEQ03.C.c
JEQ04.C.c 4 1
JEQ05.C.c 2 1 9 1
JEQ06.C.c 1 3
JEQ07.C.c 2
7
JEQ08.C.c
JEQ09.C.c
JEQ10.C.c
O.D. Areia
Foram. Foram. Temp (mg/L Eh Areia Areia muito Argil
mortos vivos (ºc) Sal -1) pH (mV) grossa fina fina Silte a
Min 0 0 25,7 0 13,5 6,5 -70 1,927 0,037 3,569 1,878 0
Max 100 33,3 27 0,7 18,3 8 18 55,88 80,7 40,6 56,67 0,864
Variância 2217,964 129,08 0,24 0,05 2,24 0,2 777,8 328,5 974,3 186,9 544 0,089
8
Mediana 73,35 0 26,35 0 15,5 7,25 -31,5 21,67 39,81 8,749 5,132 0,012
25
prcntil 0 0 25,8 0 14,3 6,98 -61,25 11,7 0,335 5,368 3,091 0
75
prcntil 97 10,775 26,75 0,23 16,5 7,53 -9,25 41,17 67,26 26,93 49,44 0,437
Assim. -0,339519 1,8987 0,007 2,12 0,43 0,26 0,287 0,654 0,016 0,882 0,687 1,629
Curtose -2,202031 2,9946 -1,79 4,66 -2,46 2,36 -4,381 -6,335 -152,3 -789,7 -1,685 1,952
9
Areia
Foram. Foram. Temp O.D. Eh Areia Areia muito
mortos vivos (ºc) Sal (mg/L-1) pH (mV) grossa fina fina Silte Argila
Foram.
mortos 1 0,4019 0,537 0,32 0,36605 0,9 0,008 0,9355 0,3 0,425 0,41 0,341
Foram.
vivos 0,29869 1 0,049 0,306 0,43823 0,5 0,272 0,5936 0,14 0,614 0,25 0,018
Temp -0,2225
(ºc) 9 -0,634 1 0,014 0,60243 0,3 0,148 0,8829 0,14 0,28 0,16 0,072
Sal 0,35089 0,3604 -0,74 1 0,9405 0,7 0,068 0,7794 0,13 0,212 0,14 0,097
O.D.
(mg/L-1) 0,32084 0,2771 0,188 0,027 1 0,6 0,705 0,8525 0,7 0,556 0,74 0,777
-0,0426
pH 1 0,2645 -0,39 0,135 -0,19238 1 0,616 0,3537 0,13 0,463 0,43 0,969
Eh (mV) -0,7801 -0,385 0,493 -0,6 -0,13741 0,2 1 0,7873 0,26 0,523 0,38 0,099
Areia
grossa 0,02952 0,1928 0,054 -0,1 0,06773 0,3 -0,1 1 0,88 0,066 0,15 0,42
Areia -0, 0,000
fina -0,3631 -0,497 0,496 -0,51 0,14137 5 0,395 0,0547 1 0,004 53 0,011
Areia
muito 6,02E
fina 0,28515 0,1826 -0,38 0,433 -0,21234 0,3 -0,23 -0,602 -0,82 1 -06 0,031
Silte 0,29285 0,4 -0,48 0,502 -0,11913 0,3 -0,31 -0,494 -0,89 0,965 1 0,003
Argila 0,33674 0,7216 -0,59 0,553 0,10304 0,0 -0,55 -0,288 -0,76 0,678 0,83 1
PC Autovalores % Variância
1 5,2879 44,066
2 2,0497 17,081
3 1,69046 14,087
4 1,02284 8,5237
5 0,901352 7,5113
6 0,577579 4,8132
7 0,366336 3,0528
8 0,0964201 0,8035
9 0,00741614 0,061801
10
Figura 3 - Gráfico de componentes principais para parâmetros abióticos e bióticos.
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11
COSTEIRAS DOS PAíSES DE ExPRESSãO PORTUGUESA, 9 CONGRESSO DA
ASSOCIAçãO BRASILEIRA DE ESTUDOS DO qUATERNáRIO, 2 CONGRESSO
DO qUATERNáRIO DOS PAíSES DE LíNGUA IBéRICAS. 2003.
- Murray, J.W., 1991, Ecology and palaeoecology of benthic foraminifera. New York,
Longman Scientific & Techinical, 397 p.
12
- Santos M. 2004. Expedição Jequitinhonha: relatório. Núcleo de Estudos e
Pesquisas da Escola do Legislativo. Assembléia Legislativa do Estado de Minas
Gerais. Disponível em:
http://www.almg.gov.br/bancoconhecimento/Monografias/Relatorio%20Jequitinhonha
.pdf.
- Sokolonski H.H., Gonçalves R.N., Marques N.G. 1999. Uso da terra na bacia do rio
Jequitinhonha. In: Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, 27. Brasília, DF:
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Resumos.
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