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GRUPO Nº2
DOCENTE
Dra. Cristina Rodrigues
Luanda/Maio/2023
UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
TRABALHO DE JAZIGOS MINERAIS 2
INTEGRANTES DO GRUPO:
Lukoki Vando
Olímpio João
Stela De Sousa
Luanda/Maio/2023
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
1.1. PROBLEMA CIENTÍFICO ............................................................................................ 4
1.2. LOCAL DE ESTUDO .................................................................................................... 4
1.3. OBJETIVO GERAL....................................................................................................... 4
1.4. OBJETIVO ESPECÍFICO .............................................................................................. 4
1.5. CURIOSIDADES .......................................................................................................... 4
2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................ 5
2.1 AMBIENTE CONTINENTAL ........................................................................................ 5
2.2. AMBIENTE LAGUNAR ............................................................................................... 9
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 15
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1. INTRODUÇÃO
No presente trabalho abordaremos a aula de campo de Jazigos Minerais 2
realizado no dia 12 de maio de 2023 na península do Mussulo, fizemos o estudo dos
tipos de Cerogéneos, Fauna e Flora, Ambiente de Formação e Deposição, Coluna de
Água, etc.
Caminhamos por 7km, sendo desde o ponto 1 até o 18 faremos referências no
trabalho como paragens.
1.5. CURIOSIDADES
Caso autóctone: oriundo do mesmo local onde ocorreu.
Caso alóctone: é o caso importado de uma outra localidade.
Hidrófilas: são plantas adaptadas a regiões com presença de muita humidade,
ou seja, com elevado índice de pluviosidade.
Os mangais são ecossistemas naturais tropicais, compostos por espécies de
plantas que toleram água salgada geralmente localizados em áreas costeiras.
Uma coluna de água é uma coluna conceptual de volume de água que se
contabiliza desde da superfície da água, geralmente do mar ou de outro corpo de água,
como um rio ou um lago, até aos sedimentos do leito no fundo.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 AMBIENTE CONTINENTAL
Paragem 1: Começamos a nossa aula de campo por volta das 8h da manhã na zona das
Salinas (onde há produção de Sal), com as coordenadas UTM de X=281290 e Y=
8993073 com Altimetria de 9m. É uma zona alterada por ação antrópica, pobre em
fauna e flora.
Fig.2 – Presença de conchas na areia Fig.3 – Escavação do solo, Fig.4 – Areia de granulometria
próximo ao martelo geológico fina, tirado da escavação.
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Paragem 3: Caminhamos para uma zona mais próximo ao litoral, com as seguintes
coordenadas X= 280741, Y=8993636 e altimetria de 16m. Geomorfologicamente na
paragem anterior parecia ser mais elevado, fizemos uma escavação de 33 centímetros e
notamos uma diferença na coloração das litologias do solo, em pouco tempo a emergiu
a água tornando a areia húmido, em casos do género, desfazemos a areia para definir a
sua granulometria que é de média-fina. A sua fauna é de microrganismos e a há
vegetação.
Paragem 4: Fomos a uma direção próximo ao mar, num solo idêntico da paragem 3,
mas com maior porosidade e permeabilidade, de coloração preta-cinza-branca.
Estávamos com a seguintes coordenadas UTM de X= 280775, Y=8993671 e altimetria
19m. Havia vegetação diferente da paragem 3 (plantas eretas) e muitos caranguejos.
Escavamos 58cm no solo e nota-se que os sedimentos são ricos em algas e lípidos,
tendo na sua composição enxofre e siltes. Lamina de água é de 10cm.
Fig.8 – Escavação com argila de coloração cinza claro (a esquerda) e hidrófilas (a direita).
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Fig.11 – Matéria orgânica com uma pequena porção de alga rosa (a esquerda), habitat
de caranguejos (a direita)
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Fig.12 – Vários mangais (a esquerda), troncos misturados com matéria orgânica (a direita).
Paragem 10: Com as coordenadas de X=281113, Y=8993790 e 25m de altimetria,
possui mais canais, ainda muita matéria orgânica (poucas algas), a zona não é favorável
para formação de hidrocarbonetos, além da água corrente também maior presença de
bactérias. Ambiente proporcional para as rochas reservatórias.
Fig.14 – Areia com a presença de conchas pequenas, quartzo e minerais máficos em poucas
quantidades
Paragem 14: Com as coordenadas de X=281699, Y=8994280 e 25m de altimetria.
Nesta zona a maré está mais baixo, por isso a água do mar está a “esvaziar”, a coluna de
água é menor.
3. CONCLUSÃO
A península do Mussulo é um ótimo ambiente de estudo devido as suas diversas
características geológicas, ambientais e biodiversidade desde o continente ao mar. Além
de admirável, devemos explorar os recursos de interesse económico e tecnológicos, mas
não “prejudicando”. De qualquer forma, a Natureza encontrará a sua forma de equilibrar
o meio. É uma área rico em matéria orgânica e também minerais como quartzo,
feldspato e uma porção considerável de minerais máficos. A presença destes minerais
máficos trata-se do local ser um “espeto” (“spit landform” em inglês), barra de
deposição ou relevo de praia ao largo de costas ou margens de lagos, criado pelos
sedimentos trago do Rio Kwanza, movido para norte pela corrente de Benguela.
O cerogéneo é formado durante a diagênese sedimentar a partir da degradação
da matéria viva. A matéria orgânica original pode ser composta por algas lacustres e
marinhas e plantas terrestres de ordem superior. Durante a diagênese, as proteínas,
lipídios e carboidratos na matéria orgânica original se decompõem parcial ou
completamente, formando o “Oil Shale”.
Existem elementos essências para formação destes cerogéneos como o Carbono,
Hidrogénio, Oxigênio, Azoto e Enxofre (muitas das vezes em pouca percentagem),
como também processos de pressão e temperatura, em diferentes fases: Diagénese,
Metagénese e Catagénese.
Encontramos todos tipos de cerogéneos principalmente do tipo 1 e 3.