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Relatório da Visita de Estudo ao Geopark Terras

de Cavaleiros, Macedo de Cavaleiros

Visita realizada no 2 de maio de 2022, no âmbito da disciplina de


Biologia e Geologia, relacionada com o ramo de Geologia referente
ao 11ºano. Esta visita envolveu as três turmas que frequentam o
curso de Ciências e Tecnologias e os professores da Escola
Secundária de Vila das Aves que se disponibilizaram em ir a esta
visita.
7h30 – Saída de autocarro da escola em direção à sede do
Geopark, em Macedo de Cavaleiros.

10h00 – Chegada à sede do Geopark Terras de Cavaleiros

Figura 1-Logótipo da sede do Geopark Figura 2-Mapa hidrográfico

Sensivelmente, às 10h00, chegamos à sede do Geopark, onde se


deu início à visita de estudo e onde fomos recebidos pelo guia João
que nos fez uma breve apresentação do Geopark, indicando-nos o
que íamos visitar e algumas curiosidades alusivas aos vários
geossítios de Macedo de Cavaleiros.
11h30- Chegada ao Geossítio Cromite de Morais

Figura 3- Marco G23 Figura 4- Rochas ricas em cromite

Geossítio Cromite de Morais, localizado no Monte de Morais, é um


geossítio onde abundam rochas ultrabásicas(peridotitos), originadas
no manto. Os solos foram formados sobre estas rochas e são ricos
em níquel e crômio, o que lhes confere uma caraterística única.
Uma curiosidade deste monte, onde está localizado este geossítio,
é que ,há muitos milhões de anos, ali era um oceano, sendo que
este oceano desapareceu devido à colisão de continentes, logo
podemos concluir que o solo pertence à crusta oceânica e que a
cromite é um mineral com origem na crusta oceânica.
12h00- Chegada ao Geossítio Descontinuidades de Moho e
Conrad, Lagoa

Figura 5- Descontinuidade de Conrad Figura 6- Imagem da


paisagem

Neste geossítio, podemos observar as descontinuidades de Conrad


e de Moho, localizadas no topo da vertente do rio Sabor. Estas
descontinuidades estão localizadas na superfície de contacto de
duas zonas rochosas distintas: a descontinuidade de Conrad
localiza-se na superfície de contacto entre gnaisses e granulitos; a
descontinuidade de Moho localiza-se na superfície de contacto
entre granulitos e peridotitos.
12h40- Chegada ao Geossítio Gnaisses de Lagoa

Figura 7- Marco G31 Figura 8- Gnaisse de Lagoa

Figura 9- Paisagem de gnaisse

Neste geossítio, podemos observar o Gnaisse de Lagoa, que


resultou do metamorfismo regional do granito e que apresenta, na
sua constituição, feldspatos(cor branca) e quartzo e micas(cor
preta), como se pode observar na Figura 8. Esta rocha, com mais
de 500 milhões de anos, são testemunhas da existência de um
pequeno continente- Armórica. Este gnaisse de Lagoa distingue-se
dos habituais gnaisses por ter cristais em forma alongada, devido à
elevada pressão a que foi sujeito. Uma curiosidade deste gnaisse
foi descoberta com a ajuda do guia João, que nos deu a entender o
sentido de formação desta rocha(Norte para Sul).
Paragem para o almoço (13h30-14h30)

15h30- Chegada aos Metavulcanitos da Fraga da Pegada

Figura 10 – Marco G08 Figuras 11, 12 - Pegadas

Geossítio Metavulcanitos da Fraga da Pegada, localizado na


Albufeira do Azibo, é um geossítio onde estão preservados
podomorfos(pegadas) que deram origem ao nome deste geossítio.
Estes podomorfos tiveram origem em gravuras rupestres que foram
escavadas na rocha, rocha esta que é metamórfica e foi originada
por rochas muito antigas de origem vulcânica, similares àquelas que
estão nos Açores e na Madeira.
Acabando assim a nossa visita, antes de regressarmos à escola,
estivemos a conviver junto à Albufeira do Azibo.

16h00- Regresso à escola

Trabalho realizado por:


Francisco José Soares
Nº8
11ºA

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