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MORFOLOGIA LITORÂNEA
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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Ensino à Distância - Nampula
MORFOLOGIA LITORÂNEA
Docente:
Fanias Chirindza
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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
Morfologia Litorânea.......................................................................................................................4
Os cinco oceanos.............................................................................................................................4
Oceano Pacífico...........................................................................................................................5
Profundidade............................................................................................................................5
Oceano Atlântico..........................................................................................................................5
Oceano Índico..............................................................................................................................6
Oceano Antártico.........................................................................................................................7
Conclusão......................................................................................................................................10
Referências Bibliográficas.............................................................................................................11
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Introdução
A Teoria Geral dos Sistemas influenciou vários segmentos do conhecimento científico, entre eles
a Geografia Física. Esta abordagem tem seus primórdios na Escola Alemã de Alexander Von
Humboldt no século dezenove, esforçada em conhecer a complexidade do meio e a
interdependência entre os atributos componentes da paisagem. Entre as disciplinas da ciência
geográfica, a geomorfologia teve papel de destaque na aplicação da abordagem sistêmica em
suas pesquisas. O objetivo deste artigo é discutir a abordagem sistêmica no âmbito da Geografia
Física com ênfase nos estudos geomorfológicos.
No final deste trabalho encontra-se uma breve conclusão acerca do respectivo trabalho, e de uma
lista de referências bibliográficas sobre a temática.
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Morfologia Litorânea
A morfologia litorânea estuda a zona do contacto entre o continente e o oceano que é o litoral,
onde também se observa a acção dos agentes climáticos. Estuda a acção erosiva do mar,
formando diversos tipos de costas, como a acumulação, ou praias, as fissuras causadas nas
falesias, ou costas altas, suas medidas de profundidade, a estrutura regional do relevo o
tetanismo, as zonas lituânias e a acção humana.
A grande massa de água que chamamos de oceanos é subdividida em outras cinco grandes
partes. Essa divisão se torna possível pois essas massas, apesar de juntas formarem um mesmo
oceano, apresentam características divergentes entre si que nos permitem perceber a
singularidade de cada um. Características como: temperatura, insolação, salinidade, dinâmica e
entre outras.
Oceano Pacífico
O Oceano Pacífico é o mais antigo e maior do planeta Terra, ele era o oceano que banhava a
Pangeia até que ela começasse a se dividir nos continentes que conhecemos hoje. Esse oceano
representa mais da metade da superfície dos oceanos e um terço da superfície da Terra, sua área é
de 180 milhões de km2.
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Esse nome se dá ao Pacífico porque ao cruzar o estreito de Magalhães pela primeira vez, o
navegador Fernão de Magalhães acreditava que este oceano possuía águas mais calmas que
oOceano Atlântico. Esse oceano banha o continente americano, a Oceania, a Ásia e a Antártica.
Por ser o maior do mundo e banhar vários continentes existem vários climas que atingem este
oceano, desde o polar, passando pelo subtropical, pelo tropical e o equatorial. Por isso a variação
de temperaturas de suas águas vai das proximidades do 0°C nas regiões polares, até próximo aos
30°C nas regiões mais quentes.
Profundidade
O Oceano Pacífico é o mais profundo do mundo no que diz respeito a média, que neste caso é de
-4.280 metros, mas também é o oceano que registra a maior profundidade da Terra, pois a fossa
das Marianas chega a mais de 11 mil metros de profundidade. O pacífico abriga um número
incontável de espécies marinhas em suas águas e terrestres em suas ilhas, como exemplo os
pinguins na região antártica, até as espécies de Galápagos, as quais uma boa parte é endêmica, ou
seja só existem naquele lugar. Essa grande biodiversidade só ocorre pela grande variação de
temperatura, profundidade, latitude, entre outros fatores que permitem existência de corais na
região equatorial e de mares congelados nas proximidades dos pólos.
Oceano Atlântico
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metros. Suas águas correspondem a 20% da superfície terrestre e a maioria dos rios do planeta
deságuam nele, fornecendo grande biodiversidade e favorecendo a pesca marítima.
O Oceano Glacial Ártico representa um conjunto de mares situados nas áreas mais ao norte do
globo terrestre. Esses mares são limitados pelas costas setentrionais da Europa, da Ásia e
daAmérica. Além disso, tem como seu limite extremo ao sul o Círculo Polar Ártico, que demarca
65°30’ de latitude norte. Esse oceano tem comunicação com o Pacífico pelo estreito de Bering;
com o Atlântico pelo mar de Lesseps, localizado entre a Noruega e a Groenlândia; e pelo estreito
de Davis. A sua superfície tem aproximadamente 15 milhões de quilômetros quadrados – sendo
que toda a região do Ártico tem, ao todo, 21 milhões de quilômetros quadrados.
As águas da costa ocidental da Groenlândia chegam a ser uns 5° menos frias que as das costas
orientais. Já a profundidade diverge bastante. Enquanto a do estreito de Bering é de apenas uns
50 metros, ao norte de Spitzberg chegam a atingir 4.000 metros.
Oceano Índico
O Oceano Índico é uma das três grandes depressões oceânicas (juntamente com Pacífico e
Atlântico), assim denominado por causa de sua posição em relação à Índia, cujo litoral banha. É
o terceiro maior oceano do mundo, localizado entre a África, a Ásia a Oceania, e a Antártida,
sendo que a sua maior área se apresenta no Hemisfério Sul. A sua extensão no sentido
longitudinal é de cerca de seis mil e quinhentos quilômetros e, no sentido latitudinal, por volta de
oito mil e oitocentos quilômetros. A superfície total desse oceano é de aproximadamente 75
milhões de quilômetros quadrados, sendo que o Mar da Arábia, o Golfo de Bengala e o Mar
Vermelho compõem juntos 20,8% de suas águas. Sua profundidade média é de 4.233 metros,
tendo a Fossa de Java, com 7.450 metros, seu ponto mais profundo.
Oceano Antártico
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foram discutidas com os países membros do tratado, mas nenhuma ocasionou um acordo. Alguns
países defendem a não existência deste oceano, outros defendem sua existência colocando seu
limite em 60° Sul, entre outras propostas. Por isso o tratado assinado na década de 50 continua
valendo, então o Oceano Antártico oficialmente não existe.
Porém para um debate científico o Oceano Antártico compreende todo o mar que banha o
continente Antártico até os 60° Sul no verão do Hemisfério Sul, até os 50° Sul no inverno,
atingindo assim 360° de longitude. Os mares que o compõem são Mar de Ross, Mar Davis, Mar
de Amundsen, Mar de Bellingshausen, Passagem de Drake e Mar de Weddell. Considerando a
latitude mais utilizada pelos cientistas, sua superfície é de 20327000 km 2, o litoral que ele banha
tem 17968 km.
A Geomorfologia é uma área das Ciências da Terra responsável pelo estudo das formas
superficiais de relevo, tanto em suas fisionomias atuais quanto em seu processo geológico e
histórico de formação e transformação. Esse campo do conhecimento é visto como uma área de
intersecção entre duas diferentes ciências: a Geografia e a Geologia.
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O conceito de Geomorfologia está diretamente vinculado à etimologia da palavra: Geo =
“Terra”; morfo = “forma”; logia = estudo. Assim, trata-se do estudo sobre a forma da Terra, ou
seja, as manifestações do relevo e toda a dinâmica estrutural a ele relacionada. É, portanto, uma
importante ferramenta de compreensão da realidade, pois permite um maior e melhor
conhecimento sobre a composição natural do nosso planeta.
Desse modo, quando observamos ou acompanhamos nos noticiários casos de graves erosões,
deslizamentos de Terra, ocupação de áreas degradadas, entre outros fatores ligados à estrutura da
superfície, estamos diante de problemas que poderiam ter sido evitados mediante a aplicação de
conhecimentos geomorfológicos específicos. Portanto, ao nos perguntarmos para que serve a
Geomorfologia, podemos entender que ela é relevante no sentido de auxiliar o ser humano a
ocupar e utilizar o meio natural de maneira correta, de modo a minimizar os impactos gerados
sobre a natureza.
A Geomorfologia não estuda somente o relevo de maneira estática, mas todo o conjunto de
processos que levam à sua transformação nas mais diversas escalas temporais. Assim, levam-se
em consideração os estudos sobre os fatores endógenos e os fatores exógenos de transformação
do relevo, isto é, os elementos naturais que atuam internamente (tectonismo, terremotos etc.) e os
que atuam externamente (erosão, intemperismo etc.). Com isso, entendemos melhor a formação
dos tipos de relevo, a constituição dos solos e a melhor maneira de conservá-los.
Em uma divisão elaborada por Aziz Ab'Saber, citado por Casseti (1994), existem três principais
níveis de abordagem da Geomorfologia ou estudos segmentados, que envolvem: a
compartimentação morfológica, o levantamento da estrutura superficial e o estudo da fisiologia
da paisagem.
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a) Compartimentação morfológica: análise e observação do relevo e as variações de suas
topografias (o conjunto de acidentes geográficos e variações de altitude). É um
procedimento útil na definição das áreas de ocupação e da delimitação das áreas de risco
que um determinado ambiente possui, sendo importante e necessário para o correto uso
do solo.
b) Levantamento da estrutura superficial: define as características e, enfaticamente, a
fragilidade que um determinado terreno possui. É responsável também pela análise do
histórico de formação por meio da atuação dos agentes exógenos e endógenos.
c) Estudo da fisiologia da paisagem: estudar a fisiologia de uma paisagem significa
analisar o seuconjunto de funções e, no presente caso, a ação e impactos dos processos
morfodinâmicos (movimentação das formas de relevo) na atualidade, o que inclui os
efeitos da ação humana sobre o meio.
Portanto, ao entendermos esses níveis, podemos ter uma dimensão da complexidade e do alcance
que a Geomorfologia possui ao desnudar, em seus estudos, a alçada geológica da qual se
formaram as estruturas terrestres – por meio do levantamento de sua genealogia – até os
processos naturais e antrópicos que alteram as formas de relevo e a cadeia de elementos naturais
relacionados.
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Conclusão
As formas de relevo litorâneas são as composições superficiais próprias de regiões do litoral que,
em razão das ações principalmente das águas oceânicas, apresentam determinadas formas e
estruturas. Essa dinâmica se deve aos efeitos causados pelos impactos das ondas marinhas sobre
o litoral, que, com o passar dos séculos, vão aos poucos transformando as paisagens.
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Referências Bibliográficas
ATLAS Geográfico Mundial: para conhecer melhor o mundo em que vivemos. [S.l.]: Sol9o,
2005.
GROTZINGER, John P.; JORDAN, Thomas H. Para entender a terra. 6. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do
Brasil – ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2005.
http://www.oratlas.com/libro-mundial/oceano-antartico/geografia
https://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/uma-duvida-quente-antartida-ou-antartica/
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