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O OCEANO MUNDIAL

O oceano mundial refere – se ao conjunto de massas de água salgada


dos oceanos e mares (Altunaga, 2003).

Oceano – grande área do globo terrestre coberta pela água salgada.


Junto dos continentes, situam – se extensões dos oceanos,
denominadas mares. Os oceanos e mares cobrem cerca de 71% da
superfície terrestre, ou seja, aproximadamente trezentos e sessenta e
dois milhões de quilómetros quadrados (Knapic; Lima).

Por outro lado, Terezo (2008) define oceano como uma vasta porção de
massa líquida e salgada que cobre parte da superfície terrestre.
Dividindo - o em 4, sendo: Oceano Pacífico, Oceano Atlântico, Oceano
Índico, Oceano Glacial Ártico. O mesmo autor, considera que a inclusão
do Oceano Antárctico ainda gera controvérsia. No entanto, o Ambiente (
2009) reconhece a divisão da massa oceânica em 5.

Oceano Pacífico – é o maior com uma área de 180 milhões de km²; está
situado entre a parte oeste da América e a parte leste da Ásia e
Austrália. A sua parte sul banha também a Antártida;

Oceano Atlântico – com uma área de 106 milhões de km² separa a


Europa e a África das Américas;

Oceano Índico – cuja área é de 75 milhões de km²; situa – se entre


África, Ásia e Austrália.

Limites entre os oceanos

Em relação aos limites existentes entre os oceanos, importa referir, que


no hemisfério sul as águas do oceano Atlântico e Índico entram em
contacto, por falta de uma separação natural. Deste modo,
convencionou – se considerar o meridiano que passa pelo cabo das
Agulhas no extremo sul da África (20°E).

Por outro lado, como limite entre o oceano Índico e o Pacífico, considera
– se o meridiano que passa pelo cabo Sudeste no sul da ilha da
Tasmânia (147°E) e, entre o Pacífico e o Atlântico, a linha que liga o
cabo Horn no extremo da América do Sul, pelas ilhas Shetlands do Sul,
à Terra de Graham na Antárctida (Knapic).

Incluir a localização dos elementos acima.

Importância dos oceanos

De acordo com Ambiente (2009) os oceanos e mares são responsáveis


pela absorção de 30 a 50% do dióxido de carbono emitido no planeta e
produzem mais da metade do oxigénio que respiramos. Este autor,
afirma que se os oceanos morrerem, com eles desaparece a vida na
terra.

Sua contribuição para o equilíbrio e sustentabilidade do planeta Terra


resume – se no seguinte:

Os oceanos são os pulmões do planeta porque contribuem para que o


clima deste seja ameno, permitindo o desenvolvimento dos seres vivos;

 Os oceanos são uma fonte essencial para a alimentação. Mais de


1 bilião de pessoas depende do peixe para a ingestão diária de
proteínas;
 As (O Fitoplâncton) plantas oceânicas produzem o oxigénio que
torna a nossa atmosfera respirável. Como exemplo: algas
marinhas fornecem 50% do oxigénio que respiramos;
 As zonas costeiras abrigam quase 70% das maiores cidades do
mundo e mais de 3,6 biliões de pessoas utilizam os oceanos como
meio de transporte e comércio, lazer e sustento;
 Cerca de 80% das espécies de plantas e animais do mundo vivem
nos oceanos. Os oceanos são por isso, um elo fundamental no
poderoso ciclo da vida na terra. A delapidação deste recurso põe
em risco a nossa sobrevivência.
Quais são os principais problemas dos oceanos? Refletir sobre o
assunto.

De acordo com Altunaga (2003) os mares como extensões de água


salgada menores que os oceanos.

Os mares, classificam - se em três tipos, de acordo com a ligação que


possuem com os oceanos ou com outros mares. Deste modo, estes
podem ser: mares marginais (bem abertos, como o mar do Norte e o
Mar de Bering), mares mediterrâneos (quase completamente fechados),
estes subdividem – se em mares intercontinentais, de grande extensão
como os Mediterrâneos Europeu, mar das Caraíbas, e mares
intracontinentais, mais pequenos, com o Mar Báltico, a Baia de
Hudson, o Mar vermelho.

A água dos mares e dos oceanos se apresenta salgada, pois, possui os


seguintes sais: cloreto de sódio, de potássio, de cálcio e de
magnésio.

Mares

Existem diversos mares. O mais extenso é o mar Mediterrâneo. A seguir


apresenta – se os dez mares mais extensos do planeta:

Mares Extensão (km²) Continente


Mar Mediterrâneo 2 505 000 Europa – África - Ásia
Mar da China Meridional 2 318 000 Ásia
Mar de Bering 2 269 000 América do Norte – Ásia
Mar das Caraíbas 1 943 000 As Américas
Mar de Ojotsk 1 528 000 Ásia
Mar da China Oriental 1 248 000 Ásia
Mar do Japão 1 008 000 Ásia
Mar do Norte 575 000 Europa
Mar Branco 461 000 Europa
Mar Báltico 422 000 Europa
Fonte - Altunaga (2003).
Golfos e Baías

Para esta análise importa referir que entre o mar e a costa formam – se
numerosos acidentes geográficos, assim destaca – se os cabos, golfos,
baías e penínsulas. Em função do objectivo que se propõe estaremos
abordando sobre os golfos e baías.

De acordo com Esteves um golfo é uma penetração de grandes


dimensões do mar na costa em forma de curva e em cada um dos
seus extremos costuma situar – se um cabo.

O golfo é uma parte do mar que adentra no continente e cuja abertura


é muito larga (Lima ). Na mesma perspectiva, Terezo (2008) define golfo
como ampla reentrância da costa, bem larga, na qual o mar penetra
com profundeza como uma. O mesmo autor afirma que em geral os
golfos são maiores que as baías.

As baías são reentrâncias da costa, com entrada estreita e que se alarga


para o interior, através da qual o mar penetra pela terra (Lima ). Pode –
se igualmente considerar as baías como reentrâncias de tamanho
inferior aos golfos conforme afirmam (Baud, Bourgeat, & Bras, 1999).

Para Esteves uma baía é como um golfo, mas mais aberto e de


dimensões mais reduzidas.

Importa igualmente incluir a definição de enseada e de cala. A enseada


é uma entrada de mar, reduzida e protegida. Enquanto que a cala é
uma enseada estreita e de paredes escarpadas (Esteves , 2002).

Incluir a localização de alguns elementos.


O relevo submarino, suas características/incluir a localização de
alguns elementos

De acordo com (Pinho, 2009) …. assim como nos continentes


encontramos diferentes formas de relevo, também nos fundos oceânicos
podemos distinguir áreas menos profundas e planas e áreas muito
profundas e inclinadas, designadas de fossas abissais. Quanto ao
relevo submarino podem- se distinguir quatro elementos principais: a
plataforma continental, o talude continental, a plataforma oceânica
e as fossas abissais.

A plataforma continental

Também conhecida como continental Shelf vai desde o litoral (zona de


contacto entre a terra e o mar) até cerca de 200 m de profundidade. Não
é mais do que um prolongamento dos continentes, como se estes
tivessem as suas margens mais ou menos submergidas por um excesso
de água em relação às bacias oceânicas.

A plataforma continental é uma planície de largura variável que rodeia


os continentes e que chega aos 200 metros de profundidade;

Importa referenciar, que é na plataforma continental onde se desenvolve


a maior parte da vida marinha.

O talude continental – é uma vertente mais ou menos pronunciada


que conduz até aos 2500 – 3.500 metros de profundidade;

A planície abissal – que ocupa o fundo do oceano, a uma profundidade


entre 3500 e 6000 metros de profundidade e está coberta de
montanhas;

Em relação à este elemento, salienta – se que o fundo formado pelas


planícies abissais apenas apresenta um ligeiro declive e os únicos
relevos que se podem observar são as grandes cadeias montanhosas
submarinas representadas pelas dorsais, assim como as fossas
abissais. Como acontece nos continentes, estas cadeias montanhosas
dividem o fundo em vales ou depressões, as vezes muito extensos e
que são muito importantes para as correntes marítimas. Há grandes
planícies abissais no Mediterrâneo ocidental, no Pacífico ao sul do
Alasca e ao longo da Antárctida, entre outros lugares. Supõe – se que a
planície abissal constitua 75% da superfície do oceano.

Para uma análise adicional, apresenta – se as Dorsais como gigantescas


cadeias montanhosas que aparecerem no centro dos oceanos. Resultam
da actividade geradora da crosta e nelas observa – se uma intensa
actividade vulcânica, formando – se depósitos de lava que elevam a
cadeia. Em alguns locais alcançam uma largura de 2 500 km e noutros
aparecem cortadas por profundas falhas transversais que criam uma
verdadeira descontinuidade. O conjunto das dorsais oceânicas está
relacionado formando a Grande Dorsal, que mede cerca de 35 000 km
de comprimento e que se estende pelos oceanos Índico, Pacífico e
Atlântico.

As fossas abissais – zonas profundas que chegam até mais de 10 000


metros (Esteves , 2002). Trata – se de zonas muito profundas do fundo
abissal, que se encontram sempre a mais de 6000 metros abaixo da
superfície e costumam dispor – se na bordas dos oceanos ou cortando
as dorsais oceânicas. Como exemplo, apresenta – se a fossa abissal
conhecida como mais comprida é a do Chile – Peru, que mede 5 900
quilómetros.

As principais fossas abissais são as seguintes:

Nº Nome Profundidade (m)


1 Marianas 11 022
2 Tonga 10 882
3 Kuriles – Kamchatka 10 542
4 Filipinas 10 047
5 Kermadec 10 047
6 Chile - Peru 8 055
Salienta – se que as difíceis condições das profundidades oceânicas
(pouco alimento, ausência de luz, pressão elevada, etc.) deram origem a
peixes com aspecto curioso. Considera – se que mais da metade dos
fundos oceânicos tem profundidades superiores a 3000 metros
(Ambiente, 2009)

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