Materiais para Ferramentas de Corte

MATERIAIS PARA
FERRAMENTAS DE
CORTE
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
DOCENTE: DEIBE VALGAS
DISCENTES: DAMIÃO FERNANDO
LETÍCIA CRISTINA
ITAMAR MEDEIROS
SALOMÃO LÚCIO
TAINARA SANTOS
Materiais de Ferramentas de Corte
INTRODUÇÃO
• A seleção do material e da classe da ferramenta de corte é um fator
importante a ser considerado ao planejar uma operação de usinagem bem-
sucedida.
• Um conhecimento básico sobre o material de cada ferramenta de corte e
seu desempenho é importante para fazer a seleção correta.
• Os materiais da ferramenta de corte têm diferentes combinações de dureza,
tenacidade e resistência ao desgaste e estão divididas em várias classes com
propriedades específicas. Geralmente, o material de uma ferramenta de
corte adequada para sua aplicação deve ser:
REQUISITOS:
➔ Resistência à compressão
➔ Dureza
➔ Resistência à flexão e tenacidade
➔ Resistência do gume
➔ Resistência interna de ligação Nenhum material de
Ferramenta possui todas
➔ Resistência a quente Estas características
➔ Resistência à oxidação
➔ Pequena tendência à fusão e caldeamento
➔ Resistência à abrasão
➔ Condutibilidade térmica, calor específico e expansão
térmica
EXIGÊNCIA BÁSICA PARA UM MATERIAL DE CORTE
•Resistência ao desgaste por abrasão
•Na região de contato peça-ferramenta-cavaco ocorrem elevadas pressões e presença de
partículas muito duras.
•Essas partículas, devido ao movimento relativo entre os componentes causa o rápido
desgaste por abrasão da ferramenta, caso ela não possua elevada resistência.
•Estabilidade química
•Na usinagem a ferramenta e a peça apresentam diferentes composições químicas e estão
submetidas a elevadas temperaturas, formando assim uma condição favorável para o
surgimento de reações. Estas reações podem resultar em desgaste e perdas de
propriedades da ferramenta.
• Aço Ferramenta Materiais
• Aço Rápido Metálicos
• Ligas Fundidas
• Metal Duro Materiais de
Ligação
• Cermet
• Cerâmica
• Nitreto de Boro Cúbico Cristalino Materiais
Cerâmicos
• Diamante
Materiais de
Ferramentas de Corte
•AÇO FERRAMNETAS
•AÇO RÁPIDO
(HSS – High Speed
Steel)
AÇO FERRAMENTA APLICAÇÃO
AÇO RÁPIDO São ainda atualmente usados
De acordo com a literatura, denomina-
se aço ferramenta todos os aços utilizados em pelas seguintes características:
sua fabricação.
Foi o único material (aço) empregado na
confecção de ferramentas de corte até 1900. 1. São os materiais mais baratos.
Composição: 2. Facilidade de obtenção de
gumes vivos.
Composição: 0.8 a 1.5% de carbono.
3. Tratamento térmico simples.
Limitação:
4.Quando bem temperado obtém-
Temperatura de trabalho: até 250°C, acima se elevada dureza e resistência
desta temperatura a ferramenta perde sua dureza. ao desgaste.
Tipo de Aço para
Materiais de Ferramentas de Corte Dureza Resistência ao
Ferramentas Composição Química (HRC) Desgaste Tenacidade Aplicações
Tungstênio, Molibdênio, Vanádio,
Aço Rápido (HSS) 60-68 Boa Boa Torneamento, Fresamento, Brochamento
Cobalto
Aço para Trabalho a Frio Carbono, Cromo, Molibdênio, Vanádio 58-64 Alta Boa Estampagem, Dobra, Conformação
Aço para Trabalho a
Carbono, Cromo, Molibdênio, Vanádio 40-60 Alta Boa Forjamento, Extrusão, Laminação
Quente
Aço para Trabalho em
Carbono, Cromo, Níquel, Molibdênio 50-60 Boa Boa Moldes de injeção, Extrusão de plásticos
Plástico
Aço para Ferramentas de Tungstênio, Molibdênio, Vanádio,

65-70 Excelente Excelente Operações de alta velocidade e temperatura
Alta Velocidade (PM-HSS) Cobalto
Aço para Trabalho em
Carbono, Cromo, Molibdênio, Vanádio 48-62 Boa Boa Matrizes de estampagem, Punções
Matrizes
Aço para Corte de Aços
Carbono, Cromo, Molibdênio, Vanádio 55-62 Alta Boa Corte de aços endurecidos, Aços-liga
Liga
Aço para Ferramentas de
Carbono, Cromo, Molibdênio, Vanádio 55-65 Alta Alta Ferramentas de alto desempenho
Alta Resistência
É importante ressaltar que as propriedades exatas podem variar dependendo da composição química específica e dos
tratamentos térmicos aplicados ao aço para ferramentas. Portanto, é recomendado consultar as especificações e
orientações fornecidas pelos fabricantes para obter informações detalhadas sobre cada tipo de aço.
A matriz martensítica é uma estrutura cristalina caracterizada por sua dureza e resistência, que é obtida por
meio de tratamento térmico de têmpera. Durante o processo de têmpera, o aço é aquecido a uma
temperatura elevada e, em seguida, resfriado rapidamente, geralmente em um meio de resfriamento como
óleo, água ou ar. Esse resfriamento rápido "congela" a estrutura cristalina em uma matriz martensítica, que é
formada por uma estrutura tetragonal de alta densidade.
A estrutura ferrítica é Cementita também conhecida Estrutura Austenítica: A estrutura

caracterizada por uma como carboneto de ferro austenítica é caracterizada por
organização cúbica de (Fe₃C), a cementita é uma fase uma organização cúbica de faces
corpo centrado (CCC) dos cristalina que consiste em uma centradas (CFC) dos átomos. Ela é
átomos. Ela é estável em estrutura de ferro combinada estável em altas temperaturas,
temperaturas mais baixas e com carbono. especialmente acima da
é comum em aços carbono temperatura de transformação
de baixo teor de carbono. austenítica.
COMPOSIÇÃO DO AÇO RÁPIDO
COMPOSIÇÃO DO AÇO RÁPIDO
MODELOS DE FERRAMENTAS
Materiais de
Ferramentas de
Corte
•LIGA
FUNDIDA
LIGAS FUNDIDAS
• Desenvolvidas por Elwood Haynes em 1922.
CARACTERÍSTICAS
• Elevada resistência a quente;
• Temperatura limite de 700 a 800oc;
• Qualidade intermediária entre o aço rápido e o Metal duro.
COMPOSIÇÃO
• Tungstênio, cromo e vanádio;
• No lugar de tungstênio pode-se: usar em partes,
manganês, molibdênio, vanádio, titânio e tântalo;
• No lugar do cobalto o níquel.
Composição Resistência ao
Liga Fundida Química Dureza (HRC) Desgaste Tenacidade Aplicações
Corte a alta
Cobalto, Cromo,
Ligas de Cobalto à velocidade,
Tungstênio, 40-62 Excelente Boa
Base de Estelite Componentes de
Carbono
matriz
Usinagem de
Ligas de Níquel à Níquel, Cromo,
30-45 Boa Excelente superligas, Aços
Base de Inconel Molibdênio, Ferro
inoxidáveis
Usinagem de
Ligas de Titânio à Titânio, Alumínio,
30-40 Boa Boa titânio e ligas de
Base de Ti6Al4V Vanádio
titânio
Ligas de Alumínio Alumínio, Silício, Usinagem de ligas
25-35 Boa Boa
à Base de AlSi Magnésio de alumínio
Usinagem de
Ligas de Bronze à
Cobre, Estanho 20-35 Boa Excelente metais não
Base de CuSn
ferrosos
• As ligas fundidas formam outro grupo de • Comportamento da dureza com o
materiais de ferramentas de corte que aumento de temperatura de uma liga
surgiram na mesma época que os aços fundida (Stellite 100)e de dois aços-
rápidos, mas tiveram grandes aplicações rápidos (Ridhough, 1970)
somente mais tarde, durante a Segunda
Guerra Mundial.
• São ferramentas a base de Co, contendo W e
Cr em solução sólida, e às vezes alguns
carbonetos.
• Estas ligas são mais duras do que os aços
rápidos e mantém esta dureza a temperaturas
mais elevadas.
• Em decorrência disso as velocidades de corte
empregadas podem ser em torno de 25%
maiores.
Materiais de
Ferramentas de
Corte
•METAL DURO
Metal Duro
O Metal Duro (Carbonetos Sinterizados)
•surgiram em 1923 com o nome de widia (wie diamant - como diamante), com uma
composição de 81% de tungstênio, 6% de carbono e 13% de cobalto.
CARACTERÍSTICA
•Elevada dureza;
•Elevada resistência à compressão;
•Elevada resistência ao desgaste;
•Possibilidade de obter propriedades distintas nos metais
duros pela mudança específica dos carbonetos e das
proporções do ligante.
•Controle sobre a distribuição da estrutura.
PROPRIEDADES
Variam com:
• Tipo e tamanho das partículas;
• Tipo e propriedades dos ligantes
• Técnica de manufatura;
• Quantidade de elementos de liga;
COMPOSIÇÃO
• O metal duro é composto de carbonetos e
cobalto responsáveis pela dureza e
tenacidade, respectivamente
• O que é o material da ferramenta de corte de metal duro com cobertura?
• Atualmente, o metal duro com cobertura representa 80-90% de todas as pastilhas das
ferramentas de corte.
• Seu bom desempenho como material da ferramenta de corte se deve à sua exclusiva
combinação de resistência ao desgaste e tenacidade, além de sua habilidade para conformidade
com formatos complexos.
DEFINIÇÃO E PROPRIEDADES
• CVD - significa Deposição Química de Vapor. A cobertura CVD é gerada por reações químicas
em temperaturas de 700-1050 °C. As coberturas CVD têm alta resistência ao desgaste e
excelente adesão ao metal duro.
• PVD - Deposição Física de Vapor são formadas em temperaturas relativamente baixas (400-
600°C). O processo envolve a evaporação de um metal que reage, por exemplo, com nitrogênio
para formar uma cobertura de nitreto dura na superfície da ferramenta de corte.
CDV- DEPOSIÇÃO QUÍMICA DE VAPOR PDV- DEPOSIÇÃO FÍSICA DE VAPOR
• O primeiro metal duro com cobertura CVD • PVD-TiN - A primeira cobertura PVD era
era de uma única camada de cobertura de nitreto de titânio. Ele possui propriedades
carboneto de titânio (TiC). de uso geral e uma cor dourada.
• As coberturas de óxido de alumínio • PVD-Ti(C,N) - O carbonitreto de titânio é
(Al2O3) e de nitreto de titânio (TiN) foram mais duro do que TiN e agrega resistência ao
introduzidas posteriormente. desgaste de flanco.
• Mais recentemente, as coberturas de • PVD-(Ti,Al)N - O nitreto de titânio-alumínio
carbonitreto de titânio (MT-Ti(C,N) ou MT- possui maior dureza em combinação com
TiCN, também chamado de MT-CVD, resistência à oxidação, melhorando a
foram desenvolvidas para melhorar as resistência geral ao desgaste.
propriedades da classe devido à sua • Óxido PVD - Usado por sua inerência
habilidade em manter a interface de química e resistência aprimorada à
metal duro intacta. craterização.
APLICAÇÕES
• As classes com cobertura PVD são
recomendadas para arestas de corte
tenazes e afiadas, bem como para
materiais com tendência a abrasão.
• Existem muitas destas aplicações e
elas incluem todas as fresas e brocas
inteiriças e a maioria das classes para
usinagem de canais, rosqueamento e
fresamento.
• As classes com cobertura PVD
também são amplamente usadas para
aplicações de acabamento e como
classe de pastilha central na furação.
APLICAÇÕES
• As classes com cobertura CVD são a primeira
escolha em uma ampla variedade de
aplicações em que a resistência ao desgaste é
importante.
• Tais aplicações são encontradas em
torneamento geral e mandrilamento de aços,
com resistência a craterização oferecida pelas
coberturas CVD espessas;
• Torneamento geral de aços inoxidáveis e para
classes de fresamento em ISO P, ISO M, ISO K.
• Para furação, as classes CVD são geralmente
usadas na pastilha periférica.
FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS
• Proteção do material de base da
ferramenta
• Redução de atrito na interface
cavaco/ferramenta
• Aumento da dureza na interface
cavaco/ferramenta
• Condução rápida de calor para
longe da região de corte
• Isolamento térmico do material de
base da ferramenta
Materiais de
Ferramentas de
Corte
•CERMET
CERMET
• Cermet é um composto formado por cerâmica e metal - (CERâmica/Metal).
• O cermet é um metal duro à base de titânio. Durante a década de 1930, os
primeiros cermets (Ti/Ni) eram muito frágeis e pouco resistentes à deformação
plástica.
• Durante os anos quarenta e cinqüenta, os cermets avançaram com a adição de
materiais e com o aprimoramento da tecnologia de sinterização.
• Os cermets modernos não contêm níquel e têm uma estrutura projetada de
partículas-núcleo de carbonitreto de titânio Ti(C,N), uma segunda fase dura de
(Ti,Nb,W)(C,N) e um ligante de cobalto rico em tungstênio (W).
• Ti(C,N) agrega resistência ao desgaste à classe, a segunda fase dura aumenta a
resistência à deformação plástica e a quantidade de cobalto controla a tenacidade.
CARACTERÍSTICA APLICAÇÃO
• Baixa tendência a • Ao longo da história da
formação de gume postiço; usinagem, os cermets
ganharam fama de suscetíveis à
• Boa resistência a corrosão; repentina e imprevisível falha
• Boa resistência ao das pastilhas.
desgaste; • Os cermets são usados no
• Resistência a temperatura fresamento de materiais de
elevada; peças duras com êxito.
• Mas não há diretrizes bem
• Alta estabilidade química;
definidas sobre onde os
cermets se encaixam na
usinagem.
APLICAÇÕES
• As classes de cermet são usadas em aplicações com tendência à abrasão
e a aresta postiça é um problema. Seu padrão de desgaste autoafiante
mantém as forças de corte baixas mesmo após longos períodos em corte.
• Em operações de acabamento, elas permitem uma vida útil mais longa
da ferramenta e tolerâncias estreitas, resultando em superfícies
brilhantes.
• As aplicações típicas incluem acabamento em aços inoxidáveis, ferros
fundidos nodulares, aços com baixo teor de carbono e aços ferríticos.
• Os cermets podem também ser aplicados para solução de problemas em
todos os materiais ferrosos.
Materiais de
Ferramentas de
Corte
•CERÂMICA
CERÂMICA CARACTERÍSTICA
1. Alta dureza à quente (1600°C);
• Inicialmente cerâmica era o nome atribuído a
ferramentas de óxido de alumínio. 2. Não reage quimicamente com o
• Na tentativa de diminuir a fragilidade destas aço;
ferramentas, os insertos passaram por
considerável desenvolvimento, diferindo 3. Longa vida da ferramenta;
atualmente dos iniciais.
4. Usado com alta velocidade de corte;
• Hoje encontramos dois tipos básicos de cerâmica:
 Base de óxido de alumínio; 5. Não forma gume postiço.
 Base de nítreto de silício;
Materiais
Composição
de Ferramentas
Resistência ao
de Corte
Cerâmica Química Dureza (HRA) Desgaste Tenacidade Aplicações
Torneamento de
Óxido de Alumínio
Cerâmica 1 85-92 Excelente Baixa alta velocidade,
(Al2O3)
Fresamento
Torneamento de
Nitreto de Silício
(Si3N4)
Furação
Fresamento,
Óxido de Zircônio
Cerâmica 3 85-95 Excelente Média Torneamento de
(ZrO2)
alta velocidade
Torneamento de
Carbeto de Silício
(SiC)
Furação
Usinagem de
Nitreto de Boro materiais
Cerâmica 5 90-98 Excelente Baixa
Cúbico (cBN) endurecidos, Ferro
fundido
CARACTERÍSTICA DA CERÂMICA NÃO APLICAÇÃO
METÁLICA EM RELAÇÃO AO AÇO • Ferro Fundido;
• 1/3 da densidade do aço • Aço endurecido; (hard steels)
• Alta resistência a compressão • Ligas resistentes ao calor. (Heat resistant
• Muito quebradiço; alloys)
• Módulo de elasticidade em torno de 2
vezes ao do aço;
• Baixa condutividade térmica;
• Velocidade de 4 à 5 vezes a do metal
duro;
• Baixa deformação plástica;
RECOMENDAÇÕES
◾ Usinagem a seco para evitar choque térmico;
◾ Evitar cortes interrompidos;
Materiais que não devem ser usinados:
◾ Alumínio, pois reage quimicamente;
◾ Ligas de titânio e materiais resistentes ao
calor, pela tendência de reagir
quimicamente, devido a altas temperaturas
envolvidas durante o corte;
◾ Magnésio, berílio e zircônio, por inflamarem
na temperatura de trabalho da cerâmica.
Materiais de
Ferramentas de Corte
•CBN
Nitretos de Boros Cúbicos Cristalinos – CBN
• Material relativamente jovem, introduzido nos anos 50 e mais largamente
nos anos 80, devido a exigência de alta estabilidade e potência da
máquina-ferramenta.
RECOMENDAÇÕES
• Alta velocidade de corte e baixa taxa de avanço (low feed rates);
• Usinagem a seco para evitar choque térmico.
NOMES COMERCIAIS
 Amborite;
 Sumiboron;
 Borazon.
Nitreto de Boro
Cúbico Cristalino Resistência ao Estabilidade
(cBN) Dureza (HRA) Desgaste Tenacidade Térmica Aplicações
Usinagem de aços
cBN 1 90-95 Excelente Média Alta endurecidos, Ferro
fundido
Usinagem de
materiais
cBN 2 95-98 Excelente Média Alta
superalógenos,
Materiais cerâmicos
Usinagem de alta
cBN 3 98-99 Excelente Média Alta velocidade, Aços de
alta dureza
CARACTERÍSTICA
•São mais estáveis que o diamante, especialmente contra a oxidação;
1. Dureza elevada;
2. Alta resistência à quente;
3. Excelente resistência ao desgaste;
4. Relativamente quebradiço;
5. Alto custo;
6. Excelente qualidade superficial da peça usinada;
7. Envolve elevada força de corte devido a necessidade
de geometria de corte negativa, alta fricção durante a
usinagem e resistência oferecida pelo material da peça.
FABRICAÇÃO
• Os cristais de boro cúbico são ligados por cerâmica ou ligante metálico, através
de altas pressões e temperatura.
• As partículas orientadas a esmo, conferem uma densa estrutura policristalina
similar a do diamante sintético.
• As propriedades do CBN podem ser alteradas através do tamanho do grão, teor
e tipo de ligante.
• A conversão direta de nitreto de boro hexagonal em nitreto de boro cúbico ocorre
a pressão superior a 18 Gpa e temperaturas entre 1730 °C e 3230 °C.
• A adição de pequenas quantidades de óxido de boro pode reduzir a pressão entre
4 GPa a 76 GPa, e a temperatura em torno de uns 1500 °C.
• Industrialmente, são utilizados diferentes tipos de catalisadores para provocar a
reação, os quais variam segundo o método de produção.
• Exemplo: lítio , potássio ou magnésio , seus nitretos , água com compostos
de amoníaco , etc.
APLICAÇÃO:
• Usinagem de aços duros;
• Usinagem de desbaste e de acabamento;
• Cortes severos e interrompidos;
• Peças fundidas e forjadas;
• Peças de ferro fundido coquilhado;
• Usinagem de aços forjados
• Componentes com superfície endurecida;
• Ligas de alta resistência a quente(heat resistant alloys);
• Materiais duros (98HRC). Se o componente for macio (soft), maior será
desgaste da ferramenta.
Materiais de
Ferramentas de
Corte
•DIAMANTE
DIAMANTES
Diamante Monocristalino
Tipos: Carbonos, ballos e Borts.
Característica marcante: são os materiais que apresentam maior dureza.
Materiais em que podem ser empregados: usinagem de ligas de metais,
latão, bronze, borracha, vidro, plástico, etc.
Parâmetros de corte permitido para uma ferramenta de corte:
• Velocidade de corte permitida: 100 a 3000m/min;
• Avanço: 0,002 a 0,06 mm;
• Profundidade de corte: 0,01 a 1,0 mm;
Resistência ao Estabilidade
Diamante Dureza (HRA) Desgaste Tenacidade Térmica Aplicações
Usinagem de
materiais
extremamente
Diamante Natural 100+ Excelente Baixa Alta duros, como
carbonetos
cimentados,
cerâmicas
Usinagem de
Diamante materiais não
80-95 Excelente Média Alta
Policristalino (PCD) ferrosos, plásticos,
compósitos
Usinagem de
Diamante CVD
materiais não
(Deposição de 80-95 Excelente Média Alta
ferrosos, plásticos,
Vapor Químico)
compósitos
LIMITAÇÃO
• Ferramentas de diamante não podem ser usadas na
usinagem de materiais ferrosos devido a afinidade do
C com o ferro;
• Não pode ser usado em processos com temperaturas
acima de 900°C devido a grafitização do diamante.
APLICAÇÃO
• Usinagem fina, pois é o único material para
ferramenta de corte que permite graus de afiação do
gume até quase o nível de um raio atômico de
carbono.
• Usinagem onde é exigido ferramentas com alta
dureza, por exemplo, furação de poços de petróleo.
DIAMANTE POLICRISTALINO
• Material sintético obtido em condições de
extrema pressão e temperatura;
• Propriedades semelhante ao encontrado
no diamante natural, porém mais
homogênio;
• São usados na usinagem de materiais não
ferrosos e sintéticos;
• Ocorre grafitização para uma determinada
condição de corte.
Normalmente materiais com dureza superior a 3000 HV são denominados ultraduros.
Como ferramentas de corte os materiais ultraduros são:
• Diamantes naturais mono- e policristalino;
• Diamante sintético monocristalino;
• Diamante sintético policristalino (PCD- polycrytalline diamond);
• Nitreto cúbico de boro (CBN) monocristalino;
• Nitreto cúbico de boro policristalino (PCBN).
• O diamante natural foi usado como ferramenta de corte por centenas de anos, pois se trata do material de
maior dureza e resistência ao desgaste da natureza. Além disto, possui excelente condutividade térmica.
• As ferramentas de diamante natural são usadas principalmente quando se requer superacabamento nos
componentes usinados.
Ferramentas de Diamante
Monocristalino
Ferramentas de Diamante
Policristalino
Materiais de
Ferramentas de
Corte
• GRÁFICOS, E
COMPARATIVOS
• A tabela mostra a relação
entre diversos materiais de
ferramenta em relação à
dureza no eixo vertical e
ade tenacidade no eixo
id
en
ac horizontal.
X T
reza • Atualmente, o metal duro
Du
com e sem cobertura e o
cermet com base TiC-TiN são
os principais materiais para
ferramentas no mercado, pois
possuem o melhor equilíbrio
entre dureza e tenacidade
Comparativo de Propriedades
CERMET
METAL DURO
CERÂMICA
Evolução da Velocidade de Corte
• Variação da
dureza de
alguns
materiais de
ferramentas de
corte com a
temperatura;
CONCLUSÃO
Sendo a dureza a principal propriedade para uma ferramenta de corte, esta propriedade e a
resistência ao desgaste estão, também, diretamente relacionadas com a capacidade de imprimir
altas velocidades aos processos, já que esse parâmetro é o principal responsável pelo aumento
de temperatura, onde se observa a evolução das velocidades de corte ao longo dos anos,
relacionada com o aparecimento dos diversos grupos de ferramentas de corte.
Numa seleção, é de extrema importância conhecer estas propriedades, mas deve-se saber
quando e onde estas propriedades são requeridas. Na seleção do material de ferramenta de
corte para uma aplicação específica, o grande número de ferramentas existentes no mercado
dificulta a decisão e torna a tarefa relativamente complexa.
Todas aquelas propriedades requeridas, listadas anteriormente, devem ser consideradas, mas o
engenheiro deve ter conhecimento suficiente para destacar as mais importantes, em função da
aplicação a que se destina o material.
CONCLUSÃO
• O material de ferramenta ideal deveria ter a dureza do
diamante natural, a tenacidade do aço rápido e a inércia
química da alumina, porém ainda não existe. Deve-se
considerar também, que nem sempre o melhor material
é aquele que garante uma maior vida à ferramenta de
corte.
REFERÊNCIAS
• No processo de seleção é importante que o engenheiro • Informações sobre o programa de classes e pastilhas
entenda qual o tipo de dano que a ferramenta sofrerá Sandvik Coromant ;
• MATERIAIS PARA FERRAMENTA DE CORTE EM USINAGEM -
(avaria, deformação plástica ou desgaste) e os prof. Dr. Reginaldo t. COELHO e prof. Dr. Eraldo janonne da
silva
mecanismos envolvidos, para ser capaz de recomendar a • Materiais_para_fabricação_de_ferramentas_fatec
ferramenta de corte mais apropriada para cada situação. • Fundamentos dos Processos de Usinagem - Prof.
Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau

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A estrutura ferrítica é Cementita também conhecida Estrutura Austenítica: A estrutura

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