Tecnologia dos

Materiais
Aula 7
Prof. Jean Pinho
Diagrama de Fases da Liga Ferro Carbono
Diagrama de Fases da Liga Ferro Carbono
Aço-carbono Eutetóide
Diagrama de Fases da Liga Ferro Carbono
Aços-carbono hipoutetoide
Aços-carbono hipereutetoide
 Tratamentos Térmicos dos Aços Carbono

Martensita
É uma fase metaestável a mistura aço-carbono.
Consiste em uma solução sólida supersaturada
de carbono dissolvido intersticialmente no
ferro CCC ou tetragonal de corpo centrado.

Mi – Temperatura de início da formação

da Martensita
Tratamentos Térmicos dos Aços Carbono
Tratamentos Térmicos dos Aços Carbono
Dureza e Resistência das
Martensitas
Aumentam quando aumenta o ter de
carbono.

Ductilidade e Tenacidade
Diminuem quando aumenta o ter de
carbono.
• Martensita;
• Bainita (Têmpera à quente);
• Perlita Fina;
• Perlita Grosa;
Resfriamento Contínuo
Recozimento Total
Recozimento para Alívio de Tensões
Recozimento para Alívio de Tensões
Revenimento dos aços-carbono
Revenimento dos aços-carbono
MARTÊMPERA
 AUSTÊMPERA
• É um tratamento isotérmico em certos aços-
carbono para a formação de bainita.
• É um tratamento alternativo em relação a
têmpera e ao revenido.

Inicialmente o aço é austenitizado e depois é

temperado em um banho de sais fundidos a uma
temperatura levemente superior a temperatura Mi
por tempo suficiente para realizar a transformação.

Quais as vantagens da austêmpera?

Classificação dos Aços com Ligas
 Aços Inoxidáveis
●Possuem elevada resistência à corrosão;
●Teor mínimo de 12% de cromo.

●O Cromo forma um óxido superficial que protege

a liga ferro-cromo que encontra abaixo dessa
camada.
 Aços Inoxidáveis
●O cromo reage com o oxigênio do ar para formar uma fina
camada de óxido de cromo na superfície do aço, chamada de
"camada passivadora".

●Além disso, outros elementos de liga, como níquel e molibdênio,

podem ser adicionados à liga de aço inoxidável para melhorar
ainda mais sua resistência à corrosão em diferentes ambientes,
tais como ácidos, bases, soluções salinas, entre outros.
A camada passiva é extremamente fina e aderente, o que permite
●

que o aço inoxidável mantenha sua resistência à corrosão mesmo

em condições agressivas de uso.

●No entanto, essa camada pode ser danificada por certos agentes
químicos ou mecânicos, o que pode levar à corrosão do aço
subjacente. Por isso, é importante escolher o tipo correto de aço
inoxidável para cada aplicação e tomar as devidas precauções para
proteger a superfície do aço, de modo a preservar a camada
passivadora e manter a resistência à corrosão do material.
●A camada passiva é extremamente fina e aderente, o que permite que
o aço inoxidável mantenha sua resistência à corrosão mesmo em
condições agressivas de uso.

●No entanto, essa camada pode ser danificada por certos agentes
químicos ou mecânicos, o que pode levar à corrosão do aço
subjacente. Por isso, é importante escolher o tipo correto de aço
inoxidável para cada aplicação e tomar as devidas precauções para
proteger a superfície do aço, de modo a preservar a camada
passivadora e manter a resistência à corrosão do material.
 Aços Inoxidáveis Ferríticos

Possui de 12 a 30 % de cromo;
●

Estrutura CCC, do tipo ferro;

●

São relativamente baratos por não conter Ni.

●

Aplicação na construção civil e automotiva.

●
 Aços Inoxidáveis Martensíticos

Possui de 12 a 17 % de cromo;
●

Carbono suficiente para formar martensita (0,15 à 1%)

●

A resistência à corrosão é inferior aos ferríticos e austeníticos;

●

Tratamento térmico igual ao dos aços-carbono;

●

São Magnéticos;
●

São relativamente baratos por não conter Ni.

●

Aplicação onde é necessário elevada resistência e dureza.

●
 Aços Inoxidáveis Austeníticos
São ligras de Ferro-Cromo-Níquel;
●

Possui de 12 à 25 % de Cromo e de 7 à 20% de Níquel;

●

Carbono suficiente para formar martensita (0,15 à 1%)

●

São os que possuem melhor resistência à corrosão;

●

Devido à micro-estrutura do tipo γ, não são mgnéticos;

●

●Após aquecimentos acima de 600 à 870ºC (soldagem) podem

sofrer corrosão intergranular.
●A redução dos teores de carbono reduz a precipitação de
carbonetos junto ao contorno de grão e assim melhora a
 FERROS FUNDIDOS
● Possuem teor de carbono entre 2 e 4%;
● Possuem teor de silício entre 1 e 3%;
● Podem possuir manganês, fósforo e enxofre.
● Tipos:
● Cinzento
● Nodular
● Branco
 FERROS FUNDIDOS
São excelentes para fundição;
●

Durante vazamento e resfriamento têm contrações baixas a

●

moderadas;
Em geral fáceis de usinar;
●

Com elementos de liga apropriados possuem elevada resistência à

●

abrasão.
 FERROS FUNDIDO BRANCO
●É mais duro e resistente, mas menos dúctil e menos resistente à
corrosão do que os outros tipos de ferros fundidos.
Ele é produzido com teor de carbono acima de 2,2% e baixo teor
●

de silício, o que favorece a formação de carbonetos de ferro.

O carboneto de ferro é responsável pela cor branca do material e
●

pela sua alta dureza e resistência.

Quando fraturados formam superfície branca ou brilhante.
●
 FERROS FUNDIDO CINZENTO
●É o tipo mais comum de ferro fundido e é conhecido pela sua alta
resistência à compressão e pela sua boa capacidade de amortecimento
de vibrações.
●É formado quando o teor de carbono excede à quantidade que pode
ser dissolvida em austenita.
●O silício ajuda a estabilizar o carbono na forma de grafita, que é
responsável pela cor cinzenta e pela boa capacidade de amortecimento
de vibrações.
Quando fraturados formam superfície cinzenta, devido à grafita
●

exposta.
 FERROS FUNDIDO NODULAR ou
DUCTIL
●Combinam as vantagens de processamento dos

ferros fundidos e as propriedades mecânicas dos aços.

●Possuem de 2,2% a 4% de carbono e de 1% a 3% de

silício, além de manganês, fósforo (0,1%) e enxofre

(0,03%).
●A presença de magnésio ou cério ajuda a produzir

uma forma de grafita mais esférica, o que confere

maior ductilidade e tenacidade ao material.
 FERROS FUNDIDOS
●Existem diferentes métodos de produção de ferros fundidos, cada um
com suas vantagens e desvantagens. Os principais métodos são:
● FUNDIÇÃO EM AREIA
● FUNDIÇÃO EM CASCA
● FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO
● FUNDIÇÃO CONTÍNUA