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cana-acucar#

OBTENÇÃO DO ÁLCOOL ETÍLICO VIA FERMENTAÇÃO DO CALDO DE CANA-


DE-AÇÚCAR.

_________________________________________________________________________

RESUMO

A fermentação alcoólica é um processo anaeróbico, que compreende um conjunto de reações


enzimaticamente controladas, através das quais uma molécula orgânica de açúcar é convertida,
pela ação de leveduras, em álcool etílico e dióxido de carbono, liberando energia. Os produtos
finais de metabolização irão depender das condições ambientais em que a levedura se encontra, a
intensidade da fermentação depende do tipo de açúcar, o que faz com que bebidas diferentes,
produzidas pela fermentação de matérias-primas específicas, apresentem diferentes teores
alcoólicos. O etanol pode ser obtido por diferentes processos bioquímicos, como a via fermentativa
e via sintética, a partir de fontes diversas. No Brasil, destaca-se a produção através da cana-de-
açúcar, que é de significativa importância para o desenvolvimento econômico do país.

Palavras-chave: fermentação, levedura, etanol, cana-de-açúcar.

ABSTRACT

Fermentation and an anaerobic process, comprising a set of enzymatically controlled reactions


through which an organic molecule of sugar is converted by the action of yeast, ethyl alcohol and
carbon dioxide, releasing energy. The end products of metabolism will depend on the
environmental conditions in which the yeast is the intensity of the fermentation depends on the
type of sugar, which causes different beverages produced by fermentation of particular raw
materials, have different alcohol levels. Ethanol can be obtained by various biochemical processes,
such as via fermentation and synthetically and from different sources. In Brazil, there is the
production by sugar cane, which is of significant importance for the country's economic
development.

Keywords: fermentation, yeast, ethanol, sugar cane.

2.OBJETIVO

Obtenção do álcool etílico pela fermentação do caldo de cana-de-açúcar.

______________________________________________________________

3. INTRODUÇÃO

O álcool pode ser obtido por dois tipos de processos: aqueles que utilizam matéria-prima da
indústria petroquímica e os que utilizam conversão da biomassa, que se baseiam na tecnologia de
fermentação. No caso específico do Brasil, que possui privilegiada situação geográfica e condição
édafo-climática tão potencialmente capacitada à produção de biomassas, esta matéria-prima torna-
se vantajosa na obtenção de álcool em relação ao eteno de nafta, que além do mais, é basicamente
importado. (MACEDO, 1993)

O álcool etílico pode ser obtido a partir de vegetais ricos em açúcar, classificados como sacaríneos,
amiláceos e celulósicos, entre eles estão a cana-de-açúcar, a beterraba e as frutas do amido, extratos
da mandioca, do arroz, do milho, e da celulose extraída dos eucaliptos. Grande parte do álcool
produzido no Brasil é obtido através da cana-de-açúcar, embora existam diferentes matérias-
primas para a sua produção, todas elas derivam do mesmo processo, a fermentação alcoólica, que
consiste numa reação anaeróbica, realizada por micro-organismos que degradam parcialmente a
glicose obtendo como produto final álcool etílico e dióxido de carbono.

Segundo Macedo (1993) Bechner, no século 17, afirmou que somente os líquidos açucarados são
capazes de entrar em fermentação alcoólica, para ele o álcool se formava durante o processo de
fermentação, julgando erradamente, no entanto, a necessidade de ar para causar o fenômeno que
ele considerava semelhante à combustão. Os estudos iniciais sobre fermentação alcoólica
relacionavam-se apenas a formação dos produtos inicial e final. Black, no século 18, postulou que
o álcool e o dióxido de carbono eram os únicos produtos formados durante a fermentação, no
entanto Lavoisier, em 1789, encontrou além destes produtos, um outro que ele chamou de ácido
acético. Em 1815 Gay-Lussac determinou a formulação da estequiometria da fermentação e
Pauster (1863) demonstrou a fermentação alcoólica como um processo anaeróbico. A partir daí as
reações enzimáticas responsáveis pela transformação química do açúcar em etanol no interior das
leveduras começaram a ser elucidadas. No processo os açúcares são transformados em álcool,
segundo a reação simplificada de Gay Lussac:

C12H22O11 + H2O → C6H12O6 + C6H12O6C6H12O6 → 2CH3CH2OH + 2CO2 + 23,5 kcal

No processo de transformação dos açúcares em etanol há desprendimento de gás carbônico e calor.


Utiliza-se uma levedura especial para fermentação alcoólica, a Saccharomyces cerevisiae ,que é
um aeróbio facultativo, responsável pela produção das enzimas fundamentais para o processo. As
leveduras são microorganismos que atuam enzimaticamente (zimase) sobre os glicídios,
produzindo etanol e dióxido de carbono. Neste processo há a quebra das moléculas dos glicídios
em monossacarídeos, pela enzima invertase. Esses monossacarídeos são em seguida submetidos à
ação de outra enzima, denominada zimase, produzindo o etanol.

A fermentação constitui-se um importante processo industrial, sendo responsável por todo o álcool
usado em bebidas e combustíveis. O álcool etílico é o mais comum dos alcoóis e caracteriza-se
por ser um composto orgânico, obtido através da fermentação de substâncias amiláceas ou
açucaradas, e também mediante a processos sintéticos. Existem diversas utilizações para o álcool
etílico como: produção de bebidas alcoólicas, aplicações na indústria química e farmacêutica,
combustível veicular e a produção de energia elétrica

Como combustível, o álcool tem a vantagem de ser uma fonte de energia renovável e menos
poluidora que os derivados do petróleo. O Brasil emprega o etanol como biocombustível desde o
fim da década de 70, após os chamados “choques do petróleo”, mas o interesse mundial mais
recente por esta alternativa se deve principalmente à comprovação do aquecimento global e à
necessidade de reduzir-se a emissão de novas quantidades de carbono na atmosfera.

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 MATERIAIS

4.1.1 EQUIPAMENTOS

•Balão de destilação de 1000 mL;


•Erlenmeyer de 50 mL, 250 mL e 1000 mL;
•Béquer de 150 mL e 2000 mL;
•Balão de fundo redondo de 1000 mL e 500 mL;
•Provetas;
•Tubo de vidro;
•Condensador tubo reto;
•Coluna de fracionamento;
•Mangueira;
•Fita adesiva
•Fita indicadora de Ph
•Termômetro;
•Refratômetro;
•Bastão de vidro
•Placa de aquecimento;
•Manta de aquecimento;
•Controlador de temperatura;
•Porcelana porosa;

4.1.2 REAGENTES

•Caldo de cana;
•Fermento biológico (18g);
•Água de Bário;
•Óleo vegetal;

4.2 OBTENÇÃO DE ÁLCOOL ETÍLICO VIA FERMENTAÇÃO

Com o material limpo e esterelizado, o procedimento iniciou-se. Primeiro colocou-se 1,5 L do


caldo-de-cana em um béquer com capacidade para 2 L, depois uma pequena amostra do caldo-de-
cana foi retirada para medir o Grau Brix (O Grau Brix indica o teor aproximado de açúcar no
mosto), nesse caso o grau brix foi de 19,9. Feito isso, olhou-se o teor de pH, utilizando a fita de
pH, que indicou: pH igual a 5.

Em seguida, levou-se o béquer que continha o caldo-de-cana para aquecer em uma chapa de
aquecimento até atingir a temperatura de 72 °C, quando a temperatura chegou a 72 °C, levou-se
para resfriar em uma bacia com água, um banho de gelo, até a temperatura atingir 32 °C, o
aquecimento e depois resfriamento é um processo chamado esterilização. Essas medidas da
temperatura foram lidas em um termômetro. Após isso, medimos 10 mL da solução de Pasteur que
já continha todos os sais necessários nessa mesma solução.

Em um balão de fundo chato, colocou-se 30 g de fermento biológico, foi adicionado o conteúdo


do béquer com o mosto no balão, agitou-se.

Ligou-se com uma mangueira o balão de fundo chato até um erlenmeyer de 250 mL, nesse
erlenmeyer foi colocado, um pouco de água de cal, querosene e óleo comum de cozinha, lacrou-
se tudo e o balão foi vedado, o erlenmeyer e a mangueira foram presos por uma fita e assim deixou-
se o caldo fermentar durante uma semana.

Depois desse tempo fermentando, foi feita a decantação do mosto, no erlenmeyer sobrou carbonato
de bário que ficou após a reação de fermentação. Após feita a decantação, foi feito a montagem do
aparelho para a destilação simples. Na destilação simples foi recolhido 1100 mL do filtrado e
colocado no balão de destilação junto com três pedaços de porcelana porosa, o aparelho para a
destilação foi montado e a destilação continuou até ser recolhido um quarto do total do filtrado,
275 mL, anotou-se a temperatura a cada 2 mL do filtrado que descia para a proveta, com uma
velocidade de uma gota por segundo.
Após uma semana foi feita a destilação fracionada, com todo o aparelho montado foi colocado
300mL do filtrado em um balão de destilação com três pedaços de porcelana porosa, após começar
a destilação, a cada 2mL anotou-se a temperatura, com uma velocidade de uma gota por segundo,
foi colocado em um primeiro erlenmeyer a fração que destilou até 82 °C, no segundo erlenmeyer
recolheu-se a fração que destilou até 95 °C e no terceiro erlenmeyer a fração que destilou a partir
de 95 °C.

Após a fermentação, foi recolhido um pouco do filtrado e colocado em um cadinho, acendeu-se


com um fósforo para testar a combustão, esse mesmo procedimento foi feito após a destilação
simples e após a destilação fracionada, sendo que a chama acendeu de forma mais forte depois da
destilação fracionada, restando um pouco ainda do filtrado no cadinho.

4.3 FERMENTAÇÃO ÁLCOOLICA

A fermentação alcoólica pode ser considerada como a oxidação anaeróbica da glicose, pela ação
de microorganismos, as leveduras, com a obtenção de álcool etílico e gás carbônico como produto
final. A equação da reação é descrita abaixo:

C6H12O6 (s) + 6 O2 (g)  6 CO2 g) + 6 H2O (l)

As leveduras são os agentes biológicos ativos responsáveis pela fermentação alcoólica e podem
ser definidas como fungos especializados, monocelulares, desclorofilados. A escolha da levedura
apropriada é fundamental para o êxito da fermentação, somente poucas espécies são utilizadas na
fabricação de álcool, utiliza-se com maior frequência a Saccharomyces cerevisiae. A levedura a
ser escolhida deve apresentar certos requisitos para a boa eficiência do processo, entre eles estão:

• Velocidade da fermentação: a quantidade de açúcar transformado em álcool por unidade de


tempo e de massa de levedura deve ser elevada.

• Resistência ao álcool: é de grande interesse a obtenção de leveduras que resistam a altas


concentrações de etanol, uma vez que se pode operar com mostos com concentrações mais
elevadas de açúcar.

• Eficiência da conversão: capacidade da levedura de converter açúcar em etanol.

• Resistência ao pH e antissépticos: a levedura precisa tolerar a baixa reação do meio e a


antissépticos, já que um dos recursos usados para combater infecções do mosto e do vinho é
abaixar o pH ou adicionar antisséptico.

• Estabilidade genética: as propriedades anteriores devem ser mantidas nas gerações subsequentes
da linhagem.

Assim, os produtos finais de metabolização irão depender das condições ambientais em que a
levedura se encontra. Deste modo, enquanto uma porção de açúcar é transformada em biomassa
em aerobiose (CO2 e H2O), a maior parte é convertida em etanol e CO2 em anaerobiose. A inversão
da sacarose se dá pela seguinte equação:

Enzima

C12H12O11 + H2O → C6H12O6 + C6H12O6

Invertase (glicose) (frutose)


Cada molécula de sacarose (342 g) produz duas moléculas de açúcares redutores (360 g).

Na próxima fase a ZIMASE catalisa a reação de transformação da glicose e da frutose (C6H12O6)


em etanol (C2H5OH) e gás carbônico (CO2), como mostra a equação abaixo:

Enzima

C6H12O6 + C6H12O6 → 4C2H5OH + 4CO2

(glicose) (frutose) Zimase (etanol) (gás carbônico)

Para comprovar que o processo de fermentação obteve êxito, coleta-se o gás carbônico formado
durante o processo em uma solução aquosa de hidróxido de bário, a reação química entre ambos
forma um precipitado branco, o carbonao de bário.

CO2 (g) + Ba(OH)2 (aq) --------- BaCO3 (s) + H2O(l)

Após a fermentação, o álcool passa por destilações. Passando esse, por sequência, na maioria das
vezes, pelo processo de desidratação, pois, o álcool etílico estará com concentração superior a
97,2% em volume (95,6% em peso). Isso porque nessa concentração, a mistura de água e etanol é
azeotrópica (mistura líquida de duas ou mais substâncias que se comporta como uma substância
única, quando o vapor produzido pela evaporação parcial do líquido tem a mesma composição que
o líquido. A mistura em ebulição constante apresenta um ponto máximo ou mínimo de ebulição,
comparada com o de outras misturas das mesmas substâncias).

4.4 DESTILAÇÃO

É um método de separação extensamente estudado - os primeiros estudos científicos


documentados surgiram na Idade Moderna, por volta do ano 1900, com o alquimista Jaburu ibn
Hayyan (Geber). É baseado no fenômeno de equilíbrio líquido-vapor de misturas. Em termos
práticos, quando temos duas ou mais substâncias formando uma mistura líquida, a destilação pode
ser um método para separá-las. Basta apenas que tenham volatilidades razoavelmente diferentes
entre si.

O uso da destilação como método de separação disseminou-se pela indústria química moderna.
Pode-se encontrá-la em quase todos os processos químicos industriais em fase líquida onde for
necessária uma purificação.

Em teoria, não se pode purificar substâncias até 100% de pureza através da destilação. Para
conseguir uma pureza bastante alta, é necessário fazer uma separação química do destilado
posteriormente.

A destilação tem suas limitações. Não se pode separar misturas azeotrópicas por destilação
comum.

4.4.1. Destilação Simples

Separa um sólido e um líquido de uma mistura homogênea. Ela consiste em separar o líquido em
forma de vapor e esse vapor depois é condensado através de um aparelho chamado condensador.

Primeiro foi feita a separação do liquido lentamente para um balão de fundo redondo(2000 ml).
Para fazer a analise do grau Brix, colocou-se 10 ml do liquido em um béquer e com o conta-gotas,
colocou algumas gotas no refratômetro encontrando-se assim o valor em graus Brix.
O processo de destilação começou a uma temperatura de 70 ºC. O aquecimento de uma solução
água-álcool, até uma temperatura adequada, proporcionará a mudança de estado do álcool de
líquido para vapor e, posteriormente, para o estado líquido, após submeter o vapor ao resfriamento
(condensação).

No balão de destilação de 2000 ml, colocou-se 1.100 mL do mosto. Iniciou a destilação simples
montando a cabeça da destilação juntamente com o termômetro. A cada 2 mL era anotado a
temperatura. Algumas gotas do destilado foram recolhidas para verificar a capacidade de
combustão, essas gotas foram colocadas num cadinho e em contato com o fogo foi observado uma
chama rápida e clara. Em banho de gelo foi colocado uma proveta de 25 mL com 20 mL do filtrado
e um termômetro até atingir a temperatura de 20 °C. Após atingir essa temperatura, 10 mL desse
líquido foi pipetado e depositado no erlenmeyer previamente pesado e identificado em uma
balança analítica.

A destilação prosseguiu até que um quarto do volume do filtrado colocado no balão. Essa
destilação foi realizada no intervalo de 70-94.7 ºC de temperatura.

DestilaçãoSimples

4.4.2. Destilação Fracionada

Esse processo consiste no aquecimento de uma mistura de mais de dois líquidos que possuem
pontos de ebulição diferentes. Assim, a solução é aquecida e separa-se inicialmente o líquido com
menor ponto de ebulição e, em seguida, o líquido com o ponto de ebulição maior. A técnica e a
aparelhagem utilizada na destilação fracionada é a mesma utilizada na destilação simples, apenas
deve ser colocado um termômetro no balão de destilação, para que se possa saber o término da
destilação do líquido de menor ponto de ebulição. O término da destilação do líquido de menor
ponto de ebulição, ocorrerá quando a temperatura voltar a se elevar rapidamente.

A destilação fracionada também é utilizada na separação dos componentes de uma mistura gasosa.
Primeiro, a mistura gasosa deve ser liqüefeita através da diminuição da temperatura e aumento da
pressão. Após a liquefação, submete-se a mistura a uma destilação fracionada: o gás de menor
ponto de ebulição volta para o estado gasoso. Esse processo é utilizado para separação do oxigênio
do ar atmosférico, que é constituído de aproximadamente 79% de nitrogênio e 20% de oxigênio e
1% de outros gases. No caso desta mistura o gás de menor ponto de ebulição é o nitrogênio.

Foi preparada a aparelhagem para a destilação fracionada com um balão volumétrico com o
destilado, três porcelanas porosas, termômetro, coluna de destilação, e uma manta de aquecimento,
utilizou-se também, papel alumínio em volta do sistema para manter a temperatura.

A cada 2 mL era observada a temperatura. Foi recolhida a primeira fração que foi destilada DE 72
°C até 82 °C. A segunda fração foi recolhida até uma temperatura de 95 °C e de 95 °C em diante
foi recolhida a terceira fração. A fração que possui mais teor de álcool é a primeira comparando
com as outras duas frações já que a faixa de ebulição do álcool é entre 77 º e 81 ºC.

5. RESULTADO E DISCUSSÃO

6. QUESTIONÁRIO

1º. Qual é reação de invertase e zimase? Exemplifique-a

As enzimas invertase e zimase estão presentes na levedura Saccharomyces cerevisiae e atuam


como catalisadores biológicos da reação. Na primeira fase a enzima invertase transforma a
sacarose em dois açúcares redutores, que são isômeros, a frutose e glicose:

C12H12O11 + H2O invertase > C6H12O6 + C6H12O6


(sacarose) (glicose) (frutose)

Na outra etapa, uma outra enzima, a zimase, catalisa a transformação da glicose e da frutose em
etanol e dióxido de carbono, que é liberado em forma de bolhas, liberando calor no sistema:

C6H12O6 + C6H12O6 ------ > C2H5 OH + CO2


(glicose) (frutose) zimase Calor Etanol gás carbônico

2º. O que você entende por fermentação?

A fermentação alcoólica é um processo anaeróbico, que compreende um conjunto de reações


enzimaticamente controladas, através das quais uma molécula orgânica de açúcar é convertida,
pela ação de leveduras, em álcool etílico e dióxido de carbono, liberando energia.

3º. Explique porque não devemos usar o mosto muito concentrado ou diluído?
O mosto muito concentrado dificulta o processo de fermentação, que pode se tornar lenta devido
a sua maior concentração de açúcares. Se o mosto for muito diluído, tem-se uma destilação mais
lenta , o que aumenta o tempo e os custos da produção.

4º . Para que serve a água de Cal?

Para comprovar que a fermentação ocorreu, já que adicionando dióxido de carbono a esta solução,
ocorre formação de um precipitado branco , o CaCO3.

6. REFERÊNCIAS

ANCIÃES, A. W. da F. etal. Avaliação Tecnológica do Álcool Etílico. 3 ed. Brasília, 1981.

FERREIRA, E. C. ; MENEZES, R. A Química da Produção de Bebidas alcoólicas. Disponível


em: < qnesc.sbq.org.br/online/qnesc10/ > Acesso em: 16 de março de 2012.

MACEDO, L. C. H. Álcool Etílico: da cachaça ao cereal. São Paulo: Ícone Editora, 1993

MENEZES, T. T. B. de . Etanol, o combustível do Brasil. São Paulo: Editora Agronômica Ceres,


1980

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