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“Desenvolvimento do Processo de uma Jante de

Liga Leve”

Relatório

Guilherme Rodrigues, N.º 1110248


Paulo Pinto, N.º 1120625
Renato Oliveira, N.º 1120682

PLANEAMENTO E ANÁLISE DE PROCESSOS

ISEP, 08 de Janeiro de 2012


Agradecimentos

Queremos agradecer ao docente da unidade curricular, o engenheiro António


Henrique Mendes de Almeida, pelo auxílio prestado na realização do trabalho no
esclarecimento de dúvidas sempre que a ajuda foi solicitada. Gostaríamos também de
agradecer pelo fornecimento de material necessário para a elaboração deste relatório.

[A letra a utilizar em todo o texto deverá ser a ARIAL, tamanho 11, cor preta, com
30mm de espaçamento lateral, tanto à esquerda como à direita, superior de 30mm
e inferior de 25mm, PÁGINAS NUMARADAS À DIREITA (excepto a capa – primeira
folha), TEXTO JUSTIFICADO e espaçamento entre linhas de 1,5. Nos títulos
principais deverá ser utilizada a letra ARIAL, tamanho 16, NEGRITO, e nos sub-
títulos, a letra ARIAL, tamanho 12, NEGRITO, ITÁLICO. A numeração de capítulos
e sub-capítulos deve ficar encostada à margem esquerda, assim como o texto. Os
parágrafos não devem ser indentados (recuados). No fim de cada parágrafo,
deverá deixar uma linha de intervalo para o parágrafo seguinte. Os capítulos
principais deverão ser iniciados no cimo da folha, deixando a margem
correspondente. Nos sub – capítulos, deverão ser deixadas duas linhas livres,
antes e depois dos mesmos.]

[Não deverá ser alterado o formato da capa. Todas as distâncias relativas devem
ser mantidas.]

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Índice

Agradecimentos ............................................................................................................ 2
Índice ............................................................................................................................ 3
Índice de Figuras e Tabelas .......................................................................................... 4
Lista de Símbolos e Abreviaturas.................................................................................. 4
1. Introdução ................................................................................................................. 5
2. Desenvolvimento ...................................................................................................... 6
2.1 Apresentação do Produto ................................................................................... 6
2.2 Definição da Sequência de Fabrico .................................................................... 7
2.3 Caracterização dos Meios Envolvidos por Tarefa ............................................. 11
2.4 Quantificação dos Tempos ............................................................................... 11
2.5 Especificação Detalhada das Tarefas .............................................................. 11
2.6 Análise das Falhas / Desempenho do Processo............................................... 12
3. Conclusões / Considerações Finais ........................................................................ 13
4. Bibliografia e Outras Fontes de Informação ............................................................ 14
5. Anexos.................................................................................................................... 15

[O índice deve ser realizado, preferencialmente, de forma automática (como já está),


utilizando as facilidades permitidas pelo WORD. Os capítulos deverão ser numerados e
a indentação deverá transmitir a forma como o relatório está organizado.]

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Índice de Figuras e Tabelas

[Elaborar aqui o índice de figuras, quadros e tabelas, devidamente separados e


ordenados. Mencionar aqui apenas as imagens, fluxogramas, diagramas, quadros,
tabelas, etc. Não esquecer que não devem ser colocadas aqui imagens. O índice deve
conter a menção à figura, a legenda da figura e a página onde poderemos encontrar
essa figura. Cada menção a uma figura deverá corresponder a uma linha.]

Lista de Símbolos e Abreviaturas

[Elaborar aqui a lista correspondente de símbolos e abreviaturas que constem do texto


do relatório. Não esquecer algumas relativamente comuns como, por exemplo, NP
(Norma Portuguesa), EN (European Standards - Norma Europeia), ISO (International
Standard Organization – Organização Internacional para a Normalização), AWS
(American Welding Society – Sociedade Americana para a Soldadura), etc.]

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1. Introdução

O trabalho que se segue foi realizado pelos alunos, José Guilherme Rodrigues
Pereira, Paulo Aberto Cardoso Pinto e Renato Miguel Teixeira Oliveira, no primeiro
semestre do ano letivo 2017/2018, no âmbito da disciplina de Planeamento e Análise do
Processo do Mestrado de Engenharia Mecânica, na área de Gestão Industrial.
O trabalho que iremos apresentar será sobre o processo de fabrico de uma jante
de liga leve, que tem como objetivo a definição dos processos necessários para a sua
realização, bem como a definição dos mercados alvos a atingir e as quantidades de
fabrico pretendidas para o nosso produto. As metodologias a adotar serão as que foram
lecionadas ao longo do semestre.

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2. Desenvolvimento

2.1 Apresentação do Produto

As jantes de liga leve são, atualmente, cada vez mais usadas nos automóveis.
Este tipo de jantes proporciona uma redução de peso considerável e uma rigidez maior,
comparativamente às de aço. O preço de aquisição é superior às de aço, sendo que
poderá aumentar se o tipo de liga for de maior qualidade. Atualmente, em que as
questões predominantes no Mundo Automóvel são a diminuição do consumo de
combustível, o comportamento e as performances do automóvel, assim sendo, a
redução do peso tem bastante influência. A nível estético, o aspeto de um automóvel
equipado com este tipo de jantes torna-se muito mais agradável, sendo assim um ponto
a favor na sua venda. O seu desenho também pode ser otimizado, mais aberto, para
favorecer o arrefecimento dos travões.

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O desenho técnico do nosso produto está representado na página
seguinte.
Primeiramente vamos apresentar as medidas a ter em consideração aquando da
compra da jante, e também para facilitar a compreensão da tabela anteriormente
representada.
O desenho técnico apenas apresenta as medidas mais importantes, mas para o
desenvolvimento do molde para a jante pretendida enviaremos para o fabricante de
moldes os ficheiros em programa SolidWorks, que contem todas as medidas e desenhos
para o fabrico da peça pretendida.
Com toda esta informação o fornecedor dos moldes pode retirar toda a
informação necessária para o fabrico da jante como pode converter dos ficheiros
enviados para formatos de CNC, como DXF, para uma maior facilidade de fabrico

Imagem relatório final 56

Conforme podemos observar através da imagem anterior, a largura e o


diâmetro da jante são as medidas que devemos considerar inicialmente, pois são estas
dimensões que vão definir o tamanho geral da jante pretendida.
De seguida teremos de observar o off-set da jante. É a distância da superfície
de montagem da jante à linha imaginária que divide a largura da jante ao meio. O offset
pode ser zero, positivo ou negativo. Um offset positivo é quando a superfície de
montagem é para fora dessa linha imaginária, se negativo a superfície de montagem é
para dentro da linha de montagem e por fim, se zero, a superfície de montagem coincide
com a linha imaginária.
O Back-Space é a distância entre a face de montagem da jante e a face do
aro.
Depois de saber o numero de furos, é necessário saber o PCD (Pinch Circle
Diameter). Esta é a medida de um circulo imaginário que passe pelo centro de cada
furo.

Desenho técnico da nossa peça

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Seleção e análise do material para o produto

Quando se pretende escolher um material para a construção de um objeto que


possa ser feito por vários materiais, é necessário um estudo nas propriedades para cada
material.

Seguem-se as propriedades mais significativas, ordenadas por ordem de importância:


 Densidade 𝜌(𝑘𝑔/𝑚3 )
 Preço €(€/𝑘𝑔)
 Tenacidade á fratura 𝑘1𝐶 (𝑀𝑃𝑎. 𝑚1/2 )
 Módulo de elasticidade 𝐸 (𝐺𝑃𝑎)
 Tensão limite de fadiga 𝜎𝑓(𝑀𝑃𝑎)
 Dureza
 Temperatura de fusão 𝑇𝑓 (°𝐶)

Para a seleção do nosso material comparamos entre 2 tipos de alumínios (A356 e


A413), uma liga de magnésio (AM60) e por último, uma liga de titânio(TI-64).
O modo de comparação foi feito através do método dos índices de mérito,
lecionado na carteira de Seleção de Materiais e de Processos de Fabrico, assim
iremos obter valores quantitativos consoante o material e suas propriedades.

Nr. Propriedade Relevância Uni. AM60 Ti-64 A413.0 A356.0


1 Densidade mais baixo melhor (𝑘𝑔/𝑚3 ) 1805 4430 2620 2670
2 Preço mais baixo melhor €(€/𝑘𝑔) 4 44 1,31 1,34
3 Tenacidade á fractura mais alto melhor 𝑘1𝐶 (𝑀𝑃𝑎. 𝑚1/2) 15,5 109 27 20
4 Modulo de elasticidade mais alto melhor 𝐸 (𝐺𝑃𝑎 ) 43 114 73 73
5 Tensao limite de fafiga mais alto melhor 𝜎𝑓(𝑀𝑃𝑎 ) 100 661 41 65
6 Dureza mais baixo melhor Dureza 56 349 57 120
7 Temperatura de fusao mais baixo melhor 𝑇𝑓 (°𝐶) 539 1635 570 645

De seguida, calculou-se o índice de importância de cada propriedade.

Nr. Propriedade 1_2 1_3 1_4 1_5 1_6 1_7 ∑ w


1 Densidade 60 70 70 80 85 90 1 0,326649
2 Preço 40 0,666667 0,217766
3 Tenacidade á fractura 30 0,428571 0,139992
4 Modulo de elasticidade 30 0,428571 0,139992
5 Tensao limite de fafiga 20 0,25 0,081662
6 Dureza 15 0,176471 0,057644
7 Temperatura de fusao 10 0,111111 0,036294
Somatório 3,061391 1

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Na tabela seguinte foi calculado o índice de ponderação para cada propriedade.
Este índice é calculado a partir das características de cada material relativo ao melhor
valor de cada material.

Nr. Propriedade AM60 Ti-64 A413.0 A356.0


1 Densidade 1 0,407449 0,688931 0,67603
2 Preço 0,3275 0,029773 1 0,977612
3 Tenacidade á fractura 0,142202 1 0,247706 0,183486
4 Modulo de elasticidade 0,377193 1 0,640351 0,640351
5 Tensao limite de fafiga 0,151286 1 0,062027 0,098336
6 Dureza 1 0,160458 0,982456 0,466667
7 Temperatura de fusao 1 0,329664 0,945614 0,835659

Agora com os valores que obtivemos nas tabelas anteriores, tabela de índices
de importância e tabela de índice de ponderação podemos obter a tabela final, em que
vamos obter o índice de desempenho de cada material, e assim obteremos pelo melhor
material.

Material Indice de Desempenho


AM60 0,576971111
Ti-64 0,522437651
A413.0 0,663144123
A365.0 0,614306393

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2.2 Definição da Sequência de Fabrico

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[Aqui deverá ser definida a sequência operatória agregada à fabricação do produto,
incluindo transportes internos, etapas de armazenagem temporária e etapas de
controlo. Devem especificar:
- gráfico do fluxo do processo abrangente do produto;
- folha da gama operatória (incluindo todas as atividades do processo). Quando
houver mais que uma possibilidade de processo deverão justificar a vossa
escolha;
- o ‘layout’ da empresa tendo em consideração apenas a realização deste
produto (tipo célula de produção).]

2.3 Caracterização dos Meios Envolvidos por Tarefa

[Aqui devem ser referidos todos os equipamentos utilizados na fabricação do produto


(através de ficha técnica adequada), definindo-se de forma pormenorizada (mas
sucinta) quais as tarefas realizadas por cada equipamento, quais as eventuais
ferramentas utilizadas, seu custo e particularidades, qual a capacidade da máquina
(características técnicas detalhadas), quais os problemas de qualidade que poderá
induzir e qual a importância destas tarefas no conjunto global de tarefas agregadas ao
processo produtivo deste produto. Esta análise envolve, mais uma vez, todos os
processo possíveis (seleccionado e preteridos).]

2.4 Quantificação dos Tempos

[Aqui deverão ser dissecados os tempos necessários por cada tarefa, por estimativa
fundamentada, tendo em atenção o tempo necessário para a preparação do trabalho.
Calcular o tempo total da duração do processo.]

2.5 Especificação Detalhada das Tarefas

[Aqui, 2 tarefas de cada tipo do plano de processo abrangente, deverá ser especificada
com o maior pormenor possível. A especificação detalhada da tarefa deverá recorrer ao
uso duma folha operatória para cada tarefa.]

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2.6 Análise das Falhas / Desempenho do Processo

[Aqui devem ser analisados quais os factores que se poderão tornar mais críticos, de
forma sistemática, para o cumprimento dos prazos normalmente requeridos pelos
clientes e níveis de qualidade exigidos.]

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3. Conclusões / Considerações Finais

[De uma forma sumária, apontar as vantagens que a metodologia seleccionada para a
fabricação do produto oferece relativamente às alternativas, dissecando todas as
hipóteses que possam surgir em torno do produto oferecido. Fazer uma análise crítica
dos processos, no global, apontando os pontos fortes e fracos da sequência de fabrico
e dos processos utilizados. Analisar a vertente anterior relativamente à qualidade
proposta e ao segmento de mercado em que se pretende inserir o produto.]

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4. Bibliografia e Outras Fontes de Informação

[Nesta secção deverão ser indicados os livros, jornais científicos periódicos, teses de
mestrado ou doutoramento, sebentas, apontamentos didácticos, etc., na parte da
Bibliografia. Os sítios de Internet consultados (indicar dia e todo o endereço), folhetos
comerciais, recomendações dadas por pessoas tecnicamente qualificadas (em visitas a
empresas), etc., deverão constar nas Outras Fontes de Informação.]

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5. Anexos

[Deverão ser remetidos para esta secção todos os pormenores que tornarem a
exposição anterior demasiado extensa e pouco perceptível, mas que, simultaneamente,
sejam considerados de interesse relevante para justificar as afirmações anteriormente
efectuadas.]

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