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Universo Simbólico: A Consciência Vibracional

de um Circulo Sagrado ( Parte 2)


por Danjelo Terah

Olá pessoal, estamos aqui novamente para continuarmos nossa conversa sobre as
vibrações que ocorrem dentro de um Círculo Mágicko, ou Espaço Sagrado como pode
também ser conhecido, ao qual iniciamos na semana passada.

Vimos que estes espaços são repletos de cargas energéticas e pólos que são
influenciados por aqueles que o utilizam e cada polo pode receber estas energias
emanadas por nós e direcioná-las para os diferentes ramos da nossa vida e facilitar o êxito
daquilo que almejamos. Que os Espaços podem ser de diversas formas geométricas, mas
que o circular é o mais perfeito dentre eles, pois existe uma gama de pólos vibracionais
impulsionadores de energias. Tudo o que tratamos aqui tanto nos servirá da forma de
“Magiah Riscada”, ou os “Pontos Riscados” particularmente da Umbanda, como também
da forma mais tradicional traçada visualmente pela maioria dos Magistas de nossos
tempos.

A forma circular como sabemos representa todas as criações da Divindade e no Espaço


Sagrado com seus aparentemente oito pólos vibracionais também são a representação do
mental do ser humano e das oito entradas e saídas das forças Mágickas através de seu
ponto central, aonde uma pessoa sendo colocada ao centro pode receber suas vibrações
de acordo com o desejo do Magista, sendo muito utilizado para curar e fazer um
reequilíbrio áurico e Elemental, além do seu objetivo mais próprio que é o da proteção.

Num Espaço Sagrado cada eixo é dividido em sete faixas vibracionais positivas e
negativas preenchendo toda a forma, assim cada uma em sua posição direcionando
energia de acordo com o pensamento dos envolvidos. Os pólos de signo (+) são de
categoria passiva e os signos (-) são os de categoria ativa, aonde cada eixo representa a
firmação astral de uma Divindade ou de uma força energética significativa e cada
cruzamento representa o nosso plano mental de acordo com a nossa vibração.

Nossas intenções dentro dos espaços serão direcionadas para um dos sete eixos
vibracionais de acordo com a escala, (positiva ou negativa) e aquilo que almejamos
depende inteiramente das egrégoras de nossos pensamentos. Quanto mais destrutivos
forem os sentimentos, mais abaixo e para a esquerda eles serão direcionados e
distanciados do centro, a essência do círculo, a neutralidade das energias e o êxito
propriamente dito. Já sentimentos puros serão elevados e direcionados para a direita,
assim deixando-o mais perto dos planos superiores e do centro do plano mental.
Tipos de estrutura cristalina e seus elementos

Senai Robert Simonsen


2009

Estrutura cristalina

A estrutura cristalina de um sólido é a designação dada ao conjunto


de propriedades que resultam da forma como estão espacialmente
ordenados os átomos ou moléculas que o constituem. Note-se que
apenas os sólidos cristalinos exibem esta característica, já que ela é o
resultado macroscópico da existência subjacente de uma estrutura
ordenada ao nível atómico, replicada no espaço ao longo de
distâncias significativas face à dimensão atómica ou molecular, o que
é exclusivo dos cristais.

Prevalência da estrutura cristalina

Dado que, de maneira geral, a matéria sólida, se apresenta sob dois


estados fundamentais de ordenação: o amorfo e o cristalino, como é
óbvio, apenas os sólidos que tenham uma estrutura interna ordenada,
os cristalinos, apresentem estrutura cristalina.

Contudo esta definição pode ser enganadora, já que são comuns


substâncias parcialmente cristalinas, isto é compostas por porções
cristalinas embebidas em material amorfo (é o caso da maioria das
rochas). Também materiais aparentemente amorfos podem ser
cristalinos, como é o caso da areia de quartzo (que é constituída por
uma miríade de pequenos cristais) ou das argilas (que aparentam ser
amorfas mas são constituídas por cristais microscópicos).

Sistemas cristalinos

Célula unitária de um cristal de sal (NaCl). Note-se a ordenação dos


átomos.A existência da estrutura cristalina resulta dos sólidos
cristalinos serem construídos a partir da repetição no espaço de uma
estrutura elementar paralelepipédica denominada célula unitária (ver
figura à direita).

A forma e tamanho da célula unitária de cada cristal depende das


dimensões, valência química e estado de ionização dos átomos ou
moléculas que o compõem e das condições em que o cristal se
formou. A mesma substância, sob condições de pressão e
temperatura distintas, pode formar cristais com células unitárias
totalmente diversas. Um exemplo clássico é o Carbono, o qual pode,
dependendo das condições, cristalizar sob centenas de formas, indo
desde o diamante à grafite, passando pelos fulerenos e pelas
inúmeras variantes da fibra de carbono. Também as substâncias
orgânicas, dos açúcares às proteínas e ao DNA, cristalizam em formas
extremamente complexas em resultado do seu elevado peso
molecular e complexidade estrutural.
Apesar da sua enorme diversidade, os cristais, dependendo da
composição e condições de formação, assumem formas regulares e
hoje facilmente dedutíveis em função das características atómicas e
moleculares dos seus constituintes. Tal permite a sua fácil
classificação em função de um número reduzido de parâmetros,
conhecidos por parâmetros de rede.

A partir desses parâmetros é possível determinar o paralelepípedo


que constitui a menor subdivisão de uma rede cristalina que conserve
as características gerais de todo o retículo, de modo que por simples
multiplicação da mesma, se possa reconstruir o sólido cristalino
completo. Esses paralelepípedos são em geral designados por células
unitárias.

A partir das células unitárias, e levando em conta os eixos de simetria


e a posição do centro geométrico de cada elemento do cristal, é
possível descrever qualquer cristal com base em diagramas
designados por redes de Bravais, nome que homenageia Auguste
Bravais (1811-1863), um dos pioneiros do seu estudo.

Na figura à direita apresenta-se o diagrama explicativo da forma


como cada célula unitária determina a estrutura do cristal. Na
realidade, cada cristal é constituído pela repetição de milhões de
milhões de células unitárias semelhantes, agrupadas de forma
regular, que, funcionado como autênticos blocos construtivos do
cristal, acabam por determinar a sua macro-estrutura.

Nos cristais naturais, múltiplas células unitárias são substituídas por


impurezas, dando a cada cristal características distintas de forma e
cor. Estas impurezas têm uma importância fundamental na
determinação das características dos cristais naturais, em particular
dos minerais, determinando as propriedades eléctricas e ópticas, a
temperatura de fusão e a reactividade química.
Sistemas de cristalização

Em função dos parâmetros de rede, isto é, do comprimento dos lados


e dos eixos do paralelepípedo elementar da célula unitária, e dos
ângulos que as suas faces formam entre si, podem identificar-se
sistemas de cristalização, ou sistemas cristalinos básicos. Neste
contexto, um sistema de cristalização é o grupo pontual da malha
cristalina, isto é o conjunto de simetrias de rotação e reflecção
permitidas ao manter fixo um ponto da malha (ignorando os átomos
ou moléculas contidos em cada célula unitária).

A análise geométrica dos sistemas de cristalização permite concluir


que existem sete sistemas distintos, embora dentro de alguns deles
seja possível distinguir subcategorias em função dos centros de
simetria. A designação dos eixos e dos ângulos entre os eixos é a que
resulta do diagrama que acompanha a tabela.

Redes de Bravais

Por sua vez, em função das possíveis localizações das partículas


(átomos, íons ou moléculas) na célula unitária, estabelecem-se 14
estruturas cristalinas básicas, as denominadas redes de Bravais (ver
tabela à direita).

Uma rede de Bravais é um conjunto de pontos construídos por


translação de um único ponto em intervalos discretos determinados
por um conjunto de vetores denominados vetores base. Todos os
materiais cristalinos até agora identificados pertencem a um dos 14
arranjos tridimensionais correspondentes às estruturas cristalinas
básicas de Bravais. As exceções conhecidas são os quase cristais de
Shechtman, os quais, contudo não são verdadeiros cristais por não
possuírem uma malha com repetição espacial uniforme.

A estrutura de cada cristal pode ser representada por uma das


estruturas constantes da tabela, agrupando-se depois num dos sete
sistemas de cristalização. Cada uma das estruturas agrega uma
célula unitária, contendo átomos em coordenadas específicas de cada
ponto da malha cristalina. Por incluir a célula unitária, a simetria do
cristal pode ser mais complexa que a simetria da respectiva malha
cristalina.
Cúbico
O sistema cúbico, ou isométrico, em cristalografia, caracteriza-se por
quatro eixos ternários de rotação, o que permite um grande número
de grupos espaciais (36). Produz estruturas simples e lineares e é
aquele em que, para além de todos os cristais possuírem quatro eixos
ternários de simetria, os eixos cristalográficos possuem comprimentos
iguais e são perpendiculares entre si.

Elementos

Flúor é um elemento químico, símbolo F, de número atômico 9 ( 9


prótons e 9 elétrons ) de massa atómica 19 u, situado no grupo dos
halogênios ( grupo 17 ou 7A ) da tabela periódica dos elementos. Em
sua forma biatômica (F2) e em CNTP, é um gás de coloração amarelo-
pálido. É o mais eletronegativo e reativo de todos os elementos. Em
sua forma ionizada (F–) é extremamente perigoso, podendo ocasionar
graves queimaduras químicas se em contato com tecidos vivos.

Oxigenio é um elemento químico de símbolo O, número atômico 8 (8


prótons e 8 elétrons) com massa atômica 16 u.

Na sua forma molecular, O2, é um gás a temperatura ambiente,


incolor, insípido, inodoro, comburente, não combustível e pouco
solúvel em água.

Representa aproximadamente 20% da composição da atmosfera


terrestre. É um dos elementos mais importantes da química orgânica,
participando de maneira relevante no ciclo energético dos seres
vivos, sendo essencial na respiração celular dos organismos
aeróbicos.

Cloreto de Sódio

O cloreto de sódio (NaCl) ou sal de cozinha comum, possui estrutura


cristalina cúbica, isto é, os átomos do Cloro e do Sódio estão
arranjados na forma de um cubo, como mostra a figura abaixo. Este
cubo chama-se célula unitária do NaCl. Qualquer porção de NaCl pode
ser pensada como uma pilha destes cubos unitários colocados lado a
lado e uns sobe os outros. A aresta do cubo é designada como
parâmetro da rede cristalina do material. Em termos matemáticos,
um cristal é descrito por uma rede de pontos geométricos que
satisfazem certas operações de simetria, tais como reflexão,
translação e rotação. Esta rede é conhecida como rede de Bravais,
em homenagem ao cientista que sistematizou estes conceitos.
Existem vários materiais que se cristalizam com o mesmo tipo de
estrutura do NaCl, isto é, cúbica.

Ocorre, entretanto que, dentro do cubo unitário, os átomos podem


estar dispostos de modo diferente, conduzindo às estruturas cúbicas
diferentes. O NaCl, possui estrutura cúbica de face centrada (fcc- face
centered cubic), havendo ainda estruturas cúbicas simples (sc -
simple cubic) e estruturas cúbicas de corpo centrado (bcc - body
centered cubic). Na realidade o modo correto para descrever um
cristal, vem do conceito de rede de Bravais. A cada pondo geométrico
da rede de Bravais, associa-se um ou mais átomos, que formam a
base química do cristal. É desse modo que se formam os vários tipos
de estruturas cristalinas cúbicas, além de outras formas geométricas.
Por este motivo, na literatura científica, sempre que se faz referência
a algum tipo de cristal, é usual mencionar algum material com
estrutura conhecida. Por exemplo, sempre que se fala da estrutura do
telureto de chumbo (PbTe), é conveniente falarmos que sua estrutura
é cúbica como a do NaCl.

A Halita

É um sal de rocha de origem sedimentar de formula NaCl.

É um cristal de aspecto branco rosado, transparente, brilho vítreo,


dureza 2 , densidade 2,1 – 2,2 e sabor salgado.
Os cristais de halita apresentam estrutura cristalina cúbica com raias
brancas e fraturamento perfeito. É um mineral muito semelhante a
silvita.

Estrutura cúbica de faces centradas.

A estrutura cúbica de faces centradas possui os mesmos parâmetros


geométricos que a estrutura cúbica de corpo centrado, porém, a
distribuição dos átomos é um pouco diferente. Neste caso existem
átomos localizados nos vértices e no centro de cada uma das faces do
cubo. Isto faz com que os átomos das faces tenham apenas metade
do seu volume ocupando espaço na célula unitária. O parâmetro de
rede vale o número de átomos por célula unitária é 4 (um átomo
correspondendo à soma dos oito oitavos dos átomos dos vértices e
mais três átomos correspondentes aos átomos localizados nas faces),
número de coordenação de 12 e um fator de empacotamento de
0,74. Comparando-se o fator de empacotamento das duas estruturas
pode-se ver que a estrutura CFC é mais compacta do que a estrutura
CCC, isto é, os seus átomos ocupam de maneira mais eficiente o
espaço. Se considerarmos o mesmo raio atômico, pode-se dizer que
os átomos organizados segundo uma estrutura CFC ocuparão menor
volume o que conduzirá a uma maior densidade.

Elementos

Níquel
É um metal de transição de coloração branco-prateada, condutor de
eletricidade e calor, dúctil e maleável, porém não pode ser laminado,
polido ou forjado facilmente, apresentando certo caráter
ferromagnético. É encontrado em diversos minerais, em meteoritos
(formando liga metálica com o ferro) e, em princípio, existe níquel no
núcleo da Terra.

É resistente a corrosão, e só pode ser utilizado como revestimento por


eletrodeposição. O metal e algumas de suas ligas metálicas, como o
metal Monel, são utilizados para manejar o flúor e alguns fluoretos
porque reage com dificuldade com estas substâncias.

Seu estado de oxidação mais comum é +2, podendo apresentar


outros. Tem-se observado estados de oxidação 0, +1 e +3 em
complexos, porém são muito pouco característicos.

Aproximadamente 65% do níquel consumido é empregado na


fabricação de aço inoxidável austenico e outros 12% em superligas de
niquel. O restante 23% é repartido na produção de outras ligas
metálicas, baterias recarregáveis, reações de catálise, cunhagens de
moedas, revestimentos metálicos e fundição.

O Cobre

É um metal de transição avermelhado, que apresenta alta


condutibilidade elétrica e térmica, só superada pela da prata.

É possível que o cobre tenha sido o metal mais antigo a ser utilizado,
pois se têm encontrado objetos de cobre de 8.700 a.C. Pode ser
encontrado em diversos minerais e pode ser encontrado nativo, na
forma metálica, em alguns lugares.

A condutividade elétrica do cobre merece especial menção por ter


sido adotada pela Comissão Eletrotécnica Internacional em 1913
como base da norma IACS.

A Prata

(do latim argentum) é um elemento químico de símbolo Ag e de


número atómico igual a 47 (47 prótons e 47 elétrons). À temperatura
ambiente, a prata encontra-se no estado sólido. No teste de chama,
assume a cor lilás.

As principais áreas de mineração de prata do mundo se encontram na


América do Sul, nos Estados Unidos, na Austrália e na antiga União
Soviética. O maior produtor individual de prata é provavelmente o
México, onde a prata tem sido minerada desde aproximadamente
1500 d.C. até hoje. A melhor prata natural, que ocorre na forma de
arame torcido, é a de Kongsberg, na Noruega.

O Estrôncio

( de estronciana ) é um elemento químico de símbolo Sr de número


atômico 38 ( 38 prótons e 38 elétrons ) e de massa atómica igual a
87,6 u. À temperatura ambiente, o estrôncio encontra-se no estado
sólido.
É um metal alcalino-terroso ( do grupo 2 ou 2A ) da Classificação
Periódica dos Elementos. Abundante na natureza na forma de sulfatos
e carbonatos.

Foi identificado em 1790 por Adair Crawford e isolado , pela primeira


vez, por Humphry Davy.

Sua principal aplicação é em cristais para tubos de raios catódicos de


televisores coloridos.

Atualmente a principal aplicação do estrôncio é em cristais para tubos


de raios catódicos de televisores em cores. Existem regulamentações
que exigem a utilização deste metal para filtrar os raios X, evitando
que incidam sobre o telespectador.

O Cálcio

É um metal alcalino-terroso, mole, maleável e dúctil que arde com


chama vermelha formando óxido de cálcio e nitreto.

As superfícies recentes são de coloração branco prateada que


rapidamente tornam-se levemente amareladas expostas ao ar,
finalmente com coloração cinzas ou brancas devido a formação de
hidróxido ao reagir com a umidade ambiental. Reage violentamente
com a água para formar o hidróxido de cálcio, Ca(OH)2 , com
desprendimento de hidrogênio.

Estrutura cúbica de corpo centrado


A estrutura cúbica de corpo centrado é uma estrutura que possui os
seguintes parâmetros geométricos: a=b=c e a=b=g=90° Estes
valores fazem com que a célula unitária seja caracterizada pela figura
de um cubo. Além disso, os átomos estão localizados nos vértices e
no centro da célula. Observe-se que os átomos dos vértices têm
apenas um oitavo do seu volume ocupando espaço na célula unitária.
Neste caso o parâmetro de rede, representado pelo lado do cubo,
vale, o número de átomos por célula unitária é 2 (um átomo
correspondendo à soma dos oito oitavos dos átomos dos vértices e
mais o átomo localizado no centro da célula), número de coordenação
de 8 e um fator de empacotamento de 0,68, onde R é o raio atômico.
Deve ser lembrado que, embora estes parâmetros tenham sido
retirados da célula unitária, eles são válidos para toda a estrutura
cristalina. Isto significa que, independente da célula unitária escolhida
e do átomo tomado como referência, devemos encontrar sempre os
mesmos valores.

Elementos

O Lítio
(grego lithos, pedra ) é um elemento químico de símbolo Li, número
atómico 3 e massa atómica 7 u, contendo na sua estrutura três
prótons e três elétrons. Na tabela periódica dos elementos químicos,
pertencente ao grupo (ou família) 1 (anteriormente chamado 1A),
entre os elementos alcalinos.

Na sua forma pura, é um metal macio, de coloração branco-prateada,


que se oxida rapidamente no ar ou na água. É um elemento sólido
porém leve, sendo empregado especialmente na produção de ligas
metálicas condutoras de calor, em baterias elétricas e, seus sais, no
tratamento de transtorno bipolar.

Devido ao seu elevado calor específico, o maior de todos os sólidos, é


usado em aplicações de transferência de calor e, por causa do seu
elevado potencial eletroquímico é usado como um ânodo adequado
para as baterias elétricas.

O Potássio

É um elemento químico de símbolo K (do latim "kalium", nome


original da sua base KOH), número atômico 19 (19 prótons e 19
elétrons), metal alcalino, de massa atómica 39 u, coloração branco
prateado, abundante na natureza, encontrado principalmente nas
águas salgadas e outros minerais. Oxida-se rapidamente com o
oxigênio do ar, é muito reativo especialmente com a água e se parece
quimicamente com o sódio.

É um elemento químico essencial para o homem, encontrado em


muitas hortaliças, e essencial para o crescimento das plantas.

Empregado em células fotoelétricas. Foi descoberto por Humphry


Davy, em 1807, a partir da eletrólise do hidróxido de potássio (KOH).

O potássio é um metal empregado em células fotoelétricas. O cloreto


de potássio e o nitrato de potássio são empregados como
fertilizantes. O peróxido de potássio é usado em aparatos de
respiração de bombeiros e mineiros. O nitrato também é usado na
fabricação de pólvora, o cromato de potássio e o dicromato de
potássio em pirotecnia. O carbonato de potássio é empregado na
formação de cristais. A liga NaK, uma liga de sódio e potássio , é um
material usado como transferente de calor. O cloreto de potássio é
utilizado para provocar parada cardíaca em injeções letais.

O Rubídio

É um elemento químico de símbolo Rb de número atômico 37 ( 37


prótons e 37 elétrons ) e de massa atómica igual a 85,5 u. À
temperatura ambiente, o rubídio encontra-se no estado sólido.

É um metal alcalino ( grupo 1 ou 1A ) da classificação periódica dos


elementos.

Foi descoberto em 1861 por Robert Bunsen e Gustav Kirchhoff.


Altamente reativo.

É utilizado principalmente na fabricação de cristais especiais para


sistemas de telecomunicação de fibra óptica e equipamentos de visão
noturna. O rubídio pode ionizar-se com facilidade, por isso está
estudando-se o seu uso em motores iônicos para naves espaciais,
ainda que o xenônio e o césio tem demonstrado uma maior eficiência
para este propósito. É utilizado principalmente na fabricação de
cristais especiais para sistemas de telecomunicação de fibra óptica e
equipamentos de visão noturna.

O Césio
( do latim "caesium" , que significa "ceu azul" ) é um elemento
químico de símbolo Cs , de número atómico 55 (55 prótons e 55
elétrons) com massa atômica 132,9 u. Seus isótopos mais relevantes
são o Cs-133 usado para definir o segundo e o radioisótopo Cs-137
para a cura do cancro. O césio é um metal alcalino localizado no
grupo 1 ( 1A ) da classificação periódica dos elementos. É dúctil,
muito reactivo, encontrado no estado líquido na temperatura
ambiente (líquido acima de 28,5 °C). Foi descoberto em 1860 por
Robert Wilhelm Bunsen e Gustav Kirchhoff, por análise espectral

O Bário

( do grego "barýs" , pesado ) é um elemento químico de símbolo Ba ,


número atômico 56 ( 56 prótons e 56 elétrons ) com massa atómica
137 u. À temperatura ambiente, o bário encontra-se no estado sólido.
O bário é um elemento químico tóxico, macio, de aspecto prateado,
com alto ponto de fusão pertencente a família dos metais alcalino
terrosos. É encontrado no mineral barita, não sendo encontrado livre
na natureza, devido a sua elevada reatividade. Os compostos deste
metal são usados em pequenas quantidades para a produção de
tintas e vidros. Também é usado foguetes pirotécnicos. Foi descoberto
em 1808 pelo inglês Humphry Davy. O bário é usado principalmente
em velas de ignição, tubos de vácuo, foguetes pirotécnicos, e em
lâmpadas fluorescentes.

Tetragonal
O sistema Tetragonal caracteriza-se por um eixo quaternário de
rotação e 68 grupos espaciais (o maior número possível em qualquer
sistema). Todos os cristais deste sistema têm a característica de
possuírem, para além de um eixo quaternário de simetria, três eixos
cristalográficos perpendiculares entre si, sendo os dois horizontais de
igual comprimento e o vertical de comprimento diferenteEstrutura
tetragonal de corpo centrado.

Tetragonal de corpo centrado

Os átomos estão localizados nos vértices e no centro do corpo.

Elementos

O Estanho
É um elemento químico de símbolo Sn, número atômico 50 (50
prótons e 50 elétrons) e com massa atómica de 118,7 u. Está situado
no grupo 14 ou 4A da classificação periódica dos elementos. É um
metal prateado, maleável que é sólido nas condições ambientais. Não
se oxida facilmente com o ar e é resistente a corrosão. É usado para
produzir diversas ligas metálicas utilizados para recobrir outros
metais para protegê-los da corrosão. O estanho é obtido
principalmente do mineral cassiterita onde apresenta-se como um
óxido. É um dos metais mais antigos conhecido, e foi usado como um
dos componentes do bronze desde a antiguidade.

O Índio

( do latim indicum, índigo ou anil ) é um elemento químico de símbolo


In de número atômico 49 ( 49 prótons e 49 elétrons ) e de massa
atómica igual a 114,8 u. À temperatura ambiente, o Índio encontra-se
no estado sólido.

É um metal do grupo 13 ( 3 A ) da classificação periódica dos


elementos. É pouco abundante, maleável, facilmennte fundível,
quimicamente similar ao alumínio e gálio, porém mais parecido com o
zinco. A principal fonte de obtenção do índio é a partir das minas de
zinco.

Usado na fabricação de telas de cristais líquidos e na formação de


películas delgadas que servem como lubrificantes. Foi descoberto por
Ferdinand Reich e Theodor Richter em 1863 quando estavam
buscando tálio em minas de zinco.
Foi empregado durante a Segunda Guerra Mundial como revestimento
em motores de alto rendimento de aviões. Depois da guerra foi
destinado a novas aplicações: em ligas metálicas, em soldas e na
indústria eletrônica.

Nos anos 80 despertou o seu interesse no uso de fosfatos de índio


semicondutores e películas delgadas de óxidos de índio e estanho
para e desenvolvimento de telas de cristais líquidos (LCD).

O Boro é um elemento químico de símbolo B, número atômico 5 (5


prótons e 5 elétrons) com massa atômica 11 u. É um sólido na
temperatura ambiente, classificado como semi-metal ou metalóide,
semicondutor, tri valente que existe abundantemente no mineral
bórax. Apresenta dois alótropos: boro amorfo que é um pó marrom e
boro metálico, cristalino, que é negro.

A forma metálica é dura (9,3 na escala de Mohs) e é um mau


condutor à temperatura ambiente. Não foi encontrado boro livre na
natureza.

Fibras de boro são usadas em aplicações mecânicas especiais, como


no âmbito aeroespacial.

O boro foi identificado como elemento químico por Jöns Jacob


Berzelius em 1824.

Hexagonal

As estruturas cristalinas hexagonais, juntamente com as estruturas


cúbicas, formam os arranjos atômicos dos principais cristais
elementares ou aqueles formados por um único átomo. Desses
cristais, mais da metade apresenta estrutura cúbica, um terço exibe
estrutura hexagonal e os cristais restantes estão distribuídos entre os
outros tipos estruturais. Isto faz com que a estrutura hexagonal tenha
grande importância em cristalografia, o que torna necessário o estudo
da mesma. Existem dois tipos de arranjo hexagonal, quais sejam:
hexagonal simples e hexagonal compacto. A estrutura hexagonal
simples é formada por átomos posicionados nos vértices de dois
hexágonos sobrepostos.

Outros dois átomos localizam-se no centro de cada hexágono. A


estrutura cristalina hexagonal simples pode ser representada pelo
arranjo mostrado na figura. Nesse caso, o parâmetro a é igual ao
parâmetro c. Os ângulos basais são de 1200 e os verticais de 900.
Esta estrutura cristalina pode ser encontrada no selênio e no telúrio.
O número de átomos existentes no interior de uma célula hexagonal
simples é três. O fator de empacotamento de cristais hexagonais
simples é calculado da mesma forma feita anteriormente, sendo
novamente necessário determinar o volume de uma célula unitária
desta estrutura. Representação esquemática de uma célula unitária
HS:

Hexagonal Compacta

A estrutura hexagonal compacta é formada por dois hexágonos


sobrepostos e entre eles existe um plano intermediário de três
átomos. Nos hexágonos, novamente, existem seis átomos nos
vértices e um outro no centro.

A estrutura cristalina hexagonal compacta pode ser observada na


figura. Neste caso, o parâmetro de rede a é diferente do parâmetro c.
Os ângulos basais são novamente iguais a 120o e os verticais de 90o.
A estrutura HC pode ser observada no berílio, berquélio, lítio,
magnésio, cádmio, cobalto, titânio, etc. O número de átomos que
efetivamente encontram-se dentro de uma célula unitária HC é igual
a 6.
Elementos

O Berílio

(do grego βερυλλoς, berilo) é um elemento químico de símbolo Be ,


número atômico 4 (4 prótons e 4 elétrons) e massa atómica 9 u . É
um elemento alcalino-terroso, bivalente, tóxico, de coloração cinza,
duro, leve, quebradiço e sólido na temperatura ambiente. Pertence ao
grupo (ou família) 2 (anteriormente chamada 2A)

É empregado para aumentar a resistência de ligas


metálicas(especialmente a de cobre). É empregado para produzir
diversos instrumentos (giroscópios), dispositivos (molas de relógios),
e em reatores nucleares. Foi descoberto pelo francês Louis Nicolas
Vauquelin em 1798 na forma de óxido no berilo e na esmeralda.

O Titânio

é um elemento químico de símbolo Ti, número atômico 22 (22 prótons


e 22 elétrons) com massa atômica 47,90 u. Trata-se de um metal de
transição leve, forte, cor branca metálica, lustroso e resistente à
corrosão, sólido na temperatura ambiente. O titânio é muito utilizado
em ligas leves e em pigmentos brancos.

É um elemento que ocorre em vários minerais, sendo as principais


fontes o rutilo e a Ilmenita. Apresenta inúmeras aplicações como
metal de ligas leves na indústria aeronáutica, aeroespacial e outras.
Este metal foi descoberto na Inglaterra por William Justin Gregor em
1791, a partir do mineral conhecido como ilmenita.

O Magnésio

É um metal bastante resistente e leve, aproximadamente 30% menos


denso que o alumínio. Possui coloração prateada, perdendo seu brilho
quando exposto ao ar, por formar óxido de magnésio. Quando
pulverizado e exposto ao ar se inflama produzindo uma chama
branca. Reage com a água somente se esta estiver em ebulição,
formando hidróxido de magnésio e liberando hidrogênio.

O Escândio

(em homenagem a Escandinávia) é um elemento químico de símbolo


Sc, número atômico 21 (21 prótons e 21 elétrons) com massa atômica
45 u. É um sólido a temperatura ambiente.

É um metal de transição, grupo 3 ou 3B, classificado com freqüência


entre os lantanídeos devido a características similares a eles. É
encontrado em alguns minerais na Escandinávia. Faz parte do grupo
das terras raras.

Foi descoberto por Lars Fredrick Nilson em 1879 mediante análise


espectral dos minerais euxenita e gadolinita. O escândio tem
aplicações aeroespaciais, seu isótopo Sc-46 em craqueamento do
petróleo e, seu óxido, em lâmpadas de vapor de mercúrio.
O Carbono

(do latim carbo, carvão) é um elemento químico, símbolo C de


número atômico 6 (6 prótons e 6 elétrons) com massa atômica 12 u, e
sólido a temperatura ambiente. Dependendo das condições de
formação pode ser encontrado na natureza em diversas formas
alotrópicas, carbono amorfo e cristalino em forma de grafite ou
diamante. Pertence ao grupo (ou família) 14 (anteriormente chamada
4A).

É o pilar básico da química orgânica, se conhecem cerca de 10


milhões de compostos de carbono, e forma parte de todos os seres
vivos.

Romboédrico

O sistema cristalino romboédrico, ou trigonal caracteriza-se por um


eixo ternário de rotação, permitindo 25 grupos espaciais.

Elementos
O Antimônio (português brasileiro) ou antimônio (português europeu)
(do grego antimônios, oposto à solidão) é um elemento químico de
símbolo Sb de número atômico 51 (51 prótons e 51 elétrons) e de
massa atômica igual a 121,8 u. À temperatura ambiente, o antimônio
encontra-se no estado sólido.

É um semi-metal (metalóide) do grupo 15 (5A) da Classificação


Periódica dos Elementos. Apresenta quatro formas alotrópicas. Sua
forma estável é um metal de coloração branca azulada. O antimônio
negro e o amarelo são formas não metálicas instáveis.

O antimônio é empregado principalmente em ligas metálicas e alguns


de seus compostos para dar resistência contra o fogo, em pinturas,
cerâmicas, esmaltes, vulcanização da borracha e fogos de artifício.

O Bismuto ( do alemão "Wismut", "massa branca" ) é um elemento


químico de símbolo Bi , de número atômico 83 ( 83 prótons e 83
elétrons ), de massa atómica igual a 208,9 u, encontrado no grupo 15
da classificação periódica dos elementos químicos. À temperatura
ambiente, o bismuto encontra-se no estado sólido.

Este elemento é pesado , frágil , trivalente, cristalino, de coloração


rosácea que se assemelha químicamente ao arsênio e ao antimônio. É
o mais diamagnético de todos os metais, e com a condutividade
térmica mais baixa entre todos os elementos, exceto do mercúrio.

Ligas metálicas com bismuto são utilizados em soldas, fabricação de


termopares e dispositivos para detectar fogo. Compostos de bismuto,
livres de chumbo, são usados em cosméticos e em procedimentos
médicos

A existência deste metal foi demonstrado em 1753 pelo francês


Claude Geoffroy Junine. O seu mineral mais importante é a
bismutinita.

Mercúrio é um metal líquido à temperatura ambiente, conhecido


desde os tempos da Grécia Antiga. Seu nome homenageia o deus
romano Mercúrio, que era o mensageiro dos deuses. Essa
homenagem é devida à fluidez do metal. O símbolo Hg, como todos
os símbolos químicos, vem do latim "hydrargyrum" que significa prata
líquida.

O mercúrio é um elemento químico de número atômico 80 (80


prótons e 80 elétrons) e massa atômica 200,5 u. É um dos seis
elementos que se apresentam líquidos à temperatura ambiente ou a
temperaturas próximas. Os outros elementos são os metais césio,
gálio, frâncio e rubídio e o não metal bromo. Dentre os seis apenas o
mercúrio e o bromo são líquidos nas Condições Padrão de
Temperatura e Pressão.
O Samário é um elemento químico de símbolo Sm e de número
atômico igual a 62 (62 prótons e 62 elétrons), com massa atômica
150,36 u. À temperatura ambiente, o samário encontra-se no estado
sólido. Faz parte do grupo das terras raras.

É utilizado em lâmpadas de eletrodos de carbono na indústria


cinematográfica.

Foi descoberto pelo francês Lecoq de Boisbaudran em 1879.

Monoclínico

Requer um eixo de rotação binário e um plano reflexo. Permite 13


grupos espaciais. Os cristais deste sistema em geral apresentam
apenas um eixo de simetria binário, ou um único plano de simetria,
ou a combinação de ambos. Possuem três eixos cristalográficos, todos
com comprimentos diferentes. Dois eixos formam um ângulo oblíquo
entre si, sendo o terceiro perpendicular ao plano formado pelos outros
dois.

Elementos

A Actinolita ( do grego aktis, raio) é um mineral de silicato composto


por hidróxido de silicato de ferro, magnésio e cálcio, que apresenta
fórmula química: Ca2(Mg,Fe)5Si8O22(OH)2

A Aluminita
é um sulfato de alumínio hidratado de fórmula química:
Al2SO4(OH)4•7(H2O).

É um mineral monoclínico de cor branco terroso a branco acinzentado


tipicamente encontrado na forma argilácea (raramente é encontrado
em sua forma cristalina).

É quebradiço e possui um brilho fosco. É muito macio, com uma


dureza de 1 na escala de Mohs, e uma densidade relativa de 1,66-
1,7g/cm³. É produto da oxidação da pirita ou pirita branca (marcasita)
junto com silicatos de alumínio e argilas. É solúvel em ácido clorídrico
(HCl).

Foi descrito pela primeira vez em 1807, na cidade de Halle an der


Saale, estado Saxônia-Anhalt, Alemanha. Também é conhecido como
websterita (pelo geólogo inglês Thomas Webster).

A aluminita é usada em alvenaria para acelerar a secagem do


cimento.

O Fósforo

(grego φωσφόρος [phosphorus], portador de luz) é um elemento


químico de símbolo P, número atômico 15 (15 prótons e 15 elétrons) e
massa atômica igual a 31 u.

É um sólido na temperatura ambiente, tendo sido descoberto em


1669 por Henning Brand.

É um não-metal multivalente pertencente à série química do


nitrogênio (grupo 15 ou 5 A) que se encontra na natureza combinado,
formando fosfatos inorgânicos, inclusive nos seres vivos. Não é
encontrado no estado nativo porque é muito reativo, oxidando-se
espontaneamente em contato com o oxigênio do ar atmosférico,
emitindo luz (fenômeno da fosforescência).
O Polônio é um elemento químico de símbolo Po e de número atômico
igual a 84 (84 prótons e 84 elétrons), com massa atômica
aproximadamente [209] u. Pertence ao grupo 6A ou 16 da
classificação periódica dos elementos. À temperatura ambiente, o
polônio encontra-se no estado sólido.

O polônio quando misturado ou em liga com o berílio pode ser


empregado como uma fonte de nêutrons.

Foi descoberto por Pierre e Marie Curie, em 1898, e por isso tem
nome homenageando a Polônia.

O Plutônio

(português brasileiro) ou plutónio (português europeu) (homenagem


ao corpo celeste Plutão) é um elemento químico de símbolo Pu e de
número atómico igual a 94 (94 prótons e 94 elétrons). À temperatura
ambiente, o plutónio encontra-se no estado sólido.

Triclínico
Agrupa todos os casos que não podem ser acomodados em qualquer
dos restantes sistemas, exibindo apenas simetria translacional ou
inversão. Permite apenas 2 grupos espaciais. Os cristais com este
sistema caracterizam-se pela ausência de eixos ou planos de
simetria, apresentando três eixos cristalográficos com comprimentos
desiguais e oblíquos entre si.

Elementos

Abelsonita é um mineral de fórmula NiC32H36N4. Quimicamente é


um derivado da porfirina de níquel.

O mineral foi descoberto em 1878 e descrito pela primeira vez em


1975 para espécimes encontrados em depósitos de xisto betuminoso
no Green River, Condado de Uintah ,Utah, EUA.

Foi nomeado em homenagem ao físico e geoquímico norte-americano


Philip Hauge Abelson (1913 –2004).

A Albita ou Albite

é um mineral, pertencente à família dos feldspatos alcalinos. É o


extremo sódico da série das plagioclases, não contendo mais de 10%
de anortita. Quando pura tem composição química NaAlSi3O8. É um
tectossilicato. Quase sempre exibe maclas, geralmente sob a forma
de estrias na face do cristal. Ocorre frequentemente na forma de
segregações paralelas finas alternando com microclina nas pertites
como consequência de exsolução durante o arrefecimento. Ocorre em
massas graníticas e pegmatitícas e por vezes em filões hidrotermais.

Descrita pela primeira vez em 1815 na Suécia. O seu nome deriva do


latim albus, que quer dizer branco.
Há excelentes depósitos de albita na região do monte Branco, na
Suíça, no Tirol austríaco e em todo o norte da Itália.

A indústria cerâmica faz amplo uso deste mineral para produzir


artefatos refratários, dada a sua alta resistência ao calor.

Alunita

É um mineral composto de sulfato de alumínio potássio


( KAl3(SO4)2(OH)6)

Grupo:Sulfatoss

Sistema cristalino:Triclínico

Fórmula química:KAl3(SO4)2(OH)6

Dureza:3,5-4 ( escala de Mohs )

Densidade:2,59

Clivagem:Perfeita

Fratura:Concóide

Cor:Branco,amarelo,vermelho,cinza

A Cianite
Ou cianita ou ainda distena , cujo nome (cianite) deriva do grego
kyanos, que significa azul.O nome "distena" deriva do grego "stenos"
que significa "dureza", apontando para um mineral com 2 medidas de
dureza. A cianite é um mineral de silicato tipicamente azul. É
geralmente encontrado em pegmatitos metamórficos ou rochas
sedimentares ricos em alumínio.

A cianite é um membro da família dos aluminossilicatos, que inclui


minerais polimórficos como a andaluzite e a silimanite. A cianite é um
mineral fortemente anisotrópico. Na escala de Mohs, a sua dureza
varia, dependendo da direção cristalográfica. Este é uma
característica de quase todos os minerais, mas o anisotropismo da
cianite pode considerar-se um traço identificativo.

Ortorrômbico

O sistema Ortorrômbico caracteriza-se por três eixos binários de


rotação ou um eixo de rotação binário e dois planos de imagem
reflexa. Permite 59 grupos espaciais. Produz estruturas de grande
complexidade tendo como característica comum a todos os cristais
deste sistema o apresentar, ao menos, um eixo binário de simetria.
Possuem três eixos cristalográficos perpendiculares entre si, todos
com comprimentos diferentes. Os grupos pontuais deste sistema
cristalográfico:
Elementos

O Enxofre (do latim sulphur) é um elemento químico de símbolo S ,


número atômico 16 (16 prótons e 16 elétrons) e de massa atômica 32
u. À temperatura ambiente, o enxofre encontra-se no estado sólido.

É um não-metal insípido e inodoro, facilmente reconhecido na forma


de cristais amarelos que ocorrem em diversos minerais de sulfito e
sulfato, ou mesmo em sua forma pura (especialmente em regiões
vulcânicas). O enxofre é um elemento químico essencial para todos
os organismos vivos, sendo constituinte importante de muitos
aminoácidos. É utilizado em fertilizantes, além de ser constituinte da
pólvora, de medicamentos laxantes, de palitos de fósforos e de
inseticidas.

O Cloro (grego chlorós, esverdeado) é um elemento químico, símbolo


Cl de número atômico 17 (17 prótons e 17 elétrons) com massa
atômica 35,5 u, encontrado em temperatura ambiente no estado
gasoso. Gás extremamente tóxico e de odor irritante, foi descoberto
em 1774 pelo sueco Carl Wilhelm Scheele. O elemento cloro está
situado na série química dos halogênios (grupo 17 ou 7A). No estado
puro, na sua forma bi atômico (Cl2) e em condições normais de
temperatura e pressão, é um gás de coloração amarelo esverdeada,
sendo duas vezes e meia mais pesado que o ar. É abundante na
natureza e é um elemento químico essencial para muitas formas de
vida.
O Bromo (do grego brômos, fétido) é um elemento químico de
símbolo Br, número atômico 35 (35 prótons e 35 elétrons) e com
massa atômica igual a 80 u. À temperatura ambiente, o bromo
encontra-se no estado líquido. É vermelho, volátil e denso. Sua
reatividade é intermediária entre a do cloro e a do iodo. No estado
líquido é perigoso para o tecido humano e seus vapores irritam os
olhos e a garganta. É um não metal do grupo dos halogênios (17 ou
7A) da Classificação Periódica dos Elementos. O bromo molecular é
empregado na fabricação de uma ampla variedade de compostos de
bromo, usados na indústria e na agricultura. Foi descoberto em 1826
por Antoine Balard.

O Iodo (do grego iodés, cor violeta) é um elemento químico de


símbolo I, de número atômico 53 (53 prótons e 53 elétrons) e de
massa atômica 126,9 u. À temperatura ambiente, o iodo encontra-se
no estado sólido.

É um não metal, do grupo dos halogênios (17 ou 7A) da classificação


periódica dos elementos. É o menos reativo e o menos eletronegativo
de todos os elementos do seu grupo. É um oligoelemento, empregado
principalmente na medicina, fotografia e como corante. Foi
descoberto na França pelo químico Bernard Courtois em 1811 a partir
de algas marinhas.

Gálio é um elemento químico de símbolo Ga, de número atômico 31


(31 prótons e 31 elétrons) e massa atômica igual a 69,7 u. É um
metal pertencente ao grupo 13 (3A) da classificação periódica dos
elementos. As temperaturas um pouco mais altas do que a
temperatura ambiente encontra-se no estado líquido. Foi descoberto
em 1875 por Lecoq de Boisbaudran. Na forma metálica é utilizado
para a produção de espelhos, ligas metálicas de baixos pontos de
fusão e termômetros. O seu composto arsenieto de gálio é
empregado na produção de circuitos integrados e diodos.

O Diamante
É uma forma alotrópica do carbono, de fórmula química C. Cristaliza
no sistema cúbico, geralmente em cristais com forma octaédrica (8
faces) ou hexaquisoctaédrica (48 faces), freqüentemente com
superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas. Os diamantes
de cor escura são pouco conhecidos e o seu valor como gema é
menor devido ao seu aspecto pouco atrativo. Diferente do que se
pensou durante anos, os diamantes não são eternos pois o carbono
definha com o tempo, mas os diamantes duram mais que qualquer
ser humano.

Sendo carbono puro, o diamante arde quando exposto a uma chama,


transformando-se em dióxido de carbono. É solúvel em diversos
ácidos e infusível, exceto as altas pressões.

O diamante é o mineral mais duro atualmente conhecido, com uma


dureza de 10 (valor máximo da escala de Mohs). Isto significa que não
pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância que possua
uma dureza inferior a 10. No entanto, é muito frágil, esse fato deve-se
à clivagem octaédrica perfeita segundo {111}. Estas duas
características fizeram com que o diamante não fosse talhado
durante muitos anos. As maiores jazidas do mundo são de África do
Sul. Outras jazidas importantes situam-se na Austrália (segundo
maior produtor) e no Brasil (terceiro maior produtor), entre outras de
menor importância.

A densidade é de 3,52. O brilho é adamantino, derivado do


elevadíssimo índice de refracção (2,42). Recorde-se que todos os
minerais com índice de refracção maior ou igual a 1,9 possuem este
brilho. No entanto, os cristais não cortados podem apresentar um
brilho gorduroso. Pode apresentar fluorescência sob luz ultravioleta,
originando colorações azuis, rosa, amarela ou verde.

Conclusão

A estrutura dos materiais sólidos é resultado da natureza de suas


ligações químicas, a qual define a distribuição espacial de seus
átomos, íons ou moléculas. A grande maioria dos materiais
comumente utilizados em engenharia, particularmente os metálicos,
exibe um arranjo geométrico de seus átomos bem definido,
constituindo uma estrutura cristalina. Um material cristalino,
independente do tipo de ligação encontrada no mesmo, apresenta um
agrupamento ordenado de seus átomos, íons ou moléculas, que se
repete nas três dimensões. Nesses sólidos cristalinos, essa
distribuição é muito bem ordenada, exibindo simetria e posições bem
definidas no espaço. Em estruturas cristalinas, o arranjo de uma
posição emrelação a uma outra posição qualquer deve ser igual ao
arranjo observado em torno de qualquer outra posição do sólido, ou
seja, qualquer posição em uma estrutura cristalina caracteriza-se por
apresentar vizinhança semelhante.

(Parte 1 de 3)

ÍNdice
ÍNdice 1

1.Introdução 2

2.Minerais 3

2.1.Origem dos Minerais 3

2.2.Nomenclatura dos Minerais 4

2.3.Organização Interna 4

2.4. Polimorfismo 7

2.5.Identificação dos Minerais 7

2.6.Classificação sistemática dos minerais 9

2.6.1.Classificação química 9

2.6.2.Classificação quanto à coloração 9

2.6.3.Classificação quanto à densidade 10

2.6.4.Classificação segundo a gênese e tipo de ocorrência do mineral 10

2.6.5.Classificação dos silicatos 10

2.7.Deposito de minerais 11

2.7.1.Extração e utilização de minérios 12

3.Rochas 12

3.1.Classificação genética das rochas 13


3.1.1.Rochas ígneas 14

3.1.2.Magma 15

3.1.3.Nomenclatura das rochas ígneas 16

3.1.4.A variedade das rochas ígneas 17

3.1.5.Quanto à cristalinidade 17

3.1.6.Quanto ao tipo de feldspato presente 18

3.1.7.Quanto ao tamanho 18

3.1.8.Quanto ao tipo de estrutura 18

3.1.9.Quanto ao índice de cor 19

3.1.10.Algumas características macroscópicas 19

3.1.11.Rochas intrusivas 19

3.1.12.Corpos intrusivos maiores e menores 20

3.1.13.Utilização das rochas ígneas (granito e basalto) 20

3.2.Rochas metamórficas 21

3.2.1.Metamorfismo 21

3.2.2.Fatores principais condicionantes do metamorfismo 22

3.2.3.Tipos de metamorfismo 22

3.2.4.Metamorfismo hidrotermal 23

3.2.5.Metamorfismo de impacto 23

3.2.6.Classificação das rochas metamórficas 24

3.2.7.Propriedade típica das rochas metamórficas 24


3.2.8.Classificação prática 24

3.2.9.Utilização das rochas metamórficas (mármore) 25

3.3.Rochas sedimentares 25

3.3.1.Processos e produtos diagenéticos 26

3.3.2.Componentes de rochas sedimentares 28

3.3.3.Classificação das rochas sedimentares 29

3.3.4.Classificação geral 30

3.3.5.Utilização das rochas sedimentares (calcário) 30

4. referências bibliograficas 31

1.Introdução
Minerais e produtos derivados de minerais figuram amplamente no crescimento de nossa
cultura tecnológica atual, desde o silix da idade da pedra até os minérios de urânio do cientista
atômico do presente. Substancias e produtos minerais são indispensáveis ao bem-estar, à
saúde e ao padrão de vida do homem moderno, sendo os recursos naturais de uma nação o
bem mais valioso e guardados ciosamente.

Em vista da secular dependência do homem, relativamente aos minerais para suas armas, seu
conforto, seu ornamento e muitas vezes para suas necessidades prementes, é surpreendente
que muitas pessoas tenham somente uma vaga idéia sobre a natureza dos minerais e fiquem
alheias à existência de uma ciência sistemática a eles concernente. Entretanto, quem quer que
tenha escalado uma montanha, caminhado por uma praia ou trabalhado em um jardim, viu
minerais em sua ocorrência natural. As rochas de uma montanha, a areia de uma praia e o solo
no jardim são formados totalmente, ou em grande parte, de minerais. Todos os materiais
comuns usados em uma construção moderna tais como aço, o cimento, o tijolo, o vidro e o
reboco tiveram suas origem em minerais.

2.Minerais
Em geral, podemos relacionar a respeito dos minerais como sendo os materiais de que as
rochas da crosta são feitas e, como tais, os minerais constituem a ligação mais importante e
tangível com a historia do nosso planeta. Tendo em vista que uma das metas da mineralogia é
a elucidação dos aspectos físicos, químicos e históricos da crosta terrestre, o termo mineral e o
estudo da mineralogia limitam-se aos minerais de ocorrência natural. Assim, o aço, o cimento e
o vidro não são considerados minerais por si, pois foram elaborados pelo homem.
Talvez a limitação mais importante e significativa imposta à definição de um mineral é que ele
deva ser um elemento ou composto químico. Esta restrição origina-se da imagem consistente
da estrutura de um sólido cristalino como sendo uma estrutura de átomos, íons, ou grupos de
átomos estendidos indefinidamente, disposta em configurações geométricas regulares. Um tal
sólido necessariamente deve obedecer às leis das proporções múltiplas definidas, e ser como
um, todo eletricamente neutro, aonde, deve ter uma composição que possa ser expressa por
uma formula química.

2.1.Origem dos Minerais


A origem de um mineral está condicionada aos “ingredientes químicos” e às condições físicas
reinantes no seu ambiente de formação. Assim sendo, minerais originados no interior da terra
são geralmente diferentes daquele formados na sua superfície.

Um mineral pode ser formado, por exemplo, a partir de uma solução, de material em estado de
fusão ou vapor. O processo de cristalização tem inicio com a formação de um núcleo, um
diminuto cristal que funciona como uma semente, no qual o material vai aderindo, com o
conseqüente crescimento do cristal. O estado cristalino pode ser conseguido pela passagem da
matéria do estado físico amorfo para o estado cristalino, num ambiente geologicamente quente.
Isto ocorre na cristalização do magma (material rochoso fundido).

2.2.Nomenclatura dos Minerais


A nomenclatura dos minerais é controlada pela comissão de novos minerais e novos nomes de
minerais (CNMNM) da associação mineralógica internacional (IMA) os nomes dos novos
minerais, deve ter a terminação “ita” (usamos “ito” para denomina rochas). Minerais conhecidos
dês de épocas remotas e aqueles de uso já consagrado podem não respeitar as regras.

2.3.Organização Interna
Os minerais possuem um arranjo interno tridimensional. Os átomos constituintes, encontram-se
distribuídos ordenadamente formando uma rede tridimensional (o reticulo cristalino).

Essa organização interna e regida por duas propriedades químicas, são ela:

1. Habito cristalino: é a forma geométrica externa natural do mineral.

1. Clivagem: é a quebra sistemática da massa mineral em planos preestabelecidos que


reúnem as ligações químicas mais fracas oferecidas pela estrutura do mineral.

Os cristais perfeitos na natureza são raros e constituem as jóias do reino mineral. Os minerais,
em geral, se apresentam como massas irregulares.

A cristalinidade pode ser reconhecida de outras formas, por meio de propriedades ópticas, por
exemplo:
1. Simetria cristalográfica: e a repetição das notórias estruturais formados de átomos,
íons ou molécula.

1. Cristalografia: estuda a origem, desenvolvimento e classificação dos cristais naturais


(minerais que exibem forma externa geométrica).

A existência, ou não de simetria, e o grau da mesma, é usada para o sistema de classificação


de minerais. Existem na natureza apenas 32 graus de simetria, agrupados de acordo com a
similaridade de seus elementos de simetria, em sete sistemas cristalinos, do mais simétrico ao
menos simétrico:
Figura 1: sistemas cristalinos

 Polimorfismo
É a propriedade segundo a qual um composto químico pode cristalizar-se em diferentes
retículos espaciais.
Minerais polimorfos são aqueles que tem essencialmente a mesma composição química, mas
estruturas cristalinas diferentes, o que se reflete em suas propriedades físicas e morfológicas
diferenciadas.

Minerais isomórficos são os que possuem estrutura semelhante, mas composição química
diferente ou variável dentro de determinados limites.

2.5.Identificação dos Minerais


Os minerais mais comuns podem, muitas vezes, serem identificados simplesmente com a
observação de suas propriedades físicas morfológicas. Utilizamos para fim de identificação
rápida dos minerais seguintes propriedades:

Hábito cristalino: é a forma geométrica externa, habitual, exibida pelos cristais dos minerais e
reflete a sua estrutura cristalina.

Transparência: quanto à transparência os minerais podem ser classificados como


transparentes, semitransparentes, translúcidos, semitranslúcidos e opacos.

Brilho: é a quantidade de luz refletida pela superfície de um material. O brilho pode ser:
metálico, adamantino, vítreo, perlácio, resinoso, sedoso etc., e pode exibir diferentes graus de
intensidades, como: resplandecente, brilhante, cintilante, brilho fraco e fosco.

Cor: a cor é o caráter importante, ela depende da observação seletiva da luz por ela transmitida
ou refletida. São fundamentais as seguintes cores: branco, cinza, preto, azul, verde, amarelo,
vermelho e castanho.

Traço: propriedade de deixar traço sobre uma superfície despolida de porcelana dura. Baseia-
se na cor do pó do mineral.

Dureza:a dureza e a resistência que o mineral apresenta ao ser riscado. Para classificá-lo
utiliza-se a escala de Hohs que varia de 1 a10, em ordem crescente de dureza. Na falta deste,
pode ser usado um padrão secundário.

Tabela 1

Escala de Hohs e padrão secundário

Durez
Mineral padrão Padrão secundário
a

Talco 1

Gipsita 2 unha (2,5)


Calcita 3 alfinete (3,5)

Fluorita 4

lâmina de aço (5-


Apatita 5
5,5)

Ortoclàsio 6

Quartzo 7 porcelana (~7)

Topázio 8

Coríndon 9

Diamante 10

Fratura: há minerais que sofrem fraturas mais ou menos irregulares que podem ser
características:

Conchoidal em concavidades mais ou menos profundas.

Igual ou plana quando a superfície embora apresente pequenas elevações e depressões.

Desigual ou irregular com superfície de fratura irregular.

Densidade relativa: é o número que indica quantas vezes certo volume do mineral é mais
pesado que o volume da água (à 4º c). A densidade relativa da maioria dos minerais
formadores de rocha oscila entre 2,5 e 3,3.Alguns contendo elementos de alto peso atômico
apresentam densidade superior a 4.A determinação precisa deste valor é feita utilizando-se
uma balança especial.

Clivagem: constitui planos de quebra com regularidade que podem ser perfeitos, boa ou
imperfeita a maioria dos minerais, além de mostra superfícies de fratura, apresenta uma ou
mais superfícies de clivagem, nomeadas segundo sua orientação com referencia a face de
sólidos geométricos.

Geminação: é a propriedade de certos cristais de aparecer intercrescidos de maneira regular.A


geminação pode ser simples ou múltipla, sendo o tipo de geminação, uma propriedade
diagnostica do mineral.
Propriedade elétrica: e magnética: muitos minerais são maus condutores de eletricidade;
exceçõe desta regra se deve a ligações atômicas totalmente metálicas e parcialmente
metálicas. A orientação dos minerais magnéticos nas rochas ígneas e importante no estudo
poliomagnetismo terrestre.

2.6.Classificação sistemática dos minerais


O estudo sistemático dos minerais fica facilitado quando se usam critérios que permitam
agrupa-los em conjuntos com características similares.

Alguns critérios usados para classificar os minerais:

2.6.1.Classificação química
Neste caso os minerais estão arranjados de acordo com as suas composições químicas,
resultando nos grupos: elementos nativos, sulfetos, sulfossais, óxidos etc.

2.6.2.Classificação quanto à coloração


Quanto à coloração os minerais classificam-se em: Minerais máficosou fêmicos, aqueles que
possuem cores escuras por conterem ferro, magnésio, titânio, manganês etc., a exemplo da
olivina, piroxênios, anfibólios etc., e Minerais félsicos ou siálicos, os que são incolores ou
brancos, compostos à base de sílica e/ou alumina, tais como quartzo, feldspato, zeólita etc.

2.6.3.Classificação quanto à densidade


Leves: são aqueles que bóiam no bromofórmio por terem densidade menor que esse composto
químico (2,89).

Pesados: são os que possuem densidade superior a 2,89, portanto afundam no bromofórmio.

2.6.4.Classificação segundo a gênese e tipo de ocorrência do mineral


Esta maneira de agrupar os minerais, baseando-se no modo de formação e tipo de ocorrência.
Os minerais são classificados em magmáticos, metamórficos, sublimados, pneumatolíticos,
hidrotermais e/ou formados a partir de soluções quentes ou frias.

2.6.5.Classificação dos silicatos


Os silicatosconstituem a classe de maior importância, representando cerca de 25% dos
minerais conhecidos e quase 40% dos minerais comuns. Os silicatos constituem cerca de 95%
do volume da crosta terrestre, dos quais cerca de 59,5% são representados por feldspatos,
16,8% por anfibólios e piroxênios, 12% por quartzo e 3,8% pelas micas, os outros minerais
(silicatos e não silicatos) perfazendo o volume de aproximadamente 7,9%.

Dessa maneira, a grande maioria das rochas é formada por silicatos, sendo raras as rochas
magmáticas, metamórficas e sedimentares que não possuem como minerais essenciais
silicatos. Assim sendo, é impossível classificar rochas sem possuir uma boa base de
mineralogia dos silicatos.
Os silicatos são subdivididos de acordo com o grau de polimerização dos tetraedros SiO 44- e
conseqüentemente pela razão Si:O dos anions:

1. Tetraedro isolados (nesossilicatos) – Si:O = 1:4

1. Duplas de tetraedros (sorossilicatos) – Si:O = 2:7

2. Anéis de tetraedros (ciclossilicatos) – Si:O = 1.3

3. Cadeia de tetraedros (inossilicatos)

4. Cadeias simples de tetraedeos – Si:O = 1:3

5. Cadeias dupla de tetraedros - Si:O = 1:4

6. Folhas de tetraedros (filossilicatos) - Si:O = 2:5

7. Estrutura tridimensionais (tectossilicatos) - Si:O = 1:2

8. Feldspatos:

a) potássicos

b) plagioclásios

2.7.Deposito de minerais

Os depósitos minerais são concentrações de minerais na crosta da terra, que podem ser
explorados economicamente (os que não podem ser explorados economicamente denominam-
se ocorrência ou “localitus”). A nomenclatura desses depósitos minerais segue o nome do
elemento, ou do mineral principal, extraído do deposito, exemplo: (deposito de magnetita, de
argila).

Particularmente, no caso de depósitos de minerais, o mineral extraído constitui na maioria das


vezes, apenas uma parte muito pequena da massa total. Os depósitos minerais são somente
partes de unidades rochosas maiores, eles representam, portanto, corpos geológicos cuja
origem forma composição e tipo são determinados por condições e relações geológicas.

2.7.1.Extração e utilização de minérios


O conjunto de operações que são realizadas visando à retirada do minério a partir do deposito
mineral denomina-se lava. O depósito mineral em lava é denominado mina, e esta designação
continua sendo aplicada mesmo que a extração tenha sido suspensa. A lava pode ser
executada de modo bastante simples, por meio de atividades manuais, ou até por meios
altamente mecanizados e em larga escala, como ocorre nas grandes minerações de minérios
de ferro na mina Cauê em Itabira-MG.

O garimpo também constitui a jazida mineral em lava e para extração de suas substancias úteis
não foram realizados estudos prévios da jazida. Costumeiramente, os métodos extrativos
utilizados são rudimentares. Apesar disso os garimpos podem responder por uma parcela
significativa da produção de certos bens minerais, tais como esmeraldas, topázio, minerais
litiníferos, ouro e diamantes.

Alem de uso como gemas e pedras ornamentais, os minerais têm importância na técnica de
construção com armação de ferro e na industria.

3.Rochas
Por definição as rochas são produtos consolidados, resultantes da união natural de minerais.
Diferente dos sedimentos, por exemplo, areia de praia, as rochas têm os seus cristais ou grãos
constituintes muito bem unidos. Dependendo do processo de formação, a força de ligação dos
grãos varia, resultando em rochas “duras” e rochas “brandas”.

Chama se estrutura de rochas em seu aspecto geral externo que pode ser maciço, com
cavidade, orientada ou não e etc. A textura se revela por meio da observação mais detalhada
do tamanho forma e relacionamento entre os cristais de grãos constituintes da rocha.

Outra informação importante nos estudos das rochas e a determinação dos seus minerais
constituintes. Na agregação mineralógica constituinte das rochas, reconhecemos os minerais
essenciais e minerais acessórios. Os essenciais estão sempre presentes e são os mais
abundantes numa determinada rocha, suas proporções determinam o nome dado à rocha. Os
acessórios podem ou não estar presente, sem que isso modifique a classificação da rocha em
questão. Quando aos minerais agregados pertencem à mesma espécie mineralógica, a rocha
será considerada monominerálicas (calcário, mármore e quartzito) . Quando forem de espécies
diferentes, ela será pluriminerálicas (gnaisse, gábio e granito).

3.1.Classificação genética das rochas


Classificar as rochas significa usar critérios que permitam agrupa-las segundo características
semelhantes. Uma das principais classificações é a genética, em que as rochas são agrupadas
de acordo com o seu modo de formação na natureza. Sobre esse aspecto, as rochas se
dividem em três grandes grupos:

1. Rochas ígneas ou magmáticas.

2. Rochas metamórfica.

3. Rochas sedimentares.
Figura 2: ciclo genético das rochas

3.1.1.Rochas ígneas
São rochas formadas a altas temperaturas, a partir da material mineral fundido em grandes
profundidades e que, às vezes, extravasa a superfície do planeta através dos vulcões.

As rochas magmáticas (ígneas) extrusivas ou vulcânica são todas aquelas que originárias do
magma consolidaram a superfície da terra, em contato com a atmosfera.

Figura 3: formas de corpos rochosos originados por magma ascendente


3.1.2.Magma
O magma e um fluído natural muito quente predominantemente constituído por uma fusão de
silicatos, mostrando proporções variadas de água, elementos voláteis ou cristais em processo
de crescimento.

A composição química essencial dos magmas é, em termos de óxidos, algo situado dentro das
proporções:

Tabela 2

Composição química do magma em termos de óxidos

30-
SiO3
80%

Al2O3 3-25%

FeO-Fe2O3 0-13%

MgO 0-25%

CaO 0-16%

Na2O 0-11%

K2O 0-10%

Temperatura do magma: As temperas medidas em corridas de lava são da ordem de 900°c a


1150°c.

De modo geral, considera-se que existem dois tipos de magmas primários:

1. Os magmas graníticos

2. Os magmas basálticos

As características das rochas vão depender das condições de resfriamento assim tem-se que:

1. Rochas plutônicas são olocristalinas, de textura faneritica grossa, devido ao lento


resfriamento.
2. Rochas hipobissais podem ser olocristalinas ao conter componentes vitreos em geral
são porfiriticas ou faneriticas finas.

1. Rochas vulcânicas ou extrusivas tendem a ser vitreas ou afaneriticas, devido ao


resfriamento rápido, podem ser porfiriticas.

3.1.3.Nomenclatura das rochas ígneas


A nomenclatura destas rochas é definida, com base nas suas composições mineralógicas e nas
suas texturas. Segundo a IUGS, as rochas são subdivididas em vulcânicas, quando
apresentam textura afanítica ou vítrea, e intrusivas, quando for fanerítica de qualquer
granulação.O nome da rocha é definido pela proporção observada entre seus constituintes
minerais majoritários, ou pela proporção entre constituintes minerais inferida através de
critérios variados, quando os minerais individuais não forem visíveis.

Rochas ultramórficas, com mais de 90% de minerais máficos são consideradas à parte, e
constituem dois grandes grupos:

1. Peridotitos: rochas constituintes do manto da terra.

2. Piroxênitos: ocorre em corpos máficos-ultramóficas estratiformes.

Rochas não ultramóficas podem ser classificadas pela proporção que apresentam entre seus
constituintes felicos: feldspatos alcalinos, plagioclásio, quartzo e feldspatóid

3.1.4.A variedade das rochas ígneas


A variedade composicional das rochas ígneas é conseqüência natural da variedade
composicional dos magmas a partir dos quais se consolidaram. Há tipos de rochas ígneas mais
comuns, que ocorrem em volume significativo, como constituintes fundamentais da crosta,
granitos e basálticas são as mais representativas. Outros tipos são mais raros, ocorrendo em
sítios geológicos particulares e em volumes reduzidos, como é o caso das carbonatitos.

A composição química de uma determinada rocha reflete-se nas espécies minerais


constituintes e na proporção entre as distintas fases minerais, Um dos parâmetros
fundamentais para caracterização de rochas ígneas e o teor de sílica. Segundo este parâmetro
as rochas podem ser subdivididas em acidas, com teor de sílica superior a 66%, intermediaria,
com teor de sílica entre 66% a 52%, básicas, com teor de sílica entre 52% e 45% e ultrabásica,
quando o teor de sílica e inferior a 45%.

3.1.5.Quanto à cristalinidade
Cristalina: quando a maior parte dos minerais é formada por cristais. Exemplo: granito

Vítreo-cristalina: parte dos minerais é formada por cristais e o restante por minerais vítreos, isto
é a forma não cristalina. Exemplo: basalto, andesito e riolito.
Vítrea: a maior parte e formada por minerais da forma de vida. Exemplo: pedra panice.

3.1.6.Quanto ao tipo de feldspato presente


Sódica (Na) quando o mineral for de cor esbranquiçada. Exemplo: granito.

Potássica (K) quando o mineral for de cor rósea. Exemplo: alguns granitos.

3.1.7.Quanto ao tamanho
Afanítica: quando a maior porcentagem é invisível a olho nu. Exemplo: basalto, violito e
andesito.

Sub-afanítica: a maior parte dos minerais e visíveis a olho nu. Exemplo: dialásio.

Fanerítica: quando os constituintes minerais têm dimensões que permitem individualizar-los a


olho nu. Exemplo: gabio e granito.

Textura vítria: constituída predominantemente de vidro vulcânico.

Textura porfirítica: cristais que sobressaem na mistura por apresentar dimensões superiores às
dos demais constituintes.

3.1.8.Quanto ao tipo de estrutura


Maciça: quando a rocha não apresenta vazios na amostra. Exemplo: granito e alguns basaltos.

Vesicular: quando a rocha apresenta vazios na amostra. Exemplo: basalto.

Amigolaloidal: quando a rocha apresenta vazios preenchidos parcialmente por minerais


secundários.

Púmices: quando a rocha apresenta vazios produzidos por escape de gases, com uma
estrutura esponjosa (celular, onde os septos entre os vazios são de material vítreo delgado).

Disjunção coluna: padrão de fraturamento que gera prismas colunares

Estrutura lamelar ou linear

3.1.9.Quanto ao índice de cor


Félsicas: minerais escuros menores que 30%.

Mesótipas: minerais escuros entre 30-60%.

Móficas: minerais escuros entre 60-90%.


Ultramóficas: minerais escuros maior que 90%.

3.1.10.Algumas características macroscópicas


São em geral duras;

Os cristais se dispõem por justaposição;

Não apresentam estruturas segundo faixas ou camadas;

São maciças, quebram se de forma irregular;

Apresentam uma textura cristalina vítrea ou vesicular;

Não apresentam fosseis

Apresentam alto teor em feldspatos

3.1.11.Rochas intrusivas
Se o magma gerado em profundidade se consolidar no interior da crosta, teremos a formação
de rochas plutônicas ou intrusivas. Dependendo da profundidade na qual o magma se
cristaliza, os corpos rochosos gerados podem ser classificados em: abissais (se a cristalização
ocorrer em grandes profundidades) e hipobissais (se cristalizarem em níveis mais rasos da
crosta).

De modo geral, todos os corpos intrusivos são denominados “plutons” e podem ser distinguidos
de acordo com seu tamanho em relação com as rochas encaixantes da crosta.

3.1.12.Corpos intrusivos maiores e menores


Os corpos intrusivos menores são representados pelos diques e sills (ou soleiras), que tem
formas tabulares, pelos lacólitos, em forma de cogumelo e pelos necks vulcânicos.

Diques: são formados quando o magma invade as rochas encaixantes através de fraturas ou
falhas.

Sills: são corpos intrusivos tabulares que se alojam com altitude horizontal. Se formam em
níveis rasos da crosta, próximos a superfície onde a pressão exercida pelas rochas
sobrepostas e relativamente “pequena”.

Lacólitos: são corpos ígneos que arqueiam as camadas de rochas subjacentes para obter
espaço para seu alojamento.
Necks vulcânicos: são corpos intrusivos discordantes e formados pela consolidação do magma
dentro de chaminés vulcânicas (os condutos por onde o magma sobe e chega à superfície
através dos vulcões).

Os corpos intrusivos maiores são formados por batólitos e stockes.

Batólitos: possuem forma irregular e maior dimensão. Como se cristalizam em profundidades, é


graças à erosão que hoje podem ser observadas na superfície.

Stocke: São partes de batólitos parcialmente erodidos, que com um processo mais intenso de
erosão passou a ser totalmente expostos.

3.1.13.Utilização das rochas ígneas (granito e basalto)


Granito: Usam-se os granitos como pedra de construção e material ornamental e, por causa
da presença de quartzo, o granito e uma rocha resistente e durável. Devido à presença de
percentagem elevada de feldspatos, os granitos podem ser trabalhados com facilidade ao
longo de planos definidos. As variedades cinzentas são usadas como guias e como pedras
para pavimentação e arremates marginais; utilizam-se as variedades coloridas para
construção, pisos e esculturas.

Como os granitos se distribuem por áreas extensas e exibem cores e composição que variam
de lugar para lugar, há uma multidão de nomes diferentes para variedades diferentes. Sob o
ponto de vista científico, os granitos definem-se de acordo com o mineral acidental (acessório)
predominante (por exemplo, homblenda granito, moscovita-biotita granito). Comercialmente
falando, o granito é referido de acordo com sua cor ou lugar de ocorrência.

Basalto: é uma rocha efusiva de granulação fina, com pequenas cavidades de bolhas
arredondadas, cor cinzento-escura, negro-acinzentada a azul escara. O basalto é compacto e
dificilmente se quebra. Utiliza-se como cascalho de estrada e para apoiar os trilhos de trem,
nas construções sob a água e como pequenos ladrilhos.

Devido á finura de sua granulação, não e indicado como paralelepípedo, pois não e abrasivo e
pelo desgaste vai sendo polido tornando-se multo derrapante em dias chuvosos.

3.2.Rochas metamórficas
As rochas metamórficas resultam da transformação de uma rocha pré-existente no estado
sólido.

3.2.1.Metamorfismo
É o conjunto de processos pelos qual uma determinada rocha é transformada, através de
reações que se processam no estado sólido, em outra rocha, com características distintas
daquelas que ela apresentava antes da atuação do metamorfismo.
As rochas metamórficas, em outros períodos geológicos passados, foram ígneas ou
sedimentares. Hoje como o próprio nome diz apresentam-se estruturalmente modificadas. Com
efeito, de grandes pressões e altas temperaturas alteraram a estrutura e textura de muitas
rochas no interior da terra, originando, assim as rochas metamórficas.

3.2.2.Fatores principais condicionantes do metamorfismo


Natureza do protólito

Temperatura

Pressão (litostática e dirigida)

Presença de fluídos

Tempo de duração dos processos

3.2.3.Tipos de metamorfismo
Metamorfismo regional ou dinamotermal. Desenvolve-se em região externa e alcança níveis
profundos da crosta, relacionados geralmente a cinturões orogênicos nos limites de placas
convergentes. E responsável pela formação da grande maioria das rochas metamórficas da
crosta da terra e está associada a expressivos volumes de rochas graníticas. As rochas
metamórficas resultantes (ardósia, filitos, gnaisses, anfibolitos etc.) apresentam geralmente
estrutura foliada.

Tabela 3

Grau de metamorfismo regional


Metamorfismo cataclástico ou dinâmico. Desenvolvem-se em faixas longas e estreitas nas
adjacências de falhas ou zonas de cisolhamento, onde pressões, dirigidas de grande
intensidade causam movimentação e rupturas na crosta.

Provocam transformações na textura e estrutura, como microbandamento ou laminações.

3.2.4.Metamorfismo hidrotermal
Resulta da percolação de água quente ao longo de fraturas e espaços intergranulares das
rochas. Ocorrem frequentemente nas bordas de intrusões graníticas, em áreas de vulcanismo
basáltico submarinos e em campos de geotermais, sendo um importante processo de depósitos
minerais.

3.2.5.Metamorfismo de impacto
De extensão reduzida na crosta terrestre desenvolvem-se em locais submetidos do impacto de
grandes meteoritos. A energia de impacto e dissipado na forma de ondas de choque, que
fraturam e deslocam as rochas formando crateras de impacto, e de calor, que vaporiza os
meteoritos e funde as rochas.

3.2.6.Classificação das rochas metamórficas


Tabela 4

Classificação das rochas metamórficas

Pressã Temperatur Taxa de Pressão


Tipos Rochas
o a formação dos fluidos

Termal ou homeles ou
baixa alta baixa variável
contato cormibianito

variáve metonitos ou
Dinâmico variável alta alta
l calaclasitos

xistos,
Regional alta alta variável variável quartizitos,
gnaisses.

variáve
Hidrotermal alta baixa alta Escomitos
l

3.2.7.Propriedade típica das rochas metamórficas


 São holocristalinas

 Possuem cristais grandes


 Exibem brilho sedoso (mica)

 Exibem foliação paralela, xistosidade

 Não há vazios, são muito compactas

 Não há fósseis

 Intemperizadas mostram formas e relevos suaves

3.2.8.Classificação prática
Quanto à estrutura:

1. Gnáissica: a maior parte dos minerais e quase sempre visível a olho nu. Os minerais
ocorrem em faixas paralelas, alternadas de minerais claros e escuros, os quais não se
destacam facilmente. Exemplo: mármore.

1. Xistosa: a maior parte dos minerais e invisíveis a olho nu e existem faixas paralelas de
minerais. Exemplo: xistos, ardósia,quartizito.

Quanto à textura:

1. Grano Blástica: quando os minerais são visíveis a olho nu. Exemplo: gnaisse, xistos e
mármore.

1. Lepidoblástica: quando os minerais são invisíveis a olho nu, mas há xistosidade.


Exemplo: ardósia, quartzito e filito.

3.2.9.Utilização das rochas metamórficas (mármore)


Os mármores diferem muito na cor, na textura e nos constituintes minerais. E por esse motivo
que, para a classificação lógica, se necessita de conhecimento minucioso e experiência. Os
mármores cristalinos podem ser trabalhados facilmente por causa de sua textura granular. Eles
são usados para revestimento, como placas, tampos de mesa, ornamentos e monumentos.

Todos os mármores cristalinos podem ser polidos facilmente. Contudo, expostos á atmosfera,
em pouco tempo perdem seu polimento, tornando-se ásperos e de cores mais claras. Seus
usos, assim como os dos calcários, em regiões industriais, em nossos dias, é um assunto
seriamente questionável, uma vez que todas as rochas carbonatadas são atacadas pelos
ácidos e pela fumaça.
3.3.Rochas sedimentares
A superfície da terra sofre continua ação dos agentes erosivos que vão desgastando as rochas
e transportando as em detritos ou partículas de vários tamanhos chamados sedimentos. A
disposição desses sedimentos origina bacias sedimentares.

Uma vez depositado, o material sedimentar sofre um conjunto de transformações (químicas e


físicas), em resposta a essas novas condições, recebendo o nome diagênese. A diagênese
começa no final da deposição e prossegui indefinidamente, não importando qual o grau de
consolidação que o deposito sedimentar tenha atingido.

Figura 4: formação das rochas sedimentares

3.3.1.Processos e produtos diagenéticos


A diagênese e caracterizada por um conjunto de processos e por seus respectivos produtos.
Os processos mais conhecidos são:

Compactação: a compactação diagenêtica pode apresentar-se sob dois aspectos: químico ou


mecânico. A compactação química engloba a dissolução de minerais sob pressão. Já a
compactação mecânica não engloba processos químicos, mas sim aspectos físicos, como
mudança no empacotamento intergranular e a deformação ou quebra de grãos individuais.
Figura 5: compactação diagenêtica

Dissolução: tem como fator principal o efeito ou não de pressão. Se houver ausência de
pressão, ocorre somente a percolação de fluidos no material depositado, podendo ocorrer
reações químicas entre a solução e os minerais depositados. Quando ocorre dissolução sob
pressão, também chamada de compactação química, podem ocorrer vários tipos de feições, as
quais dependem da escala do material analisado. Em escala granulométrica, conforme
aumenta o grau de soterramento, os grãos passam a ter contatos pontuais, planares, côncavo-
convexos e suturados. A geração de poros ocorre devido à dissolução e fragmentação dos
agregados sedimentares durante a diagênese, constituindo uma feição muito importante para o
acúmulo de óleo e gás.

Figura 6: Contatos entre os grãos devido à diagênese

Cimentação: é a precipitação química dos minerais a partir de íons em solução na água


intersticial. Quanto à forma, composição química os cimentos mais comum em rochas
sedimentares são os silicosos, carbonáticos, feníticos, fenosos e os aluminossilicáticos. A
precipitação química do crescimento depende da sua insolubilidade no ambiente geoquímico
intersticial. A cimentação pode ocorrer apenas localmente, formando os nódulos.

Recristalização gliagenética: processo, sob condições de soterramento, ocorrendo mudanças


na mineralogia e na textura cristalina do material sedimentar. Dois exemplos são comuns. O
primeiro é a transformação de aragonita em calcita, ambos compostos por carbonato de cálcio,
porém de estruturas cristalinas distintas. Neste caso, também chamado de neomorfismo, há
mudanças apenas no retículo cristalino, sendo mantida a composição original. O segundo é a
mudança na composição química, denominada substituição, na qual ocorre a troca da calcita
ou aragonita por sílica.

3.3.2.Componentes de rochas sedimentares


Os processos diagenéticos modificam as texturas e a mineralogia dos grãos, alteram a forma e
a taxa de porosidade e cria novos componentes mineralógicos sob a forma de cimentos. Uma
rocha sedimentar pode ser dividida em dois grupos de componentes os que já existiam na
deposição (deposicionais/primários) e os e os surgidos durante a diagênese
(diagenéticos/secundários).
Os componentes deposicionais de um agregado são três: arcabouço, a matriz e a porosidade
primária.

Arcabouço: corresponde à fração clástica principal e às frações mais grossas que esta. O
material clástico mais fino compõe a matriz. A porosidade primaria refere-se ao volume, à
geometria e à distribuição de poros que o agregado sedimentar tinha no momento da
deposição.

Componentes diagenêticos são dois: cimento e porosidade secundaria. A diagenêse é capaz


de criar poros, através da dissolução, ou fechar poros, através de cimentação. A porosidade
secundária resulta da interação química do arcabouço e da matriz em contato com a água
intersticial, favorecida ou não pelas condições diagenéticas de temperatura e pressão.

3.3.3.Classificação das rochas sedimentares


Tabela 5

Classificação das rochas sedimentares


3.3.4.Classificação geral
A classificação mais abrangente das rochas sedimentares é a que divide em alóctones
terrigenos, alóctones alobioquímico e autóctones. Estes nomes relacionam-se à ocorrência ou
não de transporte mecânico é a origem dos grãos fora ou dentro da bacia sedimentar, trata-se
de uma classificação genética.

3.3.5.Utilização das rochas sedimentares (calcário)


Os calcários recebem nome de acordo com os organismos que contém (calcários numulíticos),
a região de onde procedem (calcário de Leitha), sua estrutura (calcários oolíticos), a mistura
que contém (calcários ferríferos), a estratificação (calcários em placas) e a época geológica em
que se formaram (calcário triássico).

Os calcários estão amplamente difundidos e formam grandes cadeias montanhosas. É utilizado


na indústria (na fabricação de açúcar e elaboração do salitre, para a obtenção da soda e gelo;
é acrescentado para a fundição de minerais de ferro, para a construção (cimento, cal
“queimada”, é a matéria-prima para a fabricação de morteiro). Na agricultura e amplamente
utilizado para a correção de solos ácidos.

4. referências bibliograficas
Schumann, Walter. Rochas e Minerais. ISBN: 85 – 215 0209-5 ed. Rio de Janeiro. Ao livro
Técnico S.A.

Texeira, Wilson. Decifrando a Terra. ISBN:85 – 86283-22-8 São Paulo. Oficina de Texto. 2000.

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