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Associação Umbandista II Beneditos

FENÔMENO DA INCORPORAÇÃO

Pergunta: Todos somos médiuns?


Resposta: Todos os seres humanos são médiuns, sem exceção!
Associação Umbandista II Beneditos

Sumário
FENÔMENO DA INCORPORAÇÃO ....................................................................................... 3
Incorporação Consciente: ..................................................................................................... 4
Incorporação Semiconsciente: ............................................................................................. 4
Incorporação Inconsciente: ................................................................................................... 4
A relação ética entre Médiuns, Entidades, Cambone, Consulentes e o Templo ............. 5
A pressa de incorporar e suas consequências ...................................................................... 6
Recado aos médiuns ............................................................................................................... 10
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FENÔMENO DA INCORPORAÇÃO

O fenômeno da Incorporação, é uma expressão muito comum nos terreiros e tendas.


Uma das bases de nossa fé que nos permite ter passes e consultas.
Primeiro gostaria de falar do fato em si, a incorporação também chamada de Psicofonia
é a transmissão mental e a manipulação de nosso períspirito e de nosso padrão vibratório por
nossos mentores espirituais ou guias. Hoje em dia a comunidade espiritualista tem muito bem
definido como acontece este fenômeno. Não é aceito hoje em dia a ideia que outro espírito se
aposse (entre) em nosso corpo.
Há basicamente três tipos de incorporação: a Consciente, a Semiconsciente e a
Inconsciente.
Gostaria de deixar bem claro que as manifestações conscientes e semiconscientes são as
mais comuns e não deixam de ser genuínas. O que acontece em muitos terreiros é que dirigentes
sem estudos pregam a inconsciência como única maneira de incorporação ou a única correta.
Muitas vezes levando o médium a mentir ou não falar sobre, por ser considerado um tabu.

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Incorporação Consciente:
Neste caso o guia faz uma ligação mental com o médium, lhe enviando seus
pensamentos. Nesta situação o guia se vale também de mais acessos mediúnicos do aparelho,
como: a mediunidade intuitiva, auditiva, sensitiva a vidência entre outros.
Neste caso o médium permanecerá consciente em todo o momento. Escutará e verá as
consultas e manterá memória do ocorrido. O médium irá perceber a movimentação de seu corpo
e fala sem os seus comandos, isso se deve a essa ligação mental.
O guia se valerá de todos os recursos de afinidade entre ele e o médium para o bom
andamento do desenvolvimento.
Bem, por ser o método de incorporação mais comum, é também a que mais gera dúvida
nos médiuns. Muitos chegam a ficar desacreditados sobre seus guias e sua missão espiritual.
Quando consciente é necessário um “adestramento” constante e um estreitamento de relação
para o seu guia. Mantendo a integridade o médium consciente ganha firmeza na corrente e passa
a desenvolver seu papel em sua caminhada.
Falei da integridade pois sabemos que existe pessoas que usam dessa consciência para
manipular o ocorrido, e muitos de bom coração quando se deparam com a consciência ficam com
medo de tal fato acontecerem com ele. Isso não irá acontecer se você manter a concentração e
fazer um desenvolvimento tendo em prol a caridade e a verdade deixando o bem agir e a mente
limpa.
Com o desenvolvimento a seu tempo e a afinidade aumentando o médium vai passando
gradativamente para semiconsciência.

Incorporação Semiconsciente:
Neste caso o guia tem uma ligação mental e uma ligação com nosso duplo-etéreo
(períspirito). Tornando mais fácil a comunicação, passe ou consulta.
Neste caso o médium fica muitas vezes em um estado de sonolência perdendo muitas
vezes o entendimento total do que acontece. Ele pode ver, nitidamente ou embaçado, ele pode
escutar, nitidamente ou distorcido, pode sentir ou não seu corpo se movimentar e muitas vezes
não fica com todos os sentidos em alerta (vê, mas não escuta nada, ou não vê mas escuta
nitidamente e tem as sensações do corpo).
Ao fim da sessão o médium tem pouquíssimas lembranças do ocorrido, que com o tempo
podem sumir por completo.

Incorporação Inconsciente:
Neste caso o guia faz uma ligação ampla mental e com o períspirito do médium enquanto
ele se desdobra.

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Este caso o espírito do médium se afasta do corpo físico, como acontece quando está
dormindo e entra em estado de sonolência, ficando unido a seu corpo pelo cordão de prata (elo
que liga nosso espirito ao nosso corpo que se rompe com a morte física).
Este caso é bem incomum e ocorre entre 1% a 3%, ou seja, a cada 100 médiuns 1 a 3 são
inconscientes. Neste caso o domínio da manifestação é total, e o médium não lembra de
absolutamente nada do ocorrido. Este tipo de incorporação pede muita evolução não só do
médium mais do guia.

A relação ética entre Médiuns, Entidades, Cambone,


Consulentes e o Templo

Dentro de um Terreiro de Umbanda o conceito de ética é de grande importância,


seriedade e extrema responsabilidade e assim deve ser praticado. A ética é e deve ser prática
constante em sua vida, seja em sua casa, em seu trabalho em seu círculo de amizades e
convivência e com você mesmo.
A ética se caracteriza pela postura de respeito, sigilo, seriedade, preservando a
privacidade das pessoas, particularidades e tudo que possa causar danos a integridade delas
perante sua família, seu grupo de trabalho, social e religioso, sendo este último o que vamos
tratar a seguir.
Dentro de um Terreiro de Umbanda ética abrange a pessoa, porém vai muito além dela,
desde que a espiritualidade atuando através das Entidades, faz uso do Médium e mesmo do
Cambone que o assessora no plano terrestre. Tanto Médium como Cambone são partes ligadas
ao trabalho destas Entidades no atendimento aos consulentes e diretamente envolvidos com
assuntos pessoais, muito vezes de cunho íntimo dela própria, de familiares ou de pessoas
próximas. Frente a uma Entidade os consulentes sentem-se à vontade para expor seus problemas
ou dificuldades com todos os detalhes que venham à mente, pois esta é uma das facilidades que
a Umbanda permite, ou seja desabafar, mostrar por inteiro tudo que aflige a pessoa. Com isto a
Entidade, Médium e Cambone, passam a ser confidentes e até cúmplices nestes casos, é aí que
se inicia todo o processo ligado a ética na visão religiosa, na visão deste Templo, na
responsabilidade e sigilo, no comprometimento a privacidade e preservação da integridade do
consulente, da Entidade em razão de suas respostas e orientações, do Médium por ser este o
veículo e do Cambone, sendo este um ouvinte e participante.
Visto desta forma o Médium (consciente) deve ter como postura não se deixar envolver
pelos problemas ali apresentados, muito menos agindo por impulso, tomar a frente das
Entidades, o que pode causar sérios danos ao efeito das orientações e distorcendo o
entendimento do consulente para solução do problema, e principalmente do comentário sobre

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o assunto tratado dentro ou fora do Templo o que pode causar danos muito maiores a todos e
principalmente a Casa e seu Comando.
Quanto ao Cambone, a postura e o sentido ético a ser adotado é praticamente o mesmo,
acrescido dos cuidados e responsabilidade de observar a clareza da orientação passada pela
Entidade e não deturpar o sentido da mesma, fazendo uso de habilidades espirituais que não tem
ou fazendo interpretações incorretas da mensagem dirigida ao consulente.
Para ambos Médium e Cambone, a ética no sigilo e preservação da integridade estende-
se também e principalmente aos assuntos que envolvam o Templo ou qualquer de seus
membros. Todo assunto que possa chegar a seus ouvidos ou que presencie tem que ser tratado
com responsabilidade e todos os cuidados para que não sejam divulgados de maneira incorreta
e perniciosa, afetando a harmonia do ambiente ou do grupo, causando constrangimentos e mal-
estar.
A observância da ética dentro do Templo e fora dele pelos seus Filhos de Santo e
frequentadores é demonstração da maturidade evolução espiritual, e solidez de caráter de seus
membros o que assegura que o objetivo do ensinamento, aprendizado e crescimento do Espírito
está sendo atingido, garantindo a credibilidade e o fortalecimento da Casa e da Corrente.
Cada Filho de Santo e mesmo a Assistência deste Templo deve ter um conceito mais
abrangente de ética, sendo ele extensivo e observado em casos onde se perceba que esteja
havendo quebra da regra ética por parte de outras pessoas, fazendo comentários, julgamentos
ou agindo de forma não condizente com o conceito de preservação da integridade e respeito ao
ser humano seja ele quem for.

A pressa de incorporar e suas consequências

Podemos considerar uma das maiores dificuldades encontradas dentro dos terreiros, e
muitas vezes não começa ali no iniciar da gira, começou bem antes quando aquele médium ainda
era um consulente. Muitas pessoas quando entram num terreiro, ficam encantadas, acham
aquilo tudo muito magico, acham tudo lindo, e com o tempo começam a querer fazer parte
daquilo tudo, não se contentam mais em ser apenas consulentes, sentem como um chamamento,
mas tem um porém, qualquer dirigente no mínimo responsável sabe perfeitamente que o
ingressar dentro de um terreiro é algo de suma responsabilidade, comprometimento e seriedade,
ali não é um brinquedo de um parque de diversão onde a pessoa quer passar umas horas e brincar
e quando cansar, largar, e que essa empolgação pode ser algo passageiro. Quando ocorre o
despertar consciencial de uma pessoa não tem volta, é como uma casca de ovo que se quebra,
aquela pessoa foi tocada pelo espiritual. Infelizmente algumas pessoas pensam apenas

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impulsivamente sobre o assunto, na euforia do momento, e querem que por que querem estar
dentro da gira, é onde começa o primeiro sintoma da tal complicada pressa.
Já na assistência, notamos mudanças com essa pessoa, a qual não pode sentir um arrepio
se quer, que lá está ela passando mal, acreditem muitos casos “esse passar mal” é pura sugestão
no intuito do guia chefe ou mesmo dirigente fazer o tal esperado convite “… você quer entrar
para a corrente…”, uma coisa que é muito notado é que quando esse chamamento está
ocorrendo de fato vindo pelo espiritual, o médium sente automaticamente o peso da
responsabilidade, e ele teme, não corresponder, mas passando por esse estágio de descoberta,
nesse momento começa a euforia, a empolgação, uma ansiedade enorme de criar borboletas no
estomago, é gostoso de se ver, mas em alguns casos infelizmente para alguns médiuns não irá
passar de uma chuva de verão.

Após entrar…
Quando médium “de branco”, ele começa a observar toda a rotina da casa, seus deveres
e direitos, pela qual escolheu, quando da escolha de uma casa correta e bem dirigida, ele vai
observar que existe toda uma disciplina na parte do desenvolvimento mediúnico, e ele começa a
perceber algumas entrelinhas, dentre algumas, que não basta ele colocar branco, para
“incorporar” acoplar espiritualmente com seu guia, que não é tão fácil assim, como ele havia
pensado.
Em outras situações ele se frustra porque percebe que alguns médiuns estão tendo mais
facilidade de incorporar que ele. Ele por sua vez começa a ouvir conversas nos bastidores, “… há
levei no máximo 3 giras para incorporar com meu preto velho, eu levei também coisa de dias…”,
e ele já está no terreiro já algum tempo, e só sente vibrações. E ali começa a se comparar,
achando-se inferior aos outros dentro da corrente. ISSO NÃO PODE ACONTECER.
O trabalho mediúnico e espiritual na Umbanda não se limita a apenas a incorporar um
guia.
Logo após essas observações, lá vem a tão famigerada PRESSA, e com ela a FRUSTRAÇÃO,
o médium começa a perceber, que não era tão simples assim, e começa a questionar, porque eu
não consigo incorporar?
O médium iniciante, primeiramente ele tem que ser o máximo verdadeiro e sincero
possível, precisa confiar no seu dirigente, nos guias chefes do terreiro, os quais estarão ali para
assessorar no que for possível, precisa haver sempre uma conversa franca, consciente, onde o
médium tem que ter o espaço para falar de suas sensações e medos para que as mesmas sejam
explicadas e orientadas. No processo de acoplamento espiritual, tem que haver uma entrega,
uma confiança para aquele guia que quer se manifestar, o médium ele deve entender que ele é
um instrumento, e confiar na direção dos guias chefes da casa os quais estarão conduzindo bem
de perto todo processo e caso ocorra algo errado, estarão ali também para consertar e direcionar

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o que for preciso. Sem esse desprendimento, confiança, o médium não irá conseguir fazer essa
entrega necessária. O medo de errar, muitas vezes inibe a chance de acertar, então não tenham
medo de errar, porque errando vocês estarão aprendendo. Evitem de falar sobre suas dúvidas
mediúnicas e espirituais com médiuns dentro do terreiro que lhes faltem a licença e
conhecimento para isso. Uma má orientação pode ser devastadora na mente de um médium
iniciante.
Devemos frisar que dentro de uma casa espiritual, a faculdade mediúnica mais comum é
a de incorporação, mas a grande questão é que há outras e que muitas vezes vem agregadas com
o de incorporação; mas isso não é uma regra, alguns médiuns NUNCA incorporarão em suas vidas,
por não possuírem tipo de faculdade mediúnica, mas poderão ser auditivos, videntes,
clarividentes, olfativos, dons esses extremamente necessários dentro de uma casa espiritual.
Quando o médium por ventura descobre sobre esse fato, ele fica meio que perturbado,
ele queria muito aquilo, muitas vezes até por falta de orientação, fica decepcionado porque ele
acha dentro da sua cabeça, que teria importância apenas se fosse de incorporação, e isso não é
verdade. O que seria de nossos terreiros se não fosse nossos amados CAMBONES, médiuns
extremamente necessários, braços direito e esquerdo de qualquer dirigente e guia chefe de um
terreiro. Mas muitas vezes o médium simplesmente não quer entender, acaba irritado e por
ventura sai daquela casa que o acompanhou e pensa “… essa casa é que não prestava…”,
interessante, mas há controversas, muitas vezes esse médium vai para outra casa, pode ocorrer
que na outra realmente faltou algo a mais, ou simplesmente não era o lugar dele, pode acontecer
é claro, mas muitas vezes ele pode ter a infelicidade de cair na mão de um péssimo dirigente,
onde por ele será orientado de erradas formas e por ventura, ele irá começar a se auto
sugestionar. Vou dar um exemplo:
A pressa muitas vezes, não é só oriunda da expectativa de um médium, muitas vezes ela
vem pela mão do próprio dirigente o qual deveria combatê-la, daqueles que ficam rodando…
rodando.. rodando.. sem parar seus médiuns, tipo pião, ou vai ou racha, o cidadão pensa “… vou
colocar um guia nesse menino seja por bem ou por mal…”, e como isso judia, só quem já passou,
ou viu de perto sabe como é danoso esses extremos. Muitas vezes o médium, por não querer
mais passar por aquilo, muitas vezes ele se auto sugestiona, infelizmente finge estar com o guia,
para que aquele sofrimento acabe, médiuns assim ficam extremamente anímicos, uns realmente
acreditam estar incorporados, outros por outro lado, não sentem nada de irradiação e
fluidificação espiritual e fingem, mistificação, esse é um dos piores erros que um médium pode
cometer. E deixo uma questão no ar, e você dirigente quer médiuns sugestionados ou realmente
acoplados com seus guias?
Apenas para esclarecimento, a técnica de girar o médium bem conduzida é muito
pertinente em alguns casos, mas só e somente só quando bem conduzida.

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Um médium sugestionado, é visível que a algo errado com ele, as pessoas começam a
notar que está ali o médium e não o guia, na realidade ele acaba passando por algumas situações
onde ele mesmo se perde. Um médium nesse ponto, deve ser muito bem orientado, direcionado,
doutrinado, muitas vezes quando vindo de maus costumes de outras casas deverá recomeçar
pelo seu próprio bem. Muitos médiuns quando só fluidificados pelo guia já acham que estão
incorporados e acabam que acelerando o processo de incorporação, deixando o guia em segundo
plano.
Um ponto de extrema importância é que: não existe comparação de um médium para
com o outro, cada médium traz consigo sua trajetória, sua missão, é totalmente equivocado e
errado se auto comparar com a trajetória de um outro médium. Os médiuns dentro do terreiro
são peças únicas, com vivências e trajetórias próprias.
Cada médium tem seu tempo para realizar seu acoplamento espiritual, há médiuns que
levaram dias, outros meses, e outros anos.
Sabe aquele ditado que diz: “… a pressa é a inimiga da perfeição…”
O que adianta ter pressa, dar ali um estremecimento com o corpo em segundos, se o guia
ainda está mais de “4 metros de distância” (sentido figurado) e o médium já está no terreiro
incorporado, é notório que quem está se manifestando é o médium e não o guia, não tem a
autenticidade a veracidade do guia.
Não importa a forma e sim o conteúdo dessa manifestação, cada médium tem uma forma
especifica de realizar o acoplamento, o importante é que ali esteja o guia e não o médium.
Quando o médium sente mais ele que o guia tem algo errado. E vejam bem, isso não tem nada
a ver com mediunidade consciente, semiconsciente ou inconsciente. Porque já conheci médiuns
conscientes excelentes, e por outro lado médiuns que se diziam inconscientes mistificadores.
Outro ponto também muito discutido é que muitas pessoas falam para o médium se ele
não incorporar rápido, o guia vai abandonar o médium. Esse tipo de pensamento está totalmente
equivocado, visto que a ligação é de lá de cima para baixo, o guia conseguirá incorporar quando
esse médium estiver seguro e preparado para isso. O guia nunca abandonará seu médium.
As únicas coisas que provocarão um afastamento de um guia são:
 Falta de compostura
 Falta de índole
 Falta de seriedade
 Falta da caridade
 Falta de bondade
 Interferência do médium nos trabalhos
Um guia idôneo não se compraz no mal e nem na maldade.

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O desenvolvimento mediúnico ou o despertar consciencial do médium é algo muito complexo,


sério, deve ser feito com muita responsabilidade e calma.

Recado aos médiuns

Médiuns, determinadas orientações devem ser dadas por aqueles que tem competência
para isso, cuidado, uma má orientação pode fazer com que se perca um médium promissor, que
teria muito a oferecer, mas que por frustração ou por não se achar capaz, achou melhor
abandonar tudo.
Tenham pressa na vontade de aprender, de colaborar com a casa, de ouvir. Pressa de
incorporar é bobagem não importa se a sua primeira manifestação irá vir depois de anos, o que
importa que aquela INCORPORAÇÃO SEJA VERDADEIRA.
E tomem muito cuidado com a fantasia, muitos de nossos guias, mentores e entidades
foram pessoas simples e humildes, cuidado com essa onda de realeza, tem muito rei que não
precisa de coroa e muito plebeu exigindo a mesma. Lembrem-se estamos falando de guias sérios
de entidades espirituais comprometidas com a verdade. Certas realezas, por mais que eles
tenham, não necessariamente são exploradas ou mostradas.

Que Oxalá ilumine e abençoe a todos.


AXÉ!

Para quem quiser se aprofundar:


KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Parte Segunda, Cap. XIX; Introdução, II – final.
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Capítulos XIV, item 172, XVI, item 188 e XIX, item 225.
DENIS, Leon. No Invisível. Segunda Parte, Cap. XIX
XAVIER, Francisco Cândido. Missionários da Luz. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. VII e XVI.
XAVIER, Francisco Cândido. Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. Cap. V.
TEIXEIRA, José Raul. Desafios da Mediunidade. Pelo Espírito Camilo. Questões 14, 15, 16 e 28.
PERALVA, Martins. Estudando a Mediunidade. Capítulo IX – Incorporação.

10 | P á g i n a

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