Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Quando uma Entidade se utiliza da pemba para riscar os pontos, ela está movimentando energias
sutis que, dependendo dos sinais, pode atrair ou dissipar energias. Esses símbolos estão afins a
determinada “egrégoras”, firmadas no astral, há muito tempo. A pemba, quando cruzada, ou seja,
magnetizada por uma Entidade, se torna um grande fixador de enrgias. A pemba é utilizada para
riscar pontos nas pessoas, mas principalmente riscar os pontos no chão. Cada ponto tem um
significado que só a Entidade que risca sabe. O ponto quando riscado está criando um elo com o
plano espiritual que emana energias, fluídos e vibrações diretamente no ponto. Na maioria dos casos
quando é riscado um ponto a entidade põe alguém necessitado dentro dele, é quando a pessoa, às
vezes, sente sente as vibrações, dependendo de sua sensibilidade. É possível também um médium
vidente ver os pontos riscados brilharem e emanarem luzes diversas. A cor da pemba varia de
acordo com as regras de cada centro e de acordo com cada Entidade. Normalmente ela é branca.
O termo pemba também é utilizado com relação à Lei Maior, ou seja os trabalhadores da Umbanda
são filhos de pemba, ou seja, estão sobre a proteção da Lei Maior. Dependendo de sua conduta,
cumprindo com suas tarefas no Bem, ele estará protegido, ou caso não aja decentemente, lhe será
cobrado para que responda pelo mal que fez e volte a caminhar no Bem.
As entidades espirituais que atuam no movimento umbandista se identificam por meio de sinais
riscados traçados geralmente com um giz de cálcario conhecido como pemba. Esse giz mineral
além de ser consagrado para ser utilizado para escrita magística também, pode ser transformado em
pó e utilizado de outras formas em preparações ou cerimônias ritualísticas.
E o termo pemba também é utilizado na Umbanda no sentido de Lei, ou seja, confome o linguajar
de Umbanda, se você está sob a Lei de Pemba, você está sob a Lei maior e isso possui sérios
agravantes principalmente se o médium se desvirtua de sua tarefa pois, nesses casos a cobrança é
imediata. Então, estar sob a corrente de Umbanda, estar sob a Pemba, exige muita cautela mas, por
outro lado se o médium procurar cumprir suas tarefas e mantiver uma postura decente, essa mesma
lei pode lhe ser favorável e muito útil porque o mesmo terá o auxílio direto das entidades do astral
que lhe proporcionarão forças para trabalhar com dignidade.
Voltando a questão da escrita, não é sem propósito que a Lei é chamada de pemba pois, essa escrita
sagrada traduz sinais que estão afins a determinadas egrégoras firmadas no astral a muito tempo.
Assim, quando uma entidade de fato traça um sinal de pemba, ela está movimentando energias
sutis, que na dependência da variação desses sinais, pode atrair ou dissipar determinadas correntes
de energia com muita eficácia.
Esse assunto é muito complexo para ser aberto em um livro mas, no decorrer dos trabalhos
mediúnicos o médium de fato e direto, segundo sua missão, merecimento e afinidades, pode receber
determinados sinais diretamente das entidades espirituais que o assistem, no intuito de escudar esse
médium contra o assédio do sub-mundo espiritual.
E se o leitor quiser se aprofundar um pouco mais nesse tema poderá consultar diversas outras obras
que tratam com mais profundidade sobre o assunto, em especial recomendamos os livros: ‘O
Arqueômetro’ de autoria de Saint Yves D´Alveydre, ‘Pemba- A grafia dos Orixás’ de autoria de Ivan
Horácio Costa ( mestre Itaoman ) e ‘Umbanda – a Proto-síntese Cósmica’ de autoria de F. Rivas
Neto ( mestre Arapiaga ); Essas obras trazem muitas elucidações reais sobre o tema.
No mais, lembramos que esses sinais são de uso exclusivo das entidades vinculadas a corrente astral
de Umbanda e sua utilização inadequada por pessoas não habilitadas podem gerar uma série de
aborrecimentos bem como atrair determinadas energias e entidades de difícil controle que podem
levar o indivíduo às raias da loucura.
Portanto, é necessária muita cautela nesse tema e é por isso que na maioria dos terreiros, casas,
agrupamentos ou templos de Umbanda, as entidades ensinam e utilizam outros sinais mais simples
e simbólicos, apenas de efeito elucidativo (por exemplo: corações, machados, espadas etc.),
deixando os verdadeiros sinais de pemba velados até que os filhos amadurecem e possam adentrar
nesses campos com segurança. Enfim, o importante é procurar trabalhar e deixar que as entidades
atuem da forma que elas acharem conveniente porque com certeza elas nos conhecem melhor do
que nós próprios pensamos que nos conhecemos...
A Lei de Pemba
Grafia Sagrada dos Orixás, é muito ampla e apresenta a necessidade de exposição pessoal e, por sua
vez, poderia ser até desastroso pessoas sem "Ordens e Direitos" manipulá-la.
Apenas para sua referência, esta grafia são clichês (Yantras), os quais são utilizados pelas entidades
e Médiuns Magistas (com a presença ou não de espíritos) para acionarem/projetarem no Plano
Astral a movimentação de forças sutis com um determinado fim.
Se for aplicado de forma incorreta, poderá produzir resultados diferentes daqueles esperados.
Na Umbanda, em seus diversos momentos de entendimentos, encontramos várias formas de
apresentação desses Yantras, sendo os mais comuns, os de cunho exotérico (externo/aberto), aqueles
onde são utilizados estrelas, ondas, flechas, cruzes, luas, etc, que têm os seus resultados em suas
aplicações; e, encontramos, também, os de cunho esotérico (interno/fechado) onde são utilizados :
direcionamentos, Raízes e chaves, através da grafia Adâmica e afins (leia o Arqueômetro de Saint
Yves - Edições em português, espanhol e francês)
A pemba, de origem africana, é um instrumento ritualístico de alto significado. É normalmente
utilizada para riscar pontos pelas entidades e pelo médium, visando estabelecer contatos vibratórios
com as esferas espirituais.
A pemba praticamente é usada em quase todos os rituais de umbanda. Por carregar o axé, a pemba é
saudada como um divino instrumento, dedicando-se até pontos cantados e reverências específicas.
O fundamento místico de sua utilização está relacionado à pedra.
Seu uso estabelece relação entre o universo da forma e o espiritual ou etérico.
A pedra encerra os quatro elementos naturais e suas manifestações.
Assume aspecto neutro e, devido a isso, significa Lei e Justiça.
Imutável mediante a terra e o ar, a pedra é sensível à água,
mudando de tom quando está molhada, deixando ser levada pela correnteza dos rios.
A pemba, através do seu elemento ígneo, fogo, manipula as energias psíquicas do ser humano; pela
água lava, limpando o espiritual da áurea; pelo ar transporta para o campo de origem; pela terra,
através de seus filtros, retorna suas funções equilibrantes.
Pela pureza, a pemba é um dos poucos elementos que pode tocar acabeça do médium, sendo
utilizada para lavagens de cabeça, banhos de descarrego, etc.
Confecciona-se a pemba com uma substância chamada "caulim" (argilapura de cor branca),
importado da África.
Com o tempo, o "caulim"foi substituído pela dificuldade de importação, pelo "calcário" e a
"tabatinga".
É misturado ao caulim, pós resultante da torra e trituração de algumas sementes como o Alibê, a
Nóz-moscada, Dandá da Costa, Ataré, Aridan, Obi e Orogbô.
Existem pembas de varias cores (adição de corante) mas a branca é a mais utilizada.
É suma importância o cuidado em escolher e em como usar a pemba!
Não é apenas um giz!
A Pemba é sagrada, serve também pra descarregos do corpo e do terreiro, pra cruzar os quatro
cantos, etc...
Como na umbanda não e permitida a pratica das curas, com navalhas ou bisturis, a pemba faz a
cruxa dos chacras, simbolizando o corte de abertura dos mesmos para receber o amassi.
A pemba e importantissima sim, mas muitos encaram apenas como um "giz" esquecendo todo o ero
que envolve este objeto ritualistico.
A pemba tem várias finalidades e formas ou modelos para serem confeccionadas.
No culto de nação da derivante KETO é utilizada também com a mesma finalidades dos
umbandistas.
A sua confecção trata-se de um processo muito difícil.
Faz-se necessário uma espécie de retiro para a concentração e equilíbrio do material preparado.
Nos dias atuais ela é similar ao GIS , o mesmo utilizado em lousas nas escolas.
Em relação aos ditos "traços" realizados pelas entidades ou médiuns de fato, há além de um grande
significado uma abertura "atemporal" para a emanação de energia.
Porém há "traços" que indicam a desarmonia do médium, em geral são "riscos" desarmônicos e sem
sentidos. O nosso coração e a aproximação de uma entidade de fato poderá trazer e decifrar o seu
significado. Alguns destes traços são parecidos com o do alfabeto adâmico, sânscrito ou de
vanagário.
Formas de Apresentação
Autênticas: São Entidades que realmente se apresentam da forma que foram na última
reencarnação. Exemplo: Um Caboclo Autêntico foi Caboclo na sua última encarnação.
Reajustadas: São Entidades que se apresentam de forma diferente do que foram na última
reencarnação, por força de suas missões espirituais ou até por medida disciplinar. Exemplo: Um
Caboclo Reajustado foi Negro em sua última encarnação (ou de outra raça).
Sacrificial: São as Entidades que se apresentam em uma das Três Formas de Apresentação da
Umbanda mas nunca tiveram passagem pela Terra (nunca foram encarnados). Exemplo: Um
Caboclo Sacrificial (em missão sacrificial) nunca esteve encarnado na Terra.
AutênticoReajustadoSacrificialCaboclos Pretos Velhos Crianças Chave
Pontos Riscados
Oxalá
Oxóssi
Ogum
Xangô
Yemanjá
Yori
Yorimá
Referências
Sugestão de livro: O Arqueômetro - Autor Saint-Yves
Pemba: a grafia sagrada dos orixás, Autor: Mestre Itaoman, Editora : Thesaurus Editora,
1990
Umbanda - A Proto-síntese cósmica - Epistemologia, Ética e Método da Escola de Síntese,
Yamunisiddha Arhaoiagha, F. Riva Neto