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Pemba

          A Lei de Pemba, Grafia Sagrada dos Orixás, é muito ampla e


apresenta a necessidade de exposição pessoal e, por sua vez, poderia ser até
desastroso pessoas sem "Ordens e Direitos" manipulá-la. Apenas para sua
referência, esta grafia são clichês (Yantras), os quais são utilizados pelas
entidades e Médiuns Magistas (com a presença ou não de espíritos) para
acionarem/projetarem no Plano Astral a movimentação de forças sutÍs com
um determinado fim. Se for aplicado de forma incorreta, poderá produzir
resultados diferentes daqueles esperados.
          Na Umbanda, em seus diversos momentos de entendimentos,
encontramos várias formas de apresentação desses Yantras, sendo os mais comuns, os de cunho
exotérico (externo/aberto), aqueles onde são utilizados estrelas, ondas, flechas, cruzes, luas, etc, que
têm os seus resultados em suas aplicações; e, encontramos, também, os de cunho esotérico
(interno/fechado) onde são utilizados: direcionamentos, Raízes e chaves, através da grafia Adâmica
e afins (leia o Arqueômetro de Saint Yves - Edições em português, espanhol e francês).
Com votos de profunda paz nos seus pensamentos, irradiante alegria nos seus sentimentos e
harmonia nas suas ações, com prosperidade, força e minha benção.
A pemba é um objeto presente nos rituais Africanos mais antigos que se conhecem. É fabricada com
o pó extraído dos Montes Brancos Kimbanda e a água que corre no Rio Divino U-Sil. É empregada
em todos os Rituais, Cerimônias, festas, reuniões ou solenidades africanas. Os médiuns e as
Entidades Espirituais que atuam no Centro de Umbanda costumam desenhar pontos riscados com
um giz de calcário, conhecido como pemba. Esse giz mineral, além de ser consagrado para ser
utilizado nos pontos riscados, também pode ser transformado em pó e utilizado para outros fins de
rituais de limpeza e proteção.

Quando uma Entidade se utiliza da pemba para riscar os pontos, ela está movimentando energias
sutis que, dependendo dos sinais, pode atrair ou dissipar energias. Esses símbolos estão afins a
determinada “egrégoras”, firmadas no astral, há muito tempo. A pemba, quando cruzada, ou seja,
magnetizada por uma Entidade, se torna um grande fixador de enrgias. A pemba é utilizada para
riscar pontos nas pessoas, mas principalmente riscar os pontos no chão. Cada ponto tem um
significado que só a Entidade que risca sabe. O ponto quando riscado está criando um elo com o
plano espiritual que emana energias, fluídos e vibrações diretamente no ponto. Na maioria dos casos
quando é riscado um ponto a entidade põe alguém necessitado dentro dele, é quando a pessoa, às
vezes, sente sente as vibrações, dependendo de sua sensibilidade. É possível também um médium
vidente ver os pontos riscados brilharem e emanarem luzes diversas. A cor da pemba varia de
acordo com as regras de cada centro e de acordo com cada Entidade. Normalmente ela é branca.

O termo pemba também é utilizado com relação à Lei Maior, ou seja os trabalhadores da Umbanda
são filhos de pemba, ou seja, estão sobre a proteção da Lei Maior. Dependendo de sua conduta,
cumprindo com suas tarefas no Bem, ele estará protegido, ou caso não aja decentemente, lhe será
cobrado para que responda pelo mal que fez e volte a caminhar no Bem.

As entidades espirituais que atuam no movimento umbandista se identificam por meio de sinais
riscados traçados geralmente com um giz de cálcario conhecido como pemba. Esse giz mineral
além de ser consagrado para ser utilizado para escrita magística também, pode ser transformado em
pó e utilizado de outras formas em preparações ou cerimônias ritualísticas.

E o termo pemba também é utilizado na Umbanda no sentido de Lei, ou seja, confome o linguajar
de Umbanda, se você está sob a Lei de Pemba, você está sob a Lei maior e isso possui sérios
agravantes principalmente se o médium se desvirtua de sua tarefa pois, nesses casos a cobrança é
imediata. Então, estar sob a corrente de Umbanda, estar sob a Pemba, exige muita cautela mas, por
outro lado se o médium procurar cumprir suas tarefas e mantiver uma postura decente, essa mesma
lei pode lhe ser favorável e muito útil porque o mesmo terá o auxílio direto das entidades do astral
que lhe proporcionarão forças para trabalhar com dignidade.
Voltando a questão da escrita, não é sem propósito que a Lei é chamada de pemba pois, essa escrita
sagrada traduz sinais que estão afins a determinadas egrégoras firmadas no astral a muito tempo.
Assim, quando uma entidade de fato traça um sinal de pemba, ela está movimentando energias
sutis, que na dependência da variação desses sinais, pode atrair ou dissipar determinadas correntes
de energia com muita eficácia.

Esse assunto é muito complexo para ser aberto em um livro mas, no decorrer dos trabalhos
mediúnicos o médium de fato e direto, segundo sua missão, merecimento e afinidades, pode receber
determinados sinais diretamente das entidades espirituais que o assistem, no intuito de escudar esse
médium contra o assédio do sub-mundo espiritual.

E se o leitor quiser se aprofundar um pouco mais nesse tema poderá consultar diversas outras obras
que tratam com mais profundidade sobre o assunto, em especial recomendamos os livros: ‘O
Arqueômetro’ de autoria de Saint Yves D´Alveydre, ‘Pemba- A grafia dos Orixás’ de autoria de Ivan
Horácio Costa ( mestre Itaoman ) e ‘Umbanda – a Proto-síntese Cósmica’ de autoria de F. Rivas
Neto ( mestre Arapiaga ); Essas obras trazem muitas elucidações reais sobre o tema.

No mais, lembramos que esses sinais são de uso exclusivo das entidades vinculadas a corrente astral
de Umbanda e sua utilização inadequada por pessoas não habilitadas podem gerar uma série de
aborrecimentos bem como atrair determinadas energias e entidades de difícil controle que podem
levar o indivíduo às raias da loucura.

Portanto, é necessária muita cautela nesse tema e é por isso que na maioria dos terreiros, casas,
agrupamentos ou templos de Umbanda, as entidades ensinam e utilizam outros sinais mais simples
e simbólicos, apenas de efeito elucidativo (por exemplo: corações, machados, espadas etc.),
deixando os verdadeiros sinais de pemba velados até que os filhos amadurecem e possam adentrar
nesses campos com segurança. Enfim, o importante é procurar trabalhar e deixar que as entidades
atuem da forma que elas acharem conveniente porque com certeza elas nos conhecem melhor do
que nós próprios pensamos que nos conhecemos...

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

A Umbanda e a Magia dos Sinetes Astrais


Posted by alexdeoxossi em fevereiro 1, 2007
Todo aquele que estuda sobre o esoterismo das religiões sabe que não existe fenômeno material sem
seu substrato astral e vice-versa ! Sabe, também, que todas as Entidades Astrais, sejam de que Plano
Espiritual forem e qualquer que seja a denominação que se lhes dê, necessitam do fator “meio”, ou
seja, de suporte material adequado para se revelarem no Plano Material.
Assim, também os Símbolos Sagrados de Umbanda (Lei de Pemba) não são meros sinais gráficos
materiais. Na verdade, eles reproduzem as estruturas esquemáticas dos Campos de Forças do
Mundo Astral e, assim, refletem o fluxo e a atuação das Forças Sutis Astrais sobre as Forças
Elementares Cósmicas, Planetárias e Terrestres.
Desta forma, com os Símbolos Sagrados de Umbanda, podemos invocar, fixar e/ou irradiar a Força
Astral (Axé) de uma Entidade Espiritual em determinados Pontos Riscados que, ritualisticamente
fixados em suportes materiais bem preparados, passam a se constituir em Meio de Comunicação
entre a Entidade Espiritual e seus devotos, tal e qual acontece com um Médium, um Congá ou um
Assentamento. É dentro dessas condições que os Símbolos Sagrados de Umbanda têm larga
aplicação na Magia Talismânica, mormente no preparo e consagração de Guias, Sinetes e outros
Talismãs.
Já existe toda uma literatura Umbandista sobre o “como” e o “porque” preparar-se tais objetos
talismânicos e até amuletos. Mas, em toda essa literatura não existia nenhuma referência de como se
situar o Ser Humano – agente ou paciente – dessa Magia de Pemba e nem como classificá-lo ou
individualizá-lo nessas condições. Abordar esse “esquecido” tema foi o objetivo principal do livro –
Pemba, A Grafia Sagrada dos Orixás -, de Mestre Itaoman, publicado em 1990 e do qual se extraem
os apontamentos elucidativos que se seguem.
O Ser Humano é, por excelência, o Ponto de Junção entre o Plano Espiritual e o Plano Material
porque suas funções cerebrais transmitem a percepção do Mundo Físico, captadas por seus cinco
sentidos básicos, à sua Consciência Individual, a qual tem o poder de aperceber-se, para além dos
reflexos instintivos, daqueles substratos astrais contidos nesses contatos, gerando a percepção extra-
sensorial.
Por isso mesmo, a Matemática Pitagórica relacionou o Ser Humano à Entidade Matemática Cinco
(número 5) , justamente pela existência dos cinco sentidos humanos : visão, audição, tato, olfato e
gosto. Daí decorre o fato da Geometria Esotérica relacioná-lo com o Polígono Piramidal por este
objeto ter cinco (5) superfícies: quatro verticais inclinadas e uma base horizontal plana.
A Magia Talismânica Heleno-Semita simboliza-o pelo Pentagrama, a famosa Estrela de Cinco
Pontas, por assim melhor poder expressá-lo em sua Dupla Polaridade :
Positiva – Uma só de suas pontas apontando para cima;
Negativa – Uma só de suas pontas apontando para baixo.
O Pentagrama em posição positiva é o símbolo do Ser Humano harmônico e evolutivo, com seus
desejos e instintos submetidos à sua consciência; o Pentagrama em posição negativa é o símbolo do
Ser Humano desajustado e regressivo em conflito consigo mesmo, cuja consciência está subjugada
aos seus instintos.
Um Talismã Mágico, de origem européia medieval, demonstra claramente os conceitos acima
expressos.
O pentagrama apresenta-se nas duas posições antagônicas, positiva e negativa, conforme se veja seu
verso ou seu anverso : Os nomes de Adam e Eve, personagens míticos semitas, contrapõem-se aos
nomes de Samael e Lilith, o Arcanjo do Sol e a Potestade da Lua Negra; Uma figura humana
contrapõem-se à figura do Bode Expiatório.
No círculo exterior, apresentam-se letras do alfabeto hebraico, as quais têm relações específicas
com a Kabalah e que podem ter caráter defensivo ou retaliatório.
Assim, a Estrela de Cinco Pontas é um símbolo talismânico universal da Raça Humana e tem-se
notícias de seu uso no Tantrismo (Índia e Tibet), na Cabala (Judéia), no Pitagorismo (Grécia), na
Magia (Europa Medieval), na Teosofia (nas modernas Europa e Américas). Então, também nós o
utilizamos no Esoterismo da Umbanda. Por que não ???
Pois, sendo o Ponto de Junção por excelência entre o Material e o Imaterial, qualquer Ser Humano
na condição de “médium” precisa e depende de manter atuante, equilibrada e benéfica a sua
condição de “receptor de percepções extra-sensoriais” procurando sempre repor as energias bio-
elétricas que seu corpo físico dispende na prática de cultos esotéricos, caritativos ou não. Para isso,
ele precisa estar em sintonia harmônica com a Vibração Sutil que emana de seu Orixá Regente
Planetário, cuja Força Sutil dinamizava os Astros Celestes que regiam a Natureza no momento em
que aquele Ser Humano sorveu o primeiro Hausto de Vida em seus pulmões, ou seja, no momento
de seu nascimento.
Precisa, também, saber conjugar eficientemente esta Vibração de seu Orixá Regente Planetário com
a Vibração de seu Orixá de Cabeça, ou seja, aquele a quem, por escolha própria antes de sua atual
reencarnação, seu Espírito imortal (Ori Orun = Cabeça no Além), ajoelhado perante Olorum (Deus),
decidiu ou precisou dedicar sua futura “Cabeça na Terra” (Ori Aiye = intelecto ou personalidade).
Como vimos, o Orixá Regente Planetário é determinado pela data de nascimento e a ele estão
ligados seu Arcanjo e Anjo de Guarda; mas, seu Orixá de Cabeça”, a quem estão ligados seu
“Santo” e seu “Eshu Guardião”, só pode ser determinado por um Babalaô, através de um Jogo
Divinatório como o Tabuleiro de Ifá, o Colar de Ifá ou, como último recurso, os Búzios. Para esta
determinação, não há outra alternativa ou escapatória.
Portanto, na Magia Talismânica de Umbanda, não é o bastante representar o Ser Humano pelo
Pentagrama; é necessário também :
Classificá-lo por Forças Sutis Espirituais, Astrais e Planetárias;
Individualizá-lo em seus outros relacionamentos espirituais com a sua Falange
Espiritual, com seus Guias e/ou Protetores;
Nominá-lo por seu nome astral e/ou iniciático;
Graduá-lo em função do mérito que venha alcançando nas pelejas em prol de seus próximos.
E, para isso, a Magia Talismânica de Umbanda tem seus próprios símbolos sagrados para
representar aos seus Ôrixás, Guias e Protetores, aos Planetas e Signos Zodiacais, às Forças
Elementares da Natureza, à Numeralogia e Grafia Sagrada com que cria e grafa Nomes Próprios
e/ou Iniciáticos, bem como pode representar os Vórtices e Canais de Energias Sutis que percorrem o
organismo intra e supra corpóreo do Ser Humano, caminhos de energias estes que são, também,
controlados pelo Imolé Eshu Bara, o Senhor Guardião do Corpo e dos Caminhos do Destino de
cada um de nós, os quais ele abre ou fecha conforme os méritos e os deméritos de nossas ações
conscientemente perpetradas.
Com o conjunto desses Símbolos e com sua Grafia Sagrada, à qual os Umbandistas denominam por
Lei de Pemba, a Umbanda não precisa recorrer à simbologias de origem egípcia, tântrica, hebraica,
grega ou latina para compor seus Sinetes ou Talismãs.
É de se notar, também, que as representações das formas geométricas (e a matemática que as
inspiraram), não são propriedade exclusiva de nenhuma civilização ou época. Elas existem desde
sempre na Natureza : a espiral da casca de um caracol, o oval de um seixo rolado, o triângulo de
uma lasca de sílex, o cubo, a pirâmide, o hexágono e muitas outras formas encontráveis nos
minérios e cristais, a forma poligonal de uma estrela-do-mar !
Não há aqui espaço para o ensinamento das correlações entre os Símbolos Sagrados de Umbanda e
os símbolos de outras procedências, tais como Astrologia, Alquimia, Cabala e Magia. Mas,
realmente, a correlação existe e quem quiser aprofundar-se no assunto em questão pode referenciar-
se no livro de Mestre
Itaoman acima citado, embora seja difícil encontrá-lo nas livrarias.
Por isso mesmo, vamos limitar-nos a apresentar os doze Sinetes Astrais básicos referentes aos doze
Signos Zodiacais, de forma que cada pessoa possa encontrar aquele referente à data de seu
nascimento e, então, utilizar-se dele, por sua conta e risco, para obter proteção contra “temporais
astrais” que, infelizmente, certos ambientes ou pessoas mal vibrados podem ocasionar.
O material em que devem ser confecionados é aquele referido como o metal característico do Signo
Zodiacal.
Sobre um dos seus lados, cada Sinete Astral tem gravado os Símbolos Umbandistas relativos ao
Signo Zodiacal, o Planeta Regente, o Orixá de Nascimento, a Força Sutil do Elemento da Natureza,
o símbolo do Vórtice Astral captador de energias sutis de seu organisno extra-corpóreo e o símbolo
astral sintético da Entidade Espiritual Guardiã de seu corpo físico e astral, ou seja, seu Imole Eshu
Bara.
Em seu outro lado, tem signos cabalísticos não reveláveis publicamente, ou seja, só são reveláveis
dentro da relação Mestre-Discípulo.
Cada um desses Sinetes Astrais é, pois, comum a todas pessoas nascidas sob esse mesmo Signo
Astral e por todas elas podem ser utilizados, é evidente que para grafá-los magisticamente é
necessário ter-se sido iniciado na Lei de Pemba de Umbanda, a Grafia Sagrada dos Orixás.

OS SINETES ASTRAIS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Com muito mais razão, a Individualização, a Graduação Astral, o Nome Iniciático e demais
possibilidades de defesa e/ou retaliação inerentes à Simbologia Astral de um Sinete Talismânico de
Umbanda, só devem ter confiada sua elaboração a um verdadeiro Babalaô da Corrente Astral do
AumBhanDan, ou seja, a um militante graduado da Umbanda Esotérica.
Só ele poderia elaborar um Sinete Astral com o Círculo de Proteção Magística, poderoso e atuante,
igual ao que abaixo apresentamos e que corresponde, neste caso hipotético e demonstrativo, a uma
pessoa nascida sob o Signo de Sagitário; individualizada por um nome de batismo Paulo da Silva;
graduada como médium de Preto Velho, sob a proteção da Vibração Original de Yorimá ou
Obaluaiyé e do Senhor Eshu Pinga-Fogo, protegida toda essa classificação, individualização e
graduação sob a invocação protetora dos Sons Sagrados ou Mantra Umbandístico : Sammany –
Yaracy – Yaci – Anacauam.
Toda essa correspondência Astral, Espiritual e Magística acima citada está expressa apenas num dos
lados (verso) do Sinete Astral.
FACE ANTERIOR DE UM SINETE ASTRAL DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Cada Umbandista deveria conhecer o seu Sinete Astral de Proteçäo Individual
Mana, Aché e Benção.
Trechos adaptados do livro de autoria de Mestre Itaoman,
“Pemba, a Grafia Sagrada dos Orixás” – Publicado pela Editora Thesaurus

A Lei de Pemba
Grafia Sagrada dos Orixás, é muito ampla e apresenta a necessidade de exposição pessoal e, por sua
vez, poderia ser até desastroso pessoas sem "Ordens e Direitos" manipulá-la.
Apenas para sua referência, esta grafia são clichês (Yantras), os quais são utilizados pelas entidades
e Médiuns Magistas (com a presença ou não de espíritos) para acionarem/projetarem no Plano
Astral a movimentação de forças sutis com um determinado fim.
Se for aplicado de forma incorreta, poderá produzir resultados diferentes daqueles esperados.
Na Umbanda, em seus diversos momentos de entendimentos, encontramos várias formas de
apresentação desses Yantras, sendo os mais comuns, os de cunho exotérico (externo/aberto), aqueles
onde são utilizados estrelas, ondas, flechas, cruzes, luas, etc, que têm os seus resultados em suas
aplicações; e, encontramos, também, os de cunho esotérico (interno/fechado) onde são utilizados :
direcionamentos, Raízes e chaves, através da grafia Adâmica e afins (leia o Arqueômetro de Saint
Yves - Edições em português, espanhol e francês)
A pemba, de origem africana, é um instrumento ritualístico de alto significado. É normalmente
utilizada para riscar pontos pelas entidades e pelo médium, visando estabelecer contatos vibratórios
com as esferas espirituais.
A pemba praticamente é usada em quase todos os rituais de umbanda. Por carregar o axé, a pemba é
saudada como um divino instrumento, dedicando-se até pontos cantados e reverências específicas.
O fundamento místico de sua utilização está relacionado à pedra.
Seu uso estabelece relação entre o universo da forma e o espiritual ou etérico.
A pedra encerra os quatro elementos naturais e suas manifestações.
Assume aspecto neutro e, devido a isso, significa Lei e Justiça.
Imutável mediante a terra e o ar, a pedra é sensível à água,
mudando de tom quando está molhada, deixando ser levada pela correnteza dos rios.
A pemba, através do seu elemento ígneo, fogo, manipula as energias psíquicas do ser humano; pela
água lava, limpando o espiritual da áurea; pelo ar transporta para o campo de origem; pela terra,
através de seus filtros, retorna suas funções equilibrantes.
Pela pureza, a pemba é um dos poucos elementos que pode tocar acabeça do médium, sendo
utilizada para lavagens de cabeça, banhos de descarrego, etc.
Confecciona-se a pemba com uma substância chamada "caulim" (argilapura de cor branca),
importado da África.
Com o tempo, o "caulim"foi substituído pela dificuldade de importação, pelo "calcário" e a
"tabatinga".
É misturado ao caulim, pós resultante da torra e trituração de algumas sementes como o Alibê, a
Nóz-moscada, Dandá da Costa, Ataré, Aridan, Obi e Orogbô.
Existem pembas de varias cores (adição de corante) mas a branca é a mais utilizada.
É suma importância o cuidado em escolher e em como usar a pemba!
Não é apenas um giz!
A Pemba é sagrada, serve também pra descarregos do corpo e do terreiro, pra cruzar os quatro
cantos, etc...
Como na umbanda não e permitida a pratica das curas, com navalhas ou bisturis, a pemba faz a
cruxa dos chacras, simbolizando o corte de abertura dos mesmos para receber o amassi.
A pemba e importantissima sim, mas muitos encaram apenas como um "giz" esquecendo todo o ero
que envolve este objeto ritualistico.
A pemba tem várias finalidades e formas ou modelos para serem confeccionadas.
No culto de nação da derivante KETO é utilizada também com a mesma finalidades dos
umbandistas.
A sua confecção trata-se de um processo muito difícil.
Faz-se necessário uma espécie de retiro para a concentração e equilíbrio do material preparado.
Nos dias atuais ela é similar ao GIS , o mesmo utilizado em lousas nas escolas.
Em relação aos ditos "traços" realizados pelas entidades ou médiuns de fato, há além de um grande
significado uma abertura "atemporal" para a emanação de energia.
Porém há "traços" que indicam a desarmonia do médium, em geral são "riscos" desarmônicos e sem
sentidos. O nosso coração e a aproximação de uma entidade de fato poderá trazer e decifrar o seu
significado. Alguns destes traços são parecidos com o do alfabeto adâmico, sânscrito ou de
vanagário.
Formas de Apresentação
Autênticas: São Entidades que realmente se apresentam da forma que foram na última
reencarnação. Exemplo: Um Caboclo Autêntico foi Caboclo na sua última encarnação.
Reajustadas: São Entidades que se apresentam de forma diferente do que foram na última
reencarnação, por força de suas missões espirituais ou até por medida disciplinar. Exemplo: Um
Caboclo Reajustado foi Negro em sua última encarnação (ou de outra raça).
Sacrificial: São as Entidades que se apresentam em uma das Três Formas de Apresentação da
Umbanda mas nunca tiveram passagem pela Terra (nunca foram encarnados). Exemplo: Um
Caboclo Sacrificial (em missão sacrificial) nunca esteve encarnado na Terra.
AutênticoReajustadoSacrificialCaboclos Pretos Velhos Crianças Chave

A Chave — identifica a Vibração Original


Raiz
A Raiz — identifica o plano da Entidade, as Ordens e Direitos, tipos de trabalho,
movimentos, etc.
Esquematicamente, dividimos um PONTO em 5 setores.
O setor A — Refere-se ao sinal que identifica a Entidade Espiritual, o plano e o grau da
mesma. (Raiz)
O setor B — As Ordens e Direitos que essa Entidade traz.
O setor C — As atividades que ela ordena ou é ordenada, comanda ou é comandada.
O setor D — Os elementos fixadores ou dissipadores.
O setor E — O movimento executado — o tipo de trabalho (este sinal é afeto somente
aos Orixás e Guias).

Pontos Riscados
Oxalá

Oxóssi

Ogum

Xangô

Yemanjá

Yori

Yorimá
Referências
 Sugestão de livro: O Arqueômetro - Autor Saint-Yves
 Pemba: a grafia sagrada dos orixás, Autor: Mestre Itaoman, Editora : Thesaurus Editora,
1990
 Umbanda - A Proto-síntese cósmica - Epistemologia, Ética e Método da Escola de Síntese,
Yamunisiddha Arhaoiagha, F. Riva Neto

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