O documento discute as origens do povo baiano e a linha de trabalho dos espíritos baianos e baianas na Umbanda. O povo baiano tem origens indígena, africana e européia e trouxe diversidade cultural e religiosa para a Bahia. Os espíritos baianos representam essa diversidade e trabalham para promover a harmonia entre pessoas diferentes.
O documento discute as origens do povo baiano e a linha de trabalho dos espíritos baianos e baianas na Umbanda. O povo baiano tem origens indígena, africana e européia e trouxe diversidade cultural e religiosa para a Bahia. Os espíritos baianos representam essa diversidade e trabalham para promover a harmonia entre pessoas diferentes.
O documento discute as origens do povo baiano e a linha de trabalho dos espíritos baianos e baianas na Umbanda. O povo baiano tem origens indígena, africana e européia e trouxe diversidade cultural e religiosa para a Bahia. Os espíritos baianos representam essa diversidade e trabalham para promover a harmonia entre pessoas diferentes.
compreendida, gerando em seu campo de atuação uma expansão. Junto dessa expansão novas linhas intermediárias foram se apresentando e passaram a fazer parte da egrégora de Espíritos Trabalhadores em prol do Equilíbrio. Como a Umbanda é uma religião que trás uma estrutura voltada para o olhar progressista a partir evolução no coletivo e individual a partir da necessidade, outras linhas ganham espaço no astral e se manifestam nas dimensões e campos energéticos necessários.
Origens do Povo Baiano
Historicamente o Povo da Bahia se fundamentou a partir de três principais etnias sendo a primeira os indígenas do Pindorama (Brasil) que traziam em si uma diversidade cultural enorme, tradições que variavam de acordo com a região e cultos voltados a encantaria Elemental e saberes ancestrais sobre a Medicina da Floresta. Os africanos, também, com uma diversidade religiosa e cultural enorme. Porém a qual se enraizou profundamente foi o culto aos Orixás que posteriormente deu início ao Candomblé na própria Bahia, com sua origem afro-brasileira que hoje trás a representação do arquétipo da Linha de Trabalho dos Baianos. Também foi passado através desse povo o conhecimento sobre Voodu e Egungun mais presentes nos barracões de Candomblé. A terceira de origem Européia trouxe uma tradição enriquecedora, com costumes e valores muito presentes hoje. A cultura religiosa que mais se estabeleceu no Brasil foi do Cristianismo, mas não se limite a isto pois os europeus também foram porta de entrada para o Hinduísmo, Islamismo e principalmente o Judaísmo. Ao longo da reconstrução do Brasil, a região da Bahia foi a mais movimentada. Muitas pessoas por lá entravam e saíam de País, era uma porta de entrada e saída que passavam pessoas com saberes milenares e o povo que lá morava foi abençoado com esses conhecimentos. Com uma rotatividade energética maior, eles foram se equilibrando as diferenças e trazendo para a consciência como se desenvolver socialmente com tantos povos distintos sem que haja desequilíbrios, guerras e brigas. Dessa forma o povo baiano passou a ser conhecido pelo seu carisma, sua hospitalidade, sua alegria, sua fraternidade, sendo universalista, devoto e altamente ligado a fé.
Baianos e Baianas como Linha de Trabalho.
Como vimos acima, a Bahia trás a diversidade étnica, cultural e religiosa do Brasil em uma só região. Todos esses aspectos refletem nessa legião. “Quando manifestados no terreiro, muitos por tradição, trazem somente o arquétipo do baiano(a) todo de branco com sua água de coco ou uma cachaça, acarajé e caruru para oferendas, os fumo de rolo… só coisa boa também não nego. Mas vamos muito além! Podemos vir semelhantes a caboclos de pena e couro, malandros, marinheiros… todos esses arquétipos, pois somos a própria diversidade. Não digo para descartar o arquétipo que foi formado, mas busca o significado das formas expressadas, elas refletem vibrações. Somos um cadinho deles em um só. Este é o grande triunfo da compreensão sobre nós.” - Zé do pára-raios - “São todos em um só? Como isso é visto dentro dos trabalhos espirituais?” -pergunta feita pela médium Fabíola ao estabelecer conexão com o espírito baiano Zé do pára- raios. - “Isso mesmo! Somos toda a diversidade em apenas uma imagem. O uno que trás o plural. O todo que pacífica quem, esfericamente dentro do Todo não compreende que tudo se completa mesmo sendo diferente. Nosso trabalho trás a ordenança movimentadora para que o Ser Humano consiga viver com seu externo sem se sentir limitado, bombardeado, insuficiente, inútil ou melhor que o próximo por enxergar sua própria diferença. Cada povo e ser tem seu valor, sua bagagem e sua maneira de contribuir com bons fluídos energéticos. A diferença não é ruim, é magnetismo! Ao andar da vida muito importa reconhecer cada característica externa e internar e pouco importa ao final da vida, pois todas elas irão se perder. O que fica são o que trás no seu íntimo. É isso que venho lhe ensinar. Sou Zé do pára-raios e não sou malandro, sou baiano! Sou semelhante, mas não sou o mesmo. Trago saberes desta linha, como de todas as outras para te fazer refletir sobre sua imoralidade e me faço presente e vivo toda vez que me sustenta pela sua fé.” Muitos terreiros realizam o trabalho espiritual com os Baianos apenas para “sustentação” quando em uma gira de Pretos Velhos, Caboclos, Marinheiros… chamam-lhes e ativam sua energia, mas está linha também é riquíssima e não se prende somente a isto. Dentro das pesquisas e estudos para a realização da apostila foi visto algumas exposições sobre a compreensão em que os Baianos seriam uma linha “complementar” na Umbanda. Criando então uma Linha da Esquerda, Linha da Direita e a Linha Complementar. A Cabana Pai João de Angola compreende que existe somente as Linhas de Esquerda e Direita, pois se for adicionada essa “Linha Complementar” trás aspectos de valorização e a dualidade do melhor e pior em grandezas numéricas. Consolidando então que os espíritos possuem um nível pior, melhor, ou mais poderoso sobre outros espíritos… a Cabana não compreende dessa forma, entendemos que o Cosmo, a Esfera, é constituída por Tronos Divinos que emanam suas energias de dentro para fora agregando e dando forma que é o exemplo do trabalhado encontrado na Linha da Direita, enquanto o trabalho da Linha da Esquerda se refere a construção da própria esfera de cada dimensão, a junção atômica que proporciona um campo magnético estruturado e preparado para atuação, novamente, da Direita. O Baiano então tem sua origem energética na Linha da Direita, mas se for necessário podem e são vistos atuando também dentro da Linha da Esquerda.