Você está na página 1de 4

A tela etérica

A "tela etérica" é uma espécie de malha magnética que se situa entre


o corpo etérico e o corpo astral e que atua como uma espécie de
filtro de energias entre a dimensão astral e a dimensão física. É
como se fosse uma roupa dessas de mergulho, que ficam bem justas
no corpo. Na prática é o que nos impede de perceber o mundo
espiritual, ver ou falar com os espíritos que estão à nossa volta. 

Em épocas passadas a humanidade tinha esse filtro muito


permeável, o que permitia que tivessem um contato praticamente
permanente com o mundo espiritual, isso na época da Atlântida, e
em função do mau uso dessa propriedade da tela etérica, ou dessa
capacidade de intercâmbio com as energias do mundo astral, por
determinação das entidades que regulam o desenvolvimento dos
espíritos que estagiam aqui na Terra, esse filtro se tornou uma
barreira a nos limitar o contato com os espíritos e a dimensão
espiritual (vide o livro Umbanda essa desconhecida, de Roger
Feraudy).

As pessoas que possuem mediunidade, ou seja, uma maior


capacidade de intercâmbio de energias com a dimensão astral,
conseguem isso devido à maior permeabilidade de sua tela etérica,
em função de karma acumulado, geralmente devido à magia negra
em vidas passadas. Significa que a mediunidade não é um dom (pelo
menos em 99,9% dos médiuns) e sim o resultado de rasgos ou
rombos na tela etérica do indivíduo, isto é, a mediunidade é um
efeito kármico.

Essa tela é muito sensível e pode ser danificada pelo uso de


substâncias tóxicas (álcool, fumo, drogas, chás alucinógenos,
remédios para depressão, etc.) ou crises emocionais muito fortes
(ataques de ira, pânico, traumas, etc.). O uso de drogas faz com que
essa tela ou malha se rompa, criando rasgos, furos, rombos, por
onde a pessoa passa a perceber, sentir, as energias do mundo
espiritual, sem no entanto ter consciêcia ou controle sobre isso.

As alucinações e sensações que os drogados sentem são fruto desses


estragos na tela etérica que acabam provocando um tipo de
mediunidade na pessoa que com o tempo de uso vai além dos
momentos em que a droga é utilizada .

O consulente que motivou este relato é usuário de drogas há muitos


anos, nos procurou por achar que uma mulher com quem teve uma
filha fez algum "trabalho" pra ele. Foi inclusive num cidadão que é
"espírita" e que lhe disse isso. Esse cidadão tbm dise que havia tirado
do consulente três espíritos que estavam com ele, o que achamos
muito difícil de crer, mas enfim, verificamos que ainda haviam
muitos seres acompanhando o consulente.

O primeiro espirito que se manifestou era uma "gira". Gira neste


caso é um espírito feminino que tem como ocupação principal no
astral a atividade sexual promiscua; são espíritos que utilizam o sexo
com encarnados como forma principal de obtenção de energias
densas. São muito usados para vampirização e obsessão pois se
ligam facilmente aos seus alvos. Tbm são usados como "ponte" para
que uma outra entidade utilize de alguma forma o alvo da obsessão
ou vampirização, sem agir diretamente, para não ser descoberta ou
pq no momento não consegue acesso ao alvo.

Essa gira é amiga da tal mulher com quem o consulente tem uma
filha e elas fizeram um pacto onde uma sempre está desencarnada
quando a outra está encarnada, e elas já vem conseguindo isso há
várias vidas. Já foram bruxas e feiticeiras em várias vidas passadas.
Numa delas inclusive o consulente foi aprendiz e amante das duas,
mas depois que aprendeu o que queria as abandonou e iniciou sua
carreira solo como feiticeiro. Elas não gostaram disso e o mataram,
depois esquartejaram o corpo e fizeram feitiços com os pedaços,
entre outras coisas. Mas antes de ser morto ele teve tempo de fazer
muita magia negra naquela vida e se complicou muito
karmicamente. A gira foi retirada.

Essa filha do consulente tem algum problema fisiológico na


garganta. Isso se deve em parte pq quando estava no útero ela via a
mãe atacando o pai em desdobramento e tentava falar pra ele, sendo
que a mãe tapava sua boca e não permitia (no astral). A menina tbm
tem um problema num dos pés, nasceu torto, pq em uma vida
passada teve o pé cortado quando tentava fugir de alguém. Todos
possuem fortes ligações de vidas passadas.

O consulente tbm em desdobramento estava com uma coleira no


pescoço, através da qual um outro espírito o perturbava. Era um
irmão de uma outra vida. Naquela existência esse irmão saiu do
interior para morar numa cidade mais povoada e obteve algum
sucesso como comerciante. Era uns vinte anos mais velho que o
consulente naquela vida. Quando o consulente se tornou um rapaz
foi morar com o irnão na cidade grande para estudar.
Esse irmão tinha uma filha que estava noiva do filho de um
importante comerciante local e que era parceiro de negócios dele. O
consulente então seduziu a moça, que era sobrinha dele, e fugiu com
ela. A mãe desesperada com o ocorrido se suicidou de vergonha.
Algum tempo depois o consulente deu uma surra na mulher (sua
sobrinha) e a deixou de madrugada na casa do pai, toda marcada da
surra. O pai do noivo traído cortou relações financeiras com o irmão
do consulente, que quase faliu. 

Este espírito, o irmão do consulente, já teve várias reencarnações


depois daquela vida, mas quando encontrou o consulente encarnado
na vida atual acabou relembrando estes fatos e passou a obsidiá-lo,
por vingança. Conversamos um pouco e nossa equipe espiritual
localizou uma mulher que foi esposa desse espírito em sua última
existência antes do desencarne, uma vida onde ele era taxista. Ele foi
com a mulher.

Eu havia perguntado a ele como encontrou o consulente na vida


atual e ele disse que foi por acaso, que nem o estava procurando pq
não lembrava daquela vida. Um outro espírito o convidou para ir
num local onde estava "cheio de gente" (espíritos) e onde eles
poderiam ficar; este local era a casa do consulente. Devido aos atos
cometidos por ele em vidas passadas, muitos ligados à magia negra,
e principalmente devido ao fato dele ser usuário de drogas, no
ambiente astral da casa havia mais de uma centena de espíritos
vivendo. No chão da residência havia uma camada de sangue, grupos
de espíritos fazendo giras de candomblé e mais um monte vivendo
dos dejetos etéricos do consulente e dos demais espíritos que
estavam no local, todos vivendo numa promiscuidade energética
degradante. Efetuamos a limpeza do local e recolhemos esses mais
de cem espíritos ligados ao consulente e, por consequência, à sua
família. 
A tela etérica do consulente estava, literalmente, virada num
farrapo. Na região do tórax havia vários buracos; nas pernas não
chegava ao joelho e nos braços terminava antes dos cotovelos. Esta
falta de isolamento do mundo astral permite que a pessoa seja
facilmente vampirizada por entidades de baixa vibração.

Quando o consulente se desdobra, e não é só nos momentos que usa


drogas, ele vai para um local umbralino lamacento, juntamente com
vários outros usuários de drogas, e lá um ser trevoso os vampiriza,
sugando suas energias e os infectando com seus fluídos densos.
Prendemos esse ser e enviamos os drogados que estavam lá de volta
para seus corpos. Nestes casos pouco ou quase nada se pode fazer pq
o usuário não quer parar, ele acha que não está prejudicando
ninguém além dele mesmo e não encara seu vício como algo
realmente nocivo. Somente quando o usuário percebe que está
fazendo mal a si e aos familiares e decide parar é que se obtem
algum resultado, mas mesmo assim vai depender muito da força de
vontade dele pois durante o tempo em que se drogam eles criam e
fortalecem laços com seres trevosos, vampiros e outros, e depois
acaba ficando difícil de se libertar.

Esses rombos na tela etérica às vezes conseguimos fechar, mas no


local fica uma película mais fina e permeável do que no restante e
por onde ainda vai passar mais energia do que o normal. Em alguns
casos, como no desse consulente, dificilmente vai ser possível uma
regeneração da tela etérica. Em sua próxiama encarnação ele poderá
ter vários problemas de saúde devido à exposição que seu organismo
está sofrendo de vibrações deletérias e tbm provavelmente vai nascer
com uma mediunidade bem ostensiva.

Abraço.

Gelson Celistre.

Você também pode gostar