Você está na página 1de 8

Universidade Federal do Maranhão – UFMA

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET


Departamento de Tecnologia Química – DEQUI
Curso: Engenharia Química
Disciplina de Química Inorgânica I - Experimental
Ministrada pelo prof. Dr. Ivo Mateus Pinatti

Relatório Nº 03: Metais Alcalinos Terrosos


Data do Experimento: 07/10/2022

Alunos(as):
Maiane Nunes Costa
Helder Rocha Souza

São Luís – MA
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................1
2. OBJETIVOS.................................................................................2
3. MATERIAIS E MÉTODOS........................................................2
3.1.Equipamentos, matérias, reagentes e vidrarias.........................2
3.2. Procedimento Experimental.....................................................2
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................2
5. CONCLUSÕES.............................................................................5
6. REFERÊNCIAS............................................................................5
1

1. INTRODUÇÃO
O grupo 2 compreende o berílio (Be), magnésio (Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr), bário
(Ba) e rádio (Ra) e são chamados metais alcalinos terrosos. Estes elementos formam
uma série bem comportada de metais altamente reativos, mas menos reativos que os
metais do grupo 1.
Apresentam configuração eletrônica externa ns2 e, geralmente formam compostos
divalentes, iônicos e incolores. Os hidróxidos e óxidos são menos básicos que os dos
elementos do Grupo 1, portanto, seus oxossais são mais susceptíveis a decomposição
térmica.
Os elementos do grupo 2ª são todos sólidos com propriedades metálicas típicas,
comparando com os metais alcalinos, os metais alcalinos terrosos são mais duros e mais
densos, se fundido as temperaturas mais altas.
São facilmente oxidados, embora com menor facilidade do que os alcalinos, sendo em
função disto, bons redutores. A propriedade redutora é aumentada com aumento de
número atômico e por isso estes metais devem ser armazenados de forma apropriada. O
Ra, por ser radioativo, deve ser guardado em tubo de vidro soldado.
Os metais alcalino-terrosos são agentes redutores intensos e, com exceção do berílio e
magnésio, são tão bons quanto os metais alcalinos. Estes compostos também reagem
com o oxigênio formando óxidos (RUSSEL, 1994).
Os sais de cálcio, magnésio, estrôncio e bário voláteis dão à chama luminosa do bico de
gás, uma coloração vermelho carmim, alaranjado, vermelho ladrilho e amarelo
esverdeado, respectivamente. Os hidróxidos aumentam consideravelmente suas
solubilidade com a dimensão do íon metálico, então o hidróxido mais solúvel é o
hidróxido de bário, isto em função da diminuição da energia de rede. Os óxidos e os
hidróxidos dos metais alcalinos terrosos apresentam caráter básico e a basicidade
aumenta com o tamanho do íon metáliuco, isto é, o Mg < Ca < Sr < Ba. Exceto o BeO
e o Be(OH)2 que são anfóteros.
2

2. OBJETIVOS
Comparar os hidróxidos dos metais alcalinos terrosos.
Verificar precipitação dos sulfatos dos metais do Grupo 2 e verificar sua solubilidade.
Verificar a precipitação dos cromatos dos metais alcalinos terrosos
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Equipamentos, materiais, reagentes e vidrarias.
Tubos de ensaio Cloreto de magnésio
Estante para tubo de ensaio Cloreto de estrôncio
Pipeta graduada 5mL Cloreto de bário
Pipetador de borracha Solução hidróxido de sódio
Conta-gotas Solução de fenolftaleína
Proveta 10mL Ácido sulfúrico
Solução de cromato de potássio Solução de ácido acético
Cloreto de cálcio

3.2 Procedimento Experimental


3.2.1 Experimento 1 – Hidróxidos do grupo 2
Inicialmente, em tubos de ensaio, foram adicionados cerca de 1mL das
soluções de MgCl2, SrCl2, BaCl2 e CaCl2, com o auxilio de uma pipeta
graduada, nos tubos, separadamente.
Depois, com a ajuda de um conta-gotas, foram adicionados em cada tubo
de ensaio solução de NaOH até formar precipitado. Foram adicionadas 11
gotas em cada tubo até formar o precipitado.
Em seguida foram adicionadas nos tubos de ensaio uma gota de solução
de fenolftaleína.
Depois, foram-se adicionando mais solução de NaOH em ambos os tubos.

3.2.2 Experimento 2 – Sulfato dos metais


Inicialmente, foram adicionados 2-3mL de ácido sulfúrico diluído em
quatro tubos de ensaio.
Depois, aos poucos, foram adicionadas as soluções dos metais em cada
tubo.
Em um outro tudo de ensaio, foi adicionado 1mL da solução de cálcio, e
depois foi adicionado 1Ml de ácido sulfúrico concentrado na solução.

3.2.3 Experimento 3 – Cromatos dos metais


Inicialmente, foram adicionados 1mL das soluções de CaCl2, SrCl2 e
BaCl2 em tubos de ensaio, separadamente.
Em seguida, foram adicionados 1mL da solução de cromato de potássio
em cada tubo de ensaio.
Depois, foram adicionados 3-4Ml da solução de ácido acético em cada
tubo.
3

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Experimento 1
1) Escrever as reações química que ocorrem.
2) O que ocorreu em cada tubo ao final do experimento? Explique
A cor em cada tubo de ensaio (quando tinha apenas a solução dos metais) era
turva/transparente e o precipitado era bem visível. Ao adicionar a fenolftaleína, a cor
mudou para roxo-violeta forte. E conforme foram sendo adicionadas mais gotas de
NaOH nas soluções, a cor foi ficando rosada/rosa-claro.

a) MgCl2 (aq) + 2 NaOH (aq) → Mg(OH)2 (s) + 2 NaCl (aq)

b) SrCl2(aq) + 2NaOH(aq) → 2NaCl(aq) + Sr(OH)2(s)

c) BaCl2(aq) + 2NaOH(aq) → Ba(OH)2(s) + 2NaCl(aq)

d) CaCl2 (aq) + 2 NaOH (aq) → 2 NaCl (aq) + Ca(OH)2 (s)

4.2 Experimento 2
1) Escrever as reações ocorridas em cada tubo.
2) Qual dos sais formaram precipitados? Explique.
3) O que ocorre após a adição do ácido concentrado à solução de cálcio? Explique
Os tubos que tinha SrCl2 e BaCl2 formaram precipitados. E isso se dá ao fato de
que a solubilidade da maioria dos sais diminui com o aumento do número atômico,
ou seja, os compostos se tornam menos solúveis a medida que o metal aumenta de
tamanho.
4

a) CaCl2 (aq) + H2SO4 (aq) → CaSO4 (s) + 2 HCl (aq)


b) MgCl2 (aq) + H2SO4 (aq) → MgSO4 (aq) + 2 HCl (aq)
c) SrCl2 (aq) + H2SO4 (aq) → SrSO4 (s) + 2 HCl (aq)
d) BaCl2 (aq) + H2SO4 (aq) → BaSO4 (s) + 2 HCl (aq)

4.3 Experimento 3
1) Escrever as reações ocorridas em cada tubo.
2) Qual dos sais formaram precipitados?
3) O que ocorre depois da adição do ácido acético? Explique.
Houve precipitação no tubo que tinha a solução de BaCl2.

E após a adição do ácido acético houve mudança na coloração das soluções. E


O tubo que tinha BaCl2 formou duas fases.
5

a) BaCl2 (aq) + H2SO4 (aq) → BaSO4 (s) + 2 HCl (aq)


K2CrO4 + BaSO4 → BaCrO4 + K2SO4
2CH3COOH + BaCrO4 → Ba(CH3COO)2 + H2CrO4

b) CaCl2 (aq) + H2SO4 (aq) → CaSO4 (s) + 2 HCl (aq)


K2CrO4 + CaSO4 → CaCrO4 + K2SO4
CaCrO4 + 2CH3COOH → (CH3COO)2Ca + H2CrO4

c) SrCl2 (aq) + H2SO4 (aq) → SrSO4 (s) + 2 HCl (aq)


SrSO4 + K2CrO4 → SrCrO4 + K2SO4
2SrCrO4 + 2CH3COOH → Sr(CH3COO)2 + SrCr2O7 + H2O

5. CONCLUÕES
Através da prática podemos verificar a precipitação dos sulfatos e dos cromatos,
e a solubilidade dos metais do grupo 2.
Quanto maior for o metal, menor será a sua solubilidade.
6. REFERÊNCIAS

ATKINS &J ONES. Princípios de Química, questionando a vida moderna e o meio


ambiente. 5Edição. Editora: Bookman. 2014.

Brown, Theodore L. Química A Ciência Central. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.

RUSSEL, J. B. Química geral. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994. V.1.
6

Você também pode gostar