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Instituto Federal de Alagoas – Campus Penedo

Curso bacharelado em Química Industrial

LABORATÓRIO DE QUÍMICA INORGÂNICA II


RELATÓRIO METAIS ALCALINOS TERROSOS: REATIVIDADE E IDENTIFICAÇÃO

Disciplina: Química Inorgânica II Turma: 2° Semestre


Professora: Elisângela Costa Santos
Data da Experiência: 18.10.2023 Data de entrega: 01.11.2023
Experiência: Metais Alcalinos terrosos: Reatividade E Identificação

Nome dos Componentes da dupla N° Matrícula Nota


Bruna Iasmim Lobato dos Santos 2022000403
João Igor Andrade Moreira 2022001053

PENEDO - AL 2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................2
2 MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................................3
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS.....................................................................................3
2.2 REAGENTES UTILIZADOS..................................................................................3
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................4
3.1EXPERIMENTO 1.................................................................................................. 4
3.2EXPERIMENTO 2...................................................................................................4
3.3EXPERIMENTO 3...................................................................................................4
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................4
4.1EXPERIMENTO 1.................................................................................................. 4
4.2EXPERIMENTO 2...................................................................................................5
4.3EXPERIMENTO 3...................................................................................................6
5 QUESTIONÁRIO...................................................................................................... 7
6 CONCLUSÕES.......................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2

1 INTRODUÇÃO

Os metais alcalinos terrosos, assim denominados devido à sua abundância na


crosta terrestre, compõem o Grupo II da tabela periódica e incluem os seguintes
elementos: Berílio (Be), Magnésio (Mg), Cálcio (Ca), Estrôncio (Sr), Bário (Ba) e
Rádio (Ra). Caracterizam-se pela configuração eletrônica de valência, onde o “n”
representa o número quântico principal e o “s 2” indica o tipo de orbital, que
corresponde a dois elétrons na camada de valência.
Além disso, os metais alcalinos terrosos apresentam uma série de
características distintivas, com exceção do berílio, os demais são acessíveis à
formação de compostos iônicos e exibem reatividade significativa quando em
contato com água e oxigênio. Esses elementos também são conhecidos por suas
propriedades como condutores de eletricidade, alta dureza, densidade específica e
temperaturas de fusão mais elevadas em comparação com os metais alcalinos.
O número de oxidação dos íons de metais alcalino-terrosos é +2, e os
compostos são em sua maioria sólidos estáveis e incolores, a menos que ânions
coloridos estejam presentes. Embora a ligação em compostos de metais alcalino-
terrosos seja principalmente iônica, o comportamento covalente é especialmente
pronunciado em compostos de magnésio.(A valência covalente também é dominante
na química do berílio.)
O comportamento químico dos metais alcalino-terrosos é caracterizado por
um forte poder redutor, de modo que eles formam cátions bivalentes (M +2) com muita
facilidade, os elementos do grupo 2 tornam-se mais eletropositivos à medida que
você desce no grupo. As propriedades químicas do berílio diferem significativamente
de outros elementos do grupo 2 porque seus compostos são dominados por
ligações covalentes (SUSSUCHI;SANTOS,2017).
O pequeno cátion berílio tem uma alta densidade de carga que polariza
todos os ânions que se aproximam, e suas densidades eletrônicas se sobrepõem.
Portanto, compostos simples do íon berílio tendem a ser encontrados como
tetrahidrato. Os metais alcalino-terrosos são encontrados em toda a crosta terrestre
na forma de carbonatos, silicatos, fosfatos e sulfatos (SUSSUCHI;SANTOS,2017).
Metais alcalino-terrosos podem ser encontrados principalmente na crosta
terrestre na forma de seus cátions exibido em minerais e não como o metal
elementar. O berílio é relativamente raro, o mineral mais comum é o berilo
3

(Be3Al2[Si6018]), o Magnésio pode ser encontrado em estruturas rochosas, como


magnesita (MgCO3) e dolomita (MgCO3.CaCO3), e é o oitavo elemento mais
abundante na crosta terrestre. O cálcio é o quinto elemento mais abundante e pode
ser encontrado em minerais tais como a pedra calcária (CaCO 3) e giz e mármore
(SUSSUCHI;SANTOS,2017).

Este relatório tem como objetivo, observar o comportamento dos metais


alcalino-terrosos frente a água, identificar elementos do grupo 2 através de testes
de precipitação, avaliar a alteração de solubilidade de diferentes séries de sais dos
elementos do grupo 2 e analisar o caráter ácido-base de compostos dos
elementos alcalino-terrosos.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 Materiais utilizados:

Para realização dos três experimentos, utilizaram-se os seguintes materiais:

● 11 tubos de ensaio
● 4 pipetas de pasteur 5 mL
● 1 caixa de fósforo
● 1 lamparina de vidro
● 1 lixa
● 1 pinça de metal
● 3 becker 50 mL

2.2 Reagentes utilizados

● Água destilada (H₂O)

● Fenolftaleína ( CHO)

● Cloreto de magnésio (MgCl₂)


● Cloreto de cálcio (CaCl₂)
● Cloreto de estrôncio (SrCl₂)
● Cloreto de bário (BaCl₂)
● Dicromato de potássio (K₂CrO₄)
4

● Hidróxido de sódio (NaOH)


● Fita de magnésio

3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1) experimento 1: Quem é mais reativo o metal alcalino ou o alcalino-
terroso?
Tomou-se dois pequenos pedaços de fita de magnésio, cada um com
aproximadamente 1 cm de comprimento. Primeiramente, observou-se a aparência
deles, lixou-se a superfície e, em seguida, observou-se novamente a aparência. Um
dos pedaços de fita foi colocado em um tubo de ensaio contendo água destilada e
duas gotas de fenolftaleína, o outro pedaço segurou-se com uma pinça de metal e
submeteu-se à queima, e a aparência do produto resultante da reação foi
observada.
3.2) experimento 2: Identificação de cátions dos metais alcalino-terrosos
através de testes de precipitação
Pegou-se 8 tubos de ensaio, no qual em cada par de tubos, colocou-se 1 mL de
solução 0,5 mol/L de cada um dos seguintes sais: cloreto de magnésio (MgCl ₂),
cloreto de cálcio (CaCl₂), cloreto de estrôncio (SrCl₂), cloreto de bário (BaCl ₂) em
seguida, adicionou-se gota a gota a cada um dos tubos que continham os cátions
soluções dos seguintes ânions: cromato (solução 0,1 mol/L de cromato de potássio)
e hidróxido (solução 0,25 mol/L de hidróxido de sódio), após essa etapa observou-se
o que ocorreu ao adicionar os ânions aos sais.
3.3) experimento 3: Identificação de uma substância misteriosa através
de cátions dos metais alcalino-terrosos através de testes de precipitação
Tomou-se uma amostra desconhecida contendo uma solução de cátion de um
determinado elemento do alcalino-terrosos, e identificou-se através da reação de
precipitação com os mesmos ânions do experimento 2, os cátions contidos nas
amostras.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1) Experimento 1: Quem é mais reativo o metal alcalino ou o alcalino-


terroso?

Os metais alcalinos terrosos são facilmente oxidados, embora com a lixação


realizada nas duas fitas de magnésio pode-se perceber que ambos adquiriram um
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aspecto brilhoso devido a suas características metálicas, Dessa forma a reação de


oxidação do magnésio é:
2Mg + O2 2MgO
Após esse resultado pode-se observar que quando a fita entrou em contato com
a água destilada e o indicador que foi a fenolftaleína foi nítido ver uma coloração
rosa, nessa hora a reação deixou de ser ácida para básica alcalina , assim ficando
com a reação:
Mg + 2H2 O Mg(OH) 2 + H2
Quando o metal entra em ignição é perceptível que o mesmo produz uma luz
branca muito intensa e brilhante devido à combustão do magnésio, esse fenômeno
ocorre devido à liberação de energia durante uma reação química. Após essa etapa
é nítido observar a formação de uma substância sólida de cor branca que é nada
menos que o óxido de magnésio, dessa forma a reação química de combustão do
magnésio fica assim:
2Mg +O2 2MgO
4.2) Experimento 2: Identificação de cátions dos metais alcalino-terrosos
através de testes de precipitação

Com a adição das substâncias cromato (solução 0,1 mol/L de cromato de


potássio), e hidróxido (solução 0,25 mol/L de hidróxido de sódio). Pode-se observar
as seguintes observações no quadro abaixo:

Quadro 1 - Observações do experimento 2.


Gotas de Gotas de Coloração Coloração
Cromato de Hidróxido de Cromato de Hidróxido
potássio sódio potássio K2CrO4 de sódio
K2CrO4 (NaOH) (NaOH)
Cloreto de 3 12 Amarelo Branco
magnésio
(MgCl2)
cloreto de 2 1 Verde Branco
cálcio
(CaCl2)
cloreto de 5 5 Branco Incolor
estrôncio
(SrCl₂)
cloreto de 3 6 Branco-amarelado Rosa-Claro
bário (BaCl₂)
Fonte: Autores próprios, 2023.

As reações entres os cloretos e hidróxido de sódio envolvem a dissolução


dessas substâncias em água, o que ocorre durante a interação entre as partículas
6

de ambas devido às energias envolvidas no meio, que faz com que ocorra a
formação dos precipitados, segue abaixo as equações:

Quadro 2 - Equações balanceadas do experimento 2 com o hidróxido de sódio.


EQUAÇÃO 1 MgCl2 + 2NaOH Mg(OH) + 2NaCL

EQUAÇÃO 2 CaCl2 + 2NaOH Ca(OH) + 2NaCL

EQUAÇÃO 3 SrCl2 + 2NaOH Sr(OH) + 2NaCL

EQUAÇÃO 4 BaCl2 + 2NaOH Ba(OH) + 2NaCL

Fonte: Autores próprios, 2023.

As reações entres os cloretos e o cromato de potássio envolve a formação de


íons presentes em soluções aquosas, desse modo essas substâncias em água iram
apresentar uma interação entre as partículas de ambas devido às energias
envolvidas no meio, que faz com que ocorra a formação dos precipitados, segue
abaixo as equações:

Quadro 3 - Equações balanceadas do experimento 2 com o cromato de potássio.


EQUAÇÃO 1 MgCl2 + K2CrO4 MgCrO 4 + 2KCl

EQUAÇÃO 2 CaCl2 + K2CrO4 CaCrO 4 + 2KCl

EQUAÇÃO 3 SrCl2 + K2CrO4 SrCrO 4 + 2KCl

EQUAÇÃO 4 BaCl2 + K2CrO4 BaCrO 4 + 2KCl

Fonte: Autores próprios, 2023.

4.3) Experimento 3: Identificação de uma substância misteriosa através


de cátions dos metais alcalino-terrosos através de testes de precipitação

A amostra desconhecida é o cloreto de (CaCl₂), pode-se comprovar por meio


do segundo experimento detalhado no quadro 1 no qual obteve a mesma coloração
em ambos os reagentes tanto no dicromato de potássio quanto no hidróxido de
sódio, dessa forma pode-se observar as equações do experimento 3 abaixo:

Quadro 4 - Equações balanceadas da substância misteriosa.


EQUAÇÃO 1 CaCl2 + K2CrO4 CaCrO 4 + 2KCl

EQUAÇÃO 2 CaCl2 + 2NaOH Ca(OH) + 2NaCL

Fonte: Autores próprios, 2023.


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5 QUESTIONÁRIO

1. Quem deve ser maior o cátion (M +) do metal alcalino ou o cátion (M 2+) do


metal alcalino-terroso, de um mesmo período? Explique sua resposta.

Quando falamos sobre o cátion do metal alcalino (M+) podemos perceber que
ele apresenta uma carga +1 o que significa que ele perde um elétron para ficar
estável, já o cátion do metal alcalino terroso (M +2) podemos perceber que ele
apresenta uma carga +2 o que significa que ele perde dois elétrons para ficar
estável, dessa forma o metal alcalino é maior, pois no período o raio atômico
diminuir da esquerda para a direita devido ao aumento da carga nuclear efetiva mais
positiva que atrai os elétrons da camada mais externa fortemente, com isso o metal
alcalino de um mesmo período é maior que o alcalino terroso.

2. Considerando que a energia de hidratação está relacionada com a


relação carga/raio de um íon, justifique o fato dos cátions alcalino-
terrosos apresentarem uma maior energia de hidratação do que os
cátions alcalinos, do mesmo período.
No período o raio atômico diminuir da esquerda para a direita devido ao
aumento da carga nuclear efetiva mais positiva que atrai os elétrons da camada
mais externa fortemente, dessa forma podemos dizer que a energia de hidratação
está relacionada a capacidade dos íons de atrair moléculas de água e formar
ligações com eles, com isso por apresentar um raio atômico menor e uma carga
nuclear efetiva maior por isso ele tem uma maior energia de hidratação no mesmo
período que o metal alcalino.

3. Considerando as informações dadas acima e após consultar uma tabela


de potenciais de redução, faça uma previsão da possibilidade de reação
dos metais do grupo 2 com a água e dos produtos que serão formados.

Berílio (Be): O berílio é o menos reativo do Grupo 2. Embora tenha um


potencial de redução negativo, sua reatividade é tão baixa que não reage
significativamente com a água a temperaturas normais.
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Magnésio (Mg): O magnésio reage com água quente ou vapor de água, mas
a reação é relativamente lenta. O produto principal é hidróxido de magnésio
(Mg(OH)2), e o hidrogênio gasoso (H₂) é liberado.
Cálcio (Ca): O cálcio reage mais facilmente com a água do que o magnésio,
produzindo hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) e hidrogênio gasoso (H₂).
Estrôncio (Sr), Bário (Ba) e Rádio(Ra): Esses metais são altamente reativos e
reagem violentamente com a água, produzindo hidróxidos correspondentes
(Sr(OH)2, Ba(OH)2, Ra(OH)2) e uma grande quantidade de hidrogênio gasoso (H₂).
A reação destes metais com a água reflete o seu potencial de redução muito
negativo, indicando uma forte tendência à oxidação. Tenha em mente que à medida
que você passa para o Grupo 2, a reatividade aumenta, tornando metais mais
pesados, como estrôncio, bário e magnésio, mais reativos na água.

4. Sabendo que a fenolftaleína é um indicador que apresenta coloração


rosa em pH > 8 o que você pode concluir com base nas suas
observações? Discuta-as
Pode-se concluir que ao adicionar o metal na solução de água e fenolftaleína
a solução passou de um pH ácido para o pH básico alcalino, desse modo ocorrendo
a mudança de coloração no qual saiu de uma substância incolor para rosa, com
isso, obtendo um pH maior que oito.

5. Elabore objetivo(s) para o experimento 1.


● Observar a aparência inicial da fita de magnésio e em seguida após lixar a
superfície verificar se houve alguma mudança.
● Testar e observar a reatividade do magnésio com a água destilada na
presença de fenolftaleína.
● Observar se ocorreu alguma reação ao adicionar a fita de magnésio a
solução de água mais fenolftaleína.
● Analisar a queima do pedaço de fita de magnésio e observar quais mudanças
são visíveis e anotar.

6. Consulte uma tabela de potenciais de redução e discuta com seu colega


se a reação do magnésio com uma solução aquosa ácida seria possível?
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Observando a tabela de potenciais de redução, a reação do magnésio com


uma solução aquosa ácida é factível. O magnésio possui um potencial de redução
relativamente alto e consegue reagir em soluções ácidas, liberando gás hidrogênio
(H2) e formando íons de magnésio (Mg 2+) porém é importante ressaltar que, devido à
inflamabilidade do gás hidrogênio liberado em reações ácidas, são necessárias
precauções de segurança rigorosas ao manusear esse tipo de reação assim tendo
uma maior responsabilidade e priorizar a segurança de todos os presentes no
laboratório.

7. Use seus conhecimentos sobre as energias envolvidas no processo de


solubilidade de sólidos iônicos, para explicar as observações feitas no
experimento 2.

O cloreto de magnésio (Mgcl2), é uma substância iônica composta por íons


de magnésio (Mg2+) e íons de cloreto (Cl -), já o cromato de potássio é também uma
substância iônica composta dos seguintes íons (K +) e ( CrO42-), quando se mistura
essas substâncias em solução aquosa ocorrem a troca dos íons de magnésio e
potássio, ambos são cátion e não apresentam uma grande tendência a formar
precipitados insolúveis com outros anions comuns em solução, desse modo não há
formação de um sólido insolúvel e a cor da solução permanece inalterada, passando
de incolor para amarela devido à cor do dicromato de potássio.

O cloreto de magnésio (Mgcl2), é uma substância iônica composta por íons


de magnésio (Mg2+) e íons de cloreto (Cl-), já o hidróxido de sódio é também uma
substância iônica composta dos seguintes íons (OH -) e (Na-), quando os íons (Mg2+)
e (OH-) se combinam formam o hidróxido de magnésio (MgOH2) sendo um sólido
pouco solúvel em água desse modo formam um precipitado na solução de cor
branca devido à dispersão da luz pelas partículas solidas em suspensão, esse
fenômeno ocorre devido à baixa solubilidade do hidróxido de magnésio em água.

O cloreto de cálcio (CaCl₂) quando reage com o dicromato de potássio


(K₂CrO₄) ocorre uma reação de oxirredução que faz com que o cátion de cálcio
(Ca2⁺) seja oxidado pelo cromato de potássio (CrO 4²⁻) resultando a íons cromo
trivalente (Cr³⁺), dessa forma a presença da cor verde está relacionada ao processo
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de solubilidade das substâncias e ao equilíbrio da oxirredução na reação levando a


entender que houve transferência de elétrons e formação de novos íons por isso que
houve mudança de cor.

O cloreto de cálcio (CaCl₂) quando reage com o hidróxido de sódio (NaOH)


forma a substância do hidróxido de cálcio (CaOH₂), desse modo podemos observar
a mudança de cor da substância ela passa de incolor para branca sendo um sólido
pouco solúvel em água desse modo formam um precipitado na solução de cor
branca devido à dispersão da luz pelas partículas solidas em suspensão, esse
fenômeno ocorre devido à baixa solubilidade do hidróxido de cálcio em água.

O cloreto de estrôncio (SrCl₂) quando reage com o dicromato de potássio


(K₂CrO₄), forma uma nova substância chamada de cromato de estrôncio (SrCrO ₄),
sendo pouco solúvel em água, dessa forma a cor da substância passa a ser branca
devido à dispersão da luz pelas partículas solidas em suspensão, esse fenômeno
ocorre devido à baixa solubilidade do cromato de estrôncio em água.

O cloreto de estrôncio (SrCl₂) quando reage com o hidróxido de sódio (NaOH)


não apresenta nenhuma mudança de cor na reação, quando se mistura essas
substâncias em solução aquosa ocorrem a troca dos íons de estrôncio e sódio,
ambos são cátion e não apresentam uma grande tendência a formar precipitados
insolúveis com outros anions comuns em solução, desse modo não há formação de
um sólido insolúvel e a cor da solução permanece inalterada.

O cloreto de bário (BaCl₂) quando reage com o cromato de potássio (K 2CrO₄),


forma uma nova substância, o cromato de bário (BaCrO₄) dessa forma a cor da
substância passa a ser branca-esverdeada devido à dispersão da luz pelas
partículas solidas em suspensão, esse fenômeno ocorre devido à baixa solubilidade
do cromato de bário em água.

O cloreto de bário (BaCl₂) quando reage com o hidróxido de sódio (NaOH), a


solução fica rosa-claro, a cor está relacionada ao processo de solubilidade das
substâncias que se formam dos íons complexos de (Ba²⁺), (Na⁺) e (OH⁻).
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8. Quais são os cátions presentes na amostra desconhecida? Justifique


sua resposta

Quando comparamos as cores das substâncias, podemos concluir que a


amostra desconhecida é o cloreto de cálcio (CaCl₂), o cátion presente na amostra
desconhecida é o íon cálcio (Ca²⁺) o qual é formado quando um átomo de cálcio
perde dois elétrons durante a formação do composto iônico conhecido como cloreto
de cálcio (CaCl₂).
6 CONCLUSÕES

Concluímos que os metais alcalino-terrosos são fortes agentes redutores. Na


verdade, com exceção do berílio e do magnésio, estes elementos são tão bons
agentes redutores quanto os metais alcalinos. Isto pode parecer surpreendente,
considerando as altas energias de ionização secundária dos átomos de metais
alcalino-terrosos.
No Experimento 1, observamos a reatividade do magnésio em um contexto
diferente. A forte reação quando o magnésio queima destaca sua tendência de
perder elétrons rapidamente para formar óxido de magnésio. A significativa falta de
reação com água destilada ao usar a fenolftaleína como indicador de pH confirma
que o magnésio é menos reativo com a água do que os elementos do grupo 1
devido ao seu maior potencial de redução padrão.
No Experimento 2, as reações de precipitação entre cátions de metais
alcalino-terrosos e vários ânions salinos destacam a influência da energia envolvida
no processo de solubilidade de sólidos iônicos. A formação de precipitados depende
dos cátions e ânions envolvidos, proporcionando uma explicação clara para as
observações.
O Experimento 3 identificou cátions presentes em uma amostra desconhecida
com base em reações de precipitação previamente observadas, esta abordagem
permite-nos inferir quais cátions estão presentes em uma amostra desconhecida,
ajudando a demonstrar a utilidade das reações de precipitação na análise química.
Tomados em conjunto, estes experimentos demonstram a reatividade
controlada dos metais alcalino-terrosos, a influência do potencial de redução na
reação com a água e a utilidade das reações de precipitação na identificação de
cátions.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1995.

ELIANA,M.etal. Química Inorgânica II. Disponível em:


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HILL, G.C. e HOLLMAN, J.S. Chemistry in Context, 3rd ed., Hong Kong: Thomas
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LEE, J.D. Química Inorgânica não tão concisa, 4ta ed, São Paulo: Edgard
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SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W.; LBANGFORD, C. H. Inorganic Chemistry. 2a


edição, Oxford, Oxford University Press. 1994.

SHRIVER, D. F E ATKINS P. W. Química Inorgânica. 3a edição. Tradução: Maria


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