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RELATÓRIO
Vitória
Maio/2023
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SUMÁRIO
1. Introdução……………………………………………………2
2. Objetivos……………………………………………………..4
3. Materiais e métodos………………………………………….5
4. Resultados e discussão ………………………………………7
5. Conclusão…………………………………………………….8
6. Bibliografia...…………………………………………………8
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1) INTRODUÇÃO
Cátios do Grupo I: Na+, K+ e NH4+
Os íons dos metais alcalinos Na+ e K+ são os maiores cátions do período, possuem
carga consideravelmente pequena e sua estrutura se assemelha à de um gás nobre.
Consequência deste fato é que tais materiais possuem uma fraca atração por ânions e
moléculas, o que torna seus sais muito solúveis em água.
Propriedades dos cátions do grupo I
● Sódio: os sais de sódio possuem coloração branca tipicamente solúveis em água.
Em solução aquosa são quimicamente inertes e não são reduzidos a sus íons
metálicos e os sais deste composto frequentemente cristalizam como hidratos;
● Potássio: Os sais de potássio são geralmente brancos e solúveis em água. O
hidróxido de potássio é muito solúvel em água e é uma base forte;
● Amônio: As propriedades deste cátion são semelhantes às dos metais alcalinos.
Seus sais são de coloração branca e solúveis em água.
A identificação dos elementos dos grupos I e II pode ser feita por meio de reações
químicas e também por meio do teste de chama. Tais reações podem ser descritas
conforme as seguintes equações no que tange à identificação dos cátions do grupo I:
● Reação com Cobaltonitrito de Sódio (identificação do potássio K+ e do íon
amônio NH4+)
3K+(aq) + [Co(NO)63-](aq) ⇌ K3[Co(NO2)6] (s)
3NH3+(aq) + [Co(NO)63-](aq) ⇌ 3NH3+[Co(NO2)6] (s)
Sendo assim, o resultado esperado é que na presença do cobaltonitrito, os
cátions K+ e NH4+ formem um precipitado. No caso em que houver ambos os
cátions em uma solução, haja vista que ambos se precipitam na mesma
coloração, o ideal seria realizar um teste de chama com a mistura inicial dos
cátions, o que torna tal procedimento não tão definitivo na identificação destes
cátions, haja vista que na presença do sódio, por exemplo, seria necessário o uso
do vidro de cobalto para visualizar o espectro do K+, o que também fornece um
aspecto bem sutil da característica de tal cátion e exigiria maior cautela e
atenção durante a análise;
● Reação com base forte NaOH (identificação do cátion NH4+): A reação com base
forte aumenta a concentração do íon OH-, tornando o meio básico. Tal reação
está descrita como se expõe a seguir:
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Por conseguinte, assim como para os cátions do grupo II, o grupo I pode ser
identificado por meio do teste de chamas.
O teste de chama baseia-se no fato de que quando uma certa quantidade de energia é
fornecida a um determinado elemento químico, alguns elétrons da última camada de
valência absorvem essa energia passando para um nível de energia mais elevado,
produzindo o que chamamos de estado excitado.[3]
Quando um destes elétrons excitado retorna ao seu estado fundamental, emite uma
quantidade de energia radiante igual àquela absorvida, cujo comprimento de onda é
característico do elemento e da mudança de nível eletrônico de energia.[3]
Assim, a luz de um comprimento de onda particular ou cor, é utilizado para
identificar o referido elemento.[3]
2) OBJETIVOS
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Caracterizar e separar, a partir de uma amostra desconhecida, 4 cátions que podem ser
tanto do grupo I quanto do grupo II ou ambos.
3) MATERIAIS E MÉTODOS
3.1) Materiais
● Amostra desconhecida 4Q - 9
● 12 tubos de ensaio
● Fio de níquel-cromo
● Vidro de cobalto
● HCl 6,0 mol/L
● NH4OH 6,0 mol/L
● NH4SO4 2,5 mol/L
● NH4CO3 1,5 mol/L
● (NH4)2C2O4 0,25 mol/L
● NaHPO4 3,0 mol/L
● HÁc 6,0 mol/L
● C2H3NaO2
● K2Cr2O7 0,5 mol/L
●
3.2) Metodologia
Procedimento 1 - Teste de Chama
● Realizou-se a limpeza do fio de níquel-cromo com ácido clorídrico 6,0 mol/L e
aquecendo-o ao rubro na chama do bico de Bunsen até que a única coloração
emitida fosse apenas o azul característico da chama;
● extraiu-se uma pequena quantidade da amostra 9 com o auxílio do fio de
níquel-cromo e, em seguida, colocou-se a amostra em contato com a chama
(atentar-se para posicionar o material em cerca de ⅔ da chama a partir da saída
do bico, posição essa em que a temperatura encontra-se mais elevada);
● a fim de garantir que não haja a presença do cátion K+, aferiu-se o resultado
através do vidro de cobalto.
4) RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após aplicada a metodologia desenvolvida no procedimento 1, foi possível observar
uma emissão bem sutil da coloração verde, a emissão extremamente visível de um
laranja intenso e um pequeno feixe de luz de coloração avermelhada. Após observação
através do vidro de cobalto, não foi possível observar a coloração violeta, fazendo com
que a presença do cátion K+ fosse descartada.
Logo, a hipótese inicial são os seguintes cátions: Na2+, Mg2+, Ba2+, Sr2+ e Ca2+
A fim de que as hipóteses fossem confirmadas e aqueles que não forem identificados
fossem descartados, realizou-se a metodologia empregada no procedimento 2 para tratar
cada um dos cátions de forma individual, obtendo-se os seguintes resultados:
5) CONCLUSÃO
Entende-se, portanto, que, para uma análise precisa e constatação assertiva dos cátions
dos grupos I e II, faz-se necessário não somente uma metodologia bem desenvolvida,
mas também uma observação lógica por parte do observador. No que diz respeito à
presença destes materiais, fatores como o pH do meio reacional tal como as
concentrações dos reagentes favorecem ou não a se obter o resultado esperado (tal como
na identificação do magnésio e do bário, respectivamente).
7) BIBLIOGRAFIA
1. Roteiro da Prática 1:Identificação dos Cátions do Grupo I.
2. Roteiros da Prática 2: Análise dos Cátions do Grupo II.
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