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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA


DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA
DOCENTE: Rosa Lina Gomes do Nascimento Pereira da Silva

RELATÓRIO DA ANÁLISE DO 3º GRUPO DE CÁTIONS

CINTHIA MARIA ANDRADE ARAÚJO


GERSON RODRIGUES PEREIRA
KARLLA STHEFANY KAROLLYNE CARVALHO DE SOUSA
MARCELO CARLOS DE CARVALHO DINO JUNIOR
Maio de 2021

RESUMO

O seguinte experimento tende a analisar os cátions do grupo III por meio da observação
da vídeoaula acerca da identificação desse grupo, também conhecido como grupo do
sulfeto de amônio, formado pelos cátions Al3+, Fe3+, Cr3+, Ni2+, Zn2+, Co2+ e Mn2+, esses
cátions apresentam Kps pequeno, e por esse motivo, mesmo após a formação de sulfetos
não precipitam ao menos que o meio se torne um tampão básico com amônia e cloreto
amônio.
1. INTRODUÇÃO

De acordo com Baccan et al. (1998), a classificação dos cátions na análise


qualitativa é feita subdividindo-se em grupos analíticos baseando-se em algumas
propriedades que são comuns a todos os cátions de um determinado grupo. Sendo
assim, os cátions pertencentes ao grupo III são agrupados devido muito destes formarem
compostos coloridos dependendo dos ânions ligados a eles na formação de complexos
que são coloridos e também devido à formação de compostos em diversos estados de
oxidação.

Ainda conforme Baccan et al. (1998), o grupo III, também chamado de grupo do
sulfeto de amônio, é constituído pelos cátions Fe3+, Al3+, Cr3+, Ni2+, Co2+, Zn2+ e Mn2+.
Esses cátions são caracterizados pela insolubilidade em água de seus sulfetos e
hidróxidos e pela solubilidade destes compostos em ácidos diluídos. Nesse grupo, os
cátions são precipitados como hidróxidos ou sulfetos numa solução tamponada de
NH4OH/NH4Cl, contendo (NH4)2S como reagente precipitante do grupo.

Além do mais, cada cátion desse grupo, possuem características distintas tanto para
a formação do precipitado como também o meio reacional. O ferro metálico é um metal
branco prateado, tenaz e dúctil sendo que o ácido clorídrico diluído ou concentrado e o
ácido sulfúrico o dissolvem, formando sais de ferro (II). O cromo (III) tem a tendência
de formar complexos estáveis com enorme número de espécies doadoras de elétrons. Os
outros íons metais de transição também apresentam essa propriedade, porém os
complexos de cromo (III) são particularmente estáveis. (SKOOG. Pág. 529)

Geralmente, a maioria dos íons metálicos dos grupos IV e V também precipitam


com íon sulfeto em meio amoniacal. A separação dos grupos III e IV se dá pela
diferença dos valores das constantes de produto de solubilidade (kps) de seus
respectivos sulfetos. O pH da solução é que possibilita a separação dos grupos pelo
controle da concentração de íons sulfeto. (DIAS, S.L.P. et al. Pág. 22)

Segundo Baccan et al. (1998) a separação dos cátions do grupo III é realizada
com todos os cátions desse grupo em um tubo de ensaio, em que é feita em etapas
separadamente através de reações seletivas, para que posteriormente se possa identificar
a presença de cada um desses cátions na amostra por meio de reações específicas de
identificação.

2. OBJETIVOS
a) Separar os cátions do grupo III através da seletividade
b) Observar a coloração característica de cada íon do grupo III
c) Identificar os íons de Fe, Al, Cr, Zn, Ni, Co e Mn, presentes no grupo III
3. MATERIAIS E REAGENTES
3.1 Materiais
- Banho-maria (aquecimento)
- Béquer
- Cadinho
- Capela
- Centrifuga
- Conta-gotas
- Espátula
- Pinça de madeira
- Pisseta
- Tubo de ensaio

3.1 Reagentes

- Acetato de amônio NH4CH3CO2 3 mol/L


- Ácido clorídrico HCl 6 mol/L
- Ácido clorídrico HCl 12 mol/L
- Ácido nítrico concentrado HNO3 16 mol/L
- Água
- Álcool
- Aluminon C22H23N3O9 a 1%
- Amônia NH3 15 mol/L
- Bismutato de sódio NaBIO3
- Cloreto de amônio NH4Cl 6 mol/L
- Cloreto de bário BaCl2 0,2 mol/L
- Cristais de clorato de potássio KClO3
- Dimetilglioxima DMG C4H8N2O2 a 1%
- Éter
- Fluoreto de sódio NaF
- Hidróxido de sódio NaOH 6 mol/L
- Nitrato de amônio NH4NO3 0.2 mol/L
- Peróxido de hidrogênio H2O2 a 3%
- Solução de NH4Cl/NH3
- Tioacetamida 13%
- Tiocianato de amônio NH4SCN
- Tiocianato de potássio KSCN
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
No processo 1, com uma solução mãe contendo os cátions do grupo III,
adicionou-se uma solução tampão constituída por cloreto de amônio (NH 4Cl) e amônio
(NH3). Em seguida, adicionou-se 4 gotas de tioacetamida, formando um precipitado
escuro (ANEXO 1). Aqueceu-se o tubo de ensaio em banho maria e separou-se o
precipitado do sobrenadante que foi descartado.

No processo 2, com o precipitado obtido no processo anterior, lavou-se com


água quente, e adicionou-se 1 gota de nitrato de amônio. Em seguida, centrifugou-se e o
estudo seguiu-se somente com o precipitado, adicionou-se ácido nítrico concentrado
com auxílio da capela. Após a adição do ácido nítrico concentrado, e do aquecimento,
no tubo de ensaio, formou-se uma solução com um pequeno precipitado de enxofre
sólido (ANEXO 2). Logo após, foi centrifugado para separação do precipitado,
colocando a solução no cadinho, e depois, levado a evaporação. Após a evaporação, foi
retirado o cadinho da chapa, e adicionado 10 gotas de ácido nítrico, levando-se
novamente a evaporação. Esse processo foi realizado duas vezes.

No processo 3, adicionou-se cristais de clorato de potássio e ácido nítrico


concentrado. Na primeira etapa desse processo, adicionou-se HNO 3 16mol.L-1, em
seguida, na segunda etapa adicionou-se HNO3 16 mol.L-1, e cristais de KClO3, e na
terceira etapa adicionou-se HNO3 16mol.L-1, e transferiu-se para o tubo de ensaio, em
que foi feito a lavagem do cadinho. Após as etapas realizadas, com auxílio da capela, se
deu a centrifugação do tubo de ensaio, onde foi possível observar a visualização do
sedimento precipitado marrom do óxido de manganês (ANEXO 3). Em seguida,
separou-se para continuação da análise com o precipitado, na identificação do
manganês, enquanto que a solução foi guardada para posteriormente ser utilizada na
identificação dos outros cátions.

No processo 4, lavou-se o precipitado do processo anterior com a adição de 10


gotas de água, centrifugou-se e retirou-se o sobrenadante. Em seguida, adicionou-se 5
gotas de ácido nítrico e 5 gotas de peroxido de hidrogênio. A seguir, foi visualizado a
formação do permanganato através da adição do bismutato de sódio. Assim, foi possível
identificar o manganês através de sua formação na solução, de cor característica violeta
(ANEXO 4).
No processo 5, com o sobrenadante do processo anterior, adicionou-se hidróxido
de sódio até alcalinizar. Logo após, adicionou-se mais 5 gotas de hidróxido de sódio e 1
gota de peróxido de hidrogênio. Assim subdividiu-se o grupo III em hidróxidos básicos
e hidróxidos ácidos, tendo assim, o resultado da precipitação. Analisou-se
primeiramente o precipitado dos hidróxidos básicos, com a adição de 10 gotas de água e
2 gotas de hidróxido de sódio 6 mol.L -1, e centrifugou-se. Após a lavagem, foi
centrifugado novamente, e esquecido a solução, trabalhando assim, apenas com o
precipitado. Novamente com auxílio da capela, foi adicionado 5 gotas de ácido
clorídrico 12 mol.L-1, e deixado aquecendo até a dissolução total. Ao final do
aquecimento, com a solubilização completa, adicionou-se 10 gotas de água e dividiu-se
o conteúdo do tubo de ensaio, em outros dois tubos de ensaio. No tubo 1 foi realizado
testes para ferro e cobalto, enquanto que no tubo 2, foi feito testes para o níquel. Para o
teste do ferro e cobalto, adicionou-se 5 gotas de tiocianato de potássio, formando o
tiocianato de ferro, apresentando uma coloração avermelhada (ANEXO 5).

No processo 6, para a identificação do cobalto, adicionou-se o fluoreto de sódio


e um pouco de tiocianato de amônio, em éter e álcool, obtendo a formação de uma
coloração azul, numa fase superior orgânica (ANEXO 6). Em seguida, utilizou-se o
tubo para precipitação do níquel, em que para sua identificação, foi necessário a adição
de amônia 15 mol.L-1 no tubo de separação até alcalinizar. Assim, foi levado a
centrífuga, e rejeitado o precipitado, sendo feita a análise somente com a solução,
encontrando presente, o níquel solubilizado.

No processo 7, diretamente no tubo de ensaio, no qual contém o sobrenadante da


etapa anterior, adicionou-se 5 gotas de DMG – dimetilglioxima para observação do
complexo com o níquel, de cor avermelhada (ANEXO 7). Dessa forma, identificou-se
todos os cátions pertencentes aos hidróxidos básicos. No sobrenadante adicionou-se
ácido clorídrico 6 mol.L-1 até acidificar. Em seguida, adicionou-se 5 gotas de cloreto de
amônio, e amônia 15 mol.L-1, até alcalinizar. Formando assim, o precipitado de
hidróxido de alumínio.

No processo 8, o precipitado formado na etapa anterior, não foi totalmente


sedimentado. Porém, se formou um precipitado gelatinoso, através da centrifugação, e
observação da sedimentação do hidróxido de alumínio. Centrifugou-se e separou-se o
conteúdo do tubo de ensaio, e o sobrenadante foi guardado, para identificação do zinco.
Assim, com precipitado, seguiu-se a análise de identificação do alumínio, adicionando 2
gotas de aluminon, 5 gotas de acetato de amônio e 2 gotas de amônia 15 mol.L -1.
Formou-se um precipitado vermelho gelatinoso fraco, do complexo de alumínio
(ANEXO 8).

No processo 9, em outro tubo de ensaio, para a identificação do zinco e cromo,


adicionou-se 5 gotas de cloreto de bário e centrifugou-se. Após a centrifugação
observou-se a sedimentação do precipitado amarelo, obtendo o cromato de bário
(ANEXO 9). Realizou-se a separação, e continuou-se com o sobrenadante, para
identificação do zinco. Adicionou-se ao sobrenadante 3 gotas de tioacetamida, levou-se
ao aquecimento, e centrifugou-se. Após a centrifugação, pôde-se observar a
sedimentação de um precipitado branco, de o sulfeto de zinco (ANEXO 10). Concluiu-
se assim, a identificação dos cátions, através da coloração característica de cada íon do
grupo III.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
No processo 1, na identificação dos íons presentes no grupo III, dá-se a caracterização
do Fe, Al, Cr, Zn, Ni, Co, Mn, através da precipitação, por meio da solução mãe, uma
solução tampão formada por cloreto de amônio (NH4Cl) e amônio (NH3) para assegurar
o pH no meio básico. Usa-se a tioacetamida, precipitando assim, os cátions na forma de
sulfetos, em que os cátions do grupo III são mais solúveis que os do grupo IV, sendo
necessário um meio alcalino para a precipitação. Dessa forma, foi possível ter sulfetos
suficientes para precipita-los. Além da precipitação dos sulfetos, alumínio e cromo
formaram hidróxidos insolúveis.

No processo 2, o nitrato de amônio, teve como função, evitar a formação de uma


suspensão coloidal com o precipitado, e o ácido nítrico concentrado, possuía como
função a dupla tarefa de reagir como reação de acidobásico com os hidróxidos
formados. Assim, liberou-se o cromo, que seguiu liberando o alumínio na solução.
Dessa forma, ocorreu a oxidação dos sulfetos na formação de enxofre sólido, ou seja, o
ácido nítrico solubilizou o precipitado, e por ser o ácido nítrico concentrado, foi
manuseado na capela, evitando o risco de acidentes, ou inalação dos vapores liberados.

No processo 4, todas as etapas serão feitas na capela, por utilizar o ácido nítrico
concentrado. A adição do ácido nítrico e do peróxido de hidrogênio garantiu que o
óxido de manganês que tem Nox +4 reduzisse para Nox +2. Dessa forma, obtivemos a
solubilidade do óxido de manganês, como a espécie de manganês +2.

No processo 6, o fluoreto de sódio, possuía como função a retirada da cor avermelhada


do tiocianato de ferro. O tiocianato de amônio foi adicionado para a visualização da
formação do cobalto. O cobalto obteve a formação de uma coloração azul, numa fase
superior orgânica, advindo da solução de adição de tiocianato de amônio em éter.
Assim, a fase superior mais azulada é justamente o complexo com o cobalto,
evidenciando sua presença na solução mãe.

No processo 7, a identificação dos hidróxidos básicos, foi a análise do precipitado de


separação do grupo III. Com a adição do cloreto de amônio e amônia 15 mol.L -1
formou-se uma solução tampão, garantindo a precipitação do hidróxido de alumínio, no
qual o zinco estava complexado com a amônia como forma de um complexo fracamente
dissociado. O precipitado foi, portanto, o hidróxido de alumínio.
No processo 8, com a adição do aluminon, do acetato de amônio e amônia 15 mol.L -1
obteve-se, por garantido que na solução tampão, o pH seria na faixa em que o alumínio
iria se precipitar. O precipitado formado, foi de difícil visualização por conter pouco
alumínio na solução, e pôr o precipitado ser de um vermelho gelatinoso fraco, do
complexo de alumínio.

Reações:

Ferro (III)
Adição do ácido nítrico:
FeS + 3NO3- + 6H+ ➜ Fe3+ + H2O + S(S) + 3NO22
Adição de NaOH:
Fe3+ + 3OH- ➜ Fe(OH)3(s) (forma o hidróxido de ferro)
Adição de Tiocianato:
Fe3+ + SCN- ➜ FeSCN2+ (forma uma solução avermelhada)

Alumínio (III)
Adição do ácido nítrico:
Al(OH)3 + 3H+ ➜ Al3+ + 3H2O
Adição de NaOH:
Al3+ + 4OH- ➜ Al(OH)4-
Adição de HCl:
Al(OH)3- + 4H+ ➜ Al3+ + 4H2O
Adição de NH4Cl:
Al3+ + 3NH4Cl ➜ AlCl3(s) + 3NH4+ (forma o cloreto de alumínio, um precipitado
gelatinoso)
Com aluminon:
Al3+ + 3C22H13O9 ➜ Al(C22H13O9)(s) (forma um precipitado vermelho gelatinoso fraco)

Cromo (III)
Adição do ácido nítrico:
Cr(OH)3 + 3H+ ➜ Cr3+ + 3H2O
Adição dos Cristais de Cloreto de Potássio:
Cr3+ + 6ClO3- + H2O ➜ 6ClO2 + Cr2O7- + 2H+
Adição de NaOH:
Cr2O7 + 2OH- ➜ 2CrO42- + H2O (forma o íon cromato)
Identificação do Cromo:
2CrO42- + Ba2+ ➜ BaCrO4(s) (forma o cromato de bário, um precipitado amarelo)

Níquel (II)
Adição do ácido nítrico:
NiS + 2NO3- + 4H+ ➜ Ni 2+ + 2H2O + S(S) + 2NO22
Adição de NaOH:
Ni2+ + 2OH- ➜ Ni(OH)2(s) (forma o hidróxido de níquel II)
Adição de dimetilglioxima (DMG):
Ni2+ + 7NH3 + 2H2O + 2C4H8O2N2 ➜ Ni(C4H8O2N2)2 (DMG forma um complexo com o
níquel de cor avermelhada)

Cobalto (II)
Adição do ácido nítrico:
CoS + 2NO3- + 4H+ ➜ Co2+ + 2H2O + S(S) + 2NO2
Adição de NaOH:
Co2+ + 2OH- ➜ Co(OH)2(s) (forma o hidróxido de cobalto II)
Co(OH)2(s) + H2O2 ➜ Co(OH)3(s) (forma o hidróxido de cobalto III)
Adição de Tiocianato:
Co3+ + 4SCN- ➜ Co(SCN)4- (forma uma fase orgânica azul)

Zinco (II)
Adição do ácido nítrico:
ZnS + 2NO3- + 4H+ ➜ Zn2+ + 2H2O + S(S) + 2NO2
Adição de NaOH:
Zn2+ + 4OH- ➜ Zn(OH)42- (forma o hidróxido de zinco)
Identificação do Zinco:
Zn(NH3)42+ + H2S ➜ ZnS(s) + 2H+ (forma o sulfeto de zinco, um precipitado branco)
Manganês (II)
Adição do ácido nítrico:
MnS + 2NO3- + 4H+ ➜ Mn2+ + 2H2O + S(S) + 2NO22
Adição dos Cristais de Cloreto de Potássio:
Mn2+ + 2ClO3- ➜ 2ClO2 + MnO2(s) + 2H+ (forma o dióxido de manganês, um precipitado
marrom)
Identificação do Manganês:
MnO2 + 2H+ + H2O2 ➜ Mn2+ + 2H2O + O2
2BiO3- + 2H+ ➜ Bi2O5 + H2O
4Mn2+ + 5Bi2O5 + 18H+ ➜ 4MnO4- + 10Bi3+ + 9H2O (forma uma solução violeta)
6. ANÁLISE CRÍTICA
No experimento, de início, pode-se destacar a organização do técnico ou
professor em seguir os passos do experimento como descrito no roteiro. Antes de
realizar o experimento de identificação dos cátions, ele já havia deixado tudo preparado,
com todos os possíveis reagentes e soluções, enumerados e etiquetados. Nota–se um
conhecimento prévio, tanto teórico como das técnicas do laboratório acerca do
manuseio das vidrarias e equipamentos. Outros aspectos de suma importância foram o
descarte dos reagentes, limpeza dos equipamentos e resto do material utilizados no
experimento.

Em relação a segurança dentro do laboratório, durante o vídeo observa-se que o


professor encontra-se com as roupas adequadas: bata, calça comprida, óculos de
proteção e sapato fechado. O único ponto a se questionar é a falta de luvas de plástico
na proteção das mãos e a rapidez na qual o passo a passo da prática é feito. Com relação
à semimicroanálise, o professor enfatiza a importância de se tentar perceber o máximo
possível, em quantidades pequenas, observando indícios da ocorrência de uma reação
por meio da mudança de coloração, aquecimento, e uma possível turbidez na formação
de um precipitado.
7. CONCLUSÃO

Em suma, foram realizadas várias reações para a separação por meio da seletividade e
identificação dos cátions. Dessa forma, foram realizadas reações específicas para
confirmar a presença de cada cátion pertencente a esse grupo. Os resultados do
experimento estão de acordo, como se encontra na literatura, logo, se considera que a
identificação dos cátions foi realizada com sucesso.
REFERÊNCIAS

BACCAN, N; GODINHO, O; ALEIXO, L; STEIN, E. Introdução à semimicroanálise


qualitativa. 2 ed, Campinas: UNICAMP, 1988.

Central da Química. Química Analítica – Análise do 3º Grupo de Cátions (Fe, Mn, Co,
Ni, Cr, Al e Zn). Acesso em 8 de maio de 2021. Disponível em: https://youtu.be/9-
xBux_ZPrs

DIAS, S. L. P. et al. Química analítica: teoria e prática essenciais. Porto Alegre:


Bookman, 2016.

RIBEIRO, J; FERREIRA, R. Q. Química analítica experimental 1. Vitória, ES: UFES,


Núcleo de Educação Aberta e a Distância, 2011.

SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, Fundamentos de Química Analítica,


Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora Thomson, São Paulo-SP, 2006.
ANEXOS

ANEXO 1 - formação de precipitado escuro ANEXO 2 - precipitado de enxofre sólido

ANEXO 3 - precipitado de óxido de manganês ANEXO 4 - solução de permanganato

ANEXO 5 - complexo de tiocianato de ferro ANEXO 6 - fase superior orgânica azul

ANEXO 7 - complexo com níquel ANEXO 8 - complexo de alumínio

ANEXO 9 – precipitado de cromato de bário ANEXO 10 – precipitado de sulfeto de zinco


ANEXO 11 - Tabela dos Kps do grupo III

SULFETOS METALICOS
AMOSTRA KPS
NiS 3,0 × 10−21

CoS 5,0 × 10−22


MnS 1,4 × 10−15
ZnS 4,5 × 10−24

EM SOLUBILIDADE EM ÁGUA
Mn(OH)2 4,0 x 10-14
Fe(OH)3 2,79 x 10-39

Zn(OH)2 6,9 x 10-17


Al(OH)3 3,0 x 10-34
Cr(OH)3 6,7 x 10-31
Nd(OH)3 3,1 x 10-21
Pr(OH)3 1,6 x 10-21
CoS 4,0 x 10-21
ZnS 3,0 x 10-23

(a solução estará bem mais clara, e a colocação amarela será obtido pelo excesso de
ditionito de sódio, onde foi eliminado o excesso de cobre, onde é observado pela cor da
coloração)

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