DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
MARINGÁ/PR
2021
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. OBJETIVOS.............................................................................................................4
3. MATERIAIS E MÉTODOS…………….....................................................................4
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................6
5. CONCLUSÕES......................................................................................................10
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................11
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1. INTRODUÇÃO
Muitos complexos são formados de forma direta usando um sal anidro com
um grupo de ligação a partir de um líquido. A substância líquida mais utilizada a
princípio para a formação dos complexos é a água, onde o sal é diluído dentro dela
e depois é adicionado outra substância líquida mais estável como a amônia e com
isso formamos o complexo que queremos. Mas também podemos colocar o sal
diretamente no composto líquido que queremos que reaja, entretanto muitas vezes
este método é menos utilizado por conta da ebulição de certos elementos, como a
amônia a 33°C, que faz com que seja mais conveniente a diluição da mesma em
água, para evitar a rápida evaporação4.
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Em água a dissociação dos íons de níquel 2+, formam um complexo
hexahidratado [Ni(H2O)6] 2+, que apresenta geometría octaédrica e cor verde. Este
composto pode ser usado para formar complexos de níquel, já que as moléculas de
água são facilmente substituídas por outros elementos que formam moléculas mais
estáveis como a amônia e amina6.
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a síntese do [Ni(NH3)6]Cl2 foi transferido com uma pipeta de 5 mL, 2,5
mL de hidróxido de amônio(NH4OH) concentrado para um béquer de 25 mL, em
seguida, para formar a solução amoniacal de cloreto de amônio(NH4Cl), foi
adicionado de pouco em pouco com uma espátula o cloreto de amônio(NH4Cl) sólido
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no béquer, que foi agitado entre as adições de cloreto de amônio até saturar a
solução, após a saturação, essa solução foi transferida para uma proveta de 25 mL,
foi então, adicionada água destilada até atingir um total de 5 mL da proveta. A
solução foi deixada em repouso e devidamente tampada.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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Figura 1. Representação dos ligantes do complexo de cloreto de hexaaminníquel II após a
adição de Hidróxido de Amônio.
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A transição eletrônica dos elétrons entre níveis energéticos é responsável
pela cor dos complexos, a coloração do [Ni(NH3)6]2+ octaédrico é aproximada do roxo
claro/azul-escuro tendendo para o ultravioleta, de acordo com o espectro visível na
figura 4, temos o complexo com 2 elétrons livres, fazendo uma generalização,
quanto menos elétrons livre nosso complexo ter, maior será sua tendência para o
UV, no espectro visível, podemos enxergar essa cor entre 400 e 450 nanômetros, o
que caracteriza um baixo comprimento de onda e da alta frequência10.
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Por fim, para a caracterização de níquel é adicionado dimetilglioxima (DMG),
que após a adição na solução estoque, de cor azul clara passa para
rosa/avermelhada. Sabemos que nosso complexo é azul por ser octaédrico, isso
implica que ele é campo fraco, ou seja, possui baixo desdobramento entre a banda
eg e t2g, e se possui baixo desdobramento ele também possuirá baixa estabilidade,
e consequentemente irá aparecer na parte ultravioleta, assim como observado sua
cor ser azul. Entretanto, quando adicionado a DMG, a conformação do complexo
passa de octaédrico para quadrado planar, de campo forte, alto desdobramento
entre a banda eg e t2g, alta estabilidade e consequentemente irá aparecer tendendo
para a parte infravermelho do espectro eletromagnético, avermelhado. Em síntese,
ele muda da cor azul para vermelho pois estamos mudando de conformação
octaédrica para quadrado planar, afetando diretamente na cor do complexo10.
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Figura 6. Teste de caracterização da presença de amônia em solução.
5.CONCLUSÕES
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8. Yoshito, W.K. Cotrim, M.E.B.; Ussui, V.; Lazar, D.R.R. Paschoal, J.O.A. ESTUDOS
DOS PARÂMETROS DE CO-PRECIPITAÇÃO DE PÓS DE NIO-YSZ. Instituto de
Pesquisas Energéticas e Nucleares, 2004.
10. Lee, J. D. Química Inorgânica não tão concisa, 5ª ed., Edgard Blücher: São
Paulo, 1999.
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