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Emissão: 06 11 20
Ficha de Informação de Segurança de Produtos
Revisão: 03
Químicos Página 1 de 10
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Classificação de perigo do produto químico: (identificação do perigo/categoria)
Corrosivo para os metais - Categoria 1
Corrosão/irritação à pele - Categoria 1B
Lesões oculares graves / irritação ocular - Categoria 1
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - Exposição única - Categoria 3
Outros perigos que não resultam em uma classificação: Reação violenta com risco de explosão em
contato com álcalis concentrados e metais alcalinos, e alcalinos terrosos.
Substância
Inalação: Remova a vítima para local ventilado e a mantenha em repouso numa posição que não dificulte
a respiração. Encaminhe de imediato para atendimento médico ou contate um centro de informação
toxicológica. Leve esta FISPQ.
Contato com a pele: (ou o cabelo): Retire imediatamente toda a roupa contaminada. Enxágue a pele com
água/tome uma ducha. Encaminhe de imediato para atendimento médico ou contate um centro de
informação toxicológica. Leve esta FISPQ.
Contato com os olhos: Enxágüe cuidadosamente com água durante vários minutos. No caso de uso de
lentes de contato, remova-as, se for fácil. Continue enxaguando. Encaminhe de imediato para atendimento
médico ou contate um centro de informação toxicológica. Leve esta FISPQ.
Ingestão: Produto corrosivo. Se ingerido, não provoque o vômito. Faça a diluição imediatamente,
fornecendo à vítima grandes quantidades de água. Caso ocorra vômito espontâneo, forneça água adicional
e mantenha a vítima em local arejado. Encaminhe de imediato para atendimento médico ou contate um
centro de informação toxicológica. Leve esta FISPQ.
Sintomas e efeitos mais importantes, agudos e tardios: Nocivo em contato com a pele e se ingerido
pode causar queimadura na boca, faringe e abdômen com incidência de vômito e diarréia escura. Provoca
queimadura severa à pele de coloração marrom a amarelada, forte dor constante e de difícil cicatrização.
Provoca lesões oculares graves com dor, lacrimejamento, edema da conjuntiva e danos na córnea. Quando
inalado pode provocar falta de ar e cansaço. Pode provocar prurido e dermatose. Vapor do produto pode
causar corrosão dos dentes e necrose. A aspiração do produto penetra nas vias respiratórias podendo
causar bronquites crônicas, além de sofrer ataques de broncopneumonia com tosse, sufocação, cefaléia e
tontura.
Notas para o médico: Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. Se necessário, o tratamento
sintomático deve compreender, sobretudo, medidas de suporte como correção de distúrbios
hidroeletrolíticos, metabólicos, além de assistência respiratória. Em caso de contato com a pele não
friccione o local atingido. Para aliviar a dor e se necessário, administrar “sulfato de morfina - 5 mg” a
cada 4 horas, evitando depressão do sistema nervoso central.
Meios de extinção
Apropriados: neblina d’água, pó químico seco e dióxido de carbono (CO2).
Não recomendados: Jatos d’água de forma direta.
Perigos específicos da substância ou mistura: O produto não é inflamável e não combustível. A
combustão do produto químico ou de sua embalagem pode formar gases irritantes, tóxicos como monóxido,
dióxido de carbono e cloreto de hidrogênio gasoso.
Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio: Equipamento de proteção respiratória do tipo
autônomo (SCBA) com pressão positiva e vestimenta de proteção completa. Contêineres e tanques
envolvidos no incêndio devem ser resfriados com neblina d’água..
Precauções pessoais
Envolvidos, que não fazem parte dos serviços de emergência: Isole o vazamento de fontes de ignição
preventivamente. Evacue a área, num raio de, no mínimo, 50 metros. Mantenha as pessoas não autorizadas
afastadas da área. Pare o vazamento, se isso puder ser feito sem risco. Não fume. Não toque nos recipientes
danificados ou no material derramado sem o uso de vestimentas adequadas. Evite exposição ao produto.
Não se exponha à substância sem estar utilizando os Equipamentos
de Proteção Individual recomendados na seção 8.
Envolvidos, que fazem parte dos serviços de emergência: Utilize EPI completo com óculos de proteção
contra respingos e em determinadas atividades protetor facial, luvas em PVC ou material equivalente,
avental em PVC, vestimenta de proteção contra ácidos (PVC ou material equivalente), botas em PVC. O
material utilizado deve ser impermeável. Em caso de vazamento, onde a exposição é grande, recomenda-se
o uso de máscara de proteção respiratória (facial inteira ou semi-
facial) com filtro contra gases ácidos ou máscara facial inteira com linha de ar ou conjunto autônomo de ar
respirável.
Precauções ao meio ambiente: Evite que o produto derramado atinja cursos d’água e rede de esgotos.
Métodos e materiais para a contenção e limpeza: Utilize névoa de água ou espuma química de vapor
para reduzir a dispersão dos vapores. Utilize barreiras naturais ou de contenção de derrame. Colete o
produto derramado e coloque em recipientes próprios. Adsorva o produto remanescente, com areia seca,
terra, vermiculita, ou qualquer outro material inerte. Coloque o material adsorvido em recipientes
apropriados e remova-os para local seguro. Para destinação final, proceda conforme a
Seção 13 desta FISPQ.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Parâmetros de controle
9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Perigo por aspiração: Pode ser nocivo se ingerido, e penetrar nas vias respiratórias podendo causar
bronquites crônicas, além de sofrer ataques de broncopneumonia com tosse, sufocação, cefaléia e tontura.
Efeitos ambientais
Ecotoxicidade: Nocivo para os organismos aquáticos.
CL50 (Lepomis macrochirus, 96h): 31 – 55 mg/L.
Persistência/ Degradabilidade: Em função da ausência de dados, espera-se que o produto apresente
persistência e não seja rapidamente degradado.
Potencial bioacumulativo: Não é esperado potencial bioacumulativo em organismos aquáticos.
Mobilidade do solo: Não determinada.
Outros efeitos adversos: O ácido é prejudicial à vida aquática através da redução do pH. A maioria das
espécies aquáticas não toleram pH de 5,5 independente do tempo. Essa redução do pH também pode
causar a liberação de sais de metais, como o alumínio, que poderá contribuir igualmente para a toxicidade
exposta. Vazamentos e/ou derramamentos, devem ser comunicados às autoridades competentes.
Aéreo: ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – Resolução n°129 de 8 de dezembro de 2009.
RBAC N°175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL) – TRANSPORTE DE
ARTIGOS PERIGOSOS EM AERONAVES CIVIS.
IS N° 175-001 – INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR – IS.
ICAO – “International Civil AviationOrganization” (Organização da Aviação Civil Internacional) – Doc.
9284-NA/905.
IATA – “International Air TransportAssociation” (Associação Internacional de Transporte Aéreo).
Dangerous Goods Regulation (DGR).
Perigo ao meio ambiente: O produto não é considerado poluente marinho. O pH extremo do produto
pode causar alterações nos compartimentos ambientais provocando danos aos organismos.
Número de ONU: 1789
Nome apropriado para embarque: Ácido Clorídrico.
Classe ou subclasse de risco principal e subsidiário/Descrição: 8, Substância corrosiva.
Nº de risco: 80
Grupo de embalagem: II
15. REGULAMENTAÇÕES
As informações contidas nesta FISPQ foram compiladas de nossos fornecedores e de várias publicações
técnicas tidas como verdadeiras. Não garantimos a exatidão dos dados. O único propósito deste documento
é ser um guia para manuseio apropriado do material. É de responsabilidade do usuário determinar a
adequação destas informações para a adoção das precauções de segurança necessárias.
Legenda: