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FARMÁCIA – FA4N

CAMILLE FRINHANI ASSIS


EMANUEL LENCI COVRE
JOSÉ AUGUSTO ALMEIDA NUNES
JUAN VICTOR FIRMINO NEVES
LILIAN KROHLING FRAGA

Prática n°02 (10/08/2023):

ANÁLISE CÁTIONS DO GRUPO I

Disciplina: Química Analítica


Professor: Prof. Dr. Marcio Fronza

VILA VELHA
AGOSTO – 2023
CAMILLE FRINHANI ASSIS
EMANUEL LENCI COVRE
JOSÉ AUGUSTO ALMEIDA NUNES
JUAN VICTOR FIRMINO NEVES
LILIAN KROHLING FRAGA

ANÁLISE CÁTIONS DO GRUPO I

Relatório do Curso de Graduação em Farmácia


apresentado à Universidade Vila Velha - UVV,
como parte das exigências da Disciplina Química
Analítica, sob orientação do Professor Doutor
Marcio Fronza.

VILA VELHA
AGOSTO– 2023
INTRODUÇÃO

Desde o início da literatura, os seres humanos buscam a possibilidade de divulgação dos seus
conhecimentos para salientar o público de estudiosos. Assim, Dmitri Mendeleiev no ano de 1869
expresso no livro escrito por Paul Strathern “O sonho de Mendeleiev” aborda as dificuldades de
ordenar a nova ciência química que estava em surgimento na época, por fim, resultando na criação
de uma tabela a atual tabela periódica separada por suas classificações. (Paul Strathern, 2002)

Primordialmente, com os critérios utilizados por Mendeleiev para desvendar a organização da nova
ciência química que surgia e transformá-la na tabela periódica. Houve-se também o expresso por
Vogel que classificou as reações de cátions conforme seu grupo de reagentes, analisando as suas
peculiaridades aos reagentes, sendo essa classificação utilizada para compreender o entendimento
da análise de cátions do grupo I, organizada conforme semelhanças químicas em reação aos
reagentes, sendo eles os cátions desse grupo formadores de precipitados com ácido clorídrico
diluído: chumbo, mercúrio (I) e prata. (Paul Strathern, 2002) (Vogel, 1981).

Dessa forma, como resultado do experimento, os cátions do grupo I formam cloretos insolúveis,
porém, fracamente solúvel em água. Dessa forma, algumas reações não originam precipitados
totalmente visíveis, ou seja, totalmente precipitado, desse modo, ressaltando que na natureza nada
se cria, nada se perde, tudo se transforma. Assim determinado que um início resultará num fim
equivalente de acordo com o procedimento e método executado. (Lavoisier).

OBJETIVO

Separar e identificar os cátions do Grupo I

MATERIAIS

● Tubos de ensaio

● Centrifuga

● Prata (Ag+)

● Chumbo (Pb2+)
● Mercúrio (Hg2)

● HCl 2,0 mol/L

● Água destilada

● Ácido acético 1,0 mol/L

● Cromato de potássio 0,25 mol/L

● HNO3 2,0 mol/L

● NH3 2,0 mol/L

PROCEDIMENTO

Utilizou-se uma solução amostra contendo íons Ag⁺, Pb²⁺ e Hg²⁺ e um reagente HCl 2,0 mol/L
para precipitação dos íons da solução amostra, posteriormente o precipitado originado na primeira
reação foi lavado com água destilada, logo após, o precipitado do Grupo I (P1) foi submetido a
aquecimento com água destilada, sendo o sobrenadante (S2) obtido através de centrifugação e
reservado. Posteriormente, a presença de Pb²⁺ no S2 foi confirmada por meio da formação de
precipitado amarelo após adição de ácido acético 1,0 mol/L e cromato de potássio0,25 mol/L,
originando Pb2+ + CrO42- → PbCrO4 ↓, depois o precipitado P2 foi lavado, e colocado amônia (NH₃) 2,0
mol/L, ( 2PbCrO4↓ + 2H+ → 2Pb+ + CrO72- + H2O ), confirmando a presença de Hg²⁺ através do
escurecimento do precipitado, com a reação Hg 2Cl2 + 2NH3 → Hg↓ + Hg ( NH 2) Cl↓ + NH4 + + Cl- ,
sobrenadante (S3) foi obtido por centrifugação e, para confirmar a presença do cátion Ag⁺, ao S3 foi
adicionado HNO₃ 2,0 mol/L até a acidificação.

RESULTADOS/DISCUSSÃO

Usou-se 3 tubos de ensaio para realizar o experimento, tornando-se perceptível uma diferença de
coloração no final de cada procedimento realizado, e é visto esses resultados na tabela abaixo:

Tabela 1 - indicação da coloração dos tubos

tubos coloração
S1 Transparente
S2 amarelo
S3* cinza (escurecido)
S3 Branco
Fonte: dos autores Camille Frinhani Assis, Emanuel Lenci Covre, José Augusto Almeida Nunes, Juan
Victor Firmino Neves, Lilian Krohling Fraga.

No tubo S1, ficou transparente pois foi centrifugado, e a coloração que previamente era branca, após
a centrifugação separaram-se os cátions presentes naquela solução, portanto a coloração final foi
transparente.

No tubo S2, utilizou-se água quente para separar o chumbo, já que a prata e o mercúrio não
solubilizam em água. Após a separação do sobrenadante que contém chumbo, quando em contato
com o reagente dá-se a formação do precipitado amarelo que confirma a presença do chumbo, a
solubilização dessa solução em ácido nítrico prova a formação do cátion Pb 2+ .

No tubo S3*, o escurecimento do precipitado cinza/escurecido, na presença de NH 3 comprova a


presença de cátions mercuroso (Hg2 2+).

No tubo S3, a formação de precipitado branco durante a acidificação do meio utilizando HNO 3,
confirmando a presença de prata Ag+.

CONCLUSÃO

De acordo com os resultados dos testes cumpridos, é possível concluir que os cátions do grupo 1,
estando em solução, podem ser separados através do reagente ácido clorídrico diluído, formando
precipitados com determinados cátions, sendo eles o chumbo, mercúrio e prata. Tais separações
podem ser identificadas por meio de identificadores, como por exemplo o ácido acético junto ao
cromato de potássio, formando um precipitado amarelo que identifica a presença de íons Pb 2+ na
solução.

Porém, deve-se salientar que o modo de execução é extremamente importante para as devidas
separações e identificações, cuidados esses na lavagem dos precipitados e com possíveis
contaminações com outras substâncias, afetando o resultado esperado.
REFERÊNCIAS

RUSSELL, J. B. Química Geral. [s.l.] Pearson Universidades; 2. ed. São Paulo: MAKRON Books
Ltda, 1994.

STRATHERN, P. O sonho de Mandeleiev: a verdadeira história da química, 1ª ed. Rio de


Janeiro: Zahar, 2002.

VOGEL, A. I. Química analítica qualitativa, 5ª ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.

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