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Manganês

Informações Gerais

O cromo é um metal prateado, brilhante, com grau de dureza elevado e resistente a


corrosão. Ele é um metal de transição, pertence ao grupo 6 da tabela periódica e é um dos
metais mais importantes desse grupo.

Em 1766, J. G. Lehmann descobriu em Ekateribourg, Sibéria, um novo mineral, descrevendo-


o como "nova minera plumbi specie crystallina rubra". Nos trinta anos seguintes, vários
pesquisadores fizeram inúmeras suposições sobre a composição deste novo mineral.

Em 1797, Louis-Nicholas Vanquelin na sua publicação "Mémoire sur une nouvelle substance
métallique, contenue dans le plomb rouge de Sibérie , et qu’on propose d’appeler chrome",
mostrou que o chumbo contido naquela nova, se apresentava como óxido de um novo metal.

O novo elemento foi chamado de cromo (cor), por seus serem coloridos.

Nome do Elemento: Manganês


Símbolo Químico: Mn
Número Atômico (Z): 25
Peso Atômico: 54,938049
Grupo da Tabela: 7 (VIIB)
Configuração Eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d5 4s2
Classificação: Metal de Transição
Estado Físico: Sólido (T=298K)
Densidade: 7,470 g/cm3
Ponto de Fusão (PF): 1519,0 K
Ponto de Ebulição (PE): 2334,0 K

Origem do Nome

Do latim "magnes" que significa imã.

Histórico

1774 – Gahn o isolou pela redução do dióxido com carbono.

Disponibilidade

São vários os tipos de minerais. Óxidos e carbonatos são os mais comuns. Grandes
quantidades foram encontradas no fundo dos oceanos, o que pode se tornar uma fonte no
futuro.

Os principais minerais são a pirolusita (dióxido de manganês, MnO2), a rodocrosita


(carbonato de manganês, MnCO3) e a psilomelanita (óxido hidratado de manganês contendo
quantidades variáveis de ferro, bário e potássio, por exemplo, (Ba,H2O)2Mn5O10).
Produção

É obtido pela redução do óxido com sódio, magnésio ou alumínio e também por eletrólise
do sulfato, MnSO4.

Aplicações

É componente de várias ligas importantes. No aço, melhora as propriedades de forjamento,


a resistência, a rigidez e a resistência ao desgaste.

Ligado com alumínio e antimônio e com pequena quantidade de cobre, forma um material
altamente ferromagnético.

Ao vidro, dá uma coloração roxa, semelhante à ametista a qual, por sua vez, tem essa cor
devido ao manganês.

É elemento importante da vida animal, provavelmente essencial para assimilação da


vitamina B1.

Objetivo: Observar, analisar e comentar a preparação do Hidróxido de manganês (II), a


oxidação do manganês (II) em meio ácido, as propriedades oxidantes do óxido de manganês
(IV) e o efeito do pH sobre as propriedades oxidantes do ânion permanganato – Mn (VII).

Materiais

Água destilada;

Tubos de ensaio;

Placa de aquecimento;

Béquer 250 ml;

Solução de Mn+2;

Solução de NaOH 0,1M;

Bastão de Vidro;

Hipoclorito;

Solução de H2SO4 3M;

Persulfato de Sódio;

Solução de Ag2+;

Solução de FeSO4;

Solução de sulfito de Sódio;

Óxido de Manganês;
Papel de filtro;

Solução de HCl;

Solução de KI;

Solução diluída de KMnO4;

Solução de NaOH 6M

Procedimento:

1) Preparação e propriedades do hidróxido de manganês (II)

A um tubo de ensaio adicionou-se 3 ml de solução de Mn+2, uma solução 0,1M de NaOH até
precipitação total. Dividiu-se o sólido em dois tubos de ensaio. O primeiro ficou exposto ao ar
ambiente e foi agitado inclusive com ajuda do bastão de vidro e ao segundo foi adicionado
hipoclorito.

2) Oxidação do manganês (II) em meio ácido

Em um tubo de ensaio adicionou-se 1 ml de solução de Mn+2, gotas de H2SO4 3M, uma


pequena quantidade de persulfato de Sódio e gotas de solução de Ag+2.

3) Propriedades oxidantes do óxido de manganês (IV)

a) À uma parte do precipitado reservado no item 1 adicionou-se gotas de solução recém-


preparada de FeSO4 acidificada com H2SO4 3M. Depois da dissolução do precipitado foi testado
a presença de Fe3+ com solução de tiocianato de Potássio.

b) À outra parte do precipitado reservado no item 1 adicionou-se 2ml de solução de Sulfito de


Sódio e gotas de H2SO4 3M.

c) Em um tubo de ensaio adicionou-se uma pequena quantidade de MnO2 a 2 ml de solução de


HCl 1:1. Aqueceu-se o tubo em um banho-maria e colocou-se, na sua boca, um papel de filtro
embebido em solução de KI.

5) Efeito do pH sobre as propriedades oxidantes do ânion permanganato

Adicionou-se em três tubos de ensaio, contendo 1 mL de solução diluída de KMnO4,


respectivamente 1 ml de H2SO4 3 M, água destilada e solução de NaOH 6 M.Em seguida
adicionou-se em cada tubo 2 ml de solução recém preparada de Na2SO3.

Resultados e Observações:

2)

3)c) MnO2(s)+4H+(aq)+4Cl-(aq)→ Mn+2(aq) + 2Cl2(g)+2H2O(l)

Cl2(g)+2KI(aq)→I2(s)+2K+(aq)+2Cl-(aq)
No primeiro momento, sob aquecimento, o óxido de manganês(IV) é reduzido a Mn+2, mesmo
assim a solução continuou enegrecida provavelmente porque não houve aquecimento ou
ácido suficiente para reduzir todo o óxido. Juntamente com o manganês reduzido a Mn+2, o
cloreto a é oxidado a gás cloro que por sua vez oxida o íon iodeto ao sólido enegrecido Iodo,
que produz um aspecto marrom no papel de filtro, o que realmente foi observado.

5) Com ácido: MnO4-(aq)+8H+(aq)+5e-→Mn2+(aq)+4H2O(l)

Com base: MnO4-(aq)+4OH-(aq) →4MnO42-+O2(g)+H2O(l)

Em meio neutro:

Na primeira parte do experimento, apenas o tubo contendo o NaOH apresentou uma


coloração mais forte que os demais pendendo para um roxo, enquanto os outros dois tubos
conservaram a cor violácea do KMnO4.

Com a adição da solução de Na2SO3, cada tubo apresentou uma cor diferente. A solução
contendo ácido ficou incolor, por conta da presença do íon Mn2+ que surge à Partir da redução
do íon permanganato. A solução contendo água destilada ficou amarelado e a solução
contendo o NaOH ficou verde, pois como o meio estava fortemente alcalino, foi possível
estabilizar o íon verde escuro MnO42-, com o manganês no estado de oxidação (VI). Os cátions
sódio se ligaram aos ânions formados na primeira etapa do procedimento.

Conclusão

Como previsto, apenas uma parte da prática foi feita devido à falta de gás no laboratório,
impossiblitando aquecimento, contudo n que foi possível fazer (listado no objetivo) foi feito e
observado com sucesso.

Referências Bibliográficas

Lee, J.D. (1999). Química Inorgânica Não Tão Concisa. São Paulo. Edgard Bluncher, 5ª Edição.
Volume Único.

Rayner-Canham, Geoff. (2000). Química Inorgánica Descriptiva. México D.F. Pearson


Educación, 2ª Edição. Volume Único.

Housecroft, Catherine E; Sharpe, Alan G. (2006). Química Inorgánica. Madrid. Pearson


Educación. 2ª Edição. Vol. Único.

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