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SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Thiane_Soares@rocketmail.com¹
RESUMO
OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo principal descrever o nível de conhecimento dos
jovens e idosos brasileiros sobre as infecções sexualmente transmissíveis através de um
levantamento bibliográfico do período de 2006 a 2018. Os objetivos específicos incluem:
verificar quais são as ists mais conhecidas e as menos conhecidas; verificar se os
questionários aplicados nos artigos analisados consideravam o conhecimento dos grupos
citados sobre o agente etiológico e detecção das ists a partir de exames laboratoriais ou
testes rápidos; verificar se o uso do preservativo como prevenção está sendo aplicado.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADO E DISCUSSÃO
Cunha et al. (2016) 241 estudantes. Idade 88,8% Aids, sífilis, Gonorréia,
entre 15-29 anos. Vírus herpes simplex (HSV), HPV,
Hepatites virais, Cancro mole e
Clamídia.
Romero et al. (2007) 453 meninas: 140 da zona Zona rural Zona urbana
rural e 313 da zona Aids: 43% 39%
urbana. Idade média 13 Hepatite B: 19% 20%
anos. Gonorréia: 13%
12%
Herpes genital:
11% 13%
Sífilis: 10% 11%
Candidíase: 2% 2%
Condiloma: 1,5% 1%
Cunha et al. (2016) 241 estudantes. Idade 88,8% afirmaram conhecer outro
entre 15-29 anos. agente etiológico, além do
HIV,18,7% não souberam citar
algum outro agente etiológico.
Silva et al. (2016) 222 estudantes. Idade 80% correlacionou o HIV como
média 16-17 anos. agente etiológico causador da Aids,
14% não souberam responder e
7% responderam errado.
Nascimento et al. 310 idosos. Idade entre 73,5% responderam correto, 12,6%
(2013) 60-83 anos. informaram que o HIV não era o
causador da Aids e 13,9% não
souberam responder.
Batista et al. (2011) 606 idosos.Idade entre 63,7% reconheceu o vírus HIV
60-89 anos. como agente etiológico da Aids,
36,3% não forneceram qualquer
resposta ou informaram errado.
Ferreira et al. (2016) 360 alunas. Idade entre 340 (94,4%) nunca receberam
14 -18 anos. este tipo de diagnóstico.
Olivi et al. (2008) 165 idosos. Idade entre 33,8% dos homens já
50-66 anos. realizaram teste para HIV,
66,2% não realizaram.
CONCLUSÃO
Dos artigos selecionados e avaliados, todos fizeram ressalvas de que ainda existe
muita desinformação entre idosos e jovens sobre as ists.
Com relação ao agente etiológico, apenas quatro artigos lidos exploraram a
temática. Conclui-se que os questionários foram pouco profundos no assunto em relação
ao agente etiológico e detecção, ainda é grande o número de pessoas que nunca
realizaram exames e que não utilizam preservativos como prevenção. Dentre as ists, as
mais conhecidas foram a Aids, Sífilis e Gonorréia, as menos conhecidas foram o
Linfogranuloma venéreo,Tricomoníase e Condiloma acuminado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BASTOS F.I; CUNHA C.B; HACKER M.A. Sinais e sintomas associados às doenças
sexualmente transmissíveis no Brasil, 2005. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 42 ,
(supl. 1), p. 98 - 108, 2008.
BATISTA A.F.O. et al. Idosos: Associação entre o conhecimento da aids, atividade sexual
e condições sociodemográficas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de
Janeiro, v.14, n.1, p. 39-48, 2011.
ROCHA F.C.V. et al. Conhecimento dos idosos sobre HIV/AIDS. Revista Interdisciplinar,
v.6, n.2, p. 137-143, 2013.