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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO FRANCISCO – FAESF


CURSO DE ENFERMAGEM

IRACELI GOMES SANTANA

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA ADESÃO DE CRIANÇAS E


ADOLESCENTE BRASILEIROS Á VACINAÇÃO CONTRA O VÍRUS HPV.

Pedreiras – MA
2020
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IRACELI GOMES SANTANA

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA ADESÃO DE CRIANÇAS E


ADOLESCENTE BRASILEIROS Á VACINAÇÃO CONTRA O VÍRUS HPV.

Projeto apresentado ao curso de Enfermagem


da Faculdade de Educação São Francisco -
FAESF como requisito para elaboração de
monografia.

Orientadora: Maria Cleude Alves Valentin

Pedreiras – MA
2020
SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO 2
2 OBJETIVOS 4
2.1 Objetivo Geral 5
2.2 Objetivos Específicos 5
5 REFERENCIAL TEÓRICO 5
5.1 Concepções e definições de adolescência 6
5.2 Conceitos e características do HPV K 6
5.3 O conhecimento dos adolescentes sobre o Papiloma Vírus Humano –
HPV 6
5.4 Papel e contribuição da enfermagem na prevenção do HPV 6
6 METODOLOGIA 6
6.1 Tipo de Estudo 7
6.2 Local do Estudo 7
6.3 Participantes do Estudo 7
6.4 Critérios de Inclusão e Exclusão 7
6.5 Coleta de Dados 8
6.6 Processamento e Análise de Dados 8
6.7 Aspectos Éticos e legais 8
6.8 Riscos e benefícios 9
REFERÊNCIAS 10

1 INTRODUÇÃO
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A adolescência é defina como um período psicossocial, sofrendo alterações


biológicas constantes, onde partilha em meio a sociedade contemporânea de forma
dinâmica, na qual permeia por caminhos traçados de todas as vertentes possíveis,
de situações que venham a ofertar desafios diários, enfrenta mudanças que podem
interferir em sua construção de ser social. (FERREIRA E FARIAS, 2011).
Dentro de sua realidade o adolescente tende a ter inconstantes informações
simultaneamente, os vínculos amorosos ficam aguçados, os hormônios aflorados,
porém isso tudo não significa que o adolescente absorve de fato os métodos
preventivos, por exemplo, a HPV, é uma DST (Doença Sexualmente Transmissível)
é altamente contagiosa e eleva a uma série de complicações, como o Câncer.
(AMAZONAS E BRAGA, 2006).
Atualmente, o termo DST foi substituído por infecções sexualmente
transmissíveis (IST). Esse sucesso dá-se não só pela oferta universal e gratuita,
mas também por ser um programa interministerial em diálogo permanente com os
movimentos sociais e com a comunidade científica (SZWARCWALD E CASTILHO,
2011).
O Vírus do Papiloma Humano (HPV) é caracterizado como uma infecção
sexualmente transmissível comum e acontece de forma frequente, apresenta mais
de 100 subtipos geneticamente diferentes. Esses subtipos virais são divididos em
dois grupos e classificado de acordo com seu potencial de transformação celular:
carcinogênico é o HPV de baixo risco ele não oferecer potencial de progressão para
malignidade da célula infectada, porém, causa é o surgimento de verrugas na região
genital. Já carcinogênico é vírus de alto risco, pois apresentam um potencial de
transformação maligna da célula infectada (CAVALCANTE et al., 2016).
Segundo as concepções de Picconi e Teyssié (2014, p. 589) apontam que “o
grande impacto do papilomavírus humano (HPV) no campo da saúde surgiu com o
conhecimento de seu potencial oncogênico e sua associação com tumores
humanos, especialmente o câncer do colo do útero”.
A infecção por vírus HPV é um fator necessário para o desenvolvimento de
câncer de colo de útero, porém não é suficiente para que essa neoplasia se
desenvolva. Nesse sentido, ainda de acordo com informações do INCA, a infecção
por HPV embora seja frequente, na maioria das vezes possui caráter transitório,
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uma vez que regride espontaneamente na maior parte dos casos, sendo combatida
pelo sistema imunológico do indivíduo. (SZWARCWALD E CASTILHO, 2011).
Entre os adolescentes as infecções sexualmente transmissíveis se encontra
em um nível elevado, sendo considerada um problema de saúde pública,
principalmente a infecção pelo papiloma vírus humano (HPV). Diante deste cenário,
o Ministério da Saúde ofertou a vacina para prevenção do HPV entre os
adolescentes (CARVALHO et al., 2018)
Hoje, o HPV, tem suas formas de prevenção, vacinas, dentre outras, tudo isso
para procurar amenizar ou melhor ainda erradicar essa doença que ainda cresce no
país. Portanto, é necessário elaborar ações educativas que visam melhorar o
conhecimento e incentivar a vacinação devem ser pautadas no significado do vírus e
do câncer de colo do útero; na vacinação contra o HPV; no rastreamento,
diagnóstico e tratamento do câncer; na prevenção das infecções sexualmente
transmitidas (IST). (SILVA et al, 2018).
Dentre os adolescentes muitos afiram não ter conhecimento sobre o vírus do
HPV e da importância de se vacinar, os mesmos alegam de forma constante que
seus pais não conversam com eles sobre o determinado assunto, por esta razão a
importância da educação em saúde (REGO; ALENCAR; RODRIGUES, 2017)
Com isso, nota-se a importância de informações atuais sobre a vacinação
contra o HPV entre as faixas etárias que podem estar fazendo o uso da vacina, para
colher informações sobre como a vacina vem sendo recebida entre as crianças e
jovens, e mostra a necessidade de ampliar e elaborar atividades de ações de saúde
e prevenção para crianças e adolescentes.
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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Realizar um levantamento epidemiológico da adesão de crianças e


adolescente brasileiros à vacinação contra o vírus HPV.

2.2 Objetivos Específicos

 Descrever os fatores associados à adesão à vacinação do vírus HPV;


 Verificar na literatura a adesão entre as crianças e jovens á vacinação
do vírus HPV;
 Analisar a oferta de informações recebidas pelas crianças e
adolescentes sobre o vírus HPV;
 Demonstrar as formas de prevenção do HPV e papel da enfermagem
neste contexto.
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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Conceitos e características Papilomavírus Humano (HPV)


De acordo com o Ministério da Saúde sãos vários os tipos de HPVs tais vírus
são capazes de infectar as mucosas ou a pele. Como já havia citado são vários tipos
de HPV existindo mais de 150 tipos diferentes, destes, 40 podem infectar a região
genital e provocar cânceres, como de vulva, colo do útero, vagina, ânus, pênis e
orofaringe, e outros que podem ser causadores de verrugas genitais.

3.2 Vacina contra o HPV e suas vertentes

3.3 O conhecimento dos adolescentes sobre o Papiloma Vírus Humano – HPV

3.4 Papel e contribuição da enfermagem na prevenção do HPV


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6 METODOLOGIA

6.1 Tipo de Estudo

Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva e de abordagem qualitativa. O


estudo qualitativo descritivo é realizado a partir de entrevistas individuais ou de
discussões de grupos e, sua análise, é verticalizada em relação ao objeto de estudo.
(MARCONI & LAKATOS, 2003).
A pesquisa de campo implicou na utilização de um questionário para observar
o conhecimento sobre Papiloma vírus Humano, HPV, entre estudantes do 3ª ano do
Ensino Médio.

6.2 Local do Estudo

O estudo será realizado na escola pública U.I. Oscar Galvão de esfera


Estadual, localizada no município de Pedreiras – MA, nos turnos matutino,
vespertino e noturno no período de setembro a outubro de 2020.

6.3 Participantes do Estudo

Serão considerados sujeitos da pesquisa, os estudantes que estiverem


regularmente matriculados, na faixa etária de idade de 16 a 19 anos, do sexo
masculino e feminino da escola pública U.I. Oscar Galvão situada na região de
Pedreiras – MA, na 3ª série do Ensino Médio, esfera estadual de ensino, que é a

6.4 Critérios de Inclusão e Exclusão

Serão incluídos no estudo os alunos possuem idade entre 16 e 19 anos do


ensino médio. A escolha dessa faixa etária de idade ocorreu, devido os
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adolescentes ainda apresentarem muitas duvidadas quanto as doenças


sexualmente transmissíveis. Nos consultórios de ginecologia muitos dos
adolescentes ao receber o diagnóstico, não sabem ao certo do que se trata, de
como foi transmitido e como se prevenir.
Serão excluídos alunos com idade inferior a 16 anos e superior a 19 anos,
estudantes do ensino fundamental, os que não estiverem presentes no dia da
aplicação do questionário, que apresentarem algum déficit de neurológico e que se
recusarem a participar da pesquisa.

6.5 Coleta de Dados

A coleta de dados será realizada na Instituição de ensino da rede pública da


cidade de Pedreira, por meio de um questionário elaborado pela autora da pesquisa
(apêndice A).
Para a compreensão dos dados obtidos, será realizada uma análise
estatística descritiva. A coleta dos dados será realizada no período de setembro a
outubro de 2020, no horário livre dos alunos na escola. Os alunos que serão
solicitados a participar da pesquisa, os mesmos terão que responder a um
questionário com perguntas relacionadas ao conhecimento acerca do HPV. O tempo
de duração do preenchimento do questionário será aproximadamente de 10 minutos,
mas os participantes serão orientados a utilizar o tempo que achassem conveniente
para respondê-lo. Após o preenchimento os questionários serão devolvidos aos
pesquisadores e armazenados em local seguro para posterior análise.

6.6 Processamento e Análise de Dados

Será realizada uma análise descritiva e qualitativa dos dados coletados,


ocorrerá a leitura e exploração de todo o material das entrevistas e, em seguida,
identificar as categorias existentes no discurso dos participantes, nas quais serão
apresentadas em forma de tabelas. Os dados serão organizados e categorizados,
obedecendo aos objetivos propostos e, posteriormente, discutidos à luz da literatura.

6.7 Aspectos Éticos e legais


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O projeto de pesquisa será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, para


apreciação quanto aos seus aspectos éticos e metodológicos de acordo com os
procedimentos da Resolução n° 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Os objetivos e métodos da pesquisa foram explicados verbalmente e por
escrito pela a pesquisadora à direção das escolas para aprovação da execução da
pesquisa. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice B) será
entregue aos participantes para esclarecimento de todas as etapas do trabalho, a
fim de dar ciência e autorização para participação da pesquisa.

6.8 Riscos e benefícios

Nenhum dos procedimentos adotados para essa pesquisa causou riscos no


sentido de desconforto ou dor. Entretanto, como toda pesquisa que envolve seres
humanos, podem existir riscos, diretos ou indiretos, relacionados à identificação do
participante. O risco quanto à exposição de dados pessoais e quando ao
conhecimento dos participantes sobre o HPV, foi cuidadosamente observado, sendo
garantida a confidencialidade das informações colhidas, bem como o anonimato dos
alunos, pois os instrumentos de coleta foram codificados e não foi coletado nome ou
algum outro dado que possa vir a identificar o participante. Outro risco existente
seria em relação a um possível constrangimento do participante em tratar sobre
assuntos relacionados a doenças sexualmente transmissíveis especificamente sobre
o HPV. Os pesquisadores adotaram postura confiante e profissional, levando em
consideração o bem-estar e cuidado com o entrevistado, além zelar pelo sigilo das
informações.
A pesquisa beneficiou os alunos, visto que, após a aplicação do questionário
e análise dos resultados, os alunos receberam uma devolutiva sobre a importância
da prevenção do HPV, os cuidados que devem ser tomados e as principais causas
da patologia. Desta forma, os alunos serão beneficiados através de esclarecimentos
e orientações referentes ao HPV.
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REFERÊNCIAS

AMAZONAS, M. C.; BRAGA, M. G. Reflexões acerca das novas formas de


parentalidade e suas possíveis vicissitudes culturais e subjetivas. Revista Ágora. v.
IX n. 2. Rio de Janeiro, jul/dez, 2006.

BRASIL, Ministério da Saúde. Guia prático sobre o HPV. Brasília, 2014.

BRASIL, Ministério da Saúde.

CARVALHO, F. L. et al. HPV como principal precursor do câncer de colo de utero


em adolescentes. Revista de Saúde. Bahia, v. 1, n. 2, p. 23-36, jan./jun. 2018.

CAVALCANTE, E. et al. Contribuição ao estudo da infecção pelo HPV em


adolescentes: estratégias e desafi os na abordagem desse grupo. Revista Oficial
Do Núcleo De Estudos Da Saúde Do Adolescente / Uerj. Rio de Janeiro, v. 13,
supl. 2, p. 150-157, setembro 2016.

FERREIRA, T. H.; FARIAS, M. Adolescência através do século. Psicologia: teoria e


pesquisa. Vol. 26, n.2, pp.227-234. Abr – Jun – 2010

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa, 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002

LAKATOS, E.; MARCONI, M. Fundamentos de metodologia científica. - 5. ed. -


São Paulo : Atlas 2003.

MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis:


Vozes, 2001.

PICCONI, M. A.; TEYSSIÉ, A. Papilomavirus humanos. In: CARBALLAL, G.;


OUBIÑA, J. R. Virologia médica. 4 ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Corpus
Libros Médicos y Científicos, 2014.

REGO, R. L.; ALENCAR, L. L.; RODRIGUES, A. P. A educação em saúde para


adolescentes e a vacina contra o HPV. Ciências Biológicas e de Saúde Unit.
Aracaju. v. 4, n. 1, p. 181-190. Maio, 2017.

SILVA, P. M. et al. Conhecimento e atitudes sobre o Papilomavirus humano e


vacinação. Esc. Anna Nery. 2018., p.22.

SZWARCWALD, C. L.; CASTILHO, E. A epidemia de HIV / AIDS no Brasil : três


décadas. Cad. Saúde Pública, v. 27, n. 1, p. S4–S5, 2011.
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