Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ARAUCÁRIA
2015
1
AGRADECIMENTO
Sem dúvida, não poderia chegar ao fim deste trabalho sem fazer meu
agradecimento às pessoas sem as quais este trabalho não seria possível. A todas
as pessoas que, de forma direta ou indireta, fizeram parte deste processo, que me
ajudaram neste longo e difícil percurso, gostaria de dizer ―Muito Obrigada!‖
Em especial, primeiramente agradecerei a Deus, pelos vários momentos de
felicidade em minha vida, pela saúde, fé, coragem e pela minha família.
Agradeço também pelos momentos difíceis, pois com eles me torno cada
vez mais forte para enfrentar qualquer obstáculo sem medo.
À minha mãe, Silvia, que sempre se preocupou, incondicionalmente, com
seus treze filhos, presença constante com seu jeito solidário, compreensivo e
incentivador.
Ao meu pai João (in memorian), um exemplo de pessoa honesta, justa,
ética, que se sacrificou para me proporcionar esta formação, educou-me e me
passou todos os seus valores que os levarei para toda vida.
Aos meus irmãos, sempre amorosos e dispostos a ajudar, a descontrair e
levantar o astral em todos os momentos.
Ao meu esposo, João Marcos, pacientemente sempre me dando conselhos,
força, coragem e incentivo.
A minha filha, Taís, que chegou para alegrar as nossas vidas. Hoje a minha
vitória é dela também.
A todos os meus colegas de Faculdade, pelos tantos momentos de estudo,
companheirismo e felicidade que passamos juntas durante esta jornada.
Aos minhas orientadoras, Izabela e Maria Matilde, pela sua dedicação e
paciência dispostas na realização deste estudo.
3
RESUMO
ABSTRACT
This research aimed to compare and analyze epidemiological data on Brazil, in the
state of Paraná and the city of Araucaria. It is a descriptive and retrospective study
about evolution of the AIDS epidemic in Brazil, in the state of Paraná and in
Araucaria, from 2004 to 2014. The search for sources of data occurred using
secondary data on website of the Ministry of Health (Ministério da Saúde in
portuguese) and the State of Paraná Health Department, besides Epidemiological
Bulletin, books and articles about the topic AIDS.The results show that the age group
most affected by AIDS was between 35 and 49 years old, composed of individuals
with low education, predominantly males and the cases are increasing in females.
The most common exposure category was heterossexual both for males as for
females. In addition, it was found that cases of the disease in Brazil, Parana and
Araucaria present the feminization, the heterosexual and poor education as strong
features. It is possible to conclude that research like this can contribute to the
targeting of prevention, promotion and control of HIV / AIDS as well as the adoption
of appropriate policies about to transmission, diagnosis and treatment. Therefore, to
know local and regional epidemiological characteristics can provide the planning of
specific health actions. Finally, this research allowed to identify the epidemiological
profile in Araucaria, in particular, contributing to the public health services in the
planning of programs designed to combat sexually transmitted diseases allowing the
intensification of care actions to carry the disease, ensuring them a quality and
longevity of life free of prejudices ensuring their rights as citizens. In this sense, it is
necessary to continue to deepen the studies on the subject of HIV / AIDS and the
use of data from health information systems in order to also provide an assessment
of the organization and availability of such data, in order to attend the research and
health care needs
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. REFERENCIAL TEÓRICO
4. METODOLOGIA
5. DISCUSSÃO DE RESULTADOS
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014.
habitantes. Nas outras regiões, cresceu: 27,1 para 30,9 no Sul; 9,1 para 20,8 no
Norte; 14,3 para 17,5 no Centro – Oeste de 7,5 para 13,9 no Nordeste. Vale lembrar
que o maior número de casos acumulados está concentrado na região sudeste
(56%) (UNAIDS, 2012)
Os modelos matemáticos têm destacado a contribuição desproporcional dos
subgrupos populacionais sob maior risco na disseminação de doenças sexualmente
transmitidas (DST), tais como usuários de drogas injetáveis (UDI), homens que
fazem sexo com outros homens (HSH) e as mulheres profissionais do sexo
(BARBOSA et al.,2009).
Em números absolutos, é possível redução de casos de AIDS em menores
de cinco anos: passou de 846 casos, em 2001, para 745, em 2011. O resultado
confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe
para o bebê). Quando todas as medidas preventivas são adotadas, a chance de
transmissão vertical cai para menos de 1%.
Às gestantes, o Ministério da Saúde recomenda o uso de medicamentos
antirretrovirais durante o período de gravidez e no trabalho de parto, além de
realização de Cesárea para as mulheres que têm carga viral elevada ou
desconhecida. Para o recém-nascido, a determinação é de substituição do
aleitamento materno por fórmula infantil (leite em pó) e uso de antirretrovirais.
Atento a essa realidade, o governo brasileiro tem desenvolvido e fortalecido
diversas ações para que a prevenção se torne um hábito na vida dos jovens.
A distribuição de preservativos no país, por exemplo, cresceu mais de 45% entre
2010 para 2011 (de 333 milhões para 493 milhões de unidades). Os jovens são os
que mais retiram preservativos no Sistema Único de Saúde (37%) e os que se
previnem mais. Modelo matemático, calculado a partir dos dados da PCAP de 2008,
mostra que quanto maior o acesso à camisinha no SUS, maior o uso do insumo. A
PCAP é a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas relacionada às DST e
AIDS da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade.
O levantamento feito entre jovens, realizado com mais de 35 mil meninos de
17 a 20 anos de idade, indica que, em cinco anos, a prevalência do HIV nessa
população passou de 0,09% para 0,12%. O estudo também revela que quanto
menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da AIDS
(prevalência de 0,17% entre os meninos com ensino fundamental incompleto e
0,10% entre os que têm ensino fundamental completo).
25
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014.
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014.
27
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014.
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014
Gráfico 8 Frequência por Faixa. Etária (SINAN) segundo Ano Notificação no Brasil
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014
Gráfico 9 Frequência por Faixa. Etária (SINAN) segundo Ano Notificação no Paraná
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014.
Gráfico 10 Frequência por Faixa. Etária (SINAN) segundo Ano Notificação em Araucária
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014
Gráfico 11 Frequência por Categ Exp Hierar segundo Ano Notificação no Brasil
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até 2004/2014.
Gráfico 12 Frequência por Categ Exp Hierar segundo Ano Notificação no Paraná
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014
Gráfico13 Frequência por Categ Exp Hierar segundo Ano Notificação em Araucária.
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014.
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: Casos notificados no Sinan até
2004/2014
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
considerável nos anos de 2012 e 2013, com projeção de diminuição progressiva até
2014. Os dados epidemiológicos revelaram que ocorreram 104.668 óbitos, o que
representa 50,7% do total de infectados por HIV/AIDS.
Com base nos resultados obtidos, observamos que, no município de
Araucária, entre os indivíduos vivendo com HIV/AIDS, no período de 2004 a 2014
acompanhou o perfil epidemiológico e sócio demográfico da doença no País e no
estado.
Evidenciou-se que os dados provenientes do SINAN, além de apresentarem
fácil acessibilidade, forneceram informações relevantes que possibilitaram traçar um
perfil epidemiológico dos casos de AIDS diagnosticados no Brasil, no Paraná e em
Araucária.
Conclui-se que pesquisas como esta podem contribuir para o
direcionamento de ações de prevenção, promoção e controle do HIV/AIDS e
também para adotar políticas adequadas com relação à transmissão, diagnóstico e
tratamento. Assim, conhecer as características epidemiológicas locais e regionais
podem proporcionar o planejamento de ações de saúde específicas.
41
7. REFERÊNCIAS
ANDRADE HAS, Silva SK; SANTOS, Mipo. Aids em idosos: vivências dos doentes.
Esc Anna Nery. 2010 out-dez;14(4):712-9.
BRITO AM, Sousa JL, Luna CF, DOURADO I. Tendência da transmissão vertical
de Aids após terapia anti-retroviral no Brasil. Revista Saúde Publica.
2006;40(Supl):18-22.
GABRIEl R, BARBOSA DA, VIANNA LCA. Perfil epidemiológico dos clientes com
HIV/Aids da unidade ambulatorial de hospital escola de grande porte-município
de São Paulo. Revista Latino-Americana Enfermagem 2004; 13(4):509-13.
KEARNEY F, Moore AR, Donegan CF, Lambert J. The ageing of HIV: implications
for geriatric medicine. Age Ageing. 2010 Sep;39(5):536-41.
LIBRELOTTO CS, Moreira PR, Ceccon R, Carvalho TS. Perfil epidemiológico dos
portadores de HIV/Aids do SAE de Cruz Alta, RS. Revista Brasileira de Análises
Clínicas 2012;44(2):65.
PARKER, R., & GALVÃO, J. (Org.) (1996). Quebrando o silêncio: mulheres e Aids
no Brasil. Rio de Janeiro. Relume Dumará.
Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde e Agência Brasil por Portal
Brasil Publicado: 08/03/2015 21h42Última modificação: 31/03/2015 17h00
45
SILVA, A. P. M.; OLIVEIRA, A. F.; NIKAIDO, D. A.; LOURENÇO, M., & TEIXEIRA, N.
(2002). Aids não tem idade. Monografia, Faculdade de Serviço Social de
Presidente Prudente, São Paulo.