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E tudo aquilo que implica em um risco iminente de morte, que deve ser diagnosticado e tratado nos
primeiros momentos após sua constatação. Quando a pessoa necessita de assistência médica imediata, pois
há risco potencial de morte,
• Fraturas
• Feridas lácero-contusas (causadas pela compressão ou tração dos tecidos)
sem grandes Hemorragias
• Mais de um episódio de vômito em até 12h
• Dor abdominal de moderada intensidade
• Asma brônquica em crise
• Luxações
OMISSÃO DE SOCORRO SEGUNDO O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
ART. 135 – Deixar de prestar assistência quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada e extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo;
ou não pedir, nesses casos o socorro da autoridade pública:
Pena – detenção de um a seis meses, ou multa
Parágrafo único – A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza
grave, e triplicada, se resulta a morte.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 26 - Negar Assistência de Enfermagem em qualquer situaçã o que se caracterize como urgência ou
emergência.
Atendimento Pré-hospitalar (APH) envolve todas as ações efetuadas com o paciente, antes da
chegada dele ao ambiente hospitalar.
• Suporte Básico à vida (SBV): caracteriza-se por não realizar manobras invasivas.
Qual a situação? Observar, reconhecer e avaliar cuidadosamente os riscos que o ambiente oferece (para você, sua
equipe e terceiros – paciente, familiares, testemunhas, curiosos),
Serviços especializado e autoridades competentes, caso seja necessário, conforme avaliação anterior. Não devemos
esquecer que solicitar o serviço de socorro pré-hospitalar profissional é tão importante quanto cuidar da própria
vítima.
3) SINALIZAR O LOCAL: isso é especialmente importante em casos de acidentes automobilísticos, portanto não
se esqueça de sinalizar a cena e torná-la o mais segura possível.
Após avaliar o ambiente e tomar todas as precauções de segurança e proteção individuais, o socorrista deverá se
identificar e se apresentar à vítima dizendo:
1- A AVALIAÇÃO INICIAL
A sequência A-B-C
A sequência C-A-B
A sequência ABCDE
A AVALIAÇÃO INICIAL
1. SEGURANÇA DO LOCAL
2. RESPONSSIVIDADE
3. RESPIRAÇÃO +PULSO
4. PEDIDO DE AJUDA
RCP
2- A AVALIAÇÃO DIRIGIDA
4- A AVALIAÇÃO CONTINUADA
• Suporte Básico de vida O treinamento de Suporte básico de vida ( reforça a compreensão dos
profissionais de saúde sobre a importância da RCP precoce e da desfibrilação, da realização da RCP, da
desobstrução do engasgo, do uso do DEA/DAE e do papel de cada elo da Cadeia de sobrevivência
• Atendimento Pré Hospitalar O atendimento pré hospitalar é aquele realizado por um profissional da área
médica, com o intuito de prestar a primeira assistência a vítimas de acidente ou acometidas por emergências
Clínicas
• Primeiros Socorros Podemos definir primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem ser
prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo
a
sua vida com o fim de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições,
aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada
A parada cardiorrespiratória
é caracterizada pela interrupção das atividades cardíacas e respiratórias, ficando o paciente
inconsciente e sem sinais de circulação sanguínea, como a ausência de pulso.
Sinais de parada cardiorrespiratória
A parada cardiorrespiratória deve ser diagnosticada de forma rápida e eficaz, de forma a garantir
a sobrevida e evitar lesões neurológicas no paciente. Diante disso, alguns sinais podem ser
observados nesse diagnóstico:
Ausência de pulso;
Inconsciência do paciente;
Os casos de parada cardiorrespiratória súbita são raros. Na maioria dos casos, a parada
cardiorrespiratória está relacionada à doença cardiovascular em adultos.
Hipovolemia – diminuição do volume sanguíneo.
Trombose pulmonar Embolia pulmonar – ocorre devido ao bloqueio de uma artéria pulmonar.
01 RECONHECIMENTO DA CENA
02 AJUDA
04 DEA
Arritmias Cardíacas
Definição: As arritmias são distúrbios da freqüência e do ritmo cardíacos causados por alterações no
sistema de condução do coração.
RITMOS CHOCÁVEIS
🔹Taquicardia ventricular sem pulso (TV): é a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventriculares,
que podem levar a deterioração hemodinâmica, chegando à ausência de pulso arterial palpável; sendo
assim considerada uma modalidade de parada cardíaca, devendo ser tratada com o mesmo vigor da
fibrilação ventricular
🔹Atividade elétrica sem pulso (AESP): é caracterizada pela ausência de pulso detectável na presença de algum
tipo de atividade elétrica, com exclusão de taquicardia ou FV.
🔹Assistolia (ausência de atividade elétrica): é a cessação de qualquer atividade elétrica ou mecânica dos
ventrículos. No eletrocardiograma (ECG) caracteriza-se pela ausência de qualquer atividade elétrica ventricular
observada em, pelo menos, duas derivações
Frequência de Pulso
• Conceito: PULSO é a expansão e contração alternada de uma artéria após a ejeção de um volume de
sangue na aorta com a contração do ventrículo esquerdo.
Pulso radial:
Artéria Dorsal do Pé
A artéria dorsal do pé, também conhecida como artéria pediosa, é a
continuação da a. tibial anterior. Passa pela a frente da articulação do
tornozelo ao longo do lado tibial do dorso do pé e estende-se até a
parte proximal do primeiro espaço intermetatasiano, onde se divide
em dois ramos, artéria arqueada e artéria plantar profunda
Ritmos não chocáveis
(aesp e assistolia )
Ritmos chocáveis
TV FV sem pulso
Amiodarona ( antiarrítmico ) refratário a 3 choques -- dose de ataque 300mg após 3 choques (e dose 150 mg no máximo 2
doses
Suporte Básico de Vida para Adultos e Qualidade da RCP: RCP
Aplicada por Socorrista Leigo
Pode-se considerar uma abordagem regionalizada para a ressuscitação por PCREH que inclua a utilização de centros
de ressuscitação cardíaca
2015 (Atualizado): Recomenda-se implantar os programas de APD para pacientes com PCREH em locais públicos
onde
haja uma probabilidade relativamente alta de PCR presenciada (por exemplo, aeroportos, cassinos, instalações
esportivas).
2015 (Atualizado): Socorristas leigos sem treinamento devem fornecer RCP somente com as mãos, com ou sem
orientação de um atendente, para adultos vítimas de PCR. O socorrista deve continuar a RCP somente com compressão até
a chegada de um DEA ou de socorristas com treinamento adicional.
Todos os socorristas leigos devem, no mínimo, aplicar compressões torácicas em vítimas de PCR. Além disso, se o
socorrista leigo treinado puder realizar ventilações de resgate, as compressões e as ventilações devem ser aplicadas na
proporção de 30 compressões para cada 2 ventilações
2015 (Atualizado): Durante a RCP manual, os socorristas devem aplicar compressões torácicas até uma profundidade de,
pelo menos, 2 polegadas (5 cm) para um adulto médio, evitando excesso na profundidade das compressões torácicas
(superiores a 2,4 polegadas (6 cm)).
Naloxona administrada por transeunte presente no local em casos de emergências potencialmente fatais associadas
a opioides
2015 (Novo): Em pacientes com dependência de opioides, conhecida ou suspeita, que não respondem, apresentam
respiração anormal, mas têm pulso, é adequado que socorristas leigos devidamente treinados e profissionais de
saúde capacitados para SBV, além da prestação dos cuidados básicos, administrem naloxona por via intramuscular
(IM) ou intranasal (IN).
O acesso IV é preferível em relação ao acesso IO
2020 (Novo): É aconselhável para os profissionais tentarem, primeiro, estabelecer o acesso IV para administração
de medica mento em PCR.
2015 (Atualizado): É sensato que os profissionais de saúde apliquem compressões torácicas e ventilação em todos os
pacientes adultos com PCR, seja por uma causa cardíaca ou não cardíaca. Além disso, os profissionais de saúde podem
adaptar a sequência de ações de resgate à causa mais provável da PCR.
Choque primeiro versus RCP primeiro
2015 (Atualizado): Em PCR de adultos presenciada, quando há um DEA disponível imediatamente, deve-se usar o
desfibrilador o mais rapidamente possível. Em adultos com PCR sem monitoramento ou quando não houver um
DEA prontamente disponível, deve-se iniciar a RCP enquanto o desfibrilador
é obtido e aplicado e tentar a desfibrilação, se indicada, assim que o dispositivo estiver pronto para uso.
2015 (Atualizado): Em vítimas adultas de PCR, o correto é que os socorristas apliquem compressões torácicas
a uma frequência de 100 a 120/min.
2015 (Atualizado): Durante a RCP manual, os socorristas devem aplicar compressões torácicas até uma
profundidade de, pelo menos, 2 polegadas (5 cm) para um adulto médio, evitando excesso na profundidade das
compressões torácicas (superiores a 2,4 polegadas (6 cm)).
Retorno do tórax*
A vasopressina em combinação coma epinefrina não oferece nenhuma vantagem como substituto da dose
padrão de epinefrina em PCR.
Pode-se administrar epinefrina, tão logo possível após o início da PCR devido a um ritmo inicial não chocável
2015 (Novo): Em pacientes intubados, a incapacidade de obter um ETCO2 superior a 10 mmHg por
capnografia com forma de onda após 20 minutos de RCP pode ser considerada um componente de uma
abordagem multimodal para decidir quando terminar os esforços de ressuscitação, mas não deve ser utilizada
isoladamente.
2020 (Atualizado): Pode ser aconselhá vel usar parâmetros fisiológicos, como pressão arterial ou ETCO2,
quando viável para monitorar e otimizar a qualidade da RCP.
RCP extracorpórea
A ECPR pode ser considerada entre determinados pacientes com PCR que não tenham respondido à RCP
convencional inicial, em ambientes em que se possa implementá-la rapidamente.
Não há evidências adequadas que respaldem o uso rotineiro de lidocaína após a PCR. No entanto, pode-se
considerar o início ou a continuação da lidocaína imediatamente após a RCE causada por uma PCR devida a
FV/TVSP
Cuidados Pós-PCR
Angiografia coronária
A angiografia coronária deve ser realizada em caráter de emergência (em vez de ao final do período de internação
ou de simplesmente não realizá-la) para pacientes com PCREH com suspeita de PCR de etiologia cardíaca
e supradesnivelamento do segmento ST no ECG.
Controle direcionado da temperatura
Todos os pacientes adultos comatosos (ou seja, sem resposta sensata a comandos verbais) com RCE após a PCR
devem ser submetidos ao CDT (controle direcionado de temperatura), tendo como temperatura-alvo entre 32 °C e
36 °C, mantida constantemente durante pelo menos 24 horas.
O período mínimo para avaliar o prognóstico de um desfecho neurológico ruim por meio de exame clínico em
pacientes não tratados com CDT é de 72 horas após a PCR, mas esse período pode ser ainda maior após a PCR se
houver suspeita de que o efeito residual da sedação ou paralisia possa confundir o exame clínico
Doação de órgãos
Todos os pacientes que são ressuscitados de uma PCR, mas que posteriormente evoluem para morte ou morte
cerebral, devem ser avaliados como possíveis doadores de órgãos
2020 (Novo): Recomendamos que os sobreviventes de PCR tenham avaliação de reabilitação multimodal e
tratamento para prejuízos fisiológicos, neurológicos e cognitivos antes da alta do hospital
Tratamento da overdose de opioides
• 2020 (Novo): Como as pacientes grávidas são mais propensas à hipóxia, a oxigenação e o manejo da via
aérea devem ser priorizados durante a ressuscitação de uma PCR durante a gravidez.
• 2020 (Novo): Devido à possível interferência na ressuscitação materna, o monitoramento do feto deve ser
ignorado durante a PCR na gravidez.
• 2020 (Novo): Recomendamos o controle direcionado da temperatura para mulhe res grávidas que
permanecerem em coma depois da ressuscitação de uma PCR
Suporte Básico de Vida em Pediatria e Qualidade da RCP
Crianças
Todo nascimento deve ser acompanhado de pelo menos um profis sional que possa realizar as
etapas iniciais de ressuscitação de recém-nascido e iniciar VPP e cuja única responsabilidade
seja o atendimento ao recém-nascido.
Causas
A asfixia é a principal razão para reanimação neonatal. Quando o bebê é privado de oxigênio,
ocorre um período inicial de respirações rápidas seguido pela cessação das respirações,
diminuição da freqüência cardíaca, diminuição do tônus neuromuscular e o bebê entra em
apnéia primária.
Apnéia Primária
Apnéia Secundária
1. A apnéia secundária ocorre quando a apnéia primária não tiver sido solucionada. A
freqüência cardíacab continua a cair cada vez mais ), a pressão arterial cai, o bebê torna-
se fraco e ocorrem ofegos espontâneos
Pode ocorrer intra-útero ou após o parto.
Para recém-nascidos não vigorosos (com apneia ou esforço de respiração ineficaz) nascidos
com líquido amniótico meconial, a laringoscopia de o retorno da frequência cardíaca e todas
rotina com ou sem aspiração endotraqueal não é recomendada
Para recém-nascidos não vigorosos nascidos com líquido amniótico meconial com evidências
de obstrução de via aérea durante a VPP, intubação e aspi ração traqueal podem ser benéficas.
Acesso vascular
Para bebês que precisam de acesso vascular no momento do parto, a veia umbilical
é a via recomendada. Se o acesso IV não for viável, pode ser aconselhável usar o
acesso IO.
PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS
Adultos
realizar a
manobra de Heimlich.
Posicione as mãos,
deixando uma sobre a outra.
Faça pressão sobre o
abdômen do indivíduo
E se a vítima desmaiar ou sofrer uma parada
cardíaca?
• Solicite o serviço de emergência;
• Posicione a vítima deitada em uma
superfície rígida;
• Inicie a reanimação cardiopulmonar RCP
Realizando a manobra de Heimlich em bebês
AVC Isquêmico
Esse tipo de AVC ocorre quando há a
falta de sangue em uma região do
cérebro devido a uma obstrução em um
vaso sanguíneo, o que pode motivar
sequelas graves ou até mesmo a morte
do paciente se ele não for socorrido a
tempo.
Medicamentos em comprimidos, como AAS,
Clopidogrel e Sinvastatina: usados em casos de
suspeita deste tipo de AVC ou isquemia transitória,
Sintomas
Os sinais e sintomas são sempre súbitos e
podem ser: fraqueza de um lado do corpo,
perda da sensibilidade ou do campo visual
de um ou ambos os olhos, tontura,
dificuldade para falar ou para compreender
palavras simples e até mesmo a perda da
consciência ou crises convulsivas
Tratamento para AVC hemorrágico
A hemorragia é a perda de
sangue que acontece após um
ferimento, pancada ou alguma
doença, devido ao rompimento
de vasos da circulação
sanguínea.
Como acontece a hemorragia
É o sangramento mais comum, que acontece no dia-a-dia, geralmente, devido a pequenos cortes ou
escoriações, em que apenas os pequenos vasos que chegam até a superfície do corpo, chamados de
capilares, são atingidos.
O que fazer: como este tipo de hemorragia é leve e de pequena quantidade, o sangramento costuma
parar apenas com a aplicação de alguma pressão no local por 5 minutos.
Venosa
É a hemorragia que acontece devido a algum corte grande ou mais profundo, com sangramento em
fluxo contínuo e lento, por vezes de grande volume, através da ferida.
O que fazer: este tipo de sangramento só é grave quando se atinge uma veia de grosso calibre, e, por
isso, costuma parar com a compressão do local, com um pano limpo. Deve-se procurar o pronto-socorro
pois, geralmente, é necessária a realização de uma sutura da ferida para que não haja risco de infecção
ou novo sangramento
Arterial
É o tipo de hemorragia em que são atingidas as artérias, isto é, os vasos que levam
sangue do coração ao resto do corpo e, por isso, têm sangue vermelho vivo, com
grande fluxo e intensidade. O sangramento arterial é o tipo mais grave, e pode, até,
provocar jatos de sangue para locais distantes do corpo e risco de morte.
O que fazer: como é um sangramento grave, deve ser parado o mais rápido
possível, com a compressão forte do local com panos limpos ou com a realização
de um torniquete, pois é uma hemorragia de mais difícil controle. Deve-se ir
rapidamente ao pronto-socorro ou ligar para o 192.
Sinais e sintomas da hemorragia
Quando a hemorragia é externa pode-se, facilmente, notar a sua presença, pela exteriorização de sangue. Sua
quantidade e intensidade depende do tipo de vaso afetado, e se é uma região do corpo com muitos vasos.
Hemorragia interna
Quando é interna, pode ser mais difícil de identificar, porém os sinais que indicam a presença de uma
hemorragia deste tipo são:
Palidez e cansaço;
Pulso rápido e fraco;
Respiração acelerada;
Muita sede;
Queda da pressão;
Náuseas ou vômitos com sangue;
Confusão mental ou desmaios;
Muita dor do abdômen, que fica endurecido
Outros tipos de hemorragia
Existem ainda, alguns exemplos de hemorragias internas que se exteriorizam, e os
mais comuns incluem:
Nas fezes, devido a uma lesão no intestino ou hemorroidas, por exemplo, que é a
hemorragia digestiva baixa;
Na tosse, também conhecida como hemoptise, que acontece devido a infecções
respiratórias, lesões nos pulmões ou câncer, por exemplo;
No útero, devido a alterações menstruais ou miomas, por exemplo;
Na urina, causado por infecções ou cálculos urinários;
No nariz, ou epistaxe, devido a espirros ou irritação da mucosa do nariz, por
exemplo
Torniquetes e controle de hemorragias
Quando um torniquete é aplicado corretamente, pode ficar por 6-8 horas sem o paciente
correr riscos de perder a extremidade. Isso significa que ele para o fluxo ARTERIAL e
VENOSO. Mas se um torniquete estiver frouxo, ele para veias e não artérias.
Choques
O choque é uma situação que surge quando a quantidade de oxigênio no corpo está muito
baixa e toxinas vão se acumulando, podendo causar lesões em vários órgãos e colocando a
vida em risco.
O estado de choque pode surgir por diversas causas e, para cada caso, o choque tem uma
definição específica, como choque anafilático, séptico ou hipovolêmico, por exemplo
Choque séptico
Este tipo de choque, também conhecido como septicemia, surge quando uma
infecção, que estava localizada em apenas um local, consegue chegar até o sangue e
se espalha por todo o corpo, afetando vários órgãos. Geralmente, o choque séptico é
mais frequente em pessoas com o sistema imune enfraquecido
Possíveis sintomas:
podem surgir sinais como febre acima de 40ª C, convulsões, frequência cardíaca muito
elevada, respiração rápida e desmaio. Veja outros sintomas do choque séptico.
O choque anafilático acontece em pessoas que têm uma alergia muito grave em picadas de
abelha , por exemplo. Este tipo de choque provoca uma resposta exagerada do sistema
imune, gerando inflamação do sistema respiratório.
Possíveis sintomas: é muito comum sentir inchaço exagerado do rosto, dificuldade para
respirar e aumento dos batimentos cardíacos.
.
Como tratar: é necessária uma injeção de adrenalina o mais rápido possível para parar os
sintomas e evitar que a pessoa fique sem conseguir respirar
choque hipovolêmico
O choque hipovolêmico surge quando não existe sangue suficiente para levar o oxigênio até
aos órgãos mais importantes como o coração e cérebro. Normalmente, este tipo de choque
aparece após um acidente quando existe uma hemorragia grave, que tanto pode ser externa
como interna.
Possíveis sintomas: alguns sintomas incluem dor de cabeça leve, cansaço excessivo,
tonturas, náuseas, pele pálida e fria, sensação de desmaio e lábios azulados
Como tratar: quase sempre é necessário fazer uma transfusão de sangue para repor a
quantidade de sangue perdida, assim como tratar a causa que levou ao surgimento da
hemorragia. Por isso, deve-se ir ao hospital se existir suspeita de uma hemorragia.
Choque cardiogênico
Este tipo de choque acontece quando o coração deixa de ser capaz de bombear o sangue
pelo corpo e, por isso, é mais frequente após um caso de infarto, intoxicação por
medicamentos ou infecção generalizada.
Como tratar: precisa ser tratado o mais rápido possível no hospital para evitar uma
parada cardíaca, sendo necessário ficar internado para fazer medicamentos na veia ou
fazer uma cirurgia cardíaca
Choque neurogênico
O choque neurogênico aparece quando existe uma perda repentina dos sinais nervosos do
sistema nervoso, deixando de enervar os músculos do corpo e os vasos sanguíneos.
Como tratar: o tratamento deve ser iniciado rapidamente no hospital com administração
de remédios diretamente na veia para controlar os sintomas e cirurgia para corrigir lesões
na medula ou cérebro, se necessário.
TRAUMAS MÚSCULO-ESQUELÉTICOS
O que é entorse
Uma entorse é uma lesão ligamentar
(dos ligamentos) que ocorre,
habitualmente, após uma torção. Os
ligamentos são estruturas elásticas
que permitem manter a articulação
na sua posição correta. Os
ligamentos, que constituem os
estabilizadores, são os principais
responsáveis pela estabilidade da
articulação,
Como a entorse é diagnosticada
Para diagnosticar a entorse o paciente deve consultar um médico que realizará um exame
clínico e radiografia. Só assim é possível identificar o quadro e sua gravidade.
Os sintomas dependem da intensidade da lesão: leve (grau 1), moderada (grau 2) e grave
(grau 3). Mas, em geral, os sinais de entorse envolvem:
inchaço;
dor;
instabilidade do membro afetado.
Qual o tratamento de entorse
O tratamento de entorse de grau 1 consiste, basicamente, em repouso, compressas de gelo e
uso de antiinflamatório e analgésico.
LUXAÇÕES
A luxação pode ser quando um osso sai por completo de sua posição anatômica correta. Pode
acontecer com qualquer articulação do corpo, como ombro, cotovelo, joelho, tornozelo e
dedos, por exemplo.
Diagnóstico: O diagnóstico da luxação é feito por avaliação médica, o que inclui exame
físico e uma avaliação por imagem complementar, como uma radiografia.
O que são fraturas?
Fraturas são lesões que causam rompimento ou trincamento de um osso. Elas podem ser
fechadas, quando o osso não é exposto, ou abertas, quando há rompimento da pele.
Tipos de fraturas
2. Controlar a hemorragia.
Deite a pessoa no chão, para evitar uma queda durante a crise convulsiva;
Coloque a pessoa deitada de lado, para evitar que possa se engasgar com a própria
língua ou com vômito;
Dê espaço para a pessoa, afastando objetos que estejam próximos e que possam causar
lesões, como mesas ou cadeiras;
Dar de comer ou beber até que a pessoa esteja completamente alerta, mesmo que
se desconfie de uma diminuição de açúcar no sangue.
Após a convulsão é normal que a pessoa se sinta confusa e não lembre do que
aconteceu, por isso também é muito importante não abandonar a pessoa até que
recupere completamente a consciência
DESMAIO
O desmaio, também conhecido como síncope, é
definido como a perda temporário dos sentidos.
Normalmente, é resultado da diminuição do
fluxo sanguíneo no cérebro,
Coloque a cabeça da vítima de lado, para assim, facilitar a respiração e evitar asfixia
devido ao risco de vômito
Assim que a vítima recobrar a consciência, coloque açúcar diretamente em sua boca.
QUEIMADURAS
Tipos de queimaduras:
Ligar imediatamente para a ambulância dos bombeiros no 193, caso não seja possível,
deve-se ligar para SAMU no 192
Fornecer algum material flutuante para a pessoa que esteja se afogando, com auxílio de
garrafas de plástico, pranchas de surf e materiais de isopor ou de espumas