Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TO PRÉ-
HOSPITALAR
Professora: Vittória Braz
Mestra em Enfermagem
Conceitos básicos
Urgência: Tudo aquilo em que o paciente está em situação de
risco ,porém pode ser resolvido a curto prazo.
Emergência: Tudo aquilo que implica uma situação de risco de vida do
paciente, tendo seu atendimento imediato.
Pode ser definido como um evento nocivo, que acontece quando há liberação de formas
específicas de energia física ou quando há barreiras para o fluxo normal de energia.
Essa energia pode ser encontrada de 5 formas físicas.
MECÂNICA QUÍMICA
ELÉTRICA
TÉRMICA RADIOATIVA
trauma
Os incidentes traumáticos se dividem em duas categorias: Intencional (lesões que
resultam de um ato realizado de propósito, com o objetivo de prejudicar, ferir ou
matar) e não intencional (lesões que ocorrem como uma consequência involuntária
ou acidental).
Avaliação primária do trauma
Avaliação secundária do
trauma
Avaliação secundária do
trauma
SAMU x BOMBEIROS
• Promoção e prevenção;
• Atenção primária: • Enfermarias e unidades
unidades básicas de saúde; intensivas;
• UPA e outros serviços • Inovações em
24hrs; atendimento aos: AVC,
• SAMU 192 IAM, Traumas;
• Portas hospitalares • Atenção domiciliar.
Política nacional de atendimento as
urgências
Implantada sobre a portaria de n° 1863/GM em 29 de setembro de 2003,
que garante o funcionamento do serviço de urgência e emergência dentro
do âmbito nacional e atendimento do SUS. Define que o serviço tem como
função – adoção de estratégias promocionais na qualidade de vida
buscando identificar os determinantes para as urgências por meio de ações
públicas, garantindo também o funcionamento do Pré-hospitalar fixo e
móvel.
Os hospitais de grande porte sendo a referência para o atendimento dos
pacientes que necessitem do serviço de atenção emergêncial.
Promoção, prevenção e vigilância à saúde
Estimular e fomentar o desenvolvimento de saúde e educação permanente voltadas para a
vigilância e prevenção das violências e acidentes, das lesões e mortes no trânsito e das doenças
crônicas não transmissíveis.
Hospital tipo I: São hospitais especializados que contam com recursos tecnológicos, humanos
adequados ao atendimento de urgências e emergências de natureza clínica e cirúrgica, nas áreas de
pediatria, traumato-ortopedia e cardiologia;
Hospital tipo II: São hospitais gerais que dispõem de atendimento a urgências e emergência e de
recursos tecnológicos no atendimento das patologias clinicas e cirúrgicas.
Hospital tipo III: São hospitais gerais que dispõem para o atendimento de todas as urgências,
emergências, traumas e possuem uma capacidade para capacitação e aprimoramento dos recursos
humanos disponíveis dentro do atendimento e atividades exercidas.
Acolhimento e classificação de risco
Importante: O SAMU 192 é um serviço gratuito, que funciona 24 horas, por meio da prestação de
orientações e do envio de veículos tripulados por equipe capacitada, acessado pelo número "192" e
acionado por uma Central de Regulação das Urgências.
PCR: Parada cardiorespiratória – acontece quando a pessoa para de respirar
e o coração para de bater, fazendo com que o sangue não chegue aos outros
orgãos causando assim a sua falência;
•Grite por ajuda. Se estiver acompanhado, mande alguém ligar para o Suporte Médico de
Emergência (SME) e buscar um Desfibrilador Externo Automático (DEA), se disponível.
•Se estiver sozinho e for um profissional da área da saúde com experiência em realizar
RCP, faça RCP por 2 minutos antes de deixar a vítima para acionar a emergência e pegar
um DEA.
•Se no local da ocorrência não houver um DEA disponível pode se usar o celular para acionar
a emergência, sem se afastar da vítima, no caso do atendimento pré-hospitalar. Também pode-
se utilizar das mídias sociais para buscar ajuda de possíveis socorristas na proximidade.
•No ambiente hospitalar é essencial ativar o Time de Resposta Rápida (TRR) ou “equipe de
parada”, acionando o código azul.
Sequência de atendimento a vítima
3) Checar pulso carotídeo e a respiração simultaneamente por “não menos que 5 e não mais
que 10 segundos”
•Palpe o pulso carotídeo por pelo menos 5 segundos, mas não mais de 10 segundos.
•Respiração agônica (“gasping”) não é considerada ventilação.
•Crises convulsivas podem ocorrer durante o início da PCR e não significam ausência de PCR.
•Para checar o pulso carotídeo, localize a cartilagem cricóide (“pomo de Adão”) e deslize os
dedos verticalmente até a borda do esternocleidomastóideo lateralmente, procurando sentir a
pulsação.
•Na ausência de pulso ou em caso de dúvida, iniciar RCP começando sempre pelas compressões
torácicas. Se o pulso estiver presente e o paciente não respirar, iniciar ventilações de resgate (1
ventilação a cada 6 segundos ou 12 ciclos/minuto).
Sequência de atendimento a vítima
4) Iniciar e manter Ressuscitação Cardiopulmonar de boa qualidade
•Inicie a RCP sempre pelas compressões torácicas. Mantenha ciclos de 30 compressões para 2
ventilações, exceto se o paciente tem uma via aérea avançada inserida (Tubo Endotraqueal), neste
caso a ventilação não é sincronizada com a ventilação, mantendo-se 1 ventilação a cada 6
segundos (12 ventilações/min).
•As mãos devem estar apoiadas no 1/3 inferior do esterno, 2 dedos acima do apêndice xifóide,
comprimindo com os braços esticados e retos, utilizando o próprio peso para auxiliar a
compressão, diminuindo a fadiga.
Sequência de atendimento a vítima
•RCP de boa qualidade: comprima o tórax de 5 a 6 cm (no mínimo 5 cm), numa frequência de
100 a 120 compressões/minuto (no mínimo 100/minuto), permitindo o retorno do tórax à posição
original (“comprima rápido, comprima forte”). Faça 30 compressões seguidas de 2 ventilações
(30:2).
•Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo para vítimas sem suspeita de trauma da
coluna cervical: importante para permitir uma ventilação adequada de pacientes que não
disponham de via área invasiva (TOT ou máscara laríngea).
•Duas ventilações de um segundo cada. Você também pode utilizar barreiras como a máscara de
bolso (“Poket-mask”) ou ainda uma bolsa de ventilação (“ambu”). Lembre-se que a compressão
torácica é mais importante que a ventilação na PCR de causa elétrica (não hipóxica) e, portanto,
não deve atrasar a realização da compressão torácica.
•Se a vítima estiver intubada, não há necessidade de sincronizar a ventilação com a compressão
Sequência
6) Desfibrilação
de atendimento a vítima
•Após a chegada do DEA ou desfibrilador manual, coloque os adesivos do DEA ou as pás do
monitor-desfibrilador manual para a análise do ritmo.
•O posicionamento das pás é sempre infraclavicular direito e apical do ventrículo esquerdo,
para seguir o maior eixo cardíaco (geralmente indicado nas pás).
•Somente interrompa a RCP quando as pás ou adesivos do desfibrilador estiverem prontos e
colocados no tórax da vítima para a análise do ritmo.
•Se estiver utilizando um DEA, permita que ele analise o ritmo sem tocar na vítima, se choque
indicado, deflagre o choque e imediatamente retome a RCP.
Sequência de atendimento a vítima
6) Desfibrilação
a. Fibrilação Ventricular (FV)/ Taquicardia Ventricular sem pulso (TVSP) (cerca de 80% dos ritmos
de PCR em adultos). Ritmo passível de desfibrilação.
b. Atividade elétrica regular e estável, porém sem pulso: Atividade elétrica sem pulso (AESP) –
(aproximadamente 10% dos ritmos de parada em adultos). Ritmo sem indicação de desfibrilação.
ATENÇÃO A SITUAÇÃO
EM QUE O PACIENTE SE ENCONTRA.
Suporte avançado de vida - SAV
1. Choque elétrico
Se o ritmo for uma Fibrilação Ventricular (FV) ou Taquicardia Ventricular (TV) sem
pulso: administra-se um choque não sincronizado (desfibrilação) na carga recomendada pelo
fabricante ou de 120 a 200 J se desfibrilador bifásico ou 360 J se monofásico e imediatamente são
retomadas as manobras de ressuscitação, sem nova checagem do ritmo no monitor. Se não houver
uma recomendação específica do fabricante quanto à carga do choque, devemos usar a carga
máxima.
A RCP é mantida por 2 minutos, período no qual pode se realizar determinados procedimentos
como obtenção de acesso venoso e monitorização contínua do eletrocardiograma (ECG), se o
paciente não se encontrar monitorizado.
Suporte avançado de vida - SAV
3. Medicações
As medicações no SAVC geralmente são realizadas após o 2º choque e retorno imediato das
compressões torácicas. Além disso, a infusão da medicação deve ser seguida da infusão de 20 mL de
soro fisiológico (flush) e elevação do membro por 5 a 10 segundos. Essas ações permitem que o
fármaco consiga atingir a circulação central.
ADRENALINA / EPINEFRINA
É a primeira medicação a ser aplicada após o 2º choque;
É um vasopressor (Epinefrina), na dose de 1 miligrama (mg) -um mililitro (mL) da ampola na
diluição padrão de adrenalina de 1:1000, sem diluir a medicação;
A adrenalina deve ser repetida a intervalos de 3 a 5 minutos e, como a checagem de ritmo ocorre a
cada 2 minutos, podem ocorrer ciclos sem que seja administrada nenhuma droga.
Suporte avançado de vida - SAV
AMIODARONA
Após a primeira dose de adrenalina e antes da dose seguinte (após o 3º choque), pode ser
administrado:
•Antiarrítmico: Amiodarona, apresentada em ampolas de 150 mg (Ancoron®);
•Só deve ser utilizada em até duas doses, com intervalo de 3 a 5 minutos entre elas, e em casos de
FV/TV sem pulso;
•A primeira dose é de 300 mg e a segunda de 150 mg, administradas em bolus e também seguidas
de 20 mL de solução de soro fisiológico e elevação do membro.
LIDOCAÍNA
Como opção à Amiodarona (medicação antiarrítmica), segundo as diretrizes 2020 da AHA, podemos
utilizar a Lidocaína IV em bolus, sendo a primeira dose de 1 a 1,5 mg/kg e a segunda na metade
da dose, ou seja, 0,5 a 0,75 mg/Kg.
Lembrando que a cada 2 minutos é avaliado o ritmo cardíaco e, se persistir ritmo passível de
desfibrilação, ou seja, FV/TV sem pulso, é administrado um novo choque seguido novamente de
imediato por RCP.
Suporte avançado de vida - SAV
Ritmos NÃO chocáveis
Após a chegada do desfibrilador, é avaliado o ritmo. Se existir atividade elétrica organizada (sinusal,
juncional etc.), porém sem pulso, ou a presença de uma linha isoelétrica assistolia, iniciamos
ressuscitação cardiopulmonar (RCP) imediatamente.
Nestes casos, deve-se administrar o mais rapidamente possível 1 miligrama (mg) de Epinefrina,
seguida de flush de solução salina ( 20 mL soro fisiológico) e elevação do membro por 5 a 10
segundos. Essas medidas se fazem necessárias para que a medicação atinja a circulação central,
tendo em vista que a situação de parada cardiorrespiratória não há circulação sistêmica.
4. O que pode ser utilizando dentro de uma RCP quando o paciente não apresenta os ritmos
chocáveis?
Protocolo do
trauma
O protocolo do trauma, padroniza o
atendimento ao paciente vítima de
acidente traumático.
Protocolo do trauma
XABCDE DO TRAUMA: a história por trás do nome
Em 1976, após sofrer um acidente com sua família, o cirurgião ortopédico Jim Styner pôde perceber
as fragilidades dos cuidados em primeiros socorros de vítimas de traumas.
Depois dessa experiência, o médico desenvolveu o protocolo ABCDE do trauma, que passou a ser
empregado em diversas regiões do mundo a partir de 1978. Naquele ano, inclusive, foi ministrado o
primeiro curso sobre o tema.
A importância do método desenvolvido por Jim Styner não demorou a ser reconhecida pelas
autoridades médicas. Isso porque a técnica se mostrou realmente eficaz.
Com o passar do tempo, foi provado que só com esses cuidados é possível realmente estabilizar o
paciente. Ou seja, o método deixa o paciente mais seguro em caso de transporte e para quaisquer
outras intervenções que se façam necessárias.
Protocolo do trauma - xabcde
O que é o Atendimento pré-hospitalar (APH)?
Atendimento Pré-Hospitalar ou APH, se refere ao atendimento realizado fora do ambiente
hospitalar, em geral em regime de urgência. No caso de paciente graves, este atendimento
pode ser o diferencial entre a vida e a morte.
Há um sistema fixo de triagem e controle onde é feita a análise inicial do caso e indicado o
tipo de equipe que será deslocada para o atendimento (básica ou avançada). Há unidades
móveis que se deslocam até a área de socorro e prestam a assistência, cuja complexidade
depende da triagem realizada e do material e da equipe disponíveis.
(X) – Exsanguinação
O X lembra que a contenção de hemorragia externa grave deve ser feita antes mesmo do
manejo das vias aérea uma vez que, epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias aéreas
ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata no trauma são
as hemorragias graves.
● Após levantar-se;
● Relação temporal com mudanças nas doses de anti-hipertensivos;
● Durante ortostatismo prolongado em lugares cheios e quentes;
● Disautonomia ou Doença de Parkinson;
● Ortostatismo após exercícios.
Síncope – causas
C- Síncope cardiovascular:
O termo crise hipertensiva engloba todas as situações com risco de desenvolvimento de lesão de
órgão alvo, habitualmente com pressão arterial sistólica ≥ 180 mmHg e/ou pressão diastólica
≥ 120 mmHg.
Pseudocrises hipertensivas
Saber definir superfície corporal, identificar o agente, abordar de forma correta e dentro de um
protocolo, reconhecer a lesão inalatória, calcular volume das infusões, enfim, diversas ações e
diagnósticos necessários ao atendimento inicial.
O paciente grande queimado é multidisciplinar, crítico na maioria das vezes e requer uma visão
ampla de todas as situações que o envolvem.
Na sequência, as queimaduras elétricas por alta e baixa voltagem também são causadoras de
tratamentos muitas vezes de grande complexidade desde o primeiro momento. E têm
características próprias de fisiopatologia e de abordagem.
Por fim, as queimaduras químicas com seus mecanismos de ação específicos requerem
conhecimento não só da visão da ferida, sua extensão e profundidade, mas como do tratamento
inicial e o reconhecimento dos eventuais problemas advindos da absorção destes produtos
químicos. Sem deixar de lado a lesão inalatória dos gases tóxicos eventualmente presentes no
local.
Urgência e Emergências em queimaduras
Avaliação inicial
Independente da superfície corporal que aparenta estar queimada, alguns cuidados relevantes
devem ser observados:
Mioglobinúria: caracteriza-se pela a necrose muscular, com urina escura, fraqueza e imobilidade dos membros
Urgência e Emergências em queimaduras
Queimaduras químicas
O somatório de cada
região que for atingida
por uma queimadura,
deve ser somada para se
considerar a gravidade e a
porção total lesionada.
Urgência e emergência em afogamento
Um paciente que se apresenta com dor torácica na emergência deve ser avaliado precocemente,
de forma ideal, em até 10 minutos. Após a realização do eletrocardiograma, todos os pacientes
com IAM com supra de segmento ST devem ser submetidos à conduta terapêutica básica inicial,
salve contraindicações a alguma das condutas. A conduta se baseia na sigla MONA:
• Morfina,
• Oxigênio,
• Nitrato e AAS.
Urgência e emergência em infarto
Morfina
A morfina é altamente indicada no paciente com IAM devido ao seu efeito vasodilatador, reduzindo
a resistência vascular periférica, pré e pós-carga do ventrículo esquerdo. Além disso, apresenta
potente efeito analgésico sobre o SNC, reduzindo a dor e ansiedade do paciente.
oxigênio
A oxigenioterapia deve ser utilizada para aumentar a saturação de oxigênio e assim limitar a lesão
miocárdica isquêmica, visto que haverá uma maior oferta para as células
miocárdicas, consequentemente reduzindo a intensidade de elevação do segmento ST. Seu
fornecimento deverá ocorrer através de cateter nasal, com fluxo de 2 a 4 l/min.
Urgência e emergência em infarto
Os nitratos
Os nitratos devem ser administrados devido a sua importante ação vasodilatadora, que reduz a dor
isquêmica associada à isquemia coronariana e à área de infarto. Inicialmente, a dose utilizada
deve ser 5 a 10 (X) g/min, via endovenosa, em bomba de infusão contínua.
AAS
O AAS (Ácido acetilsalisílico) deve ser utilizado para impedir a agregação plaquetária, a reoclusão
coronariana e a recorrência de eventos após a terapia fibrinolítica por inibir irreversivelmente a
ciclooxigenase e, consequentemente, a produção de tromboxano A2.
Deve-se administrar AAS a todos os pacientes na admissão, podendo ser administrado antes da
realização do ECG e manter seu uso contínuo indefinidamente.
Urgência e emergência em infarto
Morfina
A morfina é altamente indicada no paciente com IAM devido ao seu efeito vasodilatador, reduzindo
a resistência vascular periférica, pré e pós-carga do ventrículo esquerdo. Além disso, apresenta
potente efeito analgésico sobre o SNC, reduzindo a dor e ansiedade do paciente.
oxigênio
A oxigenioterapia deve ser utilizada para aumentar a saturação de oxigênio e assim limitar a lesão
miocárdica isquêmica, visto que haverá uma maior oferta para as células
miocárdicas, consequentemente reduzindo a intensidade de elevação do segmento ST. Seu
fornecimento deverá ocorrer através de cateter nasal, com fluxo de 2 a 4 l/min.
Urgência e emergência em infarto
Morfina
A morfina é altamente indicada no paciente com IAM devido ao seu efeito vasodilatador, reduzindo
a resistência vascular periférica, pré e pós-carga do ventrículo esquerdo. Além disso, apresenta
potente efeito analgésico sobre o SNC, reduzindo a dor e ansiedade do paciente.
oxigênio
A oxigenioterapia deve ser utilizada para aumentar a saturação de oxigênio e assim limitar a lesão
miocárdica isquêmica, visto que haverá uma maior oferta para as células
miocárdicas, consequentemente reduzindo a intensidade de elevação do segmento ST. Seu
fornecimento deverá ocorrer através de cateter nasal, com fluxo de 2 a 4 l/min.
Urgência e emergência em infarto
Sintomas:
O principal sintoma é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto,
braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso e
prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax. Esses sinais costumam
ser acompanhados de suor frio, palidez, falta de ar, sensação de desmaio.
Fatores de risco:
Os principais inimigos do infarto são o tabagismo e o colesterol em excesso, pois podem se
acumular e levar à formação de placas de gordura, hipertensão, obesidade, estresse, depressão
e diabetes. Os diabéticos têm duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.
Tratamento:
Infarto é uma emergência que exige cuidados médicos o mais rápido possível. Identificar os
sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa infartada.
Crise de pânico na urgência
E como devemos proceder com o paciente que busca ajuda por um ataque de pânico?
Uma triagem com avaliação de saturação de oxigênio, frequência cardíaca, medidas de pressão arterial e
eletrocardiograma podem ser feitas. Um histórico sobre uso de fármacos e drogas que possam ter efeitos
adversos compatíveis com os sintomas é importante.
O tratamento farmacológico visa atuar nos sistemas de neurotransmissão que controlam os disparos
excessivos da amígdala cerebral.
“ACALME-SE”, uma técnica da Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, que nos dá dicas práticas sobre
como agir em caso de uma crise de ansiedade
Urgências em eventos digestivos e
metabólicos
A apendicite consiste na inflamação e infecção do apêndice.
• Geralmente, o bloqueio dentro do apêndice faz com que o órgão se inflame e
fique infectado.
• Dor abdominal, náusea e febre são comuns.
• É realizada uma cirurgia exploratória ou um exame de imagem como, por
exemplo, uma tomografia computadorizada ou ultrassonografia.
• O tratamento envolve cirurgia para remover o apêndice e antibióticos para
tratar a infecção