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Organizadora:
Marcia Samia Pinheiro Fidelix
Colaboradores:
Adriana Garófolo Eliane Moreira Vaz
Ana Paula Alves da Silva Lara Cristiane Natacci
Bernardete Weber Luciana Zuolo Coppini
Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição/ Mayumi Shima
Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Nivaldo Barroso de Pinho
Atenção à Saúde/Ministério da Saúde Rita Maria de Medeiros
Cristina Martins Sandra Regina Justino da Silva
Denise Marco Virgínia Nascimento
66p.
1. Nutrição. 2. Nutrição clínica I. Associação Brasileira de Nutrição. II. Fidelix, Marcia Samia
Pinheiro. III. Título.
CDU 613.2(083)
Alerta
Conduta nutricional
Critérios de diagnóstico
Definição
Exemplo
Importante
Lembrar
Limitação
Recomendação
| Manual Orientativo |
MANUAL ORIENTATIVO:
SISTEMATIZAÇÃO
DO CUIDADO DE NUTRIÇÃO
■ INTRODUÇÃO
A integralidade da atenção nas unidades hospitalares e nos ambulatórios foca a abordagem
multiprofissional como estratégia de cuidado a indi íduos com necessidade de conquistar saúde,
em determinado momento de sua ida. al cuidado de e perpassar desde o uso de tecnologias
de saúde disponí eis até a efeti idade de ações dos profissionais en ol idos. Esses profissionais,
detentores de diferentes sa eres, são preparados para desen ol er ações de cura, paliati as e de
pre enção, assegurando a maior autonomia possí el ao longo do ciclo ital.
cuidado rece ido e compro ado pelo paciente cliente, de forma ideali ada, é o somatório de
grande número de atendimentos, que de em ser complementares, de maneira articulada.
nutricionista é inserido na equipe multiprofissional e enfrenta, no seu dia a dia, as limitações
inerentes ao tempo versus número de pacientes so seus cuidados.
ma complexa trama de ações é pre ista e pode ser organi ada por meio de sistematizações do
cuidado de nutrição. ara edroso e cola oradores,2 os termos são cuidado alimentar e nutricional.
s autores argumentam que, para a efeti ação do cuidado, é necessário um conjunto de ações
integradas entre os setores de produção de refeições e de atendimento clínico-nutricional.
definir, planejar, organi ar, super isionar e a aliar as ati idades de assistência nutricional aos
EMA A
■
pacientes clientes, segundo ní eis de atendimento de nutrição
■ ela orar os diagnósticos de nutrição com ase nos dados clínicos, ioquímicos,
antropométricos e dietéticos
■ ela orar a prescrição dietética com ase nas diretri es do diagnóstico de nutrição
E A
Palavras-chave: riagem, a aliação nutricional, diagnóstico, risco, estado nutricional, assistência alimentar, comunicação.
■ OBJETIVOS
Ao final da leitura deste Manual, o leitor será capa de
■ ela orar a triagem de risco nutricional para identificar o risco nutricional do paciente
■ identificar os ní eis de assistência em nutrição para esta elecer condutas dietoterápicas adequadas
■ utili ar a a aliação do estado nutricional para identificar a ocorrência, a nature a etiologia e a
extensão magnitude das alterações nutricionais
■ ela orar os diagnósticos de nutrição para planejar as condutas e inter enções
■ analisar a inter enção nutricional mais adequada a cada tipo de paciente
■ alori ar o acompan amento nutricional como estratégia para a aliar a resposta à inter enção
de nutrição
■ recon ecer a gestão de qualidade e a comunicação como elementos que perpassam a todas
as etapas de sistemati ação do cuidado de nutrição
■ aplicar proposta de sistemati ação do cuidado de nutrição para pacientes em am iente
ospitalar, am ulatorial e domiciliar.
7
| Manual Orientativo |
■ ESQUEMA CONCEITUAL
nstrumentos de triagem
imitações
Método da istória
nutricional global
Método dietético
Método do exame
físico nutricional
A aliação do estado
nutricional e metabólico Método antropométrico
e de composição corporal
Definição de diagnóstico
de nutrição
Diagnósticos de nutrição
adroni ação dos diagnósticos
de nutrição
onclusão
■ SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDADO DE NUTRIÇÃO
s cuidados, c amados genericamente de assistência, ou cuidado de nutrição, segundo a
DAD DE
Apesar da rele ncia da sistematização do cuidado, sa e-se que á di ersos pro lemas e
limitações na prática clínica, pois cada ospital tem sua rotina esta elecida, tanto em relação ao
paciente como ao gerenciamento. esses setores, por e es, não á padroni ação, o que pode
MA A
é formado por um conjunto de ações e ser iços de saúde, prestado por órgãos e instituições
pú licas federais, estaduais e municipais, da administração direta ou indireta e das fundações,
mantidas pelo poder pú lico e complementarmente pela iniciati a pri ada. ,
Entre os recentes esforços para assegurar a atenção integral à saúde com efeti idade e
eficiência ao usuário do , cita-se o esta elecimento de diretri es para a estruturação
da ede de Atenção à aúde A .
| Manual Orientativo |
Quadro 1
A define, tam ém, que a assistência prestada ao usuário de erá ser qualificada e que
de em ser implementadas ações que assegurem a qualidade da atenção e as oas práticas
em saúde, a fim de garantir a segurança do paciente. om isso, a erá redução de incidentes
desnecessários e e itá eis, além de atos inseguros relacionados ao cuidado.
Diante das dificuldades e consequentes desafios de mel oria do gerenciamento das ati idades
do nutricionista, este Manual isa apresentar uma proposta de sistematização do cuidado de
nutrição a fim de otimi ar tempo e recursos para tal, é composto por oito etapas que podem
nortear o nutricionista no atendimento de nutrição em ní el ospitalar, am ulatorial e domiciliar.
esse sentido, a triagem de e ser um procedimento rápido, executado pela equipe multidisciplinar
de saúde que reali a a admissão ospitalar, pre iamente treinada. am ém pode ser aplicada pelo
paciente autoaplicada ou por seus familiares para identificar o risco nutricional do paciente.
para predi er o risco de desnutrição, pode ser utili ado um dos quatro indicadores, já que todos
podem in uenciar o estado nutricional e predi er risco
D
■
■ redução da ingestão alimentar
■ gra idade da doença ou estresse meta ólico.
E A
Instrumentos de triagem
MA A
A MA e a A14 podem ser utili adas tanto para triagem de risco nutricional como para a aliação
do estado nutricional por isso, tam ém estão citadas no item A aliação do Estado utricional e
Meta ólico deste Manual.
Miniavaliação Nutricional
A MA ® foi desen ol ida para a avaliação do estado nutricional de idosos ospitali ados. O
questionário compreende perguntas agrupadas em quatro seções, conforme apresenta o uadro .
Quadro 2
| Manual Orientativo |
A soma dos escores da MA ® permite identificar os pacientes idosos com estado nutricional
adequado, com risco de desnutrição ou com desnutrição. A MA ® é aplicada em duas partes.
uando utili ada de forma parcial, com a aplicação da primeira parte, que inclui seis questões,
ser e para a triagem nutricional (risco nutricional) quando aplicado de forma completa, esse
instrumento permite reali ar a a aliação do estado nutricional e possíveis mudanças ao longo
do tempo. A MA ® é considerada uma das mel ores ferramentas para triagem do risco nutricional
de idosos. ,
egundo Dets , o propósito da reali ação da a aliação nutricional não é apenas o diagnóstico,
mas tam ém a identificação de pacientes com risco de desen ol er complicações associadas ao
estado nutricional durante a internação, , ou seja, a aliação de risco nutricional. Dessa forma,
a a aliação nutricional pode ser um instrumento tanto de prognóstico como de diagnóstico.
or ser um método simples e de aixo custo, após treinamento adequado, a A pode ser
aplicada por qualquer profissional de saúde da equipe multiprofissional. questionário foca
questões relacionadas à desnutrição crônica, como
Além disso, a A alori a alterações funcionais que possam estar presentes. método classifica
o paciente em
■ em-nutrido
■ moderadamente desnutrido
■ gra emente desnutrido.
O NRS 2002 desempen a papel de todo instrumento de triagem nutricional.17 nclui, como
diferencial, a idade do paciente, tanto de adultos como de idosos, e englo a pacientes clínicos
e cirúrgicos no m ito ospitalar, ou seja, não discrimina pacientes e a range muitas condições
patológicas.
utili a pontuação ariá el entre e . uando o resultado da somatória é maior ou igual a três
pontos, o paciente é classificado como em risco de desnutrição. Ao final, sugere a indicação de
EMA A
Além disso, classifica os pacientes segundo a deterioração do estado nutricional e a gra idade da
doença, ajustado à idade, quando superior a anos.
O instrumento Strong Kids foi desen ol ido por pesquisadores olandeses.19 A a aliação de sua
aplicação foi reali ada em ospitais, em indi íduos com idades entre mês e anos. Strong
Kids é composto por itens que a aliam a
ada item contém uma pontuação, fornecida quando a resposta à pergunta for positi a. A somatória
dos pontos identifica o risco de desnutrição, além de guiar o aplicador so re a inter enção e o
acompan amento necessários. s escores de alto risco do Strong Kids mostraram associação
significati a com o maior tempo de ospitali ação.
ara ser indicado, o instrumento de triagem nutricional Strong Kids de e ser incorporado
à rotina. ale ressaltar que, apesar de a aplicação da triagem nutricional necessitar de
tempo da equipe de saúde, é mais arata e simples do que os exames la oratoriais e a
a aliação da composição corporal.22
| Manual Orientativo |
Em ora não aja consenso so re o método ideal de triagem para crianças desnutridas ou em risco
de desnutrição na admissão e durante o período de ospitali ação, sa e-se que o Strong Kids
precisa ser compreensí el e aplicá el para a população-al o.
O MST é um instrumento simples, arato e fácil de ser empregado por qualquer profissional da
saúde, familiar ou pelo próprio paciente.24 oi o jeti ado para aplicação na população adulta
eterogênea, de am os os sexos. Além disso, não inclui dados antropométricos, la oratoriais e
outros o jeti os e é pouco a rangente quanto ao estado de saúde do paciente.
instrumento atri ui pontos entre a para possí eis respostas às questões so re perda de
peso e apetite. uando somados, os pontos resultam em um escore. s alores identificam
risco nutricional. o estudo original,24 o M foi alidado tendo a A como referência porém,
pelo fato de a A conter questões incluídas no M , seriam esperadas altas sensi ilidade e
especificidade entre os instrumentos.
resultado de cada critério gera uma pontuação, e os pontos dos três critérios são somados.
ara a interpretação do escore, os pacientes são agrupados em três categorias aixo, médio e
alto risco de desnutrição . ara cada resultado, o M sugere planos de ação, de acordo com
o tipo de paciente.
Em estudo, o M foi considerado fácil e confiá el para ser autoaplicado por pacientes
am ulatoriais e te e oa correlação com a a aliação feita por profissionais treinados.26 am ém
apresentou oa concord ncia quando comparado a sete outros instrumentos disponí eis.27
14
Recomendações
uanto às recomendações, destacam-se
DAD DE
■ para uso ospitalar, é essencial que o instrumento inclua a correlação da gra idade da
doença e seu impacto so re o estado nutricional, ou seja, inclua o efeito do estresse
meta ólico no aumento das necessidades nutricionais. Esse efeito é frequentemente
encontrado em pacientes críticos, com necessidade de nutrição enteral e parenteral
E A
Limitações
o que se refere às limitações
Após a triagem, os pacientes que apresentarem risco de em ser su metidos à a aliação do estado
nutricional para identificar o diagnóstico de nutrição e planejar a terapia.
A categori ação em ní eis possi ilita ao nutricionista esta elecer condutas dietoterápicas
uniformes , e, além de ser um instrumento de tra al o sistemati ado, é segura e de fácil
compreensão. ara a equipe multidisciplinar, á a facilidade de o tenção de dados nutricionais do
paciente e o con ecimento da atuação do nutricionista.
ara o paciente, o atendimento pode ser feito de forma mais rápida, o jeti a e científica.
resultado é a repercussão positi a na qualidade do atendimento. or fim, para a instituição, os
ní eis permitem mensurar a assistência em nutrição de forma quantitati a e qualitati a, o ter
maior controle administrati o do processo e possi ilitar o aumento da produti idade.
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| Manual Orientativo |
Modelo de classificação de níveis de assistência em nutrição
Macule icius agrupou as ações necessárias ao atendimento de nutrição e identificou critérios
para a classificação dos ní eis uadro .
Quadro 3
Em ra ão da rele ncia do atendimento de nutrição por níveis de assistência seja para crianças,
adultos ou idosos ospitali ados, independentemente do estado fisiológico ou da situação clínica ,
fa -se necessário o entendimento detal ado da classificação. s critérios descritos no uadro
são uma adaptação da pu licação original, cujos o jeti os são atuali ar e simplificar o método para
uso na prática clínica.
Quadro 4
a prática, algumas situações clínicas que geram ipercata olismo como grandes queimaduras,
politraumas, caquexia, terapia nutricional enteral e parenteral, cirurgias de grande porte ou
enfermidades gra es estão classificadas em nível terciário, pois atendem aos dois critérios.
onforme a classificação do A , o nutricionista pode determinar o tipo de atendimento e a
periodicidade para a isita ao paciente uadro .
16
Quadro 5
PLANO DE ATENDIMENTO DE NUTRIÇÃO A PACIENTES INTERNADOS
E AMBULATORIAIS SEGUNDO O NÍVEL DE ASSISTÊNCIA DE NUTRIÇÃO
DAD DE
■ Alta da nutrição.
Nível secundário de assistência em nutrição
Ações propostas ■ isita admissional em oras
em ní el ospitalar ■ A aliação do estado nutricional e diagnóstico de nutrição a cada dias
internação ■ erificação da prescrição médica
■ lanejamento dietético após análise da prescrição médica
■ E olução clínica e nutricional
■ rientação nutricional durante a internação
■ rientação nutricional na alta ospitalar
■ egistro do atendimento em prontuário
■ etorno em até oras dias
Ações propostas em ■ Anamnese e ela oração do diagnóstico de nutrição
ní el am ulatorial ■ rientação nutricional com ase no diagnóstico de nutrição
■ egistro do atendimento em prontuário
■ rogramação do retorno ou alta da nutrição
Nível terciário de assistência em nutrição
Ações propostas ■ isita admissional em oras
em ní el ospitalar ■ isita diária
internação ■ A aliação do estado nutricional e diagnóstico de nutrição a cada dias
■ erificação da prescrição médica
■ lanejamento dietético após análise da prescrição médica
■ E olução clínica e nutricional
■ rientação nutricional durante a internação
■ rientação nutricional na alta ospitalar
■ egistro do atendimento em prontuário
■ etorno em até oras dias
Ações propostas em ■ Anamnese e ela oração do s diagnóstico s de nutrição
ní el am ulatorial ■ rientação com ase no s diagnóstico s de nutrição
■ Encamin amento para atendimento em grupo de nutrição e ou multiprofis-
sional ou indi idual de acordo com os critérios esta elecidos
■ Acompan amento de acordo com a e olução, erificação das dú idas junto
ao paciente e reforço das orientações
■ egistro do atendimento em prontuário
■ rogramação do retorno ou alta da nutrição
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| Manual Orientativo |
De acordo com a esolução do n , o cálculo do dimensionamento de
nutricionistas na área ospitalar ocorre com ase no número de pacientes por ní el
de assistência de nutrição além disso, a assistência de e ser de oras diárias
ininterruptas, inclusi e em finais de semana e feriados.
Recomendações
uanto às recomendações, destacam-se
■ utili ar a triagem para mensurar o risco nutricional ou a própria gra idade da doença
situações ipercata ólicas, prematuridade, aixo peso ao nascer, entre outras
■ incluir a classificação do A nos protocolos de atendimento
■ registrar o A no prontuário para que o nutricionista e a equipe multidisciplinar
ten am con ecimento da complexidade do atendimento de nutrição e das ações a
serem reali adas.
Limitações
■ e o instrumento do A não é aplicado corretamente, pode gerar erros na
classificação. omo consequência, o paciente pode ser mal-assistido e piorar o
quadro clínico.
■ exame ioquímico.
A istória nutricional glo al, o dietético e o exame físico são métodos subjetivos. á o
antropométrico e o exame ioquímico são métodos o jeti os de a aliação do estado nutricional e
E A
meta ólico. A com inação da istória nutricional glo al e dietética com o exame físico é c amada
de avaliação clínica do estado nutricional.
MA A
or meio da istória nutricional glo al, são coletadas informações essenciais que re elam
deficiências, excessos ou interferências em aquisição, preparo, ingestão de alimentos, a sorção,
meta olismo e excreção de nutrientes e líquidos. Ela in estiga aspectos fisiológicos, psicológicos,
sociais, culturais e econ micos do indi íduo. s dados demográficos como nome, idade, sexo,
data de nascimento, endereço, ocupação, local de tra al o e plano de saúde são parte da coleta
inicial da istória.
s dados da istória nutricional glo al tam ém são úteis para o acompan amento de cada fase
do cuidado de nutrição do indi íduo. s componentes podem ajudar a a aliar, por exemplo, a
compreensão, a toler ncia e a adesão do indi íduo às intervenções nutricionais. Além disso,
esse método pode fornecer dados so re a etiologia do pro lema nutricional.
| Manual Orientativo |
Quadro 6
ários instrumentos podem ser usados para a coleta da istória nutricional glo al. m dos mais
populares é o uestionário de esquisa da aúde - , utili ado na in estigação da qualidade
de vida. instrumento é um conjunto de perguntas curtas, desen ol ido para ser autoaplicado
por pessoas acima de anos. alidado para uso na prática clínica e em pesquisas da população.
| Manual Orientativo |
uestionário Alimentar de rês atores Three-Factor Eating Questionnaire é usado para
identificar aspectos comportamentais relacionados à alimentação. instrumento foi alidado
como medida precisa dos comportamentos alimentares cogniti os , e seu o jeti o é a aliar o
risco ou associar causas da o esidade ou utuações de peso comuns entre grupos de indi íduos.
ráfico de e es de ing King’s Stool Chart é proposto como instrumento preciso, con eniente
e álido para caracteri ar a excreção fecal e classificar a diarreia. , Esses são alguns exemplos
de instrumentos alidados para a coleta da istória nutricional glo al.
Recomendações
Limitações
Método dietético
método dietético, ou método da istória alimentar, é parte imprescindí el e
amplamente utili ado na a aliação do estado nutricional e meta ólico de indi íduos e
de grupos populacionais.
Quadro 7
■ ocais de aquisição de alimentos mercearia, supermercado, restaurantes, cantinas, lanc onetes, lojas
de con eniência, feiras li res .
■ ocal de reali ação de refeições.
■ essoa responsá el pela compra e preparo dos alimentos.
ondições existência de instalação para arma enamento, refrigeração e preparo de alimentos
E A
■
geladeira, fogão .
■ á itos e padrões alimentares atuais e passados número, taman o, conteúdo e qualidade das refeições .
MA A
Além dos questionários gerais da istória dietética, á instrumentos mais específicos, c amados
de registros alimentares. s modelos mais comuns de registros alimentares são
■ recordatórios
■ questionários de frequência alimentar
■ diários.
A utili ação de ál uns de fotografias ou réplicas de taman os de porções pode mel orar a precisão
dos dados informados na coleta da ingestão alimentar. utros dois instrumentos de estimati a
glo al utili ados para a população são o consumo doméstico e as estatísticas.
Recordatórios
Os recordatórios não são onerosos, pois são de administração rápida minutos ou menos e podem
fornecer dados detal ados so re alimentos específicos, particularmente quando nomes comerciais são
recordados. método requer somente a memória curta e é em aceito pelos entre istados.
| Manual Orientativo |
s recordatórios são mais o jeti os do que os questionários de istória dietética geral
e de frequência alimentar.
A aplicação de recordatórios não in uencia a dieta usual. Entretanto, o entre istado pode ocultar
ou alterar informações so re o que comeu, de ido a pro lemas com memória, constrangimento ou
tentati a de agradar ou impressionar o entre istador.
Em geral, quando a ingestão alimentar atual é baixa, os entre istados tendem a superestimar
a quantidade relatada. Ao contrário, quando a ingestão é alta, a tendência é su estimar o
relato da quantidade. s recordatórios podem fornecer dados ra oa elmente precisos so re
a ingestão do dia precedente recordatório de , porém, relatos de semanas ou meses
anteriores não são precisos.
Em geral, os As exigem pouco tempo e tra al o dos entre istados. Eles podem ser aplicados
com rapide pelo entre istador a minutos ou serem autoadministrados. s questionários
curtos podem ser incompletos. or outro lado, os longos podem so recarregar os entre istados.
Essas características do instrumento podem limitar seu uso.
A alidade e a confia ilidade são mais altas quando o A não a alia o taman o da porção, mede
períodos mais curtos de tempo dia ou semana anterior e é de extensão média contém de a
itens . s três As mundialmente con ecidos são
Os diários alimentares coletam dados prospecti os da ingestão. Durante certo período de tempo,
DAD DE
geralmente de a dias, o entre istado registra, por refeição, os tipos e as quantidades de todos
os alimentos e e idas consumidos.
s diários alimentares independem da memória. Além disso, podem fornecer detal es e dados
importantes dos á itos alimentares. s diários alimentares reali ados em dias múltiplos de
forma não consecuti a, ao acaso, que incluem finais de semana , além de co rirem diferentes
estações do ano, são altamente representati os da ingestão usual.
Consumo doméstico
método estima todos os alimentos presentes no local, no início da pesquisa depois, durante
determinado período, são registrados todos os alimentos comprados ou cultivados ao final, são
a aliados todos os itens que restaram, e o consumo médio diário por pessoa é calculado para
cada item alimentar. uando usado para a aliar o consumo de alimentos em medidas caseiras, o
período de pesquisa usual é de a semanas.
ara captar variações sazonais, o registro do consumo pode ser reali ado dentro de diferentes
estações por períodos mais curtos. instrumento pode fornecer dados so re padrões e á itos
alimentares de famílias e outros grupos.
Estatísticas
As estatísticas aseiam-se nas quantidades produ idas comerciali adas de alimentos per capita
por ano. Estima indiretamente a quantidade de alimentos consumidos por uma população de
determinado país em certo período de tempo, além de indicar á itos e tendências alimentares.
25
| Manual Orientativo |
elo fato de a grande maioria dos países coletar dados de maneira similar, o instrumento é
usado em pesquisas epidemiológicas. ode ser útil para planejar regulamentos nutricionais e
programas de alimentação nacionais e internacionais porém, a acurácia dos dados é questioná el.
As estatísticas não
As estatísticas não indicam
indicam como
como os
os alimentos
alimentos foram
foram distri
distri uídos
uídos ee não
não consideram
consideram os
os
desperdícios.
desperdícios. considera os desperdícios.
Após a coleta de dados so re a ingestão alimentar de indi íduos ou grupos, o próximo passo é
estimar a quantidade com a finalidade de compará-la ao ideal referências para nutrientes ou para
alimentos . ara estimar a ingestão, os principais meios são
■ agrupamento de alimentos
■ sistema de equi alência
■ anco de dados da composição nutricional dos alimentos.
Agrupamento de alimentos
Sistema de equivalência
Banco de dados
A estimati a da composição de nutrientes da dieta pode ser reali ada a partir de bancos de dados
preestabelecidos deri ados principalmente dos resultados médios das análises la oratoriais
dos alimentos.
■ agrupamento de alimentos
■ índices da qualidade da dieta
D
Agrupamento de alimentos
E A
s guias da dieta que utili am o sím olo da pir mide, por exemplo, podem ser ir como
padrão de referência para a a aliação da adequação dos dados coletados na istória
dietética de indi íduos ou grupos. Esse tipo de comparação é rápida, simples e astante
informati a para o uso rotineiro.
Esses índices foram desen ol idos para a aliar a qualidade da ingestão alimentar, principalmente
de grupos populacionais. s índices têm o o jeti o de reali ar a triagem rápida da qualidade da
dieta e a rea aliação após a inter enção. rata-se de uma maneira de sinteti ar grande quantidade
de informações so re o consumo de alimentos e de nutrientes em um indicador único.
| Manual Orientativo |
Referências para pessoas saudáveis
Diretrizes e consensos
Recomendações
eguem-se recomendações
Limitações
O exame físico aseia-se nas a ilidades do examinador em ol ar, ou ir e sentir, ou seja, utili a
todos os sentidos do examinador para distinguir ariações do usual. s sinais são os resultados do
exame físico, sendo definidos como o ser ações feitas por um examinador qualificado.
E A
proporcionam maior exi ilidade aos nutricionistas. De maneira didática, o exame físico pode ser
di idido em
s tecidos de regeneração rápida como ca elos, pele, lá ios, ol os e língua são mais
pro á eis de re etir deficiências nutricionais antes do que os outros. exame físico nutricional
tem a a ordagem dos sistemas, sendo reali ado da ca eça aos pés.
A perda de gordura subcutânea é normalmente o ser ada em face, tríceps, íceps, lin a lateral
média axilar e coxas. As reser as de massa muscular são o ser adas na região das têmporas,
deltoide e quádriceps. a aliador de e ter em mente que a massa muscular aria com o ní el de
ati idade e com o estado nutricional.
| Manual Orientativo |
De forma geral, a a aliação neurológica é essencial para a aliar a capacidade do
indi íduo em executar, de maneira independente, as tarefas da alimentação, que
incluem o mo imento da mão à oca, o uso de utensílios para pegar os alimentos e o
manuseio de pratos, copos e canudos.
O edema pode ocorrer como consequência da desnutrição proteica ipoal uminemia ou ter
outras causas, como insuficiência cardíaca, gestação, imo ili ação e eias aricosas, alteração
da permea ilidade ascular em pacientes gra es síndrome da resposta in amatória sistêmica
, de sistemic in ammator response s ndrome .
Quadro 8
■
■ Alteração nas reser as musculares da face têmporas e masseter , da região do deltoide cla ícula,
om ros e escápula , das costas intercostais , dorso das mãos interósseos , pernas quadríceps,
joel o, panturril a .
D
ara pre er o risco de desen ol imento de úlceras de pressão, árias escalas de a aliação da
pele estão disponí eis, como a de Braden. á o índice de Karnofsky61 é usado para a aliar a
capacidade funcional, medindo o grau de independência do indi íduo e indica o prognóstico.
O Gastrointestinal Failure Score foi desen ol ido para auxiliar na classificação da função
intestinal de pacientes em .65 instrumento inclui a a aliação da presença de ipertensão intra-
a dominal e da intoler ncia alimentar e pode ser aplicado diariamente. A a aliação de intoler ncia
alimentar é relati amente su jeti a.
Recomendações
Limitações
ara descartar sinais não nutricionais, o exame físico de e ser integrado aos demais métodos de
a aliação do estado nutricional.
A antropometria é simples, fácil, prática, não in asi a, de custo aixo e com possi ilidade de
DAD DE
utili ação de equipamentos portáteis e durá eis. As medidas de peso e de estatura são comumente
utili adas para a aliar o estado nutricional dos indi íduos.
A relação entre estatura e peso permite a aliar o crescimento, quando comparada com
D
uando não for possí el reali á-las de maneira direta, as medidas indiretas da estatura são
indicadas para pessoas impossi ilitadas de ficar em pé pacientes em coma ou para aquelas que
têm contração significati a da parte superior do corpo, como cur atura espin al gra e.
peso corporal tam ém pode ser estimado por derivação matemática, com estimati a
ra oa elmente acurada do peso para idosos.66 As equações se aseiam na altura do joel o, na
circunferência da panturril a, na circunferência do raço e na do ra cut nea su escapular.
s termos ideal, desejá el, recomendado, ótimo ou saudá el são sin nimos, sendo usados para
identificar os pesos, para uma dada estatura, associados à maior longe idade ou menor taxa de
mortalidade. As ariações de peso deri adas do IMC desejável são geralmente utili adas para
definir o peso ideal.
Em indi íduos amputados, a informação do peso dos segmentos do corpo é importante para a
a aliação do peso ideal, ou seja, a correção é essencial para comparar o peso atual ao ideal. a
correção, o peso estimado da parte amputada é su traído do ideal, que é determinado como se
não ou esse a amputação.
utra situação usual é o cálculo do peso ideal ajustado para a obesidade, com o o jeti o de
e itar a superestimati a nos cálculos de necessidade energética. A prática aseia-se no fato
de que a gordura é meta olicamente menos ati a do que a massa muscular. Entretanto, o
excesso de peso em indi íduos o esos pode consistir de aumento não somente de gordura,
mas tam ém de massa muscular.
| Manual Orientativo |
As medidas das do ras cut neas em locais sítios indi iduais do corpo ou a com inação de árias
delas em diferentes locais podem fornecer a estimati a das reser as de gordura corporal. Mais
de diferentes do ras cut neas já foram descritas para a a aliação das reservas gordurosas.
Entretanto, alguns aspectos de em ser considerados na seleção, como
Em geral, as do ras mais utili adas para fornecer a estimati a das reser as de gordura corporal
são a do tríceps e a subescapular. Em grandes o esos, em ra ão da dificuldade técnica para a
medição, as circunferências são mais indicadas do que as do ras cut neas. ontudo, as do ras
cut neas são menos in uenciadas pelo edema do que as circunferências.
os idosos, as dobras cutâneas correlacionam-se menos com a gordura corporal total do que
nos jo ens 67 além disso, os locais de depósito de gordura mudam com a idade. or tal moti o, á
alores separados de referência de do ras cut neas para jo ens e para idosos.
ara detectar o risco cardio ascular e de doenças cr nicas em adultos, a relação entre
circunferência da cintura estatura parece mel or do que a circunferência da cintura e do
que o M para omens e mul eres.
Composição corporal
A a aliação da composição corporal pode ser usada para monitorar alterações nos compartimentos
corporais massa gorda, massa magra , auxiliar na determinação do peso corporal saudá el e
determinar as recomendações energéticas e de nutrientes. Em crianças, é possí el monitorar o
crescimento e a maturação a partir da a aliação do excesso ou da deficiência de gordura corporal.
de ar Bod od® . A pletismografia parece ser uma técnica promissora de análise da composição
corporal no am iente clínico.
D
para medir a gordura e o tecido magro sem osso do corpo inteiro ou de regiões. s métodos por
imagem distinguem-se pela capacidade de locali ação e identificação das massas.
A tomografia computadori ada é uma técnica que produ imagens altamente detal adas
E A
de corte trans ersal do corpo e mede o conteúdo regional do tecido adiposo. A resson ncia
magnética M é uma tecnologia que permite a representação por imagem do corpo, sem riscos
MA A
Recomendações
maior enefício das do ras cut neas é a sua o tenção para comparação em série. ecomenda-
se que as a aliações das do ras cut neas sejam repetidas em um espaço de tempo mínimo de
mês. As a aliações isoladas ou de curto pra o, principalmente em pacientes agudos gra es, não
são recomendadas.
Limitações
onforme a condição proteica deteriora, o indi íduo aumenta o risco de, por exemplo,
desen ol er ruptura da pele, infecção e retardo na cicatri ação de feridas. or isso, a medida
das concentrações proteicas é o ponto inicial da a aliação ioquímica do estado nutricional.
Alguns índices foram desen ol idos para incluir a in uência da in amação no estado nutricional.
escore prognóstico de Glasgow,75 usado para classificar o grau da in amação, está associado
ao estado nutricional de pacientes com c ncer e ao prognóstico de morte. , escore é formado
pela e al umina séricas.
or outro lado, os ní eis aixos de colesterol estão associados à desnutrição. Além da desnutrição,
os ní eis aixos de colesterol podem indicar outras condições, como doença epática gra e,
síndromes de má-a sorção e c ncer. ários medicamentos tam ém podem redu ir os ní eis de
colesterol plasmático.
Quadro 10
Indicadores Exemplos
oncentrações proteicas ■ Al umina, transferrina, transtirretina pré-al umina , proteína carreadora
iscerais plasmáticas do retinol, fi ronectina, somatomedina .
eser as proteicas ■ reatinina urinária, índice creatinina urinária -estatura, -metil- istidina
E A
| Manual Orientativo |
Anemia ■ ontagem de eritrócitos, emoglo ina, ematócrito olume glo ular
ou , olume corpuscular médio, emoglo ina corpuscular média e
concentração da emoglo ina corpuscular média.
■ erro, ferritina, capacidade total de ligação ou fixação do ferro
B , transferrina, porcentagem de saturação da transferrina, ácido
metilmal nico, folato, B12.
unção pancreática ■ licemia, glicose urinária, emoglo ina glicada plasmática, frutosamina
endócrina controle do plasmática, corpos cet nicos plasmáticos ou urinários, teste de resistência
diabetes à insulina MA- .
unção pancreática ■ ipase, amilase.
exócrina
unção renal ■ reatina e ureia plasmáticas.
■ Clearance de creatinina e ureia.
■ roteinúria.
Estado de idratação ■ Densidade urinária, osmolalidade da urina, osmolalidade plasmática.
■ ódio, potássio e cloreto plasmáticos.
Equilí rio acido ásico ■ ás car nico 2
, pressão de gás car nico 2
, icar onato
, pressão de oxigênio 2
.
unção tireoidiana ■ ri-iodotironina , tiroxina 4
, orm nio tireoestimulante .
unção epática ■ Bilirru ina total, direta e indireta.
■ ransaminase glut mica-pirú ica , transaminase glut mica-
-oxaloacética , am nia plasmática, fosfatase alcalina plasmática.
oagulação sanguínea ■ empo da protrom ina , tempo da trom oplastina , fi rinogênio.
Recomendações
proteínas têm ida-média mais curta e são mais indicadas para a a aliação de
EMA A
mudanças de curto pra o, mas têm custo ele ado e pouca disponi ilidade, como
transferrina a dias , transtirretina a dias , fi ronectina a oras ,
proteína carreadora do retinol a oras , somatomedina a oras
■ as concentrações plasmáticas da al umina, transferrina, transtirretina e fi ronectina
E A
que não é afetada pelo estresse agudo, resposta in amatória ou exercício físico.
or isso, são mais confiá eis para a aliar o estado nutricional em situações de
estresse, como cirurgias e traumas. orém, o alto custo e a pouca disponi ilidade
são limitações para seu uso na rotina
■ os ní eis plasmáticos da al umina e da transferrina permanecem aixos por algum
tempo após cirurgias ou injúrias significati as. A ra ão é sua passagem temporária
dos asos para o interstício
■ os resultados da al umina e da transferrina plasmática podem ser erroneamente
interpretados de ido ao edema ou à desidratação. s ní eis estão falsamente ele ados
em indi íduos desidratados ou, ao contrário, aixos em situações de edema.
■ com a idade a ançada e o declínio da função epática, o fígado redu a capacidade
de sinteti ar proteínas
■ em casos de deficiência de ferro, os ní eis da transferrina aumentam em proporção
ao d ficit das concentrações do mineral na medula óssea e no fígado. Após a
correção da anemia ferropri a, os ní eis séricos da transferrina são os últimos
índices ematológicos a retornarem ao normal. ortanto, a transferrina é pouco
específica e sensí el
■ quase todos os indicadores proteicos séricos estão em concentrações ele adas na
doença renal cr nica gra e e não ser em para a aliar a condição nutricional
■ a contagem total de linfócitos não é um indicador específico do estado nutricional por
redu ir com o a anço da idade, na presença de aids, radioterapia e outras situações.
Além disso, diminui com a administração de medicamentos imunossupressores
corticosteroides e de agentes quimioterápicos. or outro lado, pode aumentar em
condições de infecção e linfoma
■ em situações que le am à diminuição da al umina plasmática, como a desnutrição e
a síndrome nefrótica, o teste la oratorial que mel or re ete os ní eis plasmáticos de
cálcio é o ioni ado. uando o teste disponí el é o cálcio total, é necessário corrigir
seus ní eis de acordo com a al umina plasmática
■ as alterações no estado de idratação afetam o ematócrito e a emoglo ina. A
retenção ídrica diminui a concentração, enquanto a desidratação aumenta.
41
| Manual Orientativo |
Instrumentos integrados de avaliação do estado nutricional
Os instrumentos integrados são aqueles que utili am o conjunto de dados de dois ou mais
métodos de a aliação do estado nutricional. Exemplos são a MA ® e a A.
Miniavaliação nutricional
A MAN® é um instrumento rápido, econ mico e não in asi o. indicada para uso em ospitais
ou instituições de longa permanência para idosos. instrumento é aplicado em duas partes. A
primeira parte é c amada de MA ® redu ida M A- , de mini nutritional assessment short form
e inclui seis questões de triagem identifica o risco nutricional .
Recomendações
uanto à MA ®
Limitações
A SGA aseia-se em um questionário que inclui par metros da istória e do exame físico nutricional.
instrumento é útil para identificar desnutridos com aumento de risco de complicações. Em e
de ser fundamentada em medidas o jeti as do estado nutricional, que podem apresentar grandes
limitações, emprega o julgamento clínico glo al, com simplicidade e confiança.
42
m grande número de estudos alidou a A em ários am ientes, populações e estados
de doença, como idosos, - c ncer, transplante epático, gastrenterologia e adultos em
diálise. - resultado final da A é glo al e é definido sem que aja somatória de pesos
DAD DE
A A é um dos mel ores exemplos de com inação de métodos clínicos. Ela tem
D
características importantes, como simplicidade, reproduti ilidade e o fato de não ser in asi a.
EMA A
Além disso, sua precisão so re as medidas puramente o jeti as do estado nutricional já está
em esta elecida e alidada. A A tem alto ní el de concord ncia clínica.14
E A
ara ajudar a aumentar a sensi ilidade, a A pode ser com inada com outros indicadores
nutricionais o jeti os, como o M . - instrumento tam ém tem capacidade preditora confiá el
MA A
Recomendações
Limitações
Além disso, a - A pontuada não resulta somente na classificação nutricional glo al,
pois tam ém sugere guias para indicação da terapia nutricional. formato foi inicialmente
desen ol ido para a utili ação em pacientes oncológicos, porém, o instrumento não é específico,
sendo recomendado para
Recomendações
uanto à - Aea - A
Limitações
A A não usa um sistema rígido de pontuação. Ela dá uma a aliação glo al do estado
nutricional, fundamentada em critérios específicos. omparada a dados o jeti os antropometria
e la oratoriais , a prevalência de subnutrição foi significati amente maior com o uso da A,
além do instrumento apresentar alta sensi ilidade.
A A, quando comparada com a antropometria em crianças gra emente enfermas, com idades
entre dias e anos, apresentou correlação moderada a forte e significati a na classificação do
estado nutricional.
44
Recomendações
uanto à , recomenda-se
DAD DE
Limitações
■
questões adicionais em relação à istória da criança e consome mais tempo para
sua aplicação
MA A
DIAGNÓSTICOS DE NUTRIÇÃO
a sistematização do cuidado de nutrição, os diagnósticos são a ligação entre a a aliação e a
inter enção. a a aliação, os dados são reunidos e analisados para produ irem diagnósticos de
nutrição. A partir de cada um, são planejadas as condutas e inter enções.
■ so repeso o esidade
■ ingestão excessi a de car oidratos
■ ingestão de tipos de car oidratos em desacordo com as necessidades especificar
■ ingestão irregular de car oidratos
■ ingestão inadequada de fi ras.
45
| Manual Orientativo |
Muitos profissionais utili am somente a desnutrição ou a obesidade como diagnósticos
de nutrição. Entretanto, eles de em ter foco muito mais amplo, ou seja, além das reser as
corporais de energia e de nutrientes, os diagnósticos de nutrição de em incluir características
anormais da ingestão de nutrientes específicos, da condição clínica ioquímica e dos
comportamentos alimentares.
■ ingestão
■ nutrição clínica
■ comportamento am iente nutricional.
ada domínio proposto pela A D representa características únicas que contri uem para a saúde
nutricional. Dentro dos domínios, á classes e, em alguns casos, su classes. A maioria dos
diagnósticos de nutrição encontra-se no domínio Ingestão. ode a er casos em que o cliente
paciente encontra-se na condição de nen um diagnóstico de nutrição no momento , o que está
contemplado na padroni ação.4
ara sa er mais
o nutricionista planeja inter enções para solucionar os pro lemas detectados na a aliação do
estado nutricional e descritos de acordo com o s diagnóstico s de nutrição.
D
As inter enções de nutrição são ações planejadas e desen ol idas com a intenção de reali ar
mudanças em comportamentos relacionados, fatores de risco, condições do meio am iente e
EMA A
aspectos do estado de saúde.4 A inter enção de nutrição é composta de duas etapas planejamento
e execução.
E A
Quadro 11
Além disso, para o desen ol imento prático do planejamento, de e-se definir quantidade,
frequência e ou duração dos componentes da inter enção, quando necessário. or exemplo,
quanto fornecer de alimento, nutriente, suplemento ou fitoterápico quantas e es na semana por
quanto tempo.
47
| Manual Orientativo |
Execução da intervenção de nutrição
ara a execução da intervenção de nutrição, são necessárias algumas ações uadro .
Quadro 12
a etapa de execução, de e ser esta elecido o plano de cuidado nutricional por meio de
consultas ou encamin amentos a outros profissionais de saúde ou a instituições que auxiliem no
tratamento dos pro lemas relacionados à nutrição.
■ data
■ alor energético total E
■ consistência da alimentação
■ composição de macro e micronutrientes mais importantes para o caso clínico
■ fracionamento
■ assinatura seguida de carim o, número e região da inscrição no onsel o egional de utrição
do profissional responsá el pela prescrição.
ACOMPANHAMENTO DE NUTRIÇÃO
on ecido como monitoramento ou e olução nutricional, o acompanhamento de nutrição tem
o o jeti o de a aliar a resposta à inter enção que aconteceu de acordo com o diagnóstico de
nutrição e redefinir no os diagnósticos e o jeti os.
ara analisar a efeti idade do tratamento clínico e a própria inter enção de nutrição,
á necessidade de reali ar a a aliação continuada para o controle mais racional do
tratamento e a recuperação do estado de saúde e nutricional do paciente. , ,
As ações do nutricionista e a a aliação pré ia tendem a determinar quais ariá eis de igil ncia
nutricional de em ser utili adas para nortear as rea aliações periódicas, re etindo as mudanças
ad indas da intervenção e do acompanhamento.4 s indicadores de monitoramento de nutrição
DAD DE
■ am ulatorial
D
■ domiciliar
ospitalar.
EMA A
elementos importantes para o esta elecimento e a manutenção de á itos alimentares saudá eis.
MA A
Recomendações
ão recomendações
GESTÃO EM NUTRIÇÃO
O cuidado de nutrição de e ser compreendido e efeti ado como parte do cuidado integral à
saúde dos indi íduos ospitali ados ou em acompan amento de nutrição. esse sentido, ecílio
e Mer 11 apontam que a integralidade do cuidado no ospital e em outros ser iços de saúde
passa necessariamente pelo aperfeiçoamento da coordenação do tra al o de equipe.
| Manual Orientativo |
a e destacar, porém, que a complexidade da situação de saúde dos indi íduos ospitali ados
exige necessariamente a participação do nutricionista na discussão do plano de cuidado
multidisciplinar, no esta elecimento e no monitoramento de metas terapêuticas integradas, que
dependem da con ergência do tra al o de ários profissionais.
ara a eficácia do cuidado de nutrição, é necessária uma estrutura de gestão do ser iço de nutrição
que integre a nutrição clínica, a produção e a distri uição da alimentação da unidade de alimentação
e nutrição A . Assim, a organi ação dos uxos e processos com foco na segurança alimentar
e na segurança do paciente requer apoio e recursos de informati ação que possam assegurar, no
exercício das oas práticas clínicas, a comunicação efeti a entre essas estruturas.
o escopo da nutrição clínica, os conceitos de gestão e garantia da qualidade podem ser tradu idos
pela necessidade de desen ol imento de
organi acional. Em resumo, são medidas usadas para ajudar a descre er a situação atual de
um determinado fen meno ou pro lema, fa er comparações, erificar mudanças ou tendências e
a aliar a execução das ações planejadas durante determinado período de tempo, em termos de
D
| Manual Orientativo |
Mensurar a qualidade e os resultados na assistência de nutrição consiste em adequar
o produto às características que ão ao encontro da necessidade dos clientes e, dessa
forma, proporcionar a adequada recuperação nutricional e a garantia da satisfação do
paciente e familiar.
Após a identificação de possi ilidade de mel orias, de em ser esta elecidas as ações necessárias
para correção ou implementadas no as ações que possam atingir a meta da qualidade.
importante selecionar os indicadores de qualidade com ase em alguns critérios, tais como
■ import ncia do que está sendo medido impacto da doença ou risco para a saúde
■ política institucional
■ necessidades identificadas segundo as características da população
■ e idência científica alidade e confiança
■ possi ilidade de comparação com outras instituições nacionais e internacionais.
As metas a serem instituídas para os indicadores clínicos de em ser construídas tendo em ista
a realidade istórica de cada instituição. ara tal, de em ser consideradas metas desafiadoras,
porém possí eis de serem alcançadas.
ais metas para os diferentes indicadores de em ser permanentemente ajustadas aos resultados
encontrados. Dessa forma, os resultados o tidos, quando comparados às metas, de em ser
permanentemente re isados para ajustes e mel orias nos processos a aliados.
Quadro 13
Âmbito hospitalar
EMA A
diário.
■ orcentagem de pacientes com tempo de jejum antes do início do procedimento cirúrgico
maior do que oras.
MA A
COMUNICAÇÃO
Em uma equipe multidisciplinar de saúde, a comunicação é uma necessidade ital, pois é
imperati o comunicar-se com eficácia. ara que o tra al o em equipe seja em-sucedido, é
fundamental que aja comunicação adequada por meio de uma postura de a ertura e confiança.
| Manual Orientativo |
ara a er comunicação adequada, são necessários o recon ecimento das competências e
a autonomia dos grupos profissionais para que se possa contar com os seus con ecimentos
próprios, com responsa ilidade e integridade de todos os elementos.
A comunicação em uma equipe pressupõe que os diferentes profissionais estejam empen ados
em alcançar os o jeti os comuns do cuidado de saúde do paciente, recon ecendo a sua
interdependência. paciente de e ser o centro das ações e o agente do processo de cuidado.
egundo arris e cola oradores, o modelo estruturado de preenc imento das informações de
saúde redu o uso de textos li res normalmente escritos à mão e aumenta o uso de códigos que
conten am um significado específico para que, assim, seja possí el a digitali ação. A usca pela
codificação das terminologias em saúde é o ponto-c a e para o início da padroni ação da
comunicação.
ale salientar que o paciente tem direito à informação do seu estado de saúde e so re os cuidados
prestados no ospital, em ní el am ulatorial ou domiciliar. As anotações de prontuário de em ser
D
passí eis de re isão e compreensão por qualquer outro profissional da área de saúde. or isso,
EMA A
nutrição, com complementação de dados da inter enção reali ada, dos planos e de
qualquer outra informação pertinente.
As regras de gramática não precisam ser rigorosas e não precisam ser utili adas sentenças
completas quando os pensamentos estão expressos de maneira clara. ara ser arqui ada no
prontuário físico, cada anotação de e ser impressa em papel, carim ada com as credenciais
número do consel o profissional e assinada.
De em ser registradas no prontuário somente informações que façam parte do cuidado do paciente.
ão de em ser transcritos comentários pessoais so re o paciente ou mem ros da família. Além
disso, não de em ser incluídas críticas de cuidados anteriores, de anotações incompletas ou de
ausência de anotações por parte de outros mem ros da equipe.
| Manual Orientativo |
A documentação nutricional tam ém de e conter os dados da inter enção, as sugestões de
dados de inter enção que podem ser registrados, após a descrição do E , e o plano de terapia
nutricional, com os seguintes itens
■ tipo de dieta
■ método ou ia de alimentação sugerida
■ mudanças na dieta
■ indicação de suplementos ou complementos alimentares
■ solicitação para auxílio na alimentação.
■ CONCLUSÃO
om ase no exposto, fica e idente a rele ncia do nutricionista na sistemati ação do cuidado de
nutrição. om suas a ilidades e competências, o nutricionista é capa de identificar as prioridades
em todas as etapas da assistência ao paciente cliente, en ol endo outros atores, como a equipe,
familiares e cuidador.
Entretanto, as ações não podem ser isoladas, ou seja, é necessária a articulação entre o hospital
e os demais serviços da rede de atenção à saúde. o jeti o é a alta ospitalar orientada para
garantir a continuidade do cuidado fora do ospital, após pactuação de instrumentos, como lin as
de cuidado e sistemas de informação integrados.
A ela oração da proposta de sistemati ação do cuidado de nutrição para pacientes em am iente
ospitalar, am ulatorial e domiciliar é rele ante para nortear a organi ação e a aliação do cuidado.
Espera-se que a sua implementação gere excelência no atendimento nutricional.
. edroso , ousa AA, alles . uidado nutricional ospitalar percepção de nutricionistas para
D
. Academ of utrition and Dietetics. utrition erminolog eference Manual e Dietetics an-
E A
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MA A
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57
| Manual Orientativo |
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da ferramenta ids para triagem do risco de desnutrição em crianças ospitali adas. e aul
ediatr. - .
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and unger. s c osomatic es. - .
D
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EMA A
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tion of a no el c art. Eur lin utr. ul - .
E A
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c art to c aracteri e fecal output and diarr ea in patients recei ing enteral nutrition. E arenter
MA A
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. Bloc , artman AM, Dresser M, arroll MD, annon , ardner . A data- ased approac to diet
questionnaire design and testing. Am Epidemiol. ep - .
. u ar A , Dodd , uent er M, ipnis , Midt une D, McDo ell M, et al. e food propensit ques-
tionnaire concept, de elopment, and alidation for use as a co ariate in a model to estimate usual food
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estimated energ inta e. utr esearc . ct - .
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59
| Manual Orientativo |
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. nstitute of Medicine. Dietar eferences nta es for alcium, osp orus, Magnesium, itamin D, and
luoride. as ington ational Academ ress .
. nstitute of Medicine. Dietar eferences nta es for iamine, i o a in, iacin, itamin B , olate,
itamin B , antot enic Acid, Biotin, and oline. as ington ational Academ ress .
. nstitute of Medicine. Dietar eferences nta es for itamin , itamin E, elenium, and arotenoids.
as ington ational Academ ress .
. nstitute of Medicine. Dietar eferences nta es for itamin A, itamin , Arsenic, Boron, romium,
opper, odine, ron, Manganese, Mol denum, ic el, ilicon, anadium, and inc. as ington a-
tional Academ ress .
. nstitute of Medicine. Dietar eferences nta es for Energ , ar o drate, i er, rotein and Amino
Acids. as ington ational Academ ress .
. nstitute of Medicine. Dietar eference nta es for ater, otassium, odium, loride, and ulfate.
as ington ational Academ ress .
. nstitute of Medicine. Dietar eferences nta es for alcium and itamin D. as ington ational Acad-
em ress .
. Braden B. sing t e Braden scale for predicting pressure sore ris . upport ine. - .
. c ag , einric , an A. arnofs performance status re isited relia ilit , alidit and guide-
lines. lin ncol. Mar - .
. easdale , ennett B. Assessment of coma and impaired consciousness a practical scale. ancet.
ul - .
. eintam A, arm , itus , tar opf , ern . astrointestinal failure score in criticall ill patients a
prospecti e o ser ational stud . ritical are. .
. umlea , uo , oc e A , tein aug M . rediction of od eig t for t e nonam ulator elderl
from ant ropometr . Am Diet Assoc. Ma - .
DAD DE
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D
. urcato E, Bosello , Di rancesco , arris B, oico E, Bissoli , et al. aist circumference and
a dominal sagittal diameter as surrogates of od fat distri ution in t e elderl t eir relation it cardio-
MA A
. lase , Bouc ard , eates D, i lett E, orner M , artman M , et al. e use of ant ropometric
and dual-energ -ra a sorptiometr D A measures to estimate total a dominal and a dominal is-
ceral fat in men and omen. es es. Ma - .
. r all M, Berglund , ess B. agittal a dominal diameter compared it ot er ant ropometric mea-
surements in relation to cardio ascular ris . nt es elat Meta Disord. Apr - .
. ngen lee , oung . ranst retin preal umin in ealt and disease nutritional implications. Annu
e utr. - .
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un - .
| Manual Orientativo |
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. alantar- ade , leiner M, Dunne E, ee , uft . A modified quantitati e su jecti e glo al assess-
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malnutrition-in ammation complex s ndrome in aemodial sis patients. ep rol Dial ransplant.
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62
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DAD DE
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D
. li eira A , li eira , uliano , Ancona- ope . E olução nutricional de crianças ospitali adas e
so acompan amento nutricional. e utr. Maio- un - .
. outo , edrosa M . ospital gestão operacional e sistemas de garantia de qualidade ia ili ando
a so re i ência. io de aneiro Medsi .
. ampos . - ontrole da ualidade otal no estilo japonês . Belo ori onte Ed. Desen ol im-
ento erencial .
. Axelrod M. e complexit of cooperation agent ased models of competititon and colla oration. e
erse rinceton ni ersit ress .
. arris M , uggieri A , ute . rom clinical records to regulator reporting formal terminologies as
foundation. ealt are inanc e . - .
(continua)
(continuação)
■ AUTORES
Adriana Garófolo utricionista. Especiali ação em utrição Materno- nfantil pela ni ersidade ederal de
ão aulo E . Mestre e Doutora em utrição pela E . Diretora do nstituto Adriana A -
A Assistência, Ensino e esquisa. utricionista na ão aulo ncologia. ertificada pela European
ociet for linical utrition and Meta olism E E em utrição línica e erapia utricional.
Ana Paula Alves da Silva utricionista pela ni ersidade ederal do io de aneiro . Mestre em
aúde ú lica pela aculdade de aúde ú lica da ni ersidade de ão aulo. Especiali ação em Admi-
nistração ospitalar pela aculdade de aúde ú lica da ni ersidade de ão aulo. Diretora do er iço de
utrição do nstituto da riança do ospital das línicas da aculdade de Medicina da ni ersidade de ão
aulo M . oordenadora eral do urso de Especiali ação em utrição línica em ediatria do
nstituto da riança M .
Bernardete Weber utricionista pela ni ersidade do io dos inos . Doutora em iências pela
ni ersidade de ão aulo . Mestre em Educação pela ontifícia ni ersidade atólica do io rande
do ul . Especiali ação em Administração ospitalar pela . MBA em estão pela .
uperintendente de ualidade e esponsa ilidade ocial do ospital do oração or .
Cristina Martins utricionista pela ni ersidade ederal do araná . Doutora em iências Médi-
cas efrologia pela ni ersidade ederal do io rande do ul . Mestre em utrição línica pela
e or ni ersit . Dietista- utricionista egistrada pela Academ of utrition and Dietetics A D .
Especialista em utrição enal pela A D. línica ertificada em uporte utricional pela American ociet
of arenteral and Enteral utrition A E . Especialista em uporte utricional Enteral e arenteral pela
ociedade Brasileira de utrição arenteral e Enteral B E . Especiali ação em utrição línica pela .
Especiali ação em Alimentação e utrição pela . oordenadora do etor de utrição da undação
ró- enal Brasil. efe do er iço de utrição da línica de Doenças enais de uriti a. Diretora eral do
nstituto ristina Martins de Educação em aúde. Diretora eral da oluções utriti as - uriti a.
Denise Marco utricionista. Diretora do entro ntegrado de utrição . MBA Executi o em Mar eting
com ênfase em estão de essoas pela Escola uperior de ropaganda e Mar eting de orto Alegre E M .
ós-graduada em utrição línica pelo entro ni ersitário ão amilo. Especialista em utrição arenteral
e Enteral.
Eliane Moreira Vaz utricionista pela ni ersidade do Estado do io de aneiro. Doutora em utrição -
ni ersidad de ranada Espan a. Mestre em utrição umana - nstituto de utrición ecnología de los
Alimentos - ni ersidad de ile ile. Especiali ação em Dietoterapia pela ni ersidade ederal luminen-
se. esidência em utrição línica - ospital de panema . rofessora ni ersidade ederal do io de
aneiro Aposentada . utricionista línica. Editora ientífica da e ista da Associação Brasileira de utrição
A B A . ecretária da Associação Brasileira de utrição A B A .
Luciana Zuolo Coppini utricionista pelo entro ni ersitário ão amilo. Mestre em iências pela ni-
ersidade de ão aulo. Especialista em terapia nutricional parenteral e enteral pela ociedade Brasileira de
utrição arenteral e Enteral B E . Diretora do entro ntegrado de utrição .
Marcia Samia Pinheiro Fidelix utricionista pela ni ersidade ederal de Alagoas A . Mestre em
iências pelo rograma de ós-graduação em utrição umana Aplicada da ni ersidade de ão
aulo . Especiali ação em utrição ospitalar em ardiologia pelo nstituto do oração da aculdade
de Medicina da ni ersidade de ão aulo n or- M . Especialista em utrição Enteral e arenteral
pela ociedade Brasileira de utrição arenteral e Enteral B E . Especiali ação em Alimentos uncionais
e Mar eting pelo nstituto acine. Especialista em utrição línica pela Associação Brasileira de utrição
A B A . Docente do entro ni ersitário E MA . Editora erente da e ista da Associação Brasileira
de utrição A B A . residente da Associação Brasileira de utrição A B A .
Mayumi Shima utricionista línica ênior do ospital sraelita Al ert Einstein. Especialista em utrição
ospitalar pelo nstituto entral do ospital das línicas, aculdade de Medicina da ni ersidade de ão
aulo - M . Especialista em utrição arenteral e Enteral pela ociedade Brasileira de utrição
arenteral e Enteral B E . Especialista em utrição línica pela Associação Brasileira de utrição A -
B A . Especiali ação em utrição uncional pela onsultoria.
Nivaldo Barroso de Pinho Mestre em utrição umana pela ni ersidade ederal do io de aneiro
. Especialista em utrição ncológica A. acilitador acional do onsenso em utrição nco-
lógica olumes e . rgani ador do nquérito Brasileiro de utrição ncológica do A. efe do er iço
de utrição do nstituto acional do ncer.
Rita Maria de Medeiros Especialista em Bioquímica da utrição pela ni ersidade ederal do io rande do
orte . Especialista em erapia utricional arenteral e Enteral pela ociedade Brasileira de utrição
arenteral e Enteral B E . utricionista linica do ospital Monsen or alfredon urgel e da nidade
de utrição e irurgia do Aparel o Digesti o AD .
Sandra Regina Justino da Silva utricionista. Doutora em iências pela ni ersidade ederal de ão
aulo E . Especialista em utrição línica. Especialista em Administração ospitalar. utricionista
línica da nidade de erapia ntensi a do ospital de línicas da ni ersidade ederal do araná .
Mem ro da EM do ospital de línicas da . Mem ro do omitê de tica em esquisa para eres
umanos do ospital de linicas da . residente do Departamento de utrição da ociedade de erapia
ntensi a aranaense A . residente do rupo de Estudo em utrição da Associação de Medicina
ntensi a Brasileira AM B .