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ANTROPOLOGIA E

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

COMUNICAÇÃO EM SAÚDE E
PROCESSO EDUCATIVO EM SAÚDE
Prof.ª Ma. Ana Paula de Bulhões Vieira
Graduada em Nutrição (FANUT/UFAL)
Especialista em Controle de Qualidade na Produção de Alimentos (FANUT/UFAL)
Mestre em Nutrição Humana (PPGNUT/UFAL)
ana.pbvieira@professores.estacio.br

Aula adaptada da prof.ª Patrícia Marinho


Analisar as diferentes estratégias de comunicação em
saúde.

Analisar a atuação do Nutricionista nos variados


Meios de Comunicação e Informação.

Compreender como as/os nutricionistas têm aplicado a


educação nutricional nos diferentes campos de atuação.
Comunicação em saúde diz respeito ao estudo e utilização de
estratégias de comunicação para informar e para influenciar as decisões
dos indivíduos e das comunidades no sentido de promoverem a sua
saúde.

Engloba todas as áreas nas quais a comunicação


é relevante em saúde.
Finalidades da comunicação em saúde:

Evitar riscos e
Promover a saúde
ajudar a lidar com
e educar para a Prevenir doenças
ameaças para a
saúde
saúde

Sugerir e
recomendar Recomendar
mudanças de exames de rastreio
comportamento
Finalidades da comunicação em saúde:

Informar sobre exames


Informar sobre a saúde médicos que é
Fazer prescrições
e sobre as doenças necessário realizar e
sobre os seus resultados

Recomendar atividades
Recomendar medidas
de auto-cuidados em
preventivas
indivíduos doentes.
A comunicação é um tema transversal em saúde e com relevância em
contextos muito diferentes:

Na relação entre os profissionais de saúde e os usuários dos serviços de saúde.

Na disponibilização e uso de informação sobre saúde, quer nos serviços de


saúde quer nas famílias, escolas, locais de trabalho e na comunidade.

Na construção de mensagens sobre saúde no âmbito de atividades de


educação para a saúde e de programas de promoção da saúde e de
prevenção, que visam a promoção de comportamentos saudáveis.

Na transmissão de informação sobre riscos para a saúde em situações de crise.


A comunicação é um tema transversal em saúde e com relevância em
contextos muito diferentes:

No tratamento dos temas de saúde nos meios de comunicação


social, na Internet e outras tecnologias digitais.

Na educação dos usuários com a finalidade de melhorar a


acessibilidade dos serviços de saúde.

Nas relações interprofissionais em saúde.

Na qualidade do atendimento dos usuários por parte de


funcionários e serviços.
Transversal Central Estratégico
• A várias áreas e contextos de saúde, quer
Transversal nos serviços de saúde quer na
comunidade.

• Na relação que os profissionais de saúde


Central estabelecem com os usuários no quadro
da prestação dos cuidados de saúde.

Estratégico • Relacionado
usuários.
com a satisfação dos
Comunicação efetiva em saúde tem influência importante

Nível Nível
individual coletivo
• Ajuda a tomar consciência das ameaças para a saúde,
pode influenciar a motivação para a mudança que visa
reduzir os riscos, reforça atitudes favoráveis aos
Nível comportamentos protetores da saúde e pode ajudar a
individual adequar a utilização dos serviços e recursos de saúde

• Pode promover mudanças positivas nos ambientes


socioeconômicos e físicos, melhorar a acessibilidade
dos serviços de saúde e facilitar a adopção de normas
Nível que contribuam positivamente para a saúde e a
coletivo qualidade de vida.
As dificuldades de comunicação entre profissionais e usuários podem ter
a ver com três aspectos fundamentais:

Transmissão de
informação pelos
profissionais de saúde

Atitudes dos
profissionais de saúde
e dos usuários

Comunicação afetiva
dos profissionais de
saúde
Os principais problemas que podem ocorrer na transmissão de informação
pelos profissionais de saúde são:

Informação insuficiente, imprecisa ou ambígua sobre


comportamentos de saúde (exemplo, prescrições
alimentares, exames de rastreio), natureza da
doença, exames complementares e tratamentos.

Informação excessivamente técnica sobre resultados


de exames ou causa da doença.

Tempo escasso dedicado à informação em consultas


ou ações.
Insatisfação dos usuários com a
qualidade dos cuidados de saúde.

Erros de avaliação, porque não se


identificam queixas relacionadas
com crises pessoais, dificuldades
de adaptação.

Comportamentos de adesão mais


insatisfatórios.
Mais dificuldades no confronto e adaptação à
doença por não saber o que fazer (incerteza), ter
recebido informação contraditória (ambiguidade) ou
até por se sentir incompreendido.

Comportamentos inadequados de procura de


cuidados, quer procura excessiva e/ou recorrente
dos serviços de saúde quer procura alternativa.
Formação continuada
Desenvolvimento da
dos profissionais de
assertividade
saúde
Compreender a informação sobre saúde e
doença é um direito de todos nós.

Melhorar a comunicação em saúde é um imperativo


ético para os profissionais de saúde e, ao mesmo
tempo, é uma responsabilidade de todos.
A seguir foram selecionadas duas questões que revisitam o tema/tópico ministrado nesta
aula. Você deve resolvê-las, completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia.
QUESTÃO 1

À luz da Resolução n.º 599 do Conselho Federal de Nutrição, que aprovou o Código de Ética e de
Conduta do Nutricionista, julgue os itens a seguir:

I - Ao nutricionista é permitido divulgar, em mídias e redes sociais, a imagem corporal de terceiros atribuindo
resultados a produtos, equipamentos, técnicas e protocolos, desde que haja autorização concedida por escrito.
II - É direito do nutricionista utilizar os meios de comunicação e informação, pautado nos princípios
fundamentais, nos valores essenciais e nos artigos previstos neste Código, assumindo integral responsabilidade
pelas informações emitidas.
III - É dever do nutricionista, ao compartilhar informações sobre alimentação e nutrição nos diversos meios de
comunicação e informação, ter como objetivo principal a promoção da saúde e a educação alimentar e
nutricional, de forma crítica e contextualizada e com respaldo técnico-científico.
IV - É vedado ao nutricionista, mesmo com autorização concedida por escrito, divulgar imagem corporal de si
ou de terceiros, atribuindo resultados a produtos, equipamentos, técnicas, protocolos, pois podem não
apresentar o mesmo resultado para todos e oferecer risco à saúde.
É correto o que se afirmar em:

A - I e II.
B – II, III e IV.
C - I, II e IV.
D - I e IV.
E -Todas as alternativas estão corretas.
QUESTÃO 2

Qual a importância do estudo da Antropologia e Nutrição para o profissional nutricionista?

A - Conhecer a alimentação de diversos povos.


B - Compreender os diferentes alimentos.
C - Para aumentar sua cultura geral.
D - Para poder compreender e operar intervenções em seu público, o nutricionista precisa conhecer todos
os significados atribuídos aos alimentos.
E - Estudar mais um tópico.
Referências
LER: MENDONÇA, Rejane Teixeira. Nutrição: um guia completo. São Paulo: Rideel, 2010.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/35894/pdf

Aprenda + (PÓS-AULA)

Capítulo IV da Resolução 599/2018 do Conselho Federal de Nutricionistas "Código de Ética e de Conduta do


Nutricionista", que fala sobre Meios de Comunicação e Informação. Instruções do Conselho Federal de
Nutricionistas sobre o ?Nutricionista na Mídia?, disponível em:
https://www.cfn.org.br/index.php/noticias/recomendacao-onutricionista- na-midia/

Podcast: Comunicação e Endomarketing episódio "Ampliando discussões sobre os processos de comunicação".


Disponível em: https://open.spotify.com/episode/4MuevGWrMI47MdG7brDCnc?si=WswFURsFSXa23C4ZG_Telw

Chaud, Daniela Maria Alves, and Marchioni DML. "Nutrição e mídia: uma combinação às vezes indigesta." Hig
Alimentar 116.117 (2004): 18-21. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/197775/mod_resource/content/1/NUTRI%C3%
87%C3%83O%20E%20M%C3%8DDIA-
%20UMA%20COMBINA%C3%87%C3%83O%20%C3%80S%20VEZES%20INDIGESTA.pdf

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