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MÓDULO I
às Urgências no Sistema Único de Saúde – SUS (Portaria MS/GM N° 1.600, de 7 de julho de 2011). A
finalidade da Rede de Atenção às Urgências (RUE) é articular e integrar todos os equipamentos de saúde,
objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e
emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna. Sua implementação corre de maneira gradativa,
em todo território nacional, respeitando os critérios epidemiológicos e de densidade populacional. Seu processo
e fluxo de assistência são compreendidos no acolhimento com classificação do risco, na qualidade e na
resolutividade na atenção em todos os pontos de atenção. Tendo como prioridade as linhas de cuidados
cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica.
2.1 Biossegurança – Precauções universais
É um conjunto de medidas de controle de infecção que devem ser adotadas, indistintamente durante todo e
qualquer procedimento de risco de contaminação, visando interromper a cadeia de transmissão das doenças
infecto contagiosas. Os EPIs são dispositivos que funcionam como barreiras físicas e diminuem a possibilidade
de transmissão de microrganismos.
2.2 Sistema de Emergência
Sempre que necessário, precisamos acionar os profissionais qualificados para atender vítimas de
acidentes e quadro clínico, portanto se faz necessário que tenha o número dos serviços a serem chamados.
a) Corpo de Bombeiros (193): para acidentes que envolvam incêndios, risco de incêndio, veículos ou
situações que requeiram serviço de resgate;
b) Polícia (190): caso de ocorrência policial;
c) SAMU (192): possui profissionais treinados e capacitados como médicos, enfermeiros, téc. De
enfermagem;
d) Centro de intoxicação- (CEATOX- 3216-7007): esse serviço estar apto a dar informações
condizentes ao quadro clínico da vítima.
e) PRF (191): Atendimento nas rodovias federais.
2.3 CINEMÁTICA E BIOMECÂNICA DO TRAUMA
A cinemática do trauma é caracterizada como o processo de avaliação da cena de um acidente.
Biomecânica é para determinar quais lesões pode ter ocorrido das resultantes forças que agem sobre um
corpo. Esta avaliação é fundamental, pois determinará a sua avaliação que o corpo sofreu com as forças que
atuam em um acidente.
2.5 TRANSPORTE INTER HOSPITALAR
O Serviço de Urgência e Emergência deve ser disponível para o transporte de pacientes, materiais e
medicamentos de acordo com as necessidades de atendimento. Todo paciente grave deve ser transportado
com acompanhamento contínuo de um médico e de um enfermeiro, com habilidade comprovada para
atendimento de urgência e emergência, inclusive cardiorrespiratória. O transporte do paciente deve ser
realizado de acordo com o manual de normas, rotinas e procedimentos estabelecidos pela equipe do serviço de
forma de garantir a continuidade da assistência.
• A Resolução COFEN 375/2011 estabelece em seu artigo primeiro que:
• “A assistência de Enfermagem em qualquer tipo de unidade móvel (terrestre, aérea ou marítima)
destinada ao Atendimento Pré-Hospitalar e Inter Hospitalar, em situações de risco conhecido ou
desconhecido, somente deve ser desenvolvida na presença do Enfermeiro.”
3. ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL DA EMERGÊNCIA HOSPITALAR
Os serviços de emergência devem ser localizados em local de fácil acesso, livre de obstáculos e bem
sinalizado. Sua entrada deve permanecer livre, não sendo permitido o estacionamento junto à entrada e/ou
saída para pacientes de forma a evitar colapso na circulação de automóveis no local. A porta de acesso deverá
ser desimpedida, facilmente empurrada, permitindo a entrada rápida.
3.1 Recursos físicos
Recepção administrativa: admissão do paciente pelos acompanhantes, enquanto ele é conduzindo ao
interior do serviço;
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Sala ou Box amplo com aproximadamente 12 à 15 m2 , com eletricidade próxima da cabeceira, piso
antiderrapante, paredes revestidas com material lavável, destinada ao atendimento segundo ordem de
prioridades ou especialidades.
- Sala de emergência ou de parada – situada em frente à porta de acesso para permitir atuar sobre
pacientes com PCR e/ou politraumattizados;
- Uma ou várias salas de observação e/ou separadas por Box;
- Salas ou áreas reservadas a determinadas especialidades ou patologias (pediatria, traumatologia
entre outras), devido peculiaridade de assistência.
- Expurgo.
Atenção: PORTARIA MS Nº 354, DE 10 DE MARÇO DE 2014: Boas Práticas para Organização e
Funcionamento de Serviços de Urgência e Emergência:
ACESSO AOS RECURSOS ASSISTENCIAIS: O Serviço de Urgência e Emergência deve dispor ou
garantir o acesso, no tempo devido, de recursos assistenciais, diagnósticos e terapêuticos, específicos para
a faixa etária assistida.
CARRO DE EMERGÊNCIA: é um mini-armário que contém os equipamentos usados pela equipe quando
acontece uma intercorrência, por exemplo: parada cardíaca. Esta é uma situação que exige
procedimentos imediatos.
- CONSIDERANDO a Portaria MS nº 1601 de 07 de julho de 2011, a qual estabelece as diretrizes para a
implantação do componente Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de
urgência 24h da Rede de Atenção ás Urgências e Emergências em conformidade com a Política de
Atenção ás Urgências:
Parecer Coren de São Paulo - SP CT nº 037/2013 cuja ementa trata de carro de emergência:
composição, responsabilidade pela montagem, conferência e reposição. Tal parecer chama a atenção
para a ênfase da Enfermagem na segurança do paciente em seu cuidado e a importância do
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conhecimento no que diz respeito a Parada Cardiorrespiratória (PCR). O Parecer conclui que o
Enfermeiro é o responsável pela manutenção atualizada do Carro de emergência, mas, o Técnico pode
fazer a conferência e reposição sob orientação do mesmo.
BOMBA DE INFUSÃO: É considerado um aparelho hospitalar utilizado para controlar fluxo e volume de
nutrientes ou drogas, nas vias esofágicas, arteriais ou venosas.
MONITOR CARDÍACO: O monitor serve para a equipe de saúde avaliar de modo contínuo e "ao vivo" os
sinais vitais do paciente. Através de eletrodos, aparelhos de pressão automatizados e sensores ligados
ao paciente é possível acompanhar a frequência cardíaca e respiratória, a pressão arterial e a saturação
de oxigênio do sangue. O monitor cardíaco também nos fornece um traçado simples de
eletrocardiograma, onde é possível identificar o surgimento de arritmias cardíacas.
ATENÇÃO!!
SpO2: Saturação de oxigênio em sangue arterial
PAI: Pressão Arterial Invasiva, a medida da pressão é obtida através do transdutor de pressão que faz a leitura;
é obtida pressão sistólica, diastólica e média
PIC: Pressão intracraniana: (volume intracraniano) VIC = VE (volume encefálico) + VSC (volume do sangue
cerebral) + LCR (volume do liquido cefalorraquidiano) .
Componente parenquimatoso – estruturas encefálicas – 80%
Componente vascular – sangue circulante– 10%
Componente liquórico – líquido cefalorraquidiano (LCR) – 10%
- Qualquer alteração no volume de algum destes componentes, bem como adição de uma lesão, podem levar a
um aumento da PIC.
VN: 0 a 15 mmHg, entretanto na prática clinica é aceitável valores de até 20 mmHg.
VENTILADOR MECÂNICO: É um método de substituição da função vital, sendo útil como um auxílio ao
tratamento de algumas doenças. Também apresenta uma série de complicações, sendo a principal a
infecção respiratória.
DESFIBRILADOR MECÂNICO (DEA): Nos casos de parada cardiorrespiratória usa-se o choque elétrico no
coração (desfibrilação), o que pode ser feito por meio de um desfibrilador externo automático (DEA), porém
nem todos os casos de parada cardiorrespiratória têm indicação de choque elétrico. Existe a lei que obriga a
manutenção do DEA em locais de grande movimentação de pessoas: Lei nº 14.621 de 2007.
CATETERES CENTRAIS:
Os cateteres venosos centrais (CVC) também denominados dispositivos de acesso venoso central são
usados para a administração de medicamentos, nutrientes ou líquidos diretamente na corrente
sanguínea. Também podem ser usados para a coleta de sangue para realização de exames.
Existem diferentes tipos de CVC
INDICAÇÃO:
Administração de vários medicamentos simultaneamente.
Administração de quimioterapia de infusão contínua (24 horas ou mais).
Administração de alimentação parenteral.
Administração frequentes de tratamentos.
Administração de tratamentos de longo prazo.
Evita punções frequentes.
Conforto e mobilidade.
Maior eficácia do tratamento, uma vez que não ocorrem episódios frequentes de flebites, trombose venosa e
necrose por extravasamento do medicamento.
O tipo de cateter venoso central a ser implantado varia de paciente para paciente dependendo de
alguns fatores como:
Tempo de duração do tratamento.
Tempo de infusão de cada dose de medicamento.
Quantos medicamentos são administrados em cada ciclo.
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