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ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES EM


SITUAÇÃO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Login: _____________ Senha: ____________

Aluno(a): ____________________ Turma: ______


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Urgência e Emergência

APH - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR FIXO E MÓVEL


Urgência e emergência são dois termos usados na área da Medicina, sendo que os seus
respectivos significados costumam se confundir entre si.

Urgência é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida
rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte.
Emergência é quando há uma situação crítica, com ocorrência de grande perigo.

Entendendo o paciente crítico


Para trabalhar numa unidade de terapia intensiva é necessário entender qual tipo de
paciente poderemos encontrar nela. O paciente para ser admitido nessa área de internação
precisa ser grave ou de risco, mas com possibilidade de recuperação. Podemos descrever
resumidamente estas duas situações:
• Paciente Grave – paciente que apresenta instabilidade de um ou mais sistemas
orgânicos, com risco de morte.
• Paciente de Risco – paciente que possui alguma condição potencialmente
determinante de instabilidade.
• Paciente Crítico é aquele que apresenta instabilidade de um ou mais de seus sistemas
orgânicos, devido às alterações agudas ou agudizadas, que ameaçam sua vida.

Segundo Maslow (1954) as necessidades básicas são aquelas relacionadas com a


sobrevivência física, psíquica e espiritual (necessidades psicobiológicas, psicossociais e
psicoespirituais).

OMISSÃO DE SOCORRO

O Código Penal, em seu artigo 135, descreve o delito de omissão de socorro, que
consiste na atitude de deixar de socorrer pessoas em situação de vulnerabilidade, como
crianças abandonadas ou perdidas, pessoas inválidas, com ferimentos, ou em situação de risco
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ou perigo.

LEI LUCAS

ENGASGO: A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS E A LEI LUCAS

A Lei Lucas (Lei Nº 13.722) estabelece a obrigatoriedade da “capacitação em noções


básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino
públicos e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil”.
A necessidade dessa lei ocorreu devido a um acidente que ocorreu com Lucas Begalli,
uma criança de apenas 10 anos de idade, que perdeu a vida em um simples passeio escolar.
Essa fatalidade poderia ter sido evitada se houvesse preparo sobre primeiros socorros pelas
pessoas responsáveis pelo evento.
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A manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros utilizada em casos de


emergência por asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer tipo de corpo
estranho que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de respirar.

Vocês agora aprenderão um pouco sobre primeiros socorros com as ilustrações a


seguir, seguindo de instruções práticas.
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ENGASGO
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ENGASGO EM BEBÊS
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UNIDADES DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

A rede de urgência e emergência do estado do Rio de Janeiro é formada por alguns


componentes diferentes de unidades de urgência e emergência:
• PRÉ HOSPITALAR MÓVEL (CBMERJ/SAMU);
• UPA (Unidade de Pronto Atendimento);
• CER (Coordenação de Emergência Regional);
• Hospitais para grande emergência.
Cada uma tem um papel específico na rede SUS, com diferentes perfis de atendimento.
Essa segmentação é necessária para distribuir os pacientes entre as unidades conforme o grau
de complexidade dos quadros, evitando assim sobrecarga de algumas, reduzindo o tempo de
espera e permitindo que os hospitais possam se dedicar aos casos de maior gravidade e
traumas.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

ACOLHIMENTO
Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que não tem
local nem hora certa para acontecer, nem um profissional específico para fazê-lo: faz parte de
todos os encontros do serviço de saúde. O acolhimento possui uma postura ética que implica na
escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de
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saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de


compartilhamento de saberes. Pode ser realizado por qualquer membro da equipe de saúde.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
A classificação de risco é um dispositivo da PNH, uma ferramenta de organização da “fila
de espera” no serviço de saúde, para que aqueles usuários que precisam mais sejam atendidos
com prioridade, e não por ordem de chegada. A classificação de risco é realizada
exclusivamente pelo ENFERMEIRO, não sendo uma atribuição do técnico de enfermagem.

OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO


Ela foi criada para melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram as portas de
entradas com necessidades de urgências/emergências das Unidades Básicas, Prontos
Atendimentos e Hospitais, garantindo um atendimento resolutivo e humanizado aqueles em
situação de sofrimento agudo ou crônico de qualquer natureza.
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MODO DE CLASSIFICAÇÃO
Protocolo de Manchester
O Manchester classifica, após uma triagem baseada nos sintomas, os doentes por cores,
que representam o grau de gravidade e o tempo de espera recomendado para atendimento.
Aos doentes com patologias mais graves é atribuída a cor vermelha, atendimento imediato; os
casos muito urgentes recebem a cor laranja, com um tempo de espera recomendado de dez
minutos; os casos urgentes, com a cor amarela, têm um tempo de espera recomendado de 60
minutos. Os doentes que recebem a cor verde e azul são casos de menor gravidade (pouco ou
não urgentes) que, como tal, devem ser atendidos no espaço de duas e quatro horas.
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Fatores que determinam uma prioridade:


• Ameaça à vida
• Ameaça à função
• Dor
• Duração do problema
• Idade
• História
• Risco de maus tratos

PROTOCOLO START
O protocolo de triagem START (Simple Triage And Rapid Treatment, isto é, triagem
simples e tratamento rápido) foi pensado para rápida avaliação em incidentes com múltiplas
vítimas, categorizando-as em quatro categorias de cores que informam o nível de urgência
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necessária de atendimento.
No método START, as vítimas são classificadas pelo estado de gravidade e cada
categoria utiliza uma cor para fácil identificação no momento de evacuação e transporte da
cena.
• Imediata (cor vermelha): vítimas com ferimentos graves, porém com chance de
sobrevida. Possuem prioridade elevada para atendimento, retirada da cena e transporte.
Exemplo: Trauma torácico com tórax instável.

• Pode aguardar (cor amarela): vítimas com ferimentos moderados. Podem aguardar
um tempo na cena até tratamento definitivo. Exemplo: membros fraturados.

• Leve (cor verde): vítimas com ferimentos mínimos, que podem deambular e ajudar
outras vítimas mais debilitadas. Essas vítimas são as que costumam causar alguns
problemas, pois estão deambulando, assustadas e com dores. Deve-se investir apoio
psicológico e orientação para que não sobrecarreguem o serviço terciário de saúde.
Exemplo: escoriações difusas no corpo.

• Mortos (cor cinza ou preto): vítimas que não respondem a procedimentos simples,
como abertura de vias aéreas e com ferimentos críticos que indicam morte iminente.
Exemplo: paciente em parada cardíaca, exposição de massa encefálica.

• A categorização pode ser facilitada pelo uso de cartões nas cores vermelha, amarela,
verde e preta (cinza). Esses instrumentos são colocados em cada vítima de acordo com a
gravidade.
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PROTOCOLO START
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MÉTODO CRAMP
Este método de triagem de múltiplas vítimas é usado por profissionais da área da saúde
e exige conhecimentos de fisiologia e anatomia. Avalia a vítima mais detalhadamente, com
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pontuação dos itens avaliados de 0 a 2. Com o total somado, é possível determinar a prioridade
de evacuação. Geralmente, é utilizado no posto médico avançado.

AVALIAÇÃO DA CENA
A prioridade para todos os envolvidos no atendimento de um trauma é a avaliação da
cena. Avaliar a cena significa assegurar-se de que ela seja segura e considerar cuidadosamente
a natureza da situação.
A avaliação da segurança e da situação da cena deve ser iniciada antes mesmo da
chegada da equipe no local de atendimento, com base nas informações recebidas pela central, e
quando a equipe se aproxima da vítima. Quando uma equipe de pré-hospitalar é enviada para
uma cena, ela começa a considerar vários fatores que podem desempenhar um papel no
cuidado do paciente, bem como garantir a sua segurança e a do paciente. Estes fatores incluem
dados como mecanismo de lesão, as condições ambientais e riscos presentes na cena. Logo, os
aspectos identificados nesta avaliação devem ser considerados antes mesmo do início do
atendimento da vítima.
Em algumas situações, como em desastres ou em situações táticas, isto se torna ainda
mais crítico e pode mudar a forma de atendimento destes pacientes. A avaliação da cena inclui
a triagem das vítimas, de modo que os pacientes mais graves sejam avaliados primeiro.
Contudo, se a cena envolver mais de um paciente ou uma cena de risco, a prioridade muda: em
vez de dirigir os recursos para o paciente mais grave, deve-se dirigi-los para salvar o maior
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número possível de vítimas.


A avaliação do paciente inicia-se bem antes da equipe chegar ao doente. A central de
controle inicia o processo de despacho da equipe, fornecendo informações a respeito do
incidente e da vítima. O processo de obtenção de informações no local começa imediatamente à
chegada da equipe. Antes de fazer contato com a vítima, a equipe deve avaliar a cena: observar
familiares e transeuntes devido à possibilidade de uma confrontação hostil ou uma agressão
física; pesquisar as consequências do incidente e o grau geral de segurança; e obter uma
impressão geral da situação.
A aparência do local cria uma impressão que influencia toda a avaliação. Os aspectos
importantes desta avaliação podem ser divididos em duas categorias principais: segurança e
situação da cena. A segurança da cena consiste em garantir a segurança da equipe de resgate e
das vítimas.

PASSOS DA AVALIAÇÃO DE EMERGÊNCIA


• Segurança do local;

• Estabilidade da Coluna Cervical;

• Avaliação da vítima.

AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
É através dela que vamos identificar as condições da vítima e poder eliminar ou
minimizar os fatores causadores de risco de vida.
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Avaliação primária deve ser cuidadosa e respeitar uma rotina, como podemos ver
abaixo:
1. Respiração e manutenção da coluna cervical
2. Circulação / hemorragias
3. Avaliação neurológica

AVALIAÇÃO INICIAL DO TRAUMA

O XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao paciente


politraumatizado e define prioridades na abordagem ao trauma, no sentido de padronizar o
atendimento. Ou seja, é uma forma rápida e fácil de memorizar todos os passos que devem ser
seguidos com o paciente em politrauma.

Ele foi pensado para identificar lesões potencialmente fatais ao indivíduo, e é aplicável a
todas as vítimas com quadro crítico, independentemente da idade. O protocolo tem como
principal objetivo reduzir índices de mortalidade e morbidade em vítimas de qualquer tipo de
trauma.

Significado das Letras ABCDE


(X) – Exsanguinação

Contenção de hemorragia externa grave, a abordagem a esta, deve ser antes mesmo do
manejo das vias aérea uma vez que, epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias aéreas
ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata no trauma são as
hemorragias graves.
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(A) – Vias aéreas e proteção da coluna vertebral

No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No atendimento pré-hospitalar, 66-


85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas. Para manutenção das vias
aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de aspirador de ponta rígida,
“jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel).

No A também, realiza-se a proteção da coluna cervical. Em vítimas conscientes, a equipe


de socorro deve se aproximar da vítima pela frente, para evitar que mova a cabeça para os
lados durante o olhar, podendo causar lesões medulares. A imobilização deve ser de toda a
coluna, não se limitando a coluna cervical. Para isso, uma prancha rígida deve ser utilizada.
Considere uma lesão da coluna cervical em todo doente com traumatismos multissistêmicos!
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(B) – Boa Ventilação e Respiração

No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada. A frequência


respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da
musculatura acessória são parâmetros analisados nessa fase.

Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar inspeção, palpação, ausculta e
percussão. Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem oxigenado.

(C) – Circulação com Controle de Hemorragias

No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais parâmetros de análise.


A maioria das hemorragias é estancada pela compressão direta do foco. A Hemorragia é a
principal causa de morte no trauma.

A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a hemorragias externas, grandes


hemorragias. Já o “C” refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de
volume sanguíneo não visível, analisando os principais pontos de hemorragia interna no
trauma (pelve, abdome e membros inferiores), avaliando sinais clínicos de hemorragia como
tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e pegajosa e comprometimento do nível e
qualidade de consciência.

(D) – Disfunção Neurológica

No D, a análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, presença de


hérnia cerebral, sinais de lateralização e o nível de lesão medular são medidas realizadas.

Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as chances de lesão secundária pela


manutenção da perfusão adequada do tecido cerebral. Importante aplicar a escala de goma de
Glasgow atualizada.
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(E) – Exposição Total do Paciente

No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da


hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista deve analisar sinais de trauma,
sangramento, manchas na pele etc.
A parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave que acomete o
paciente.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
A escala de coma de Glasgow é um método para definir o estado neurológico de
pacientes com uma lesão cerebral aguda analisando seu nível de consciência. Esse importante
recurso foi atualizado em abril de 2018 e é muito utilizado por profissionais de saúde logo
após o trauma, auxiliando no prognóstico da vítima e na prevenção de eventuais sequelas.
A escala considera três fatores principais e determina uma pontuação de acordo com o
nível de consciência apontada em cada um desses casos (espontaneamente ou através de
estímulo). São eles:
• Abertura ocular;
• Resposta verbal;
• Melhor resposta motora.

Após a análise desses fatores, a publicação de 2018 indica mais um ponto a ser
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observado: a Reatividade pupilar, que é subtraída da pontuação anterior, gerando um


resultado final mais preciso. Ao contrário dos outros critérios, este é pontuado de forma
decrescente: o pior resultado apresenta a maior pontuação. Deste modo, na nova versão (ECG-
P), a pontuação varia de 1 a 15.

Ocular:

(4) espontânea: abre os olhos sem a necessidade de estímulo externo.


(3) ao som: abre os olhos quando é chamado.
(2) à pressão: paciente abre os olhos após pressão na extremidade dos dedos (aumentando
progressivamente a intensidade por 10 segundos).
(1) ausente: não abre os olhos, apesar de ser fisicamente capaz de abri-los.
(NT) não testável: Olhos fechados devido ao fator local impossibilitar a AO.

Verbal:

(5) orientada: consegue responder adequadamente o nome, local e data.


(4) confusa: consegue conversar em frases, mas não responde corretamente as perguntas de
nome, local e data.
(3) Palavras: não consegue falar em frases, mas interage através de palavras isoladas.
(2) Sons: somente produz gemidos.
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(1) ausente: não produz sons, apesar de ser fisicamente capaz de realizá-los.
(NT) não testável: não emite sons devido a algum fator que impossibilita a comunicação.

Motora:

(6) à ordem: cumpre ordens de atividade motora (duas ações) como apertar a mão do
profissional e colocar a língua para fora.
(5) localizadora: eleva a mão acima do nível da clavícula em uma tentativa de interromper o
estímulo (durante o pinçamento do trapézio ou incisura supraorbitária).
(4) Flexão normal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão rápida do braço
ao nível do cotovelo e na direção externa ao corpo.
(3) Flexão anormal: a mão não alcança a fonte do estímulo, mas há uma flexão lenta do braço
na direção interna do corpo.
(2) Extensão: há uma extensão do braço ao nível do cotovelo.
(1) ausente: não há resposta motora dos membros superiores e inferiores, apesar de o
paciente ser fisicamente capaz de realizá-la.
(NT) Não testável: não movimenta membros superiores e/ou inferiores devido a algum fator
que impossobilita a movimentação.

Pupilar (atualização 2018):


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(2) ambas as pupilas não reagem ao estímulo de luz.


(1) uma pupila não reage ao estímulo de luz.
(0) nenhuma pupila fica sem reação ao estímulo de luz.

HEMORRAGIAS
Hemorragia é a perda de sangue para o meio externo ou interno, por ruptura ou
laceração de vasos sanguíneos. A hemorragia abundante e não controlada pode levar a morte
de 3 a 5 minutos.

Classificação das hemorragias


Do ponto de vista anatômico:
Arterial: é o rompimento de uma artéria, apresenta-se em jatos e com sangue de cor vermelho
vivo, podendo conter bolhas, indicando que esse sangue é rico em O2 (oxigênio). É considerada
mais séria que a hemorragia venosa por possuir maior pressão sanguínea.
Venosa: é o rompimento de uma veia, apresenta-se em filete e com a presença de sangue
vermelho escuro.
Capilar: é o rompimento de capilares sanguíneos. O exemplo mais comum desse tipo de
hemorragia é a escoriação.

Do ponto de vista clínico:


Externas: caracterizam-se pelo extravasamento de sangue para fora do corpo.
Internas: caracterizam-se pela ruptura de vasos ou órgãos internos, não exteriorizando o
sangue. São comuns em acidentes automobilísticos e em acidentes de quedas de grandes
alturas.

Etiologia
✓ Traumas
✓ Aumento da pressão intravascular
✓ Doenças da parede vascular (ex. aneurismas)
✓ Diáteses hemorrágicas: como exemplo temos a trombocitopenia, que é a diminuição do
número de plaquetas no sangue, impossibilitando a coagulação e favorecendo as
hemorragias.
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Sintomatologia
✓ Bradisfgmia;
✓ Sede;
✓ Suor pegajoso e frio;
✓ Pele cianótica;
✓ Lábios e dedos cianóticos;
✓ Torpor e obnulação;
✓ Desmaio;
✓ Hipotensão;
✓ Choque.

Atendimento pré-hospitalar

HEMORRAGIA EXTERNA:
Compressão direta: deverá ser feita primeiro o quanto antes sobre o ferimento. A
quantidade de pressão com as mãos é essencial para uma boa hemostasia. Caso não seja
possível a compressão com as mãos por um período prolongado, usar uma atadura de crepom
para amarrar as gazes com pressão no ferimento ou amarrar as compressas. Para contenção
das hemorragias deverá ser utilizado gazes ou compressas no local. Quando não houver estes
materiais usar um pedaço de roupa ou tecido, principalmente de algodão para compressão.
Quando uma atadura estiver saturada de sangue acrescentar mais ataduras em cima não
retirando as ataduras saturadas para não perder o trabalho de coagulação já iniciado.

Torniquete: caso a hemorragia não possa ser controlada por nenhuma técnica de
contensão hemorrágica, usar o torniquete. Os torniquetes foram deixados de ser usados por
causa de suas complicações, mas estudos científicos comprovam que aplicados adequadamente
podem salvar vidas. As principais complicações são as lesões em nervos e vasos, perda
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potencial do membro por um tempo prolongado do uso do torniquete. Entre escolher perder
um membro da vítima ou salvar sua vida a decisão é óbvia no uso do torniquete. As situações
mais comuns de utilização do torniquete são amputação, esmagamento de membros e lesão de
grandes vasos e só pode ser feito por profissionais socorristas.

A técnica:
Usar uma faixa de 10 cm de largura (bandagem triangular), enrolar duas vezes e dar um
nó apertando-o suficientemente para estancar a hemorragia. Nos membros inferiores o
torniquete deverá ser aplicado com uma força maior do que com os membros superiores.
Colocar uma haste rígida de madeira ou metal e dar outro nó. Se a largura da faixa for maior
não será eficiente na hemostasia, assim como uma largura menor poderá promover lesões.
✓ O esfigmomanômetro é uma boa alternativa como torniquete. Insuflar até a mínima
pressão capaz de interromper a hemorragia;
✓ Aplicar o torniquete imediatamente proximal a lesão;
✓ Anote o horário de início do procedimento e informar a equipe médica;
✓ Não afrouxar o torniquete. Antes era indicado aliviar a pressão para não acarretar
lesões vasculares e necrose dos tecidos, mas hoje estudos mostram que o torniquete
pode ficar seguramente por um período de 120 a 150 minutos.
✓ Não use arame, fios ou similares para não agravar as lesões dos tecidos do membro.

NOTA 1: As técnicas de elevação de membros e pontos de pressão deixaram de ser comentadas


e recomendadas por falta de estudos científicos e ausência de dados convincentes que
comprove a sua utilização. A elevação de membros pode acarretar em um agravamento de
fraturas e hemorragia interna.
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NOTA 2: Em adultos a perda de mais de um litro de sangue é considerada grave e pode levar a
vítima ao estado de choque.
NOTA 3: Os socorristas devem usar o EPI completo, tomando todas as precauções para evitar
contato direto do sangue com sua pele, boca e olhos.

HEMORRAGIA INTERNA: O tratamento das hemorragias internas é cirúrgico. No ambiente


pré-hospitalar o tratamento é prevenir o estado de choque com os seguintes procedimentos:
✓ Priorizar a segurança através da “regra dos três esses”;
✓ Realizar XABCDE observando cinemática do trauma;
✓ Oxigenoterapia de 12 a 15 l/min;
✓ Elevação dos membros (melhorar a oxigenação cerebral) caso não haja complicações;
✓ Controle das hemorragias externas;
✓ Imobilização das fraturas. Podem diminuir as hemorragias internas;
✓ Cobrir a vítima com cobertor aluminizado;
✓ Transportar o mais rápido possível ao suporte avançado;
✓ Continuar com o atendimento e avaliação durante o transporte.

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Somente após completar todos os passos da avaliação primária é que se parte para a
secundária, onde deve-se fazer a inspeção da cabeça aos pés, de forma a observar a presença de
alterações:

• Fraturas

• Objetos encravados

• Deslocamento de articulações, etc...

AVALIAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA DE CENA EM RODOVIA


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Traumatismo craniano
Os Traumatismos Crânio-Encefálicos (TCE) são uma causa importante de mortalidade e
morbilidade. Afetam sobretudo os extremos da vida (< 5 anos e > 70 anos) e os jovens adultos
(15 – 24 anos). Estima-se que a mortalidade global dos doentes com TCE seja 30 vezes superior
àquela dos doentes com traumatismos graves sem TCE. Aproximadamente 50% dos óbitos por
TCE acontecem nas primeiras duas horas após o traumatismo, devendo-se à presença de lesões
primárias, isto é, lesões que surgem na sequência imediata do traumatismo (ex. lesão de tecido
nervoso ou de vasos sanguíneos importantes). As lesões secundárias, responsáveis pela outra
metade dos óbitos, surgem tardiamente (minutos a dias após o traumatismo), de forma
progressiva e na sequência da lesão primária (ex. edema cerebral, hipóxia, isquemia).
Existem vários mecanismos traumáticos capazes de provocar lesões cerebrais de entre
os quais se destacam o trauma penetrante e o trauma fechado. O trauma penetrante é uma
situação relativamente rara. Normalmente é causado por projéteis ou por fraturas cranianas
com afundamento. O cérebro, quando sujeito a um traumatismo poderá desenvolver um edema
e, algumas situações hemorragia intracraniana.
As lesões que podem estar presentes nos traumatizados crânio-encefálicos são:
• Hematomas do couro cabeludo;
• Feridas do couro cabeludo;
• Fraturas de crânio com ou sem afundamento;
• Perfurações intracranianas;
• Hemorragias intracranianas;
• Edema cerebral.
Quando ocorre uma hemorragia ao nível das meninges – hemorragia epidural ou
subdural, forma-se um hematoma que, sem estar em contacto direto com o tecido nervoso,
provoca lesão cerebral por compressão. Nos casos em que a hemorragia é intracerebral, a
compressão é agravada por uma reação inflamatória resultante do contato direto entre as
células cerebrais e o sangue.

A gravidade destas lesões depende:


• Das estruturas do cérebro atingidas;
• Da dimensão do edema e/ou hemorragia;
• Do tempo de sofrimento cerebral.
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SINAIS E SINTOMAS no TCE


• Alteração do estado de consciência, que pode ir desde o estado de alerta até à
ausência de resposta, passando pela desorientação no tempo e no espaço;
• Alterações da simetria e da reatividade à luz das pupilas;
• Hemiplegia ou hemiparesia;
• Lesões cranianas evidentes (ex. lacerações, afundamentos, hematomas, fraturas,
escalpe);
• Perda de líquido céfalo-raquidiano ou sangue pelos orifícios da cabeça,
nomeadamente, nariz e ouvidos;
• Convulsões;
• Náuseas e/ou vómitos;
• Cefaleias, tonturas e perturbações da visão;
• Ventilação rápida e superficial ou lenta com períodos de apneia quando existe
compromisso do Centro Respiratório;
• Hipertensão Arterial que surge como resposta fisiológica do organismo na tentativa de
manter a irrigação cerebral na presença de aumento da PIC. No caso da hipertensão
intracraniana poderá existir hipertensão arterial associada a pulso lento (bradicardia);
• Hipertermia por desregulação do Centro Termorregulador;

As Lesões traumáticas assume duas formas: Primária e secundária.


Primária: Comprometimento inicial do cérebro, resultando em um evento traumático
(contusão, laceração, rompimento de vasos sanguíneos por impacto).
Secundária: Inchaço do cérebro ou sangramento contínuo.

Manifestações Clínicas
• Dor localizada e persistente;
• Inchaço na região da fratura;
• Hemorragia nasal, de faringe ou ouvidos, ou conjuntiva;
• Otorreia de LCR e rinorreia de LCR.

Cuidados de Enfermagem
• Avaliar nível de consciência (Escala de Coma - Glasgow);
• Avaliação Hemodinâmica rigorosa;
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• Manter cabeceira elevada para diminuir a PIC;


• Um acesso venoso calibroso (jelco 18 ou 16);
• Estabilização Cervical até a liberação médica.
• As consequências de um traumatismo craniano são bastante variáveis, podendo
haver uma recuperação total, ou até mesmo a morte. Alguns exemplos de
consequências de um traumatismo craniano são:
• Coma;
• Perda da visão;
• Convulsões;
• Epilepsia;
• Deficiência mental;
• Perda da memória;
• Alterações de comportamento;
• Perda da capacidade de locomoção e/ou
• Perda do movimento de algum membro.

Traumatismo Raquimedular – TRM


O Trauma raquimedular é uma lesão que ocorre em qualquer região da medula
espinhal, que pode provocar mudanças permanentes nas funções motoras e sensoriais na
região do corpo abaixo da lesão. A lesão traumática pode ser completa, em que há perda total
da função motora e sensorial abaixo do local onde ocorre a lesão, ou incompleta, em que essa
perda é parcial.
O traumatismo pode ocorrer durante uma queda ou um acidente de trânsito, por
exemplo, que são situações que devem ser assistidas imediatamente de forma a evitar o
agravamento da lesão. Infelizmente ainda não existe um tratamento que reverta os danos
provocados por um trauma raquimedular, no entanto, existem medidas que ajudam a evitar
que a lesão piore e ajudam a pessoa a adaptar-se a um novo estilo de vida.

Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas de um traumatismo raquimedular dependem da severidade da
lesão e da região onde ocorre. A pessoa pode ficar paraplégica, quando é afetada apenas a parte
do tronco, pernas e região pélvica, ou tetraplégica, quando é afetado todo o corpo abaixo do
pescoço.
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Lesões na medula espinhal podem resultar nos seguintes sinais e sintomas:


• Perda dos movimentos;
• Perda ou alteração da sensibilidade ao calor, frio, dor ou toque;
• Espasmos musculares e reflexos exagerados;
• Alterações na função sexual, na sensibilidade sexual ou na fertilidade;
• Dor ou sensação de picadas;
• Dificuldade para respirar ou eliminar secreções dos pulmões;
• Perda do controle da bexiga ou do intestino.

O que fazer quando se suspeita de lesão?


Após um acidente, uma queda ou algo que possa ter provocado um trauma
raquimedular deve-se evitar mover a pessoa lesionada.
Além disso, deve-se manter o paciente imobilizado e se possível, colocar toalhas pesadas
dos dois lados do pescoço, de forma a segurar a cabeça e evitar que se mova até os médicos
chegarem e colocarem um colete cervical, e se for o caso, estancar qualquer hemorragia que
ocorra.
Sinais e sintomas
As lesões cervicais acima de C5 comprometem a ventilação de forma significativa,
podendo provocar a paralisia dos músculos respiratórios acessórios ou mesmo do diafragma.
Neste último caso, o suporte ventilatório imediato representa a única hipótese de
sobrevivência.
Os seguintes sinais e sintomas, são tanto mais evidentes quanto mais alta for a lesão
medular:
• Dor local permanente ou despertada pela palpação da coluna;
• Parestesias (formigueiros ou dormência das extremidades). Alterações da sensibilidade
a nível dos membros;
• Diminuição da força muscular ao nível dos membros (paresia) ou mesmo paralisias dos
membros (impossibilidade de mobilizar);
• Incontinência de esfíncteres;
• Alteração dos parâmetros vitais:
• Dificuldade ou paragem respiratória;
• Hipotensão por vasodilatação periférica. Esta vasodilatação resulta da alteração do
tónus vascular, normalmente controlado pelo Sistema Nervoso Autónomo (SNA);
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• Pulso lento por perda da regulação automática da frequência cardíaca (também devida à
ação do SNA), interrompida devido à lesão. É fundamental ter presente que vítima de
trauma vertebro medular pode ter outras lesões associadas. Nesse sentido é
fundamental procurar excluir o choque hipovolémico associado (tipo de choque mais
frequente no trauma).

TRANSPORTE DE ACIDENTADO
Manipulação justificada de um paciente a fim de evitar mal maior.
• O paciente não deverá ser movimentado, a menos que exista um perigo imediato
para ele ou para outros se não for feita a sua remoção;
• O socorrista deverá manipular e transportar seu paciente, geralmente, após avaliá-lo
e tratá-lo de forma a estabilizar sua condição.

ESCOLHA DA TÉCNICA
Antes de escolher a técnica a ser adota para o transporte você deve considerar os
seguintes aspectos do paciente:

Paciente traumático
Consciente?
Inconsciente?

Paciente não traumático


Consciente?
Inconsciente?

PACIENTE NÃO TRAUMÁTICO


• Arrastamento com cobertor;
• Arrastamento pelas roupas;
• Arrastamento de bombeiro;
• Transporte bombeiro;
• Transporte tipo “cadeirinha”;
• Transporte de trilha.
297

PACIENTE NÃO TRAUMÁTICO INCONSCIENTE


• Arrastamento de bombeiro;

• Arrastamento com cobertor;

• Arrastamento pelas roupas;

• Arrasto de pé;

• Transporte tipo “cadeirinha*”;

• Transporte tipo mochila;

• Transporte de bombeiro;

• Transporte pelos membros.

TÉCNICAS DE MANIPULAÇÃO
• Rolamento de 90°;

• Rolamento de 180°;

• Elevação a cavaleiro;

• Retirada de capacete;

• Extricação veicular (KED e chave de Hauteck).

Queimaduras

Queimaduras são lesões ocasionadas pela exposição de tecidos orgânicos a diversas


formas de energia, não só físicas (calor ou frio), mas também químicas (ácidos, álcalis etc.) ou
biológicas. As queimaduras podem variar desde pequenas lesões, como uma queimadura
produzida por cigarro, até lesões mais extensas e profundas capazes de desencadear alterações
importantes no nosso metabolismo.

Quanto Ao Agente:

Físicos: Temperaturas: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama, etc.

Eletricidade: Corrente elétrica, raio, etc.


298

Radiação: Sol, aparelhos de raios X, raios ultra-violetas, nucleares, etc.

Químicos: Produtos químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina, etc.

Biológicos: Animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa, etc

Classificação, sinais e sintomas – PHTLS – 8ª edição

Nesse tópico precisamos diferenciar a extensão e a profundidade da queimadura.


Quando falamos em graus (1º, 2º, 3° e 4º) ou espessura parcial, espessura total, estamos nos
referindo à profundidade da área queimada. Porém, quando se fala em porcentagem (%) da
área queimada, há referência à avaliação da extensão da área queimada.

Fique ligado nesse tópico, pois houve mudança na classificação da queimadura no


PHTLS 2017 em relação à classificação do manual do MS.

O PHTLS reforça que a queimadura pode evoluir mesmo após ter cessado o evento
causal. 48 horas é o prazo de estabilização da lesão, quando a queimadura deverá ser
classificada em: superficial, espessura parcial, espessura total e 4°.

O PHTLS recomenda que nos primeiros atendimentos a classificação da queimadura seja


em superficial ou profunda (parcial ou total).

Superficial – Atinge apenas a epiderme e apresenta-se com hiperemia e dor.

Esse tipo de queimadura é a mais simples e sem repercussões clínicas. Exceto a


queimadura pelo sol em grande parte do corpo, que pode evoluir para desidratação,
principalmente em crianças e idosos.
299

Fonte: PHTLS – 8ª edição

Queimadura de espessura parcial – Atinge a epiderme e várias partes da derme, se


apresenta com a presença de bolhas.

Palavra-chave: bolhas.

Na queimadura parcial, deve-se ter o cuidado para que a zona de estase não evolua para
zona de necrose. Uma ação que favorece a ampliação dessa lesão é a aplicação de gelo na
queimadura. Por isso, o gelo é contraindicado como método analgésico nesse tipo de lesão.
300

Fonte: PHTLS – 8ª edição

Queimadura de espessura total – Se apresenta espessa, seca, branca e rígida. Antes


denominada de terceiro grau. O PHTLS reforça que são lesões doloridas.

Fonte PHTLS – 8ª edição

Queimadura de 4º grau (espessura total com lesão de tecido profundo) – Nesse


grupo, o PHTLS ainda denomina a queimadura de 4° grau, mas a compara com uma lesão de
espessura total com lesão de tecido profundo, por isso utilizei o termo na descrição. Nessa
categoria a queimadura atinge o tecido subcutâneo, os músculos, tendões, ossos ou órgãos
internos.
301

Fonte: PHTLS – 8ª edição

Classificação das queimaduras – Ministério da Saúde

Essa mudança na classificação, acima descrita, ainda não foi cobrada nas provas de
concursos, pois surgiu no manual do PHTLS– 8ª edição. Dessa forma, vamos utilizar também a
classificação do manual do Ministério da Saúde, que também é utilizado nas provas.

Segundo o manual do MS – “Cartilha para tratamento das emergências no tratamento das


queimaduras”, a profundidade das queimaduras classifica-se em:

Queimadura de 1º grau – Afeta somente a epiderme, sem formar bolhas. Apresenta-se com
hiperemia, dor e edema e descama em 4 a 6 dias.

Palavra-chave: hiperemia

Queimadura de 2º grau – Afeta a epiderme e parte da derme, forma bolhas ou flictenas. O


manual do MS ainda subdivide a queimadura de 2° grau em superficial e profunda.

Superficial: A base da bolha é rósea, úmida e dolorosa.

Profunda: A base da bolha é branca, seca, indolor e menos dolorosa (profunda).

Nesse tipo de queimadura, a restauração das lesões ocorre entre 7 e 21 dias.

Palavra-chave: Formação de bolhas.


302

Queimadura de 3º grau – Afeta a epiderme, a derme e estruturas profundas.

É indolor.

Existe a presença de placa esbranquiçada ou enegrecida.

Possui textura coreácea.

Não reepiteliza e necessita de enxertia de pele (indicada também para o segundo grau
profundo).

Palavra-chave: Tecido de necrose (escurecida).

Resumo
303

Para socorrer vítima de queimaduras de primeiro, segundo ou terceiro grau:

➢ Providenciar atendimento médico;


➢ Resfriar com água o local atingido e protegê-lo com um pano limpo;
➢ Previna O Estado De Choque;
➢ Remover A Roupa Solta Do Corpo – A Colada Não;
➢ Nunca Passe Nada Na Área Queimada;
➢ O atendimento médico pode ser dispensado apenas no caso de queimaduras de
primeiro em que a área lesada não seja muito extensa.

CLASSIFICAÇÃO DO QUEIMADO

Grande Queimado = > 30%

Médio Queimado = > 10% e < 30%

PEQUENO QUEIMADO = < 10%

QUANDO A VÍTIMA FOR UMA CRIANÇA O CONCEITO CAI PARA:

GRANDE QUEIMADO: > 20%

MÉDIO QUEIMADO: DE > 5% A < 20%

PEQUENO QUEIMADO: < 5%

Para realizar o cálculo desta porcentagem, utilizamos a regra dos 9, veja abaixo:
304

Suporte Básico de Vida em Cardiologia

Significa ter alguém no momento da PCR, capaz de:

1. Reconhecer a PCR imediatamente

2. Pedir ajuda de forma efetiva (192 + DEA)

3. Realizar RCP de qualidade

4. Utilizar o Desfibrilador Externo Automático (DEA)

A importância do SBV na sociedade

A principal causa de mortalidade no adulto são as doenças cardiovasculares. Dentre as


doenças cardiovasculares, destaque para o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o Infarto Agudo
do Miocárdio (IAM).
305

Uma parcela significativa dos IAM evoluem para uma morte súbita, ou seja, para uma
parada cardiorrespiratória (PCR). Nestes casos, os pacientes perdem 10% de chance de
sobrevida a cada minuto de atraso do início das manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar
(RCP). Ou seja, em 10 minutos, o paciente perde 100% de chance de sobrevida sendo a
probabilidade de obter êxito na reanimação desses pacientes são muito pequenas. Além disso,
células de órgãos nobres, cérebro, coração e pulmões começam a morrer a partir de 4 minutos
de isquemia. Desta forma, é imprescindível encurtar os tempos entre o momento da morte
súbita, o Suporte Básico de Vida (SBV) e o Suporte Avançado de Vida.

O SBV constitui, portanto, uma peça fundamental para a sobrevida desses pacientes. A
única chance que uma vítima de PCR no extra-hospitalar possui de sobreviver, consiste em ter
alguém ao lado capaz de reconhecer a PCR, pedir ajuda, iniciar a RCP, e usar o Desfibrilador
Externo Automático (DEA) sempre que disponível.

Os 4 ritmos de PCR

Na PCR, o coração assume um ritmo no qual não existe um débito cardíaco mínimo
capaz de gerar um pulso central e consequentemente uma perfusão dos órgãos nobres. Existem
4 ritmos de PCR:

❖ Fibrilação Ventricular (FV),


❖ Taquicardia Ventricular (TV),
❖ Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) e
❖ Assistolia.
Para ensinar esses 4 ritmos, iremos utilizar uma analogia com os 4 irmãos da família “Pinto”.

ASSIS – É o mais velho dos irmãos. Sua maior característica é a tranquilidade. A sua
tranquilidade é tão grande que chega a incomodar. Por isso todos o classificam como uma
pessoa “PARADONA”. Assis representa um dos ritmos de PCR: ASSISTOLIA.

A Assistolia caracteriza um ritmo de PCR no qual não existe atividade elétrica. Neste
caso o coração não apresenta movimentação. Segue a representação gráfica da ASSISTOLIA...
306

ANTÔNIO EDUARDO SILVA PINTO – É o segundo da prole. Fenotipicamente aparenta ser uma
pessoa do sexo feminino apenar de geneticamente ser do sexo masculino por possuir um
cromossomo “Y”. Antônio Eduardo Silva Pinto representa um dos ritmos de PCR: ATIVIDADE
ELÉTRICA SEM PULSO (AESP).

Neste ritmo a atividade elétrica pode estar totalmente normal, porém por algum outro
motivo (hipovolemia por exemplo) o coração não está bombeando o sangue. Por isso, apesar de
PARECER ser um ritmo com pulso...não é! Segue a representação gráfica da AESP...

“TÁ VELOZ” – É o terceiro da prole. Carrega esse apelido por ser uma pessoa extremamente
acelerada. É um empresário que vive correndo para cima e para baixo, por esse motivo está
sempre exausto. O “Tá Veloz” apesar de ser muito acelerado, é bem ORGANIZADO! Tá Veloz
representa um dos ritmos de PCR: TAQUICARDIA VENTRICULAR (TV)

Neste ritmo o coração assume um ritmo EXTREMAMENTE ACELERADO de origem


ventricular, porém ORGANIZADO. As frequências Cardíaca costumam ser superiores a 250
batimentos por minuto. Apesar do coração estar em movimento o bombeamento não ocorre.
Segue a representação gráfica da Taquicardia Ventricular (TV) ...

FLAVINHA – É a caçulinha da turma. Ama música eletrônica, e sempre foi uma criança muito
ativa. Flavinha é extremamente acelerada assim como seu irmão “Tá Veloz”, porém diferente
dele, ela é TOTALMENTE DESORGANIZADA. Flavinha representa um dos ritmos de PCR:
Fibrilação Ventricular (FV) - Neste ritmo o coração assume um ritmo EXTREMAMENTE
ACELERADO de origem ventricular porém DESORGANIZADO. As frequências cardíacas
costumam ser superiores a 250 batimentos por minuto. Apesar do coração também estar em
movimento o bombeamento não ocorre assim como na Taquicardia Ventricular. Segue a
representação gráfica da Fibrilação Ventricular (FV)...
307

Esses são os quatro ritmos de PCR ASSISTOLIA, AESP, TV e FV. Iremos ver agora que o
tratamento elétrico, ou seja a indicação de Desfibrilação (Choque elétrico) irá variar a
depender do ritmo. Para entendermos melhor, o porquê dessa variação, precisamos conhecer a
função do Choque. Você já se perguntou para que serve um Choque no Coração? Se respondeu
que serve para normalizar o ritmo cardíaco ou para fazer o coração voltar a bater, está certo,
porém temos uma forma mais precisa de definir a função do choque realizado durante a
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Caso a função do choque fosse simplesmente a citada
anteriormente, então pela lógica o mesmo estaria indicado em todos os quatro ritmos de PCR...

Porém, a desfibrilação está indicada em apenas dois ritmos, na TVe na FV. Enquanto a
Assistolia e AESP não possuem indicação de Desfibrilação.

Isso se explica pelo fato da função do choque ser de PARAR o CORAÇÃO, ou seja, ZERAR
a atividade elétrica anteriormente DESORGANIZADA. Desta forma, nosso marca passo natural,
o nó sinusal terá uma maior probabilidade de reassumir um ritmo eficaz que gere pulso
central.

Como na AESP não há desorganização de ritmo e na assistolia não há ritmo,


consequentemente NÃO EXISTE INDICAÇÃO de DESFIBRILAÇÃO, cuja função é de “PARAR
COM UM RITMO DESORGANIZADO”.

Cadeias da Sobrevivência

Existem duas cadeias da sobrevivência para o atendimento às PCR. A cadeia para PCR
Intra Hospitalar (PCRIH) e a cadeia para PCR Extra Hospitalar (PCREH). Essas cadeias foram
publicadas pela American Heart Association (AHA) e atualizadas nos novos protocolos de 2015.
Fonte: (AHA – 2015) As cadeias objetivam mostrar com clareza os passos que devem ser
seguidos do momento da PCR até os cuidados pós PCR em unidade de terapia intensiva. Todos
os elos são interligados, e se faltar algum deles, as chances de sobrevida da vítima serão
mínimas.
308

PCREH:

Elo 1: Acesso precoce (reconhecimento da PCR + pedir ajuda)

Elo 2: RCP precoce (Compressões + Ventilações)

Elo 3: Desfibrilação precoce (Uso do DEA)

Elo 4: Suporte Avançado de Vida e transporte para hospital

Elo 5: Cuidados pós-PCR

PCRIH:

Elo 1: Prevenção (Evitar que a PCR aconteça)

Elo 2: Identificação imediata + pedir ajuda (médico + carrinho de parada)

Elo 3: RCP imediata e de alta qualidade (compressões + ventilações)

Elo 4: Desfibrilação precoce (DEA ou Desfibrilador manual)

Elo 5: Suporte Avançado e Cuidados pós-PCR


309

ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM NA REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR

Prioridades que necessitam de investigação imediata para antecipar um colapso.

1) Rebaixamento agudo do nível de consciência e alterações neurológicas agudas.

2) Alterações importantes dos sinais vitais:

• Frequência respiratória (FR) > 30 ou < 8 ipm ou uso de musculatura acessória

• Saturação arterial de oxigênio (SatO,) < 90%

• Frequência cardíaca (FC) > 100 ou < 50 bpm

• Pressão arterial sistólica (PAS) < 90 mmHg

• Tempo de reenchimento capilar (EC) > 3 segundos

3) Pacientes com achados potencialmente emergenciais:

• Precordialgia ou dor torácica

• Febre com suspeita de neutropenia

• Suspeita de obstrução de via aérea

• Intoxicações agudas

• Hematêmese, enterorragia ou hemoptise

• Dor intensa.

Reconhecimento e acionamento imediato do serviço médico de emergência - O


profissional de saúde deve reconhecer a PCR:

- Avaliar a responsividade: Chamar o paciente pelo nome!

- Avaliar a respiração e o pulso simultaneamente por 10 segundos.

- Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso,


solicitar a outro profissional, de forma clara e objetiva, que: Acione a equipe médica; traga o
carrinho de emergência; traga o desfibrilador/DEA.
310

Reanimação cardiopulmonar (RCP) imediata de alta qualidade

CABD – Início com compressão seguido de abertura de vias aéreas, ventilação e desfibrilação
quando necessário.

Após o acionamento da equipe médica, deve-se iniciar as compressões torácicas e


ventilação em todos os pacientes adultos com PCR, seja por causa cardíaca ou não cardíaca.

- Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os
cotovelos;

- Frequência: 100 a 120 compressões/ minuto;

- Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo 2,4 polegadas (6 cm);

- Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não se apoiar sobre o tórax
entre as compressões;

- Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por


mais de 10 segundos;

- Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível.

AVALIÇÃO DO SUPORTE BÁSCIO DE VIDA

Relação Ventilação-Compressão adequada

Sem via aérea avançada:

1. Realizar abertura de vias aéreas;


2. Ventilação numa relação: 30:2, ou seja, 30 compressões e 2 ventilações (até a garantia
de uma via aérea avançada);
Com via aérea avançada (máscara laríngea, tubo orotraqueal ou traqueostomia):

1. Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120/ minuto e 1 ventilação a cada 6


segundos (10 respirações por minuto).
Assim que chegar o Desfibrilador externo automático (DEA).

- Verificar o ritmo;
311

Em caso de ritmo chocável (Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem


Pulso):

- Aplique 1 choque;

- Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo;

- Continue até que o Suporte Avançado de Vida assuma ou a vítima se movimente.

Em caso de ritmo não chocável:

- Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para verificação do ritmo;

- Continue até que o médico assuma ou até que a vítima se movimente. Em hospitais, onde não
há disponível o DEA, somente o desfibrilador manual, e, nesse caso, necessita que a equipe
médica esteja disponível 24 horas, tendo em vista que é um procedimento privativo do
profissional médico. Neste caso a equipe de enfermagem realizará o suporte básico de vida com
a RCP de alta qualidade com o desfibrilador posicionado próximo ao paciente para quando o
médico assumir o atendimento possa utilizá-lo imediatamente.

Diferença entre a desfibrilação e a cardioversão elétrica sincronizada

Cardioversão elétrica sincronizada: Procedimento no qual se aplica o choque elétrico de


maneira ‘sincronizada’, ou seja, a descarga elétrica é liberada na onda R, no período refratário
da despolarização cardíaca. Está indicada no tratamento de taquiarritmias como a Fibrilação
atrial (FA) flutter atrial, taquicardia paroxística supraventricular e taquicardias com complexo
largo e com pulso.

Desfibrilação: Procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma corrente elétrica


contínua ‘não sincronizada’ no músculo cardíaco. Esse choque despolariza em conjunto todas
as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV
e a FV, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco.
312

Suporte avançado de vida

São avaliações e procedimentos mais complexos realizados após a execução do suporte


básico de vida.

Obedeça a sequência do ABCD para avaliações e procedimentos conforme o suporte


avançado de vida.

1. Vias Aéreas B – Boa Ventilação C – Circulação D – Diagnóstico diferencial

A – Vias Aéreas / Avaliação / Procedimentos / Vias aéreas - mantenha a via aérea


patente:

• Manobra de inclinação da cabeça - elevação do mento e cânula orofaríngea;

• Preparação e auxílio no procedimento de intubação orotraqueal, confirme o


posicionamento do dispositivo de via aérea;

• Confirme integração adequada entre RCP e ventilações;

• Fixe o dispositivo da via aérea (tubo orotraqueal) de forma adequada.

Intubação orotraqueal

Indicações:

• Nível de consciência rebaixado, impedindo o controle adequado do paciente sobre a


patência de suas vias aéreas superiores;

• Falência cárdio-circulatória concomitante: Choque circulatório, sinais de isquemia


miocárdica, arritmias graves;

• Paciente com grande trabalho respiratório, com taquipneia persistente e utilização da


musculatura acessória da respiração, para manter valores limítrofes na gasometria arterial.

Intubação orotraqueal

Material:

1 – Carrinho de emergência: Drogas e utensílios;

2 – Luvas de procedimentos, óculos e máscaras;


313

3 – Cânula orofaríngea;

4 – Ambu com extensão para oxigênio, fluxometro e fonte de O2;

5 – Tubo orotraqueal (7; 7,5; 8 e 8,5), fio guia e seringa;

6 – Sondas de bico rígido e maleável;

7 – Fixador de tubo orotraqueal ou cadarço.

B – Boa ventilação / Avaliação / Procedimentos / Ventilação - Administre oxigênio


quando indicado:

- O2 a 100% em paciente com PCR;

- Administrar O2 para alcance de SatO2 ≥ 94% para os demais pacientes monitore a adequação
da ventilação e oxigenação no paciente em PCR;

- Critérios clínicos: Elevação do tórax e cianose;

- Capnografia;

- Oxímetro de pulso;

- Evitar ventilação excessiva;

- Ventilação assistida com dispositivo bolsa válvula mascara (ambu);

- Oxigenoterapia.

C – Circulação Avaliação Procedimentos Circulação:

- Monitore a qualidade da RCP Conecte o monitor/desfibrilador;

- Obter acessos venosos;

- Administre medicamentos conforme orientação médica;

- Administre fluidos conforme orientação medica;

- Avalie glicemia capilar.


314

D – Diagnóstico diferencial

Causas da parada cardiorrespiratória.

o HIPOXIA;

o HIPOVOLEMIA;

o HIPO/HIPERCALEMIA;

o H+ IONS – ACIDOSE;

o HIPOTERMIA;

o TOXICIDADE;

o TROMBOEMBOLISMO CORONARIANO;

o TROMBOEMBOLISMO PULMONAR;

o TENSÃO NO TORAX;

o TAMPONAMENTO CARDÍACO.

Atribuição de cada profissional no atendimento à PCR

Enfermeiro

• Coordena as ações e direciona as atribuições da equipe de enfermagem;

• Instala o desfibrilador semiautomático (DEA) e se indicado realiza a desfibrilação;

• Prepara o desfibrilador convencional;

• Instala o monitor, no caso de não haver possibilidade ou necessidade de realizar a


desfibrilação, ou quando a primeira desfibrilação não teve sucesso;

• Auxilia o médico nas manobras de RCP, assumindo a ventilação ou a compressão


torácica.

Técnico de Enfermagem

• Aproximação do carro de emergência e colocação da tábua rígida;

• Preparo de medicação;

• Controle do tempo de administração de cada medicamento;


315

• Obtenção de via de acesso venoso.

Elementos de uma equipe no momento da reanimação cardiopulmonar.

 Funções e responsabilidades claras;

 Comunicações em circuito fechado;

 Mensagens claras;

 Conhecer suas limitações;

 Respeito mútuo;

 Intervenções construtivas;

 Compartilhar o conhecimento;

 Resumo e reavaliação.

CADERNO DE EXERCÍCIOS

1. Diferencie Urgência de Emergência.

2. Qual a diferença de Pacientes Graves, de Risco e Críticos?

3. Defina Omissão de Socorro e qual artigo do Código Penal descreve este delito?

4. Qual é a Lei Lucas e porque foi criada?

5. Qual o nome da Manobra utilizada para o desengasgo?

6. Quais as principais unidades de urgência e emergência existentes no Estado do Rio de


Janeiro?

7. O que vem a ser acolhimento? Quem pode realizar?

8. Defina classificação de risco e quem realiza?

9. Qual o modelo de protocolo de classificação de risco empregado nos dias de hoje?

10. Quais as cores da classificação de risco e o tempo de espera de cada uma?


316

11. Dê pelo menos 3 exemplos de quadros clínicos empregado em cada cor de classificação de
risco.

12. Quais os fatores que determinam a prioridade na classificação de risco?

13. O que significa as letras da sigla START no protocolo de triagem?

14. O que significa as letras da sigla CRAMP no protocolo de triagem?

15. Qual a importância da avaliação da cena?

16. Quais as práticas abordadas na Avaliação primária?

17. Quais as ítens abordados na Avaliação secundária?

18. Qual a sequência da avaliação primária no trauma? Descreva cada uma.

19. Monte uma tabela da Escala de Coma de Glasgow atualizada e os valores de referência.

20. O que são hemorragias e como podem ser classificadas?

21. Quais os tipos de hemorragias conforme a clínica?

22. Qual o principal cuidado com as hemorragias abertas ou expostas?

23. Quando é indicado o uso do torniquete?

24. O que vem a ser TCE e quais os sinais e sintomas?

25. O que significa TRM? E como podemos evitar a sua complicação?

26. Defina queimaduras e como podem ser classificadas conforme o agente.

27. Monte um quadro de classificação de queimaduras conforme a profundidade segundo o


Ministério da Saúde.

28. O que são flictemas?

29. Como e onde tratar os flictemas?

30. Como pode ser classificado o adulto conforme a SCQ?

31. Como pode ser classificada a criança conforme a SCQ?

32. Qual a cadeia de sobrevivência extrahospitalar e intrahospitalar?

33. Qual o significado das siglas PCR, SBV, SAV e RCP?


317

34. Quais os tipos de PCR existentes?

35. Quais os ritmos chocáveis? Justifique

36. O que significa as letras ABCD no SBV em cardiologia?

37. Qual a sequência correta de atendimento no SBV em cardiologia?

38. Diferencie Desfibrilação de Cardioversão

39. Qual o protocolo de RCP com VAS e sem VAS?

40. Quais os materiais utilizados na IOT (Intubação Orotraqueal)?

41. O que significa as letras ABCD no SAV?

42. Quais são os 5 H e 5 T no diagnóstico diferencial?

43. Quais as principais funções do Técnico de Enfermagem no atendimento a PCR?

44. Quais as principais funções do Enfermeiro no atendimento a PCR?

45. Quais os Elementos principais da equipe de enfermagem na RCP?

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