Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
17932013 1109
REVISÃO REVIEW
que vivem com HIV/AIDS: uma revisão na literatura brasileira
Abstract The study of HIV transmission and Resumo O estudo da transmissão do HIV e a
the implementation of AIDS prevention actions implementação de ações de prevenção da AIDS
recognize the importance of social networks in reconhece a importância das redes sociais na con-
the transmission of the disease, the adherence to taminação, adesão ao tratamento e qualidade de
treatment and the quality of life of those infected. vida das pessoas infectadas. Por tal relevância,
For this relevance there was a review of articles on realizou-se uma revisão de artigos sobre redes
social support networks to people living with HIV sociais de apoio às pessoas que vivem com HIV/
/AIDS available in the Virtual Health Library AIDS, disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde
(VHL) were published in Brazil between 2002 (BVS) e publicados no Brasil no período de 2002
and 2012. In this study 31 articles were used from a 2012. Encontraram-se 31 artigos em revistas de
journals covering the following áreas: Nursing (n Enfermagem (n = 15), Psicologia (n = 6) e Ci-
= 15), Psychology (n = 6) and Science Health / ências da Saúde/Biomédicas (n = 6), produzidos
Biomedica (n = 6), were included, which some por primeiros autores associados a Instituições de
principal authors were affiliated to higher educa- Ensino Superior públicas (n = 17). Quanto à me-
tion public institutions (n = 17). In relation to the todologia, priorizou-se o método qualitativo (n =
methodology used, priority wasgiven to conduct- 18), estudos transversais (n = 19) e a participação
ing: qualitative research (n = 18), cross-sectional exclusiva de pessoas que vivem com HIV/AIDS (n
studies (n = 19) and studies that involved talking = 13). Houve predomínio de categorias analíticas
to people living with HIV/AIDS (n = 13). Partic- relacionadas à adesão ao tratamento (n = 6), fa-
ular importance was placed on analytic categories mília (n = 4), vulnerabilidade (n = 3) e apoio/
related to: adherence to treatment (n = 6), the suporte social/ rede de apoio (n = 5). Discute-se a
family (n = 4), vulnerability (n = 3) and support necessidade de investimento em estudos que privi-
from social networks (n = 5). Within this paper legiem familiares e cuidadores como participantes
we argue for more investments into studies that e seus domicílios como lócus de investigação, bem
focus on the family, carers and their households, como maior aprofundamento teórico nos estudos
1
Centro de Ciências da
Saúde, Universidade as well as deepening the theoretical study of the das temáticas abordadas e utilização de teorias
Federal do Recôncavo da themes discussed and the use of developed theories desenvolvidas para análise de Redes Sociais.
Bahia. Av. Carlos Amaral for the analysis of Social Networks. Palavras-chave HIV/AIDS, Redes sociais, Apoio
1015, Cajueiro. 44570-000
Santo Antônio de Jesus Keywords HIV/AIDS, Social networks, Social social, Família, Adesão e Assistência Domiciliar
Bahia Brasil. support, Family, Adherence and Home care
leonaramsds@gmail.com
1110
Silva LMS, Tavares JSC
lhor qualidade dos estudos e, ainda, podem ter participantes destes estudos que se concentram
sua atuação profissional mediada pelo conheci- entre 03 e 13 participantes (n = 11), 14 e 24 (n =
mento científico acadêmico. 6) e mais de 80 (n = 6).
No tocante a natureza dos textos, foram iden- Com relação aos locais de realização da pes-
tificados relatos de pesquisa com desenho de in- quisa, a maior parte foi executada em ambula-
vestigação (n = 26); ensaios (n = 3), sendo estes tórios de hospitais públicos (n = 9), em Centros
desenvolvimento de argumento (n = 1) e análise Especializados e de Referencia (n = 6) e residên-
de posições teórico metodológicos (n = 2); revi- cia do familiar/cuidador (n = 2). Em parte, esta
são bibliográfica (n = 1) e relato de experiência limitação ao contexto da rede formal, pode se
(n = 1). Destacamos a baixa frequência deste tipo dever às múltiplas questões éticas que envolvem
de texto, registros de experiências de trabalhos a realização de pesquisa com esta população e à
com familiares de pessoas com HIV/AIDS, mes- consideração de que o diagnóstico é, de modo
mo havendo autores vinculados às instituições de geral, compartilhado com poucos familiares e
saúde que poderiam lidar diretamente com esse amigos37, além de omitido dos vizinhos. Além do
público. Isto pode se dever ao fato dos artigos, desconhecimento na família, os pesquisadores
em sua maioria, terem sido desenvolvidos como deparam-se com questões familiares relaciona-
resultado da participação destes profissionais em das aos potenciais constrangimentos das situa-
cursos de pós-graduação que priorizam a pes- ções de contaminação pelo HIV como relações
quisa e, além disso, dos 19 periódicos localizados extraconjugais (heterossexuais e/ou homoafeti-
apenas 8 aceitavam essa modalidade de artigo. vas) e abuso de drogas.
Nos relatos de pesquisa, pessoas que vivem Quanto à metodologia, o desenho de estudo
com HIV/AIDS foram os únicos participantes mais utilizado foi o corte transversal (n = 19) e
em quase metade dos artigos (n = 13). Em pou- priorizou-se o método qualitativo (n = 18) se-
cos estudos participava apenas o familiar/cuida- guido pela associação entre método quantitativo/
dor (n = 8) e um número ainda menor contem- qualitativo (n = 6) e o método quantitativo (n
plou familiares/cuidadores e membros com HIV = 3). A entrevista foi a estratégia mais utilizada
(n = 6). Houve grande variação do número de para a produção de dados (n = 23), com destaque
1113
jôos, dores, entre outros sintomas e sinais, têm adaptação e também mudam o seu relaciona-
maior empenho na terapêutica10,11. Boa relação mento entre si e com a sociedade18. A negação e
com a rede social é relevante para a boa ade- a sublimação são apontados como mecanismos
são10,11,17,37, pois de acordo com Padoin et al.17 “a privilegiados pelo doente e familiares para reagir
rede social secundária, evidenciada nas relações às ameaças oriundas de situações reais e imagi-
estabelecidas com familiares, amigos, vizinhos e nárias18,39.
profissionais de saúde, configura-se como facili- O temor do julgamento social e o medo da
tador para manutenção do tratamento”. discriminação silenciam a família que mantém
Outros aspectos facilitadores analisados em a doença em segredo para proteger-se5,18,39. Por
estudos específicos foram a sensação de bem es- conta desse silêncio, os cuidadores se sentem
tar que a terapêutica pode propiciar10, possuir solitários, pois não recebem apoio de vizinhos e
emprego fixo e recordar a presença de infecção amigos, arcando com todas as responsabilidades.
no período do diagnóstico32, efeitos benéficos dos No curso do adoecimento pode haver instabili-
medicamentos para a saúde29, situação de mora- dade emocional, assim como sensação de perda
dia37, preocupação com os filhos, conscientização e sofrimento pela expectativa de vida curta do
sobre a gravidade da doença e o entendimento da paciente e da complexidade do tratamento, além
importância do tratamento11. das dificuldades de lidar com o surgimento da
sintomatologia e de enfrentar a agressividade do
Repercussões do adoecimento na família paciente18.
Familiares encontram limitações e/ou difi-
Percebemos pouco ou nenhum aprofunda- culdades no cuidado e na convivência com quem
mento teórico acerca da categoria família, assim adoeceu e, portanto, os profissionais de saúde de-
como, de modo geral, os estudos não apresen- vem cuidar tanto da pessoa que vive com HIV
tam discussão sobre as mudanças históricas e na como de sua família5,18.
constituição dela nos últimos séculos. Apenas um
estudo18 propõe um conceito ou definição de fa- Determinantes da vulnerabilidade
mília como “grupo formado por pessoas unidas no contexto do HIV/AIDS
por laços afetivos, consaguineos ou não, inseridas
em um contexto social e temporal”. Neste traba- Os artigos que analisam a categoria “Vul-
lho18, “o parente ou cuidador é a pessoa a quem nerabilidade”, de modo geral, apresentam uma
o paciente recorre”. Outros não apresentam de- conceituação, seus determinantes, bem como sua
finição, mas ressaltam sua importância5,16,39 no relação com a família. Destacamos o ensaio de
enfrentamento da AIDS. Segundo Sousa et al.39, Schaurich e Freitas14, o qual traz contribuições
a família é: sobre o papel da família no contexto do HIV/
[...] uma fonte de ajuda para o indivíduo AIDS e define vulnerabilidade como “chance de
com AIDS, contribuindo para o equilíbrio físico e exposição das pessoas ao adoecimento como a
mental do mesmo. Entretanto, os significados que resultante de um conjunto de aspectos não ape-
a cultura atribui à doença podem afetar os com- nas individuais, mas também coletivos, contextu-
portamentos da família, com relação ao indivíduo ais, que acarretam maior suscetibilidade”, sendo,
com AIDS, passando a discriminá-lo e a excluí-lo apenas, esse estudo14, que define o construto.
do grupo familiar. Entende-se que esta categoria possibilita am-
Neste sentido, considera-se que olhar apenas pla compreensão da epidemia do HIV/AIDS,
para o indivíduo que está doente é deixar de per- pois conforme Marques et al.33, “ao conduzir o
ceber a totalidade da família, é, desse modo, para raciocínio determinístico do nível individual/or-
Sousa et al.39 “afunilar o cuidado e esquecer que gânico ao coletivo-social, e vice-versa, a análise
a vivência de cada familiar, também sujeito da de vulnerabilidade possibilita um diálogo muito
história, é singular e única, com possibilidades e objetivo entre as diferentes disciplinas e áreas téc-
limites para enfrentar uma situação de doença no nicas envolvidas na saúde”. No entanto, o termo
seu seio”. De modo geral, a mãe, a esposa e o filho vulnerabilidade apresenta dificuldades e limita-
sentem-se responsáveis pelos cuidados, com des- ções, segundo Schaurich e Freitas14:
taque para as mães, cuidadoras mais presentes5,18, [...] 1) sua utilização no contexto da epidemia
correspondendo ao histórico papel feminino de da AIDS é recente e há necessidade de mais estu-
cuidadora familiar na nossa sociedade. dos e pesquisas para se compreender melhor seus
As repercussões sobre todo o grupo geram, benefícios e suas limitações; 2) por ser um conceito
tanto na família como no paciente, reações de abrangente, complexo e não ter um foco direcional,
1115
como escutar, prover atenção ou fazer compa- Para a revelação do diagnóstico foram busca-
nhia que contribuem para que a pessoa se sinta dos os membros mais íntimos das redes sociais
cuidada e/ou estimada”. Eles25 discutem, ainda, os por medo do preconceito12,24. Foi comum a todas
modelos teóricos sobre suporte social (Buffer e as mães de um estudo26 a omissão do diagnóstico
Efeito Principal) e como esse construto tem sido e diminuição de sua rede de apoio por afastamen-
estudado no contexto do HIV/AIDS. to voluntário ou involuntário, tanto por estarem
Todos os estudos analisados salientam que longe dos familiares, como por conflitos conju-
o suporte social contribui para o enfrentamen- gais ou problemas de saúde. Ainda, em relação ao
to do HIV, uma vez que “ameniza conseqüências diagnóstico e as relações sociais, de acordo com
negativas de eventos estressores relacionados a Seidl et al.24, a maioria (n = 40) dos cuidadores
infecção”12. Destacam, ainda, o apoio que as re- afirmaram que as crianças infectadas participa-
des sociais fornecem aos seus membros que ado- vam de atividades de socialização com familiares
eceram, as quais relataram estar satisfeitas com o e outras crianças, entretanto, houve relatos (n =
apoio recebido das suas redes12,24-26. Neste senti- 15) de restrição às atividades para evitar doenças
do, Galvão e Paiva12 salientam que: oportunistas.
[...] a rede social de apoio do HIV positivo é A revelação do diagnóstico ocorreu no tra-
importante para ele não se sentir sozinho no en- balho de Seidl et al.24 em 11 casos, devido a ne-
frentamento de uma doença com as peculiaridades cessidade de justificar ausências da criança e da
do HIV, marcada por preconceito, abandono e pela administração da medicação no horário de aulas.
finitude da vida. Como observado, o suporte da fa- Quanto ao conhecimento da sua condição soroló-
mília e amigos faz o portador do HIV conviver com gica por parte da criança/adolescente, treze delas
a infecção com mais coragem e continuar sua vida sabiam do diagnóstico, entretanto a maioria (n =
portando uma doença crônica que exige cuidados 25) não tinha conhecimento da doença. A decisão
como qualquer outra. quanto a revelação parece estar relacionada com
O estabelecimento de uma relação de con- a capacidade de entendimento e compreensão da
fiança, sem julgamentos por parte dos profissio- criança, da necessidade de autocuidado e do cui-
nais de saúde, além do suporte social e da ajuda dado com as futuras relações sexuais24.
advinda dos familiares, fortaleceu as mulheres Percebeu-se que a nova condição de vida (pós
para o acompanhamento e o tratamento da do- -infecção), especificamente em relação ao corpo,
ença, devido à necessidade de ter alguém confiá- fez emergir entre os idosos participantes um sen-
vel para, por exemplo, cuidar dos seus filhos12, ou timento de inferioridade, decorrente da baixa
contribuiu para que as mães pudessem se dedicar autoestima, os levando a um isolamento social,
aos bebês26. Há busca, também, de apoio na reli- inclusive com discursos de tentativa de suicídio21.
giosidade e/ou em aspectos espirituais para en- Quanto às atividades laborais, os entrevistados
frentamento da doença12,21,24. relataram que antes da infecção, sentiam-se aptos
Dentre as múltiplas formas de apoio oferta- para o trabalho, mas agora não mais, entretanto,
das pelas redes sociais (amigos, vizinhos, família em relação a isso, houve idosos que passaram a
extensa e esposo), destaca-se a ajuda financeira, aproveitar mais a vida (ida a baile da terceira ida-
cuidado com criança, realização de atividades de, por exemplo), por conta da aposentadoria ou
domésticas até mesmo apoio em relação ao diag- da cessação das obrigações laborais21.
nóstico26. Todavia, cinco das seis mães entrevista- Seidl et al.24 verificou que a maioria das crian-
das neste estudo26 relataram ter ficado insatisfei- ças/adolescente (n = 25), segundo seus cuidado-
tas com a reação negativa por parte do cônjuge res primários, não apresentou dificuldades no
ao saber da gravidez, da doença, pela ausência desenvolvimento psicomotor, cognitivo, afetivo
deles no parto e no pós-parto, como no cuidado -emocional e social. Aparentemente, parece não
ao filho e falta de ajuda financeira, além de pro- haver relação entre baixo desempenho escolar e
vocar brigas. diagnóstico da AIDS, pois apenas para três cui-
No entanto, o apoio instrumental foi ofereci- dadoras o desempenho da criança era ruim24. A
do pelo (a) parceiro (a) – cônjuge, companheiro maioria dos cuidadores (n = 30) consideraram a
(a) ou namorado (a), seguidos pelos familiares, adesão a TARV como muito boa, entretanto 11
que residiam ou não com o paciente, e os amigos casos indicaram algum problema ou dificuldade
em diferentes estudos25,26. Em relação a oferta de como: Horários da medicação, gosto da medica-
apoio emocional, esta foi comum entre profissio- ção e/ou presença de efeitos colaterais, compor-
nais de saúde, membros de instituições religiosas e tamento oposicionista e dificuldade de acesso
não-governamentais relacionadas ao HIV/AIDS25. regular ao serviço de saúde24.
1117
Colaboradores Referências
LMS Silva participou como pesquisadora dis- 1. Barbosa MTS, Byington MRL, Struchiner CJ. Modelos
dinâmicos e redes sociais: revisão e reflexões a respeito
cente da produção dos dados da pesquisa que
de sua contribuição para o entendimento da epidemia
derivou no artigo e redigiu a maior parte do seu do HIV. Cad Saude Publica 2000; 16(Supl. 1):37-51.
conteúdo; JSC Tavares elaborou e coordenou a 2. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Política Nacional de
pesquisa da qual derivou o artigo, propôs a con- DST/AIDS: Princípios, diretrizes e estratégias. Brasília:
cepção e o delineamento do artigo, revisou e es- MS; 1999 [acessado 2012 fev 7]. Disponível em: http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_17.pdf
creveu partes da versão apresentada.
3. Serapioni M. O papel da família e das redes primárias
na reestruturação das políticas sociais. Cien Saude Co-
let 2005; 10(Supl.):243-253.
Agradecimentos 4. Gutierrez DMD, Minayo MCS. Produção de conheci-
mento sobre cuidados da saúde no âmbito da família.
Cien Saude Colet 2010; 15(Supl.):1497-1508.
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento
5. Botti LM, Leite BG, Prado FM, Wadman PAM, Mar-
Científico e Tecnológico - CNPq, pelo apoio e con, SS. Convivência e percepção do cuidado familiar
custeio de bolsa de iniciação científica. ao portador de HIV/AIDS. Rev. enferm. UERJ 2009; 17
(3):400-405.
6. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Aprendendo sobre
AIDS e doenças sexualmente transmissíveis: livro da fa-
mília. 3.ª Ed. Brasília: MS; 2001. [acessado 2013 mar
13]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/de-
fault/files/Livro_da_Familia.pdf
1118
Silva LMS, Tavares JSC
7. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Política brasileira de 26. Goncalves TR, Piccinini CA. Experiência da materni-
enfrentamento da AIDS: Resultados, Avanços e Perspecti- dade no contexto do HIV/AIDS aos três meses de vida
vas. Brasília: MS; 2012. [acessado 2013 jul 12] Disponí- do bebê. Psic.: Teor. e Pesq. 2008; 24(4):459-470.
vel em: http://www.aids.gov.pdf. 27. Remor EA. Aspectos psicossociais na era dos novos trata-
8. Meneghini R. Visibilidade internacional da produção mentos da AIDS. Psic.: Teor. e Pesq. 2002; 18(3):283-287.
brasileira em saúde coletiva. Cad Saude Publica 2010; 28. Seidl EMF, Zannon CMLC, Troccoli BT. Pessoas vivendo
26(6):1058-1059. com HIV/AIDS: enfrentamento, suporte social e quali-
9. Barros AJD. Produção científica em saúde coletiva: dade de vida. Psicol. Reflex. Crit. 2005: 18(2):188-195.
perfil dos periódicos e avaliação pela Capes. Rev Saude 29. Guerra CPP, Seidl EMF. Adesão em HIV/AIDS: estudo
Publica 2006; 40(Esp.):43-49. com adolescentes e seus cuidadores primários. Psicol.
10. Santos WJ, Drumond EF, Gomes AS, Corrêa CM, Frei- estud. 2010; 15(4):781-789.
tas MIF. Barreiras e aspectos facilitadores da adesão à 30. Codeço CT, Coelho CF. Redes: um olhar sistêmico para
terapia antirretroviral em Belo Horizonte-MG. Rev. a epidemiologia de doenças transmissíveis. Cien Saude
bras. enferm. 2011; 64(6):1028-1037. Colet 2008; 13(6):1767-1774.
11. Silva ALCN, Waidman MAP, Marcon SS. Adesão e não 31. Carvalho FT, Morais NA, Koller SH, Piccinini CA. Fa-
-adesão à terapia anti-retroviral: as duas faces de uma tores de proteção relacionados à promoção de resiliên-
mesma vivência. Rev. bras. enferm. 2009; 62(2):213-220. cia em pessoas que vivem com HIV/AIDS. Cad Saude
12. Galvão MTG, Paiva SS. Vivências para o enfrentamento Publica 2007; 23(9):2023-2033.
do HIV entre mulheres infectadas pelo vírus. Rev. bras. 32. Carvalho CV, Duarte DB, Hamann EM, Bicudo E, La-
enferm. 2011; 64(6):1022-1027. guardia J. Determinantes da aderência à terapia anti-re-
13. Silveira EAA, Carvalho AMP. Suporte relacionado ao troviral combinada em Brasília, Distrito Federal, Brasil,
cuidado em saúde ao doente com aids: o modelo de 1999-2000. Cad Saude Publica 2003; 19(2):593-604.
comboio e a enfermagem. Rev. esc. enferm. USP 2011; 33. Marques HHS, Silva NG, Gutierrez PL, Lacerda R,
45(3):645-650. Ayres JRCM, DellaNegra M, França Júnior I, Galano E,
14. Schaurich D, Freitas HMB. O referencial de vulnerabi- Paiva V, Segurado AAC, Silva MH. A revelação do diag-
lidade ao HIV/AIDS aplicado às famílias: um exercício nóstico na perspectiva dos adolescentes vivendo com
reflexivo. Rev. esc. enferm. USP 2011; 45(4):989-995. HIV/AIDS e seus pais e cuidadores. Cad Saude Publica
15. Schaurich D. Revelação do diagnóstico de aids à crian- 2006; 22(3):619-629.
ça na compreensão de familiares. Rev. esc. enferm. 34. Paiva V. Sem mágicas soluções: a prevenção e o cuidado
USP 2011; 45(2):480-486. em HIV/ AIDS e o processo de emancipação psicosso-
16. Cardoso AL, Marcon SS, Waidmani MAP. Impacto da cial. Interface Botucatu 2002; 6(11):25-38.
descoberta da sorologia positiva do portador de hiv/aids 35. Forsait S, Castellanos MEP, Cordenonssi JT, Vicentini
e sua família. Rev. enferm. UERJ 2008; 16(3):326-332. LL, Silva MMB, Miranda MC, Magalhães NP, Cartum
17. Padoin SMM, Machiesqui SR, Paula CC, Tronco CS, J. Impacto do diagnóstico e do tratamento de câncer e
Marchi MC. Cotidiano terapêutico de adultos porta- de AIDS no cotidiano e nas redes sociais de crianças
dores da síndrome de imunodeficiência adquirida. Rev. e adolescentes. Arq Bras Ciên Saúde 2009; 34(1):6-14.
enferm. UERJ 2010; 18(3):389-393. 36. Vasconcellos D, Picard O, Ichaï SC. Condições psi-
18. Silveira EAA, Carvalho AMP. Familiares de clientes cológicas para a observação das terapias antiretrovi-
acometidos pelo HIV/AIDS e o atendimento prestado rais altamente ativas (HAART). Rev. psiquiatr. 2003;
em uma unidade ambulatorial. Rev Lat Am Enferma- 25(2):335-344.
gem. 2002; 10(6):813-818. 37. Carvalho CV, Merchán-Hamann E, Matsushita R. De-
19. Freitas HMB, Backes DS, Pereira ADA, Ferreira CLL, terminantes da adesão ao tratamento anti-retroviral
Souza MHT, Marchiori MRCT, Erdmann AL. Compre- em Brasília, DF: um estudo de caso-controle. Rev. Soc.
endendo o ser familiar de criança com Vírus da Imu- Bras. Med. Trop. 2007; 40(5):555-565.
nodeficiência Humana/ síndrome da imunodeficiência 38. Pupulin ART, Bertolini DA, Lonardoni MW, Shimauti
adquirida pelo olhar da complexidade. Acta paul. en- E, Spack Junior M, Motta DD, Araujo SM. Influência
ferm. 2010; 23(5):597-602. do apoio psicossocial para pacientes com infecção pelo
20. Vieira M, Padilha MICS. O cotidiano das famílias que vírus HIV. Rev panam infectol 2007; 9(1):9-14.
convivem com o HIV: um relato de experiência. Esc. 39. Sousa AS, Kantorski LP, Bielemann VLM. A aids no
Anna Nery 2007; 11(2):351-357. interior da família – percepção, silêncio e segredo na
21. Andrade HAS, Silva SK, Santos MIPO. AIDS em idosos: convivência social. Acta sci. Health sci 2004; 26(1):1-9.
vivências dos doentes. Esc. Anna Nery 2010; 14(4):712-719. 40. Tavares JSC. Redes sociais e saúde: explorando o universo
22. Scherer LM, Borenstein MS, Padilha MI. Gestantes/ de famílias de classe popular e seu entorno comunitário
puérperas com hiv/aids: conhecendo os déficits e os [tese]. Salvador: Universidade Federal da Bahia; 2009.
fatores que contribuem no engajamento para o auto- 41. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Diretrizes para o
cuidado. Esc. Anna Nery 2009; 13(2):359-365. fortalecimento das ações de adesão ao tratamento para
23. Schaurich D, Padoin SMM. Ser mulher cuidadora de pessoas que vivem com HIV e AIDS. Brasília: MS; 2007.
criança com AIDS: compreensões existenciais à luz [acessado 2013 ago 28]. Disponível em: http://bvsms.
da filosofia de Buber. Texto Contexto Enferm 2008; saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_tratamento
17(3):567-577. _aids.pdf
24. Seidl EMFR, Rossi WS, Viana KF, Meneses AKF, Meire-
les E. Crianças e adolescentes vivendo com HIV/AIDS
e suas famílias: aspectos psicossociais e enfrentamen-
to. Psic.: Teor. e Pesq. 2005; 21(3):279-288.
25. Seidl EMF, Troccoli, BT. Desenvolvimento de escala Artigo apresentado em 05/06/2014
para avaliação do suporte social em HIV/aids. Psic.: Aprovado em 15/10/2014
Teor. e Pesq. 2006; 22(3):317-326. Versão final apresentada em 26/12/2014